Fanfic: Desejo Concedido (Adaptação - Vondy/Delena) | Tema: Vondy, Delena, Época, Romance

Mas recompondo-se, prosseguiu:

Dulce: Ele e vovô pensavam que nossas espadas não podiam ser grandes como as dos homens. O peso nos venceria. Por isso, as fez menores que as normais, mas que permitiria nos defender perfeitamente.

Christopher: Você é incrível! - reconheceu Christopher diante das coisas que descobria sobre ela. - Há algo mais que eu deva saber sobre você?

Dulce: Muito mais. - sorriu ela - Como disse várias vezes, com o tempo descobrirá coisas de mim que talvez lhe desagradem.

Christopher: Por exemplo? - perguntou ele, divertido.

Ela sorriu para ele e respondeu com uma expressão marota:

Dulce: Além de saber manejar a espada com uma ou duas mãos, sei montar a cavalo, tanto de lado, quanto da maneira tradicional. Caço com arco e flecha. Conheço as propriedades das ervas. Sei rastrear. Escalo árvores com verdadeira facilidade. Sei nadar, ler e escrever. Falo inglês, gaélico e francês.

Surpreso, ele ria ouvindo-a. Estava linda com aquela vestimenta tão masculina, enquanto a brisa das montanhas balançava seu cabelo maravilhoso, quase azul de tão preto.

Christopher: Sabe de uma coisa? Gostei de saber que se um dia meus filhos estiverem em perigo, a mãe deles será capaz de defendê-los. Valorizo essas aptidões em você. É a primeira mulher que conheço que é capaz de fazer todas essas coisas, e tenho certeza de que outros mais. Por isso me casei com você, e só exigirei que nunca minta pra mim. Isso eu não posso suportar. Combinado, Dulce?

Ela olhou para ele e, com um sorriso que o desarmou, assentiu e respondeu:

Dulce: Combinado Christopher.

Atraído como um imã, com suas mãos grandes ele tomou o rosto dela para beijá-la. De início, foi um beijo lento e pausado, mas quando a língua de Dulce se chocou contra a dele, o ardor dos corpos os fez reagir, enchendo-os de paixão.

Sem poder resistir, Dulce levantou as mãos e enroscou os dedos nos cabelos de seu marido, que ao notar as doces carícias dela deixou-se levar. Nunca ninguém o havia acariciado com tanta delicadeza e doçura. Puxando-a para si, ficou colado ao corpo dela. Um corpo quente que o fazia enlouquecer. Gostava de seus beijos, suas carícias, queria mais, precisava de mais.

Então ela sentiu a mão dele entrar por baixo da fina camisa de linho e sua pele quente explodiu ao seu contanto. Confusa por aquelas carícias, sentiu vergonha quando um leve suspiro de prazer escapou de sua boca. Um suspiro que morreu nos lábios dele.

Christopher: Não pude parar de pensar em você durante todos esses dias. - sussurrou ele no ouvido dela, notando-a estremecer ao sentir sua mão, calejada pelas lutas, acariciando seus seios fartos. - Quando recebemos o aviso de que haviam sido atacados, achei que ia morrer de angústia ao pensar que algo podia ter acontecido com você.

Ouvi-lo dizer isso e sentir suas doces carícias era a melhor coisa que já lhe havia acontecido na vida.

Christopher: Quando cheguei e vi que estavam bem. - prosseguiu ele. - Algo me dizia que não devia me afastar de você. Seu lindo rosto me fez esquecer meu passado angustiante e fiquei louco só com o seu olhar. Quando a vejo, tenho vontade de passar o dia todo no leito com você.

Dulce: Ouvi dizer que você nunca teve problemas para encontrar uma mulher que aquecesse seu leito. - disse ela, sem poder evitar.

Algo estranho chamado ciúme, aparecia pela primeira vez em sua vida.

Christopher: Ouviu bem. - assentiu ele, surpreso, enquanto uma lembrança passageira de Belinda passava por sua mente. - Nunca me faltou calor de uma mulher quando quis.

"É um presunçoso", pensou Dulce, mas continuou abraçada a ele.

Dulce: Não sou uma mulher experiente, e talvez o decepcione. - suspirou Dulce, tentado não perder o fio da conversa enquanto ele introduzia a mão dentro da calça dela.

Christopher: Você nunca poderá me decepcionar. - sorriu ele ao ver o medo do fracasso nos olhos de Dulce. - Sua boca e seu jeito de olhar me dizem o contrário.

