Fanfics Brasil - Alvo 001 - A x aventura x começa Riot

Fanfic: Riot | Tema: HunterxHunter


Capítulo: Alvo 001 - A x aventura x começa

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Atenção:


Essa fanfic contém spoilers do anime/mangá HunterxHunter.
Boa leitura!


 


Nen ( Força Mental) é uma técnica que permite um ser vivo usar e manipular seu próprio fluxo de energia vital (conhecida como aura). O termo "Nen" também pode ser usado para se referir à aura. Com o Nen é possível adquirir uma variedade de poderes e peculiaridades, o que faz com que isso se torne perigoso e seja mantido como um segredo e longe das pessoas, a fim de manter equilíbrio na sociedade.


Esse era o tipo de segredo que a associação hunter e afins preferiam guardar as sete chaves, pelo bem de outros ou benefício próprio.
Nen não era um segredo no clã daquela menina, mas eles os despertavam sozinhos por conta dos seus hábitos de longos períodos de meditação.
Foi num desses rituais de meditação que o homem chamado Kaito a encontrou.
No meio da sua busca pelo dono daquela licença em seu bolso, ele passou por uma cidade muito simples, portuária.
Seria a quinta que ele visitará depois da ilha da baleia.
Kaito parou poucas vezes, admirando arte local, algumas especiarias e pessoas extravagantes, mas manteve seu ritmo em direção a estrada que levava a o próximo local.
Naquele momento, ele não estava prestando muita atenção e passou batido pelo beco imundo e abandonado a sua direita.
Mas, a aura que agarrou em sua nuca o fez parar seus movimentos.
O homem de cabelos cinzentos deu um longo olhar por cima do ombro.
Sim, ele estava curioso, mas não era da conta dele, certo?
" Não é da minha conta, certo? "
Ele já estava andando até lá de qualquer maneira, usando 'zetsu' para camuflar sua presença gradualmente, fazendo parecer que havia ido embora.
Aos poucos e sem pressa, ele espiou pela esquina, os olhos escuros opacos, uma sombra lançada sobre eles por conta de sua boina azul.
No canto mais afastado do beco, uma garota meditava  facilmente, sem dificuldades em manter sua concentração, completamente sozinha e desnutrida, bem como excessivamente espancada e suja.
Kaito franzia a testa minimamente, um tanto preocupado.
Suas costas se firmaram contra a parede de tijolos e ele arrumou a capa sobre si, bem como o chapéu na sua cabeça.
" Isso não é da minha conta. " Pensou para si mesmo. " Então, porque eu estou fazendo isso? " Ele estava indo até ela, já tendo desistido do zetsu. " Vai se tornar uma tristeza mais tarde, certo? " Suspirou, arqueando uma sobrancelha para o pequeno sorriso que se formou no rosto jovem. " Talvez eu deva apenas ajudá-la a conseguir um pouco de comida. " Concluiu, parando de andar.
Em seu colo, em seus ombros, em sua cabeça...
A menina estava cobertas de gatos e cachorros vira-latas, que dormiam confortavelmente, como se sentissem segurança em sua aura.


— Me perguntava até quando você planejava ficar me espiando.


Kaito se perguntava se era assim que Ging se sentiu ao conhecê-lo, enquanto observava-a com certa admiração e, porque não dizer, um pouco de orgulho inocente.
" Pode ser...? "
Ele a levou e a alimentou, deu-lhe roupas novas e onde descansar, falando e se divertindo com as coisas que ela tinha a dizer.
Quando chegou a hora do adeus, no entanto...


— Obrigada pela gentileza. — A menina sorriu, mexendo com o tecido da blusa escura que ele lhe comprara. — Me fez muito feliz... conhecer você me deixou feliz... Espero que encontre o que está procurando.


Ele não contou nada a ela e ela nem ao menos havia lhe dado o seu nome.
Então porque?
Porque ele não conseguia deixa-la ir?


Seis anos depois...



