Fanfic: A Esposa Virgem (Delena - Adaptação) 2ª temporada | Tema: Delena, Vondy, Romance

Damon virou a cabeça para o sírio. Embora o estômago tivesse sarado, ele contraiu-se numa reação contra a ideia de privar Elena da convivência com o irmão. A mulher não mencionava diariamente a vontade de constituir família? Se ele afastasse esse parente, Elena protestaria e, provavelmente, deixaria de amá-lo. Apesar de Damon não ter procurado esse afeto, negava-se a destruí-lo.

Apertou os lábios por não querer revelar os sentimentos. O sírio caçoaria de sua disposição de curvar-se diante das vontades da mulher. Todavia, não conseguiria fazer outra coisa. Elena vinha em primeiro lugar.
Ao conscientizar-se disso, uma nova ideia lhe ocorreu.
Damon: Onde Elijah disse ter lutado?
Darius: Nos pântanos, sob o comando de um homem chamado Mollison.
Damon: Na guerra há, alguns anos atrás, que provocou grande destruição das terras?
Darius: Sim. Você suspeita que Elijah, além de ser um Gilbert, tenha praticado algo abominável?
Damon: Digamos que eu queira saber um pouco sobre o passado dele, embora seja difícil descobrir sinais de um homem nos pântanos. Por que você imagina que ele levou tanto tempo para encontrar a irmã?
Darius: Talvez ele tenha esperado para ver se você a mataria, para, então, reivindicar a propriedade.
Damon ficou tenso. Não gostava de ser lembrado do que esquecia tão facilmente. Sem dúvida, Elena tinha sangue de Gilbert, porém, ela era diferente, melhor do que qualquer coisa produzida por aquele desgraçado. E Elijah? Virou-se para o sírio e comentou:
Damon: O fato de ele ser irmão de Elena não quer dizer que seja um homem bom. Aliás, o oposto deve ser verdade. Preciso descobrir seu caráter antes que ele faça algum mal à minha mulher. Onde estava Elijah quando ela foi jogada na rua, ou quando teve de trabalhar como criada?
Darius: Ele afirma ter sido impossível deixar os pântanos antes. Mas se você deseja mais informações sobre ele, irei procurá-las.
Damon: Eu mesmo iria se não fosse minha obrigação proteger Elena e a propriedade.
Darius: Seu lugar é aqui, Damon. Irei não só por sua causa como também pela de lady Salvatore.
Damon: Obrigado. Eu gostaria de saber também como ele encontrou a irmã depois desses anos todos - disse Damon.

Darius: Elijah pode ser o mesmo homem de cabelos pretos que andou indagando sobre ela no convento e em outros lugares.
Damon: Tem razão. Mas por que tantas perguntas? E por que escondeu tão bem o rastro a ponto de você não encontrá-lo mais? Há muitas circunstâncias esquisitas que me deixam intrigado com Elijah.
Darius: Vou descobrir o que puder. Mas você deve saber que tudo pode ser como ele diz. E se Elijah não for o vilão que você o imagina?
Damon: Veremos. Enquanto eu não tiver notícias suas, ou resolver ao contrário, Elijah ficará hospedado no castelo, onde posso mantê-lo sob vigilância.
Darius: Acha sensato fazer isso? E se sua esposa se afeiçoar muito a ele? Ela achará muito mais difícil aceitar o que talvez venha a acontecer.
Afeiçoar-se. Damon não gostou da palavra e nem da ideia. O ciúme despertado no momento quando vira a mulher abraçar outro homem, embora seu irmão, avolumou-se no peito. Agitado, recomeçou a andar de um lado para o outro.
Se expulsasse Elijah Gilbert de Belvry, corria o risco de perder o amor de Elena. Caso o deixasse ficar, teria de repartir esse afeto com ele. A mulher acabaria tendo sua preciosa família. E ele, o que teria? De repente, os olhos de Damon brilharam. Sabia uma maneira de manter a atenção de Elena focalizada unicamente nele e, no processo, dar-lhe o que ela mais desejava.
Ele a engravidaria.
A esposa ficaria muito mais interessada no bebê crescendo em sua barriga do que num parente adulto. Damon sorriu. Afinal, não era uma ideia má ter um herdeiro. Elena era forte e muitas vezes lhe dissera que as dúvidas dele quanto a sua segurança não passavam de tolice. A ameaça de Elijah era real e encontrava-se ali agora. Por outro lado, os perigos do parto eram vagos e pertenciam ao futuro.
Alargando o sorriso, Damon decidiu-se.
Darius: O que o deixou tão satisfeito assim de repente? - indagou o sírio.
Damon: Pode me desejar felicidades, Darius, pois vou gerar um herdeiro em minha mulher.