Dulce: Queria agradecer por permitir que Lucca e Petisco me acompanhem. - murmurou Dulce com os lábios colados nos dele, sentindo um estremecimento selvagem.

Christopher: Seus desejos são ordens para mim, querida. - suspirou ele, enfiando mais a mão, enroscando seus dedos naqueles fios que nunca haviam sido tocados por ninguém, exceto por ele.

Dulce: Não devia me tocar assim. Não está certo. - disse Dulce, envergonhada, quando sua excitação cresceu e toda ela começou a arder de paixão.

Christopher: Por que não tocar? Você agora é minha. - disse ele abrindo com os dedos as dobras de suas partes íntimas, úmidas de excitação. - Meus direitos de marido me permitem tocá-la onde eu quiser, e como quiser.

Incapaz de controlar o vulcão de emoções que fervia nela, ao escutar isso ela esqueceu seu decoro

Dulce: Então, eu também provarei meus direitos de esposa. - respondeu Dulce descarada.

E sem pensar duas vezes, passou a mão por cima do kilt, notando algo duro e tenso.

Christopher: O impaciente! - sorriu ele, encantado com o entusiasmo de sua mulher. - Eu sabia que nunca me decepcionaria.

Pegando-a possessivamente no colo, Christopher a levou ao abrigo de uns carvalhos.

Christopher: Quero conhecer essa parte selvagem que seus olhos, sua boca e seu sorriso me dizem que você tem. - sussurrou Christopher, apoiando-a contra um dos grandes carvalhos iluminados pela lua. - Preciso que confie em mim e esqueça seus medos.

Dulce: Lorde Uck... Christopher. - respondeu ela, olhando-o nos olhos. - Tentarei ser uma boa esposa para você, se me prometer que será bom comigo e com Lucca.

Christopher: Desejo concedido. - sussurrou ele, perdendo-se nos olhos de Dulce.

"Por São Fergus", pensou Christopher ao senti-la beijando e esquecendo a vergonha.

Vê-la desinibida, colando-se ao seu corpo, estava levando Christopher à loucura. Tirando a capa e jogando-a sobre o macio manto verde, ele a deitou no chão para ficar sobre ela sem machucá-la.

Christopher: Você é deliciosa...

Dulce: E você, Falcão, é um bajulador.

Ela sorriu para ele enquanto se mexia inquieta.

Dulce nunca havia sentido o calor de um homem sobre si. Sem lhe dar tempo de pensar, Christopher tirou-lhe as botas e a calça de couro marrom, deixando-a nua da cintura para baixo. Envergonhada, ela tentou esticar a camisa branca de linho, mas Christopher pegou suas mãos, e, segurando-as acima da cabeça dela, imobilizou-a com uma das mãos enquanto com a outra acariciava aquele corpo sedutor.

Dulce: Creio... creio que não devia continuar me tocando assim. - disse acalorada

Christopher: Tem certeza? - perguntou ele, fitando-a com seus olhos dourados ardentes.

Suas carícias eram cada vez mais possessivas.

Dulce: Sim e não. - suspirou, fazendo-o sorrir. - Sim porque creio que é indecente que você e eu estejamos aqui, no bosque, seminus. E não porque está me fazendo sentir coisas que nunca havia sentido.

Nesse momento, ela sentiu um dos dedos dele abrir as dobras de seu sexo e com delicadeza penetrá-la, o que a fez sussurrar com dificuldade:

Dulce: Christopher?!

Christopher: Isto não é nada comparado com o que a farei sentir, querida. - disse ele ao notar como ela estremecia e como aquela parte íntima se umedecia e contraía.

Dulce: Meu Deus!! Não pare!!! - sussurrou ela, abrindo os olhos, pegando-o pelo cabelo e levando sua boca à dele, fazendo-a soltar um grunhido de satisfação.

Christopher: Calma... Temos todo o tempo do mundo. Não seja impaciente. Tudo chegará. - sussurrou ele com um sorriso feroz, sentindo a respiração agitada de Dulce.

Começou de novo a beijá-la compaixão, dessa vez no pescoço, enquanto Dulce se esticava e estremecia. Mas, quando a boca quente de Christopher tocou um dos mamilos rosados de Dulce e o sugou com fome, ela não pode sufocar outro grito de prazer. As mãos dele pareciam estar por todas as partes, por todos os lados.

Abandonada às carícias dele, nada lhe importava. Só queria aproveitar o que ele lhe oferecia. Até que ele pousou a boca em seu sexo.

Dulce: Chris... Christopher!!! - gritou ