Fanfics Brasil - CAPÍTULO 23 - PORTO SEGURO. Mestre, Se Entregue!

Fanfic: Mestre, Se Entregue! | Tema: Harry Potter


Capítulo: CAPÍTULO 23 - PORTO SEGURO.

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Já passava das 11:30 quando Lauren conseguiu se acalmar no peito de Snape. Ele apenas havia deixado ela chorar e lhe abraçar. Não fez perguntas, pois deduziu que a hora que quisesse desabafar, ela faria. Claramente, tinha algo a ver com seus sentimentos por ele. Havia acabado de dizer que amava a garota, e isso, e todo o resto, eram inteiramente verdades. Portanto, faria o que precisasse para ver sua menina bem. Só esperava que não fosse um problema com alguém, pois não conseguiria se segurar ao ver qualquer pessoa machucando sua pequena. Sentia que devia tanto a Lauren... Ela havia conseguido supri-lo de tantas carências, fazê-lo livrar-se de tantos traumas. Queria estar lá para apoia-la também, seja qual fosse o problema.


Lauren começou a respirar tranquilamente após vinte minutos chorando baixinho. Sentir o calor que emanava do corpo de Snape a fazia se sentir segura, protegida. Percebendo que a menina já estava melhor, o professor achou que seria melhor mudarem o foco para outra coisa.


- Está com fome, meu bem? Vamos almoçar? – disse, beijando a cabeça de Lauren.


- Pode ser... Só deixa eu te falar uma coisa antes. – respondeu, sentando-se na cama, olhando de frente para Snape. – Obrigada por se preocupar comigo, por ter ficado no meio dessa crise que eu tive. São muitas sensações e sentimentos novos. Ainda estou me acostumando.


Snape a tomou pelas mãos, as apertando:


- Lauren, eu sempre vou estar aqui por você. Sempre. Não tenho nada a esconder. Você sabe que fazer joguinho não é meu tipo. Então quando digo que te amo e quero você como minha namorada, era isso que eu imaginava: você confiando em mim, sendo honesta, com seus sentimentos ou com qualquer outra coisa. Não quero que pense que não pode conversar comigo, desabafar. Você é minha, e eu vou te proteger de tudo e de todos. A hora que você quiser me contar o que está acontecendo, eu estarei aqui.


- Eu sei, meu amor... – era estranho chamar Snape assim, sempre fora acostumada a trata-lo como autoridade. – Vai passar. Eu já estou bem. Você me deixa bem.


Snape beijou suas mãos e disse:


- Então está bem. Eu vou lá pedir para eles trazerem nosso almoço, ok?


- Obrigada... – disse Lauren, se ajeitando na cama.


Snape vestira suas vestes e abrira a porta. No caminho para o lobby do hotel, refletia em como Lauren o fazia mudar de atitude, de linguajar. Não estava acostumado a ser carinhoso, afetuoso, mas ela despertava isso nele, de uma forma muito natural. Talvez a menina se sentisse amedrontada em confessar algo pessoal para ele, por medo de sua reação. Sabia que sempre fora muito duro com os alunos de Hogwarts e talvez essa fosse a impressão que ela ainda tinha dele.


“Você precisa demonstrar que não é feito de pedra, Severo...”, sua consciência alertava.


Ao chegar no balcão do hotel, Snape tocou o sino e o velho senhor apareceu, caminhando lentamente, se aproximando. O senhor tentava esboçar um sorriso para o Professor Snape, mas a verdade é que muitos ainda o temiam pelo que achavam que havia feito com Dumbledore. Ele recostou-se no balcão e Snape o encarava.


- Sim, senhor Snape? – dissera com a voz trêmula.


- Poderia nos enviar o almoço, por gentileza? – pediu.


- Nos enviar? Achei que o senhor havia chegado sozinho... – respondeu o velho, se arrependendo no mesmo segundo de ter se intrometido.


Snape o fitava sem piscar.


- Sim. Erro meu. Poderia ME enviar o almoço, por gentileza? – corrigiu-se, furioso.


- Claro, Senhor Snape. Já estará na sua porta, em um segundo.


Snape girou nos calcanhares, subindo as escadas, pensativo. Teria que tomar mais cuidado com as coisas que falava. Qualquer detalhe poderia entregar a relação dele com Lauren. Ao abrir a porta para entrar no quarto, vira a menina ainda esperando-o na cama.


“Linda, tão quietinha...”, pensava Snape.


Lauren estava embaixo do cobertor, somente de lingerie, ainda cansada da longa manhã de paixão que haviam tido. Snape pensou que aquela seria uma ótima hora para botar em prática aquilo que havia pensado no castelo: aproximar-se mentalmente de Lauren.


- Me conte, minha pequena. – disse Snape, deitando na cama também. – Como está sendo esse retorno a Hogwarts?


A aluna estranhou, não estava acostumada a ser questionada por Snape sobre coisas triviais.


- Hm... Está tudo ótimo, eu acho. Quer dizer, é esquisito estar de volta após tanto tempo. Eu senti muita falta, Hogwarts é minha segunda casa. Se bem que eu gostaria que fosse a primeira... – disse, olhando para baixo.


Snape ponderou o que aquilo queria dizer, mas achou melhor não perguntar. Não queria causar outra crise de choro em sua menina, que se encontrava deveras sentimental naquele dia.


- E as aulas? Está gostando? – perguntou, mudando de assunto.


- Sim, são todas muito interessantes. Geralmente eu tenho notas muito boas, gosto de estudar.


- E qual é a sua preferida? – questionou Snape, acomodando Lauren em seu peito.