O vento marinho levava seus cachos escuros suavemente e ela não conseguiu evitar, além de suspirar em alívio e felicidade com a sensação familiar.
Ficar perto do mar lhe era reconfortante, depois de tantas viagens feitas com seu mestre.
Agora ela estava neste navio, rumo ao desafio que ele lhe propôs em troca de lhe ensinar ainda mais técnicas avançadas.
Seria mentira de sua parte se ela dissesse que já não sentia falta dele.
Mas, ela passaria por isso rápido e eles se encontrariam em breve.
Neste momento, tudo que ela precisava se preocupar era...


— Ei! — Um marinheiro que passava lhe deu um empurrão brusco e sem dúvida proposital. — Cuidado menina! Não vai querer ser arremessada ao mar!


Ume precisava de paciência e bravura para lidar com seu maior medo...


Socializar.


— Oh... obrigada pelo aviso... — Respondeu, sem jeito, se encolhendo quando o homem bufou, irritado com a falha da sua tentativa de lhe dar problemas.


Tanto ela como seu mestre eram pessoas socialmente desastradas e com tendências a isolação, a menos que achem alguém que valha a pena se abrir, sem medo.
Apesar que ele fazia parecer não ter problema nenhum e a menina de olhos roxos quase invejava sua qualidade.
Ela ajustou seu colete branco sobre sua camisa preta de longas mangas( apesar de parecer muito quente, na verdade era de tecido fino e fácil movimento), um hábito nervoso de quando estava envergonhada com algo.
Ume ficou encarando suas calças azul-bebê, seu chapéu da mesma cor fazendo sombra para protege-la do sol impiedoso.
Os sapatos que usava era pretos, de cano longo, mas folgados, como se fossem feitos para o inverno.
Ao lado dos seus pés sua mochila amarela era a única coisa que se destacava no seu figurino e ela se perguntou se era por causa dela que aquele homem de terno a olhava com tanto cuidado.
Ela o havia irritado de alguma forma?
Talvez esbarrado nele sem querer ou feito algum movimento errado?
Só o que ela sabia era que a tensão a estava matando.
" Quem sabe, se eu falar com ele... " Lentamente, ela ergueu os olhos, as íris ametista colidindo com as suas obsidiana por breve momentos, antes dela rapidamente recuar e espremer o tecido do colete branco entre os dedos. " Sem chances! Vou só achar um canto pra meditar. "
Com esse pensamento, ela ergueu a mochila bruscamente, quase correndo dali.
Enquanto isso, o jovem de barba por fazer e cabelos castanhos arrepiados a observou sair e soltou um pequeno suspiro sonhador.
Que fofa. " Ele pensou. " Ela é meio que meu tipo... " 
Do nada, ele esbofeteou as próprias bochechas, assustando a dupla de marinheiros que passou perto dele.
" Leorio acorda! Você não tem tempo pra ficar sonhando acordado! " Repreendeu-se.
Já faziam dois dias que ele embarcara no navio, que fizera muitas paradas desde então.
Mas, essa menina parecia estar ali antes dele. Talvez umas horas, ou quem sabe dias.
Ela lhe chamou a atenção por parecer frágil e gentil (bem, ao menos isso que ele pensava), bem como tímida.
Mas, além de admirar sua beleza e seus maneirismos intrigantes (ele questionava fielmente o quanto ela parecia meditar e se pergunta se isso é um hobby pra ela), ele invejava um pouco sua calma e paciência.
Lentamente, ele se via ficando impaciente com todas as paradas que o barco tinha de fazer, além dos dias um tanto pacatos.
" Vai valer a pena. " Isso ele dizia a si mesmo e achava que ela também pensava assim.
Já com a menina, a viagem não a incomodava tanto e sim as pessoas.
Fazia um tempo que ela não pronunciava nenhuma palavra, a não ser para o capitão e alguns comprimentos gaguejados para marinheiros grosseiros.
Isso a frustrava, mas ela dizia a si mesma que iria melhorar com o tempo.
Suspirando, ela jogou sua mochila fofa no chão e se sentou ao seu lado, relaxando para entrar em estado meditativo, mas acabou por ser arrancada dele bruscamente por um grito que ela não conseguiu ignorar.
Pendurado nas cordas das velas, havia uma criança vestida com um conjunto verde, os cabelos espetados e pretos reluziam ao sol lindamente.
Ele acenava para alguém, estando de costas para ela.
Parecia que muitas pessoas vieram se despedir dele. e isso a fez sorrir, mesmo que pouco.
Mais um suspiro escapou por entre seus lábios e ela ajustou o chapéu azul para cobri-la um pouco mais, retornando sua rotina.


