Fanfics Brasil - CAPÍTULO 8 - SEUS DOCES LÁBIOS. Mestre, Se Entregue!

Fanfic: Mestre, Se Entregue! | Tema: Harry Potter


Capítulo: CAPÍTULO 8 - SEUS DOCES LÁBIOS.

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“Certo”, pensava Snape ao chegar em seu dormitório, andando de um lado pro outro.
“Isso não é coisa da minha cabeça, você ouviu o que ela falou!”


A garota já havia falado que ele era seu professor favorito... Mas isso é algo comum de se falar para os professores. Não para Snape, é claro, mas alguns professores ouviam isso o tempo todo. Porém agora ela disse que ficaria feliz em passar mais tempo com ele.


Mas isso não podia ser bom, ela estava cumprindo detenção! O objetivo não era passar tempo juntos, e sim puni-la por um mau comportamento.


“Estou sendo muito frouxo com a garota. Ela já está pensando que detenção não é tão ruim assim...”


Snape esforçava-se para encontrar outro significado para o que Lauren dissera. Será que precisava ser mais duro com ela? Ou ela realmente estava afeiçoando-se a ele? Snape não estava acostumado com paixonites de alunas.


“Ela, em um minuto estava com raiva de mim, e depois já estava ansiosa para passar mais um dia em detenção?”


Todas essas questões ardiam dentro de Snape, que já estava sem paciência para excessos de sentimentos. Amanhã teria que descobrir o que sentia por essa menina e, o mais importante, se era realmente recíproco. Ele não era de imaginar coisas onde não existiam.


Mas por hoje, se contentou em deitar em sua cama e dormir até esquecer que Lauren existia.


Infelizmente isso não foi possível. Acordou 09h30 da manhã com o barulho dos sonserinos saindo do Salão Comunal para ir a Hogsmeade. Levantou-se da cama, tomou um rápido banho e foi direto tomar café, que estava sendo servido no Salão Principal. Esforçava-se para não pensar em Lauren e na detenção das 11h. Chegando na mesa dos professores, serviu-se de uma xícara de café sem açúcar, já com a intenção de voltar para as masmorras, quando viu Draco e Lauren na porta do castelo. Estavam abraçados, e Draco se despedia da garota.


“Tem certeza que não pode ir?” – Snape ouviu Draco perguntado à garota.


“Não, o morcegão me mataria se eu faltasse à detenção.” – riu Lauren.


Snape enfureceu-se repentinamente, pois odiava que o chamassem assim. Fingiu não ter escutado e desceu para as masmorras a passos rápidos. Seu coração apertava-se em humilhação. Como podia achar que tinha alguma chance com Lauren? Um quarentão, ex-comensal, odiado por grande parte da comunidade bruxa.


“Não seria a primeira vez que alguém te rejeita, não é mesmo, Severo?” – sua consciência insegura não o deixava em paz.


Ao chegar em seu escritório, acenou para que as cortinas se abrissem e a luz do sol invadiu a sala inteira. Já se sentia exausto, com centenas de trabalhos para corrigir, e ainda não tinha completado nem uma semana que o ano letivo retornara. Sentia que sua vida não tinha mais sentido nenhum.


Pelo menos era sábado e após aplicar a maldita detenção, poderia aproveitar o resto do dia, trabalhando em suas Poções. Lauren acabara de entrar na sala do Professor Snape e eram 11:05.


- Com licença. Professor. – disse a aluna já adentrando no escritório.


- Está atrasada, senhorita. Vejo que não está aprendendo nada com as detenções.


- De maneira alguma, professor. O senhor disse ontem que a detenção seria “após o café-da-manhã”. Pois bem, vim direto e aqui estou.


Snape sabia que estava mentindo, vira ela e Draco juntos há apenas alguns minutos. Achou melhor não se auto dedurar que estava observando a garota e ouvindo sua conversa.


- Não importa. A senhorita ficará bastante tempo por aqui hoje. Como pode ver em minha mesa, há muitas pilhas de pergaminhos e estão todos fora de ordem. Enquanto corrijo, quero que separe por Casa e ano cada uma delas. Entendido?


- Sim, senhor. – disse Lauren cabisbaixa.


E Snape virou-se para se sentar em sua mesa e começar o trabalho.