- Qual você acha? – sorriu Lauren, dando um selinho no professor.


- Sério? – Snape sorria, feliz. – Gosta de Poções?


- É impossível não gostar quando tenho o melhor professor do mundo!


Severo sentiu-se realizado em saber que sua menina gostava de suas aulas. Com certeza seria ainda mais difícil ensina-la às quintas-feiras.


- Achei que ninguém gostasse de Poções... Afinal, não dou moleza pra ninguém, você sabe.


- E como sei... – riu Lauren. – Até os alunos da Sonserina tremem de medo quando entram na sua sala.


- Ah é? Menos a srta. Niemberg, pelo visto, não é mesmo?


- Não... Ela espera ansiosamente para ver o Mestre das Poções. – disse isso subindo no colo de Snape, entrelaçando as pernas em sua cintura.


Snape fitava aquela beldade em cima dele. Simplesmente a aluna mais linda de Hogwarts estava apaixonada por ele. Ainda era impossível de acreditar... Conforme a menina se aproximava, ele podia ver o pingente de coração com suas iniciais balançando em seu pescoço. Lauren tomou o rosto dele em suas mãos e o beijou apaixonadamente. Sua boca continuava quente, com a saliva doce, e sua língua perdia-se na boca de Snape. O professor apertava sua cintura para baixo, pressionando sua ereção. A pele de Lauren era tão quente e branca, que Snape não resistiu e bateu com força em sua bunda. Só não esperava que tal ato faria Lauren rebolar deliciosamente em cima de si.


Percebendo que a menina havia gostado, desferiu outro, o que fez que ela se apertasse ainda mais nele. E bateu novamente, no mesmo lugar. Apertou a pele vermelha com força, deixando ali a marca de seus dedos. Lauren gemeu alto, mordendo o lábio de Snape. Tanto ela quanto o professor, já ardiam em desejo novamente. A conexão carnal que tinham era de outro mundo...


Snape a pressionou mais ainda contra seu corpo, subindo sua mão pela barriga, e apertando o seio da garota. Apertou por cima do sutiã, e levou sua mão lentamente até o pescoço da menina. Estava prestes a aperta-la forte, quando ouviu três fortes batidas na porta. A menina assustou-se, olhando para trás abruptamente.


- Calma. É o almoço. – disse Snape, enquanto Lauren saía de cima de seu colo.


Caminhou até a porta, esperou alguns segundos, certificando-se que não havia mais ninguém no corredor. Abriu e puxou o carrinho rapidamente. Estava novamente repleto de coisas. Puxou o aparelho até a mesa, que ainda estava cheia das coisas do café da manhã.


- Não teve tempo de comer seu bolo, né pequena?


- Ainda não. Mas agora como de sobremesa. – disse Lauren, passando a língua nos lábios, levantando-se da cama e puxando a cadeira de volta para a mesa.


Sentou-se, ainda só de lingerie. Snape percebeu que Lauren tremia o queixo.


- Está com frio, meu amor? – perguntou, carinhosamente.


- Ah, um pouco. Mas não quero colocar toda a roupa de volta ainda. – disse, passando a mão nos braços.


Snape apanhou sua varinha e com um aceno, de cima para baixo, conjurou um robe preto, bem quente. Lauren via a maravilhosa mágica acontecer diante de seus olhos, e sorriu para o professor, que colocava a peça por trás dela.


- Você é tão talentoso... Obrigada. – sorriu para Snape.


- Não se preocupe, meu bem. Eu disse que sempre cuidaria de você. – respondeu, sério, mas com tom doce, sentando-se também.


- Ninguém nunca cuidou assim de mim, dá para acreditar?


- Como assim, Lauren? – Snape estava ficando impaciente em saber por que a menina sentia-se tão sozinha.


- Bem, eu já te disse que meu pai trabalha demais, não é?


- Sim... – disse Snape, servindo Lauren de sopa de legumes.


- Nós nunca tivemos muito tempo para ficarmos juntos, ou conversar. Sempre tivemos muitos funcionários que praticamente me criaram.


- Certo... E sua mãe? – disse Snape, em voz baixa, receoso por ter tocado em uma possível ferida.


- Ahn... Eu nunca a conheci, na verdade. Meu pai diz que ela faleceu quando eu ainda era muito pequena. – respondeu, cabisbaixa.


- Entendi, meu bem. Sinto muito... E você tem alguma outra família? – perguntou Snape pensando se estaria indo longe demais com suas perguntas.


- Sim... Nossa, isso está uma delícia. – disse Lauren, tomando a sopa, que fumegava em seu prato. – Mas eles moram fora, então raramente os vejo.


Snape não falara nada e um silêncio tomou conta do ambiente. Sabia exatamente como Lauren sentia-se. Também havia passado a maior parte de sua vida sozinho, convivendo com pessoas que odiava. Queria ser para a menina tudo que lhe faltava.


- Lauren. – havia quebrado o silêncio. – Não sei se isso quer dizer muita coisa, mas... Eu estou aqui por você. Pode contar comigo para o que precisar. Você é minha pequena, e eu te amo.


A menina sorriu, com brilho nos olhos.


- Eu sei. Você é tudo pra mim, Severo.



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Autor(a): sereiasnape

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

Prévia do próximo capítulo

CAPÍTULO 24 - CONEXÃO Severo Snape fitava Lauren almoçando em sua frente, e lembrou-se da primeira vez que botara os olhos na menina, no banquete de boas-vindas de Hogwarts, há algumas semanas. Lembrou-se também como achava impossível uma garota daquela se aproximar dele, e muito menos apaixonar-se por ele. E agora, ali ela estava. ...


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