— Senhorita? 


Ume saiu do transe, se dignando a olhar para a criança de antes, um par de gemas âmbar a olhando de volta.
Ela sabia que ele estava ali por uns momentos, afinal, ela praticamente podia cheirá-lo desde que repousou os olhos nele, mas não achava que ele esperaria tanto tempo para abordá-la.


— Vem vindo uma tempestade. Talvez você devesse entrar.


Inclinando uma sobrancelha para ele, a jovem ergueu a cabeça para o céu, segurando o chapéu no lugar e respirou fundo, pegando uma mistura de umidade e a falta dela no vento, bem como as diferentes temperaturas.


— Ah, eu vejo, muito bem notado. A umidade está estranha e a temperatura oscilante. — Ela se levantou lentamente, jogando a mochila nas costas. — Obrigada, tampinha. — Ela bagunçou seu cabelo ao passar por ele, ouvindo uma risada alegre e radiante escapar dele.


— Não há de que! — Ele arrulhou, admirado.


De repente, ele correu até ela, ajustando sua própria mochila amarela nas costas, bem como a vara de pescar que oscilava para os lados.


— Meu nome é Gon! Gon Freecss! Qual é o seu nome?


— Pode me chamar de Ume.


Ela não via problema nenhum em lhe dizer seu nome, afinal, seu mestre lhe dissera que era apropriado o fazer ao conhecer alguém: amigo ou  inimigo.
A criança, então, começou a fazer uma série de peguntas, umas bobas, outras mais específicas...


— O que seu nome quer dizer? Nunca vi um nome assim.


— Meu clã possui uma boa quantidade de nomes interessantes. Papai disse que significava flor de ameixa. Já viu alguma? — Ele sacudiu a cabeça com ânimo. 


— Já sim! Elas são lindas! Pequenas, coloridas e delicadas.... como você! — Ume corou com o elogio e agradeceu, tropeçando nas suas palavras, enquanto o menino sorriu brilhantemente. — Ne, ne? Quantos anos você tem? Eu tenho 12!


— Não é educado questionar isso a uma dama. — Ditou, vendo-o corar como uma luz pisca pisca, mas ele se acalmou com o pequeno sorriso que ela deu. — Acabei de fazer 18.


— Incrível!  


Ume estava duvidando que ele se tornaria mais radiante e, por deus, Gon o fez.


— Você gosta bastante de azul. — Adicionou, determinado a manter a conversa acontecendo.


E ele estava certo.
Se fosse depender dela pra isso, eles não falariam mais nada.
Assim, eles se conheciam mais um pouco, mesmo que por trivialidades.
Falaram e falaram,mesmo quando os outros passageiros começaram a se sentir doentes pelo balanço violento do navio.
Gon corria para ajudar, falando alto sobre algo que ele achava engraçado em sua ilha, enquanto Ume ouvia com um sorriso, distribuindo baldes e lenços para o vômito.
De repente, alguém abriu a porta, fazendo os dois pararem.
O velho capitão do navio olhava pra todos com uma mistura de decepção e satisfação, com um aceno de cabeça, ele chamou suas atenções.


— Vocês quatro. Sigam-me.


Olhando um para o outro, Gon e Ume saíram juntos, o jovem loiro e o de terno logo atrás, igualmente curiosos.
Caminhar pelo corredor provou-se um tanto desafiador com os solavancos bruscos, mas eles alcançaram a cabine do capitão sem problemas maiores.
Lá, o homem ascendeu um cachimbo, para o desgosto da menina, dando uma longa tragada antes de sorrir para eles.


— Quais são os seus nomes? 


— Gon Freecss! — Ele foi rápido em responder, sua animação tornando tudo emocionante aos seus olhos.


— Leorio. — O adolescente de terno respondeu com o tom mais ranzinza que conseguiu reunir.


— Kurapika. — Aquele loiro hesitou levemente, mas o disse mesmo assim.


— Ume. — Ela o olhou em expectativa.


" Ele não vai se apresentar também? "
O capitão acenou, tomando outra tragada dolorosamente longa.