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Damon sentiu uma ponta de ansiedade ao entrar no quarto. Tentava se convencer de que essa noite não seria diferente das outras. Contudo, o peso da resolução tomada o desmentia. Estava determinado a dar a Elena o que ela tanto queria. Sorriu ao pensar na empreitada.
Mas lembrou-se do conselho de Pasqua. Para ter sucesso, deveriam fazer amor vagarosamente. Essa palavra não descrevia o comportamento habitual de ambos.

Elena: Damon? - Elena chamou da cama.

Damon: Sim?

Elena: Obrigada por não tê-lo matado.

Damon: Seu irmão?

Elena: Sim. É tão estranho vê-lo depois desses anos todos. Imagino como Dulce se sentiu quando você voltou do leste.

Damon já se despia, mas parou. Nunca tinha pensado nos sentimentos da irmã ao revê-lo. De testa franzida, acabou de tirar as roupas.

Elena: Eu mal posso me lembrar dele. Um rosto, impressões fugidias. É muito frustrante, mas estou contente por ele continuar vivo. Muito obrigada por deixá-lo ficar aqui.

Resmungando qualquer coisa, Damon deitou-se a seu lado. Não queria falar sobre seu irmão, aliás, sobre assunto algum. Preferia acomodar-se entre suas coxas e... Devagar, disse a si mesmo.

Acariciou-lhe as curvas e deliciou-se com sua pele sedosa. Afastou as cobertas a fim de admirá-la sob a luz da lareira, mas a visão de seu corpo acendeu-lhe a paixão e ele fechou os olhos para se controlar. De nada adiantou. Seu perfume o envolveu, intoxicando-o. Enterrando o rosto em seus cabelos, ele procurou retardar o desejo crescente. Todavia, Elena atrapalhava o empenho dele.

Elena: Damon - sussurrou ela, inflamando-lhe os sentidos.

Enquanto seus dedos percorriam-lhe o peito, ele levantou a cabeça para beijá-la. Elena recebeu a carícia com avidez, juntando a língua à dele numa dança frenética. No instante seguinte, Damon pensou que explodiria se não a possuísse.

Afastando os lábios, ele respirou fundo. Precisava de uns segundos para readquirir a calma. Elena, entretanto, começou a beijá-lo no queixo, no pescoço e no peito, ao mesmo tempo em que o afagava ao longo das costas.

Maldição! Damon percebeu que, logo, a mulher o levaria ao desvario. Seria melhor fazerem amor já, antes que ele se tornasse excitado demais. Puxou-a com delicadeza ao encontro do corpo e pôs sua perna sobre a coxa dele. Então, penetrou-a.

Êxtase! Damon mordeu o lábio num esforço para manter-se imóvel. Teria conseguido se a mulher não começasse a mover os quadris com sua sensualidade habitual.

Damon: Elena! - protestou ele.

Elena: O que?

Damon: Acalme-se um pouco.

Elena: Por que? Você está machucado?

Ela puxou-se para trás a fim de observá-lo e Damon cerrou os dentes ao sentir a sensação deliciosa provocada pelo movimento.

Damon: Não. Eu só queria lhe dar o que você quer, mas... Ai - gemeu ele.

Verdadeiro tormento. Mais alguns segundos disso e ele abandonaria o esquema a fim de se saciar.

Pelo jeito, ele conseguira chamar a atenção da mulher, pois ela lhe tomou o rosto entre as mãos e perguntou:

Elena: Damon, o que está acontecendo?

Damon: Para conceber um filho, temos de fazer amor devagar.

Naturalmente, ele devia ter esperado que Elena não concordasse, mas espantou-se ao ouvi-la rir.

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