Fanfic: Bodas de Fogo (Vondy - Adaptação) 1ª temporada | Tema: Vondy, Romance

Dulce: Obrigada, querido - ela sussurrou abraçando-o.

Christopher: Obrigado por quê?

Dulce: Por não ter ido com Damon. Eu sabia que você queria ir, só que eu não conseguiria suportar sua ausência, não agora, quando finalmente voltei a encontrá-lo e...

Christopher: Acredite-me, querida. Não foi um grande sacrifício da minha parte. Seus seios parecem maiores e mais pesados - Christopher comentou acariciando o objeto de seu interesse. - Por acaso os tem massageado com algum óleo especial? - ele a provocou.

Dulce: Claro que não! - Dulce retrucou ultrajada. Nunca em sua vida usara esse tipo de coisa, pois jamais tivera muito interesse no próprio corpo. Sabia muito bem por que seus seios estavam maiores e, de repente, teve a impressão de que o marido sabia também.

Christopher: Ótimo! Porque eu gosto deles exatamente como eram, pequenos e perfeitos para a minha boca. - Christopher mordiscou os mamilos pontudos vagarosamente.

Dulce: Christopher... - Como era possível que seu marido a ex­citasse com tanta facilidade assim? Julgara-se exausta saciada depois da paixão ardente que se seguira ao encontro de ambos. No entanto... Os lábios masculinos a estavam enlouquecendo, beijando-a ao redor do umbigo.

Christopher: Você tem alguma coisa para me dizer, esposa?

As palavras significativas a fizeram sentar-se na cama no mesmo instante.

Dulce: Você sabe! - ela o acusou.

Christopher: Sei o quê? - Uckermann perguntou inocente­mente enquanto abria as pernas da esposa.

Dulce: Sobre o bebê!

Christopher: Que bebê?

Dulce acariciou os cabelos louros do marido, que ago­ra se inclinava para beijá-la no interior das coxas.

Dulce: Nosso bebê!

Christopher: Então vamos ter um bebê? - ele indagou provo­cando-a, aumentando a pressão dos lábios na pele macia até fazê-la estremecer incontrolavelmente.

Dulce: Sim!

Christopher: Que boa notícia! Será que devo mandar um beijo ao nosso bebê?

Ao sentir que o marido a tocava no centro da femini­lidade com a ponta da língua, Dulce gemeu alto e perdeu de capacidade de raciocinar com clareza.

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Ela estava faminta. Depois de devorar tudo o que es­tava em seu prato, começou a lambiscar a comida de Christopher.

Christopher: Ei, espere aí. Quantos bebês você acha que está esperando?

Rindo feliz, Dulce recostou-se na cadeira, apreciando o quarto que fora de seus pais.

Dulce: O que você achou de meu irmão?

Christopher: Acho que você estava certa. Ele não é o tipo de fazer cócegas em ninguém. Mas você teve sorte, porque eu sou. - Sorrindo brincalhão, ele correu atrás da esposa até pegá-la no colo e jogá-la na cama. O peso do corpo musculoso quase partiu a madeira em duas.

Dulce: Pare! Pare com isso ou vou vomitar todo jantar!

Imediatamente Christopher sossegou, uma das mãos enormes pousadas sobre a cintura delgada, os olhos castanhos brilhantes e mais carinhosos do que nunca.

Christopher: Esta é a primeira vez que uma mulher me fala uma coisa dessas - ele protestou.

Dulce riu e o acariciou de leve no rosto. Como podia amá-lo com tanta paixão?

Dulce: Você tem razão. Damon não é o tipo que faz cócegas, tampouco é do tipo capaz de demonstrar afeto e muito menos amor. Tenho medo de que meu irmão esteja ainda mais endurecido do que quando partiu, cinco anos atrás.

Uckermann suspirou fundo e se recostou nos travesseiros.

Christopher: Frequentemente a guerra ou destrói o homem o transforma em algo que ele desejaria não ser.

Dulce: Você acha que com o tempo Damon poderá se tonar mais afetuoso em relação a nós?

A maneira como seu irmão a fitara enquanto cavalgavam lado a lado, como se não passasse de uma estranha, ainda a incomodava. Nem por um instante ele demonstrara um interesse especial ou lhe perguntara se era feliz, se seu marido era um bom homem...

Christopher: Não sei - Christopher respondeu baixinho, querendo não magoá-la.

Dulce: Sabe, é estranho, mas Damon foi sempre tão bonito. As damas o consideravam um ótimo partido e ele tinha a reputação de ser honrado, gentil e justo.

Christopher: Tenho certeza de que seu irmão continua sendo tudo isto.

Dulce: Mas quando olho dentro daqueles olhos azuis é como se enxergasse apenas o frio e a escuridão. -­ Dulce estremeceu e se aconchegou ao peito forte do marido. Damon, herdeiro de Belvry, jovem e belo, era o tipo de cavaleiro com quem as mulheres sonhavam casar-se enquanto Christopher não. Durante grande parte de sua vida, Uckermann não possuíra terras nem fortuna, portanto não se tornara um alvo fácil do interesse femi­nino. Para completar, aquela reputação terrível era suficiente para desanimar mesmo a mais corajosa das da­mas. Porém Christopher sim, era um grande partido.

Dulce: Meu irmão é assustador. Mais assustador do que o Cavaleiro Vermelho jamais o foi.

Christopher: Mesmo quando estou de péssimo humor?

Dulce: Mesmo quando está de péssimo humor - ela res­pondeu sorrindo. - A propósito, devo lhe dizer que avisei Gilbert que você comeria o coração dele na hora do jantar.

Christopher: Oh, obrigado. - Christopher gemeu de maneira teatral. - Agora posso entender por que ele não a considerou especialmente sedutora. É fácil imaginá-la falando aos quatro ventos sobre os meus poderes diabólicos.

Dulce: Mas você tem poderes sim. - Sorrindo provocante, ela o acariciou pelo corpo inteiro, adorando sentir a tex­tura dos músculos firmes e bem torneados.

Christopher: Você não vai vomitar o jantar, não é? - Christopher per­guntou fingindo-se muito sério.

Dulce: Prometo que não.

Christopher: Bem, suponho que então eu possa enfeitiçá-la, es­posa. - E foi o que ele fez.