— Por que estão fazendo o exame hunter?


 Imediatamente, Ume sentiu uma aura nervosa sair de Leorio e o viu trincar os dentes.
" Como se fôssemos dizer para você! " Ela adivinhou que ele pensasse assim. " Só pode ser tornar um emissor, sem dúvida. "


— Meu mestre disse que só continuará meu treinamento se eu conseguir a licença. — Ela soltou.


— Ei!


— A licença nos permite fazer muitas coisas e espero que me ajude a encontrar meu irmão também. Não o vejo desde que tinha sete anos. — Ponderou, um pouco confusa com esse período da sua vida.


— Oi! Olha...


— Quero me tornar um hunter para procurar meu pai! Ele era um grande Hunter, então, espero também me tornar como ele um dia! — A aura dele era vibrante e gentil, mas a quantidade de potencial preocupava a menina ligeiramente.


" Reforço. Mas, ele pode ter um potencial de emissão... "


— Oooooi! — Leorio berrou, após ter sido ignorado uma segunda vez. — Vocês dois não devem sair falando da sua história de fundo pros outros, sabia?! — Ume cobriu os ouvidos, mas o ouviu muito bem.


— Tenho que concordar com o Reorio. — Kurapika declarou depois de um tempo e a menina fez o possível para não rir da explosão do jovem em ira, que foi ignorada pelo mais novo. — Revelar informações importantes sobre si mesmo é um perigo.


" E ai temos um materializador... Pode ser um manipulador também... Ele ta mais pros dois. "


— Desculpe, mas acho isso desnecessário. Você não deve revelar nada de si se acha que precisa iniciar uma batalha ou está em terreno hostil. Estamos apenas em um grupo de novatos no exame mais famoso do mundo e esse senhor muito possivelmente transporta pessoas para lá todos os anos. Acredito que se formos honestos ele poderá fornecer alguma informação valiosa. — Ume olhava diretamente para o loiro, em suas íris de quartzo fumê, sabendo que ele seria um tanto inflexível e hesitante, seus olhos, no entanto, pareciam intimidá-lo levemente. — Além disso. — Acrescentou tardiamente. — Não doí fazer novas amizades. — Com isso ela sorriu para Gon, que sorriu de volta.


Um silêncio caiu sobre eles de forma pesada.
O homem do mar, que ia dar sua cartada costumeira em forma de ameaça antes da menina falar, achou que não era mais necessário e sorriu.
Afinal, sua lógica acertou em cheio.


— Podem se apressar? — Ela cutucou, se encolhendo quando Leorio virou-se de repente.


— Está bem, droga! — Suspirando, ele concertou a sua postura. — Meu motivo é... dinheiro! Quero usar a licença para conseguir dinheiro.


Kurapika estremeceu, com asco.
Mesmo que ele suspeitasse que fosse algo supérfluo, ele se surpreendeu com isso.
No entanto, sua intuição dizia que ele estava escondendo algo.


— Dinheiro? Hm... — A menina parecia suspeitar dele também, mas apenas ajustou o chapéu na cabeça com um suspiro pesaroso. — Eu vejo. Querer uma vida confortável não é algo ruim.


Leorio não respondeu.


— ... Há alguns anos, um grupo de ladrões sanguinários invadiu a minha vila. Eu vim do clã Kurta. —


Ume ficou tensa e fez o possível para não prestar mais atenção.
Seu mestre lhe contara o fim trágico daquele clã tão antigo.
Mas, ela se sentia feliz por restar pelo menos um deles.
Só pesava no seu coração que ele estivesse atrás de algo que poderia o corromper para sempre.
Ao que parece, ela vagou demais entre pensamentos, o que resultou na confusão que sentiu ao vê-los ir embora, carrancudos.
Sendo ela, Ume não se preocupou muito com isso. Não até que um marinheiro viesse correndo, alertando que a tempestade acabara de piorar.
Os homens correram pra fora e Ume seguiu Gon, ligeiramente preocupada.
" Não posso deixar uma criança assim... "
Rajadas de vento, água espirrando e molhando o convés, a madeira flutuante balançando como se fosse de papel.


— Está pior do que pensei. — Ume disse para si mesma, correndo para as cordas e as tirando dos homens que falhavam em amarrá-las, fazendo o serviço sozinha e com precisão 


Partindo, então, para subir e ajustar as velas mais acima, usando sua experiência e agilidade para se manter firme.
A voz de Gon soou através de todo o som, mas ela não discerniu suas palavras, sentindo sua roupa se encharcar mais e mais.
Finalmente, o trabalho foi feito.
Tudo o que eles precisavam era que o capitão fosse manobrar o leme e, felizmente, ele já estava correndo para lá ( depois de ficar embasbacado com uma moça delicada fazendo trabalho de homens. )
Ume sentiu que iriam escapar dessa e só pode sacudir a cabeça em lamento para seus novos conhecidos, que brigavam.
De repente, ela teve um pressentimento ruim e sua cabeça se voltou para a sua esquerda.
Com todo o balanço do barco, barris de comida se soltaram de suas amarras e rolavam om força pela proa, força o suficiente para arremessar um marinheiro nas garras das ondas destruidoras.
" Não dá pra salvá-lo. " Ume pensou. " Nem adianta tentar. "
Seus pés se encolheram, as pernas obedecendo o comando para o impulso.
Ela liberou 'Ren', esperando que fosse ajudar.
" Se ele já está perdido, porque estou fazendo isso!? " Ela saltou.
Assim, ela se lançou para o corpo do homem, agarrando-o num abraço e esticando a mão para trás, para segurar na beira do barco.
Mas, ela calculou mal e viu que estava longe.
" Ah... não tinha chances afinal... "
De repente, uma mão pequena e quente, mas calejada, agarrou-a pelo pulso, mas não ouve forças para ajudá-la e, logo, Gon estava caindo com eles.
Seus olhos se encontraram e Ume sentiu medo.
" Essa criança... não pode morrer assim! "
Então, como se ouvissem seu apelo por misericórdia, duas pessoas pegaram o menino pelos pés.


— Leorio!


— Kurapika!


Chamaram os dois irresponsáveis.
Dando um puxão em conjunto, eles trouxeram os trés para a proa e o capitão começou a conduzir o navio para longe dali.
Ofegantes e chocados, eles se mantiveram perto um do outro para se aquecer, torcendo para nada acontecer novamente.
Momentos tensos mais tarde, as ondas se acalmaram e a chuva cessava aos poucos.
Liberando o marinheiro da sua vista para ser cuidado pelos colegas, Ume se deixou ser puxada pelos dois adolescentes furiosos.


— O que vocês estavam pensando?!


— Colocando a vida em risco assim!!!!


— Vocês não tem amor próprio!? São idiotas!?


— Sim, eu sou uma idiota! — O súbito volume na voz de Ume os calou. — Eu vi e o declarei como morto, mas meu corpo se moveu sozinho! — Por momentos ela se repreendeu antes de continuar seu discurso. — Vocês três fizeram a mesma coisa, sem pensar! São tão idiotas quanto eu! Mas, estamos aqui, e vivos. Vocês nos pegaram! — Ela levantou, tirando o chapéu da cabeça. — Foi um prazer contar com vocês. Obrigada.


E com o resto de energia que tinha, ela lhe deu seu sorriso mais brilhante, antes de desmaiar.


— Ume!?


O ren usado a fez dormir.
Esse grupo de estranhos que se reunirá, não fazia ideia do quanto seu destino dependia um do outro...


 



 


Notas Finais


* Âmbar: pedra vinda da seiva de árvores antigas que se cristalizou com o tempo. Ao vislumbrá-la, tem-se a impressão de ver o líquido da seiva se movimentar contra a luz. Algumas são tão cristalizadas que podem se confundir com a jasper.
* Obsidiana: existem várias cores dessa pedra. A qual me refiro é a marrom e é muito facilmente encontrada no Brasil!
* Ametista : pedra de coloração roxa que possui diversos tons e texturas.
* Quartzo fumê: uma variação de quartzo, mas é m timo de marrom meio acinzentado.
Gosto de comparar cores de íris com pedras preciosas.
Essa é a minha primeira fic aqui!
Você pode encontrar ela também no site Spirit Fanfiction, onde me chamo Moon Biscuit.
Obrigada pela leitura!


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Autor(a): moonbiscuit

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).




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