- Professor, antes de começarmos, estava pensando se o senhor não poderia me ajudar com um trabalho que preciso fazer. Quer dizer, na verdade já comecei. Queria uma opinião sua...


O pedido soara estranho para Snape.


- E o trabalho é de Poções, por acaso?


- Não, senhor. É do Professor Slughorn, de DCAT.


- Pois então peça a ele que te ajude, sabe que minha matéria é Poções, srta. Niemberg. – disse Snape, ainda enraivecido pelo que ouvira mais cedo.


- Sim, senhor, eu poderia pedir a ele. – disse Lauren se aproximando da mesa de Snape. – Porém, sei que o senhor também é especialista no assunto e, cá entre nós, me sinto mais a vontade com a sua opinião.


Era a terceira vez que ela demonstrava preferência a ele. Snape levantou o olhar pela primeira vez para a garota. Nesta manhã de sábado, ela vestia jeans azul claros, um colan preto com compridas mangas em tule. O tecido era fino e justo, revelando as curvas em sua cintura. Usava um alto rabo de cavalo com duas mechas soltas nas laterais do rosto. Era a primeira vez que Snape tivera a oportunidade de observar seu pescoço, que era tão sensual quanto todo o resto dela.


O professor finalmente cedeu a seu pedido.


- O que precisa, senhorita? – disse Snape, relutantemente.


- Estou com ele aqui, se o senhor pudesse ler e me dar sua opinião. Ele pediu que escrevêssemos sobre feitiços não-verbais. E eu sei que o senhor é conhecedor do assunto. – Lauren disse isso entregando algumas folhas de pergaminho nas mãos do professor. Tinha no mínimo umas cinco páginas, e a caligrafia da garota era impecável, com muitas voltas e traços finos.


Snape tomou as páginas para si, recostando-se em sua cadeira para poder ler. Aquilo estava extremamente bom. Enquanto lia, Lauren mordia o lábio e não tirava os olhos do professor. A garota só conseguia pensar em como ele ficava sexy concentrado.


- Está muito bom, senhorita. Posso fazer alguns comentários que possivelmente te ajudarão. Venha aqui.


Lauren deu a volta na mesa, posicionou-se atrás do professor e abaixou-se levemente para ficar na mesma altura da cadeira de Snape. Era a primeira vez que ficavam tão perto um do outro. Na mesma hora, acentuou-se o inconfundível perfume de dama-da-noite, que exalava do pescoço de Lauren.


- Essa primeira página, a senhorita colocou uma bela de uma introdução, o que é bom, mas quanto mais informações colocar aqui, mais explicações precisará dar no desenvolvimento. – Snape virou para a segunda página, apontando para o segundo parágrafo. – E aqui faltou algumas questões que a senhorita levantou na primeira página. Está vendo?


Lauren não poderia estar mais desconcentrada. Seu coração batia forte por estar a essa distância de Snape. Sentia borboletas em seu estômago e podia sentir seu rosto queimando. Ao questionar se a aluna estava entendendo, o professor Snape virou o rosto para encarar a menina e, agora olhando de perto, ela estava surpreendentemente mais linda, com lábios rosados entreabertos, muito próximos dos seus.


- Sim, professor. Estou vendo. – sussurrou Lauren antes de afundar seus lábios nos de Severo Snape.


Lauren levou sua mão aos cabelos negros de Snape e o puxou levemente mais perto de si. Não acreditava no que tinha feito, mas agora já era tarde.


Snape estava extasiado e surpreso, pois não esperava que a garota faria isso. Seu coração parecia que iria parar a qualquer segundo, e imediatamente suas mãos procuraram a garota. Apertava os ombros da menina, numa tentativa subconsciente de não deixa-la ir embora nunca mais.


A boca de Lauren era deliciosamente quente e pequena. Snape sentia o doce sabor de seus lábios e retribuía o beijo com intensidade e paixão. Explorava cada centímetro lentamente, enquanto suas línguas entrelaçavam-se suavemente.


A aluna afastou-se de Snape subitamente, tomando consciência do que tinha feito. Ergueu seu corpo e levou as mãos à boca. A garota parecia assustada com seu próprio comportamento, não costumava agir por instinto.


