Fanfic: Mestre, Se Entregue! | Tema: Harry Potter

CAPÍTULO 24 - CONEXÃO

Severo Snape fitava Lauren almoçando em sua frente, e lembrou-se da primeira vez que botara os olhos na menina, no banquete de boas-vindas de Hogwarts, há algumas semanas. Lembrou-se também como achava impossível uma garota daquela se aproximar dele, e muito menos apaixonar-se por ele. E agora, ali ela estava. Tudo que Snape sonhara havia se tornado realidade: uma linda menina, inteligente, cheia de vida, o amava. Nada poderia tirar a felicidade que tomava conta de seu peito naquele momento. Observava como Lauren era delicada até ao comer. E finalmente, parecia que o constrangedor assunto familiar estava se dissipando. As bochechas da menina começaram a corar-se, ao receber o calor da sopa. Snape já havia terminado de comer há vários minutos, o que o permitia somente admirar a beleza de Lauren.

- O que? – perguntou Lauren rindo, e olhando para Snape.

- Nada... Somente te admirando. – respondeu o professor, com um leve sorriso no canto da boca.

- Eu como muito devagar, né? Eu sei... Me desculpa.

- Não, de maneira alguma. Você precisa se alimentar bem. Aliás, percebi que a senhorita não está fazendo todas as suas refeições em Hogwarts. Tem vezes que nem no almoço te vejo. Você não está ficando sem comer, não é? – indagou Snape, preocupado. – Não quero ver alguém te levando para a ala hospitalar por fraqueza, mocinha.

- Calma. – respondeu Lauren, rindo alto. – É verdade, nem sempre consigo fazer todas as refeições. Muitas vezes aproveito o horário livre para estudar com Draco para os NIEMS para o ano que vem. Ele vai prestar a prova este ano, que é seu último, então ele aprende e me ensina, ao mesmo tempo.

Snape revirou os olhos internamente ao ouvir o nome de Draco.

- Hm... Entendi. Bem, se quiser eu também posso te ensinar algumas coisas para te ajudar nos NIEMS, ou em qualquer outra matéria que precisar.

- E você acha que eu vou conseguir me concentrar sendo ensinada por você? Eu mal consigo disfarçar minha vontade de pular no seu pescoço nas aulas de Poções!

- Pois vai ter que se controlar. – respondeu Snape, sério. – Não se esqueça que eu ainda sou seu professor. E aliás, vou exigir muito mais de você do que dos outros alunos. Afinal, você tem o privilégio de poder estudar diretamente comigo, a hora que quiser.

Lauren empurrara seu prato para o centro da mesa, afastando a cadeira para trás e levantara-se. Olhava para Snape de forma sedutora, aproximando-se dele.

- Ah professor Snape... Você é tão mau... – brincou, sentando-se no colo dele.

Severo observava como a menina já parecia estar revigorada, exalando desejo por ele. Já passavam das 13:30, e ele precisava levá-la de volta ao castelo por volta de 17:00. Queria aproveitar cada segundo ao lado de Lauren.

- Você não imagina o quanto. – sibilou, roucamente. Pulou nos lábios da menina, a beijando com voracidade.

Snape agarrou Lauren pelo quadril, e se levantou com ela agarrada em sua cintura. A garota o beijava com intensidade. Todo beijo era como se fosse o primeiro, apaixonado e cheio de mistério. Snape seguiu caminhando com Lauren pendurada em seu pescoço até chegar ao banheiro, onde entraram e magicamente, fechou a porta, sem dizer uma palavra.

O banheiro do Hotel Wings era espaçoso, porém muito sem graça. Era todo branco, azulejado de cima a baixo. Havia uma pia com um espelho à direita e a banheira com o chuveiro ficava à esquerda. A banheira era simples, estreita, possuía detalhes dourados desbotados nas bordas, e parecia ser muito antiga.

Snape e Lauren, entretanto, mal repararam na beleza do local, pois estavam em um completo transe, envolvidos um no outro. Ao descer Lauren ao chão, sem tirar os lábios dos dela, Snape começou a despir-se lentamente, tomando cuidado para não interromper aquele maravilhoso beijo. O frio que fazia no banheiro, fez com que o casal se desse conta que estavam seminus e ambos tremiam o queixo. Snape desgrudou sua boca de Lauren para procurar a torneira que abria o chuveiro. Encontrou-a peça, girando-a. Imediatamente, jatos de água muito quentes começaram a cair pela banheira.

O professor voltou sua atenção à Lauren, para finalmente despi-la de sua lingerie. Desabotoou seu sutiã, o que fez a menina arrepiar-se, pois as mãos de Snape ainda estavam muito geladas, como sempre. Continuo descendo seus dedos no quadril da garota, onde agachou para remover sua calcinha, percorrendo todo o caminho até seus pés, e voltou a se por de pé, olhando para a menina de cima para baixo.

Gostava de como tudo contrastava entre ele e Lauren: ele era 25 centímetros mais alto que a menina, que tinha pouco mais de 1,60 cm. Seus longos cabelos negros eram ofuscados pelos brilhantes cabelos prateados de Lauren. Sua gelada pele derretia com o eminente calor do corpo dela. Ele era conhecido por ser fechado, reservado, antipático e ranzinza. Lauren era popular, simpática, alegre, cheia de vida. Mas o que mais gostava era o fato de seu jeito dominante combinar perfeitamente com a inocente submissão da menina, que apesar de inexperiente, tinha sede em aprender e paixão em agradá-lo.

Completamente nua, Lauren observava Snape despir-se completamente da última peça, que cobria sua ereção. Ele já estava completamente duro, sedento por ela, chegando à linha de seu umbigo, latejando. Lauren olhava aquela cena maravilhosa, e já o cobiçava tanto quanto ele.

- Você não cansa, não? – riu Lauren, olhando para os lábios de seu amado.

Snape a fitou de volta, mais sério do que nunca. Seu rosto estava franzido em excitação, seus olhos assumiram repentinamente uma opacidade que Lauren ainda não havia visto. Todo o brilho havia sumido, e suas pupilas pareciam que iriam engoli-la a qualquer momento. Sua respiração era curta e descompassada, como se estivesse prestes a capturar algo fugaz.

- Quando o assunto é você, Lauren, eu nunca me canso. Nunca tenho o suficiente.

O sorriso de Lauren desaparecera, conforme percebia que Snape a via como uma presa a ser atracada. Um misto de medo e excitação tomava conta de seu corpo. Com uma delicadeza inesperada, Snape a tomou pela mão e adentrou no chuveiro, a puxando levemente. Lauren subiu um pé e depois o outro, fechando a cortina da banheira. O professor sentia seus pés ficando quentes com a água que corria pelo tampo de mármore. Lentamente, foi deixando seu corpo ser tomado pelos jatos quentes do chuveiro, levando sua cabeça para trás, envolvendo seus ombros, costas, cintura e coxas por completo. A temperatura da água era relaxante, mas faltava um elemento para tudo ficar perfeito. Trazendo sua cabeça para fora da água, puxou Lauren para si, que observava seu corpo molhado, com brilho nos olhos.

À medida que se molhava, Lauren podia sentir a temperatura de seu corpo subindo, porém as mãos que a puxavam continuavam frias como gelo. Snape a fitava, observando a perfeição que era sua menina dentro daquela cortina de vapor, bem na sua frente. Lentamente, via a água cair pelos cabelos louros, fazendo-os se escorrer pelas costas; as gotas que caíam em seus ombros, continuavam seu caminho por toda extensão dos braços e dedos. Lauren levou as mãos ao rosto, relaxando-as por seus lisos cabelos. Com os olhos fechados, sentia-se relaxada; seus músculos soltavam-se e o calor já tomara conta de seu corpo completamente. Ao abrir os olhos, encontrou os de Snape, bem perto dos seus.

Aquele par de olhos negros, a encarava com desejo e amor, apesar de seu rosto estar franzido em mistério. Levara suas mãos até os cabelos lisos de Lauren e encostara sua testa na dela. Senti-la daquela forma era inacreditável. Tudo parecia tão calmo, sereno. Como se fosse planejado pelo universo para aquele dia acontecer. Trouxera a cabeça de Lauren para seu peito molhado, sentindo a água jorrando em suas costas. A menina podia sentir o coração e respiração do professor, que puxava o ar devagar.

Lauren pensou, naquele momento, como gostaria de paralisar aquela cena. Pausar aquele momento, e desfrutar dele até a eternidade. Sentia-se protegida, amada e querida. Não conseguia lembrar-se de um só momento onde havia se sentido tão feliz e plena. Snape a preenchia de todas as formas: mental, intelectual, sexual e amorosamente. Ali, agarrada nele, tudo parecia certo. A única coisa que lhe incomodava, era saber que passaria a semana inteira fingindo que ele não existia. Cada dia que passava longe dele, era uma tortura: tudo era sem graça, frio. Sentia-se sempre perdida, sem saber o que pensar. Tentava focar cem por cento nos estudos, para tornar sua ausência menos dolorosa. Por isso, queria aproveitar cada segundo ao lado de seu amado.

Levantou seu rosto, seguindo com as mãos até encontrar os negros cabelos molhados. Aproximou-se de Snape e o beijou lentamente. A língua de Snape não a devorou, como de costume, mas deixou-se embalar em um beijo profundo e romântico. Ele beijava Lauren como se quisesse que aquele beijo ficasse marcado por toda sua história. A menina, por sua vez, fez algo que tornou o momento ainda mais inesquecível: já acostumada com as mãos de Snape em seu pescoço, sentia falta delas ali. Correu suas mãos pelos ombros, braços, até chegar nos longos dedos do professor. O tomou pela mão direita e a levou até sua jugular, onde levemente apertou seus dedos contra os do professor. Snape não acreditava como Lauren havia aprendido a gostar de uma das coisas que ele mais amava fazer. A apertou com vontade, sentindo sua garganta fechar-se maravilhosamente. Lauren não mais mexia seus lábios, e só aproveitava a incrível sensação de perder o ar para o maior amor de sua vida.

Enquanto apertava o pescoço da menina, mais e mais, Snape não cessara seus beijos na boca de Lauren. Lambia suavemente seus lábios, com os olhos entreabertos, observando como a respiração da aluna ficava cada vez mais arquejante. A brincadeira com seu fôlego era estimulante para ambas as partes, pois reafirmava os papéis de dominação e submissão; de amor e proteção; de possuir e entregar. O segredo era saber a hora de parar, e Snape sempre sabia. Ao perceber que o corpo de Lauren perdera levemente o equilíbrio, afrouxara seus dedos ao redor de sua garganta, fazendo com que a menina abrisse os olhos e um sorriso.

Aquele doce e inocente sorriso o fizera afundar seus lábios novamente nos de Lauren, agora entrelaçando suas línguas apaixonadamente. Aquele amor era melhor do que tudo que ambos já haviam provado, na vida inteira. Seu amor por Lauren era maior do que qualquer outro sentimento existente em sua história. Beijava-a sentindo a água escorrer por seus corpos, os ligando em uma energia completamente nova. Não conseguia imaginar mais um só dia de sua vida sem estar conectado à Lauren Niemberg.