- Me perdoe, professor! Me perdoe, eu não sei o que deu em minha cabeça... Me perdoe, eu não sei o que dizer.


Snape, que era um homem de poucas palavras, levantou-se de sua cadeira, e em um rápido movimento encostou a garota na parede da sala, pressionando seu corpo contra o dela. Não iria parar, não agora. O erro já tinha acontecido mesmo.


Sem dizer nada, Snape voltou a beija-la, mas agora com mais intensidade ainda, num desejo maior do que poderia controlar. A garota não relutava e ia se entregando cada vez mais. O professor procurava as mãos da garota e, quando as encontrou, apertou-as também contra a parede. Ela não sairia dali de jeito nenhum.


Mal sabia Snape que isso era o que Lauren mais queria no mundo e que não tinha intenção nenhuma em sair dali. Ela apreciava cada segundo daquele beijo. O beijo de Snape era furioso, assim como ele. Fazia seu corpo todo estremecer, fazendo com que incontáveis correntes elétricas percorressem em todo seu ser. Seu toque era firme, suas mãos a prendiam com firmeza, do jeito que ela imaginava que seria. Ela podia sentir a ereção de Snape a pressionando na altura de seu abdômen.


Ondas de felicidade e alívio tomaram conta de Snape e ele não conseguia se lembrar da última vez que se sentira tão feliz. Estar junto daquela garota era tudo que ele mais queria na última semana, e finalmente a tinha. Aos poucos foi desacelerando seus beijos, e escorregou suas mãos para o rosto de Lauren. Sua pele era mais macia do que qualquer coisa que já tocara. Era tão delicada que ele tinha medo de quebra-la. Sua mente desligou-se de tudo e de todos. Esquecera completamente onde estava, do seu passado, de seu futuro, de seus medos e inseguranças. Ao deslizar para o pescoço da menina, podia sentir o calor de sua pele aquecendo-o como chamas vivas. Snape sentia-se vivo. Finalmente.


“Eu só quero sentir isso todos os dias, Deus. É tudo que peço...”


O pescoço de Lauren era convidativo para apertar, morder, chupar... Mas Snape escolheu apenas beija-lo. Desceu seus lábios e beijava a pele desnuda, que tinha um perfeito sabor, suave e fresco. A cada vez que os lábios de Snape tocavam o pescoço de Lauren, ambos sentiam pequenos choques em seu corpo. A garota gemia baixinho e aquilo foi acabando com Snape. Ele apertava sua cintura, enquanto subia sua boca para o rosto da menina. Beijava com delicadeza seu queixo, bochechas, dava selinhos em seus lábios, voltava para o pescoço. Já havia perdido completamente o controle e agora agia puramente por instinto. As mãos de Lauren se perdiam nos negros cabelos do professor, assim como seu fôlego se perdia mais a cada momento.


Tomando o rosto de Lauren em suas mãos, Snape murmurou, num tom rouco e grave:


- Você é perfeita.


E colocou um ponto final na frase ao beijar delicadamente os lábios quentes da garota e olhar profundamente em seus olhos. Os dois se encaravam, ofegantes.


Conforme recuperavam a respiração, ainda colados um no outro, o professor encostou sua cabeça no ombro de Lauren e a abraçou, apertando-a.


- O que eu acabei de fazer...? -  lamentou-se Snape.


Nada disse a garota. Sua consciência recobrava-se lentamente e acabara de entender o tamanho da besteira que fizera. Com um só movimento, desencostou-se da parede e desvencilhou-se do corpo de Snape. Atravessara a mesa, e olhou para o professor, ainda apoiado com o braço na parede.


- Senhor, poderia me dar licença?


O peito de Snape apertou e, sem olhar para a garota, só assentiu com a cabeça. Lauren virou-se e saiu da sala a passos rápidos, sem olhar para trás.



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Autor(a): sereiasnape

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

Prévia do próximo capítulo

Lauren Niemberg saiu da sala do Professor Snape e, assim que alcançou o corredor, começou a correr sem rumo. Precisava de ar. Seu coração explodia dentro do peito, sua respiração era curta e lágrimas começaram a descer de seu rosto. Cruzou as grandes portas de entrada do castelo e disparou em direção ao gr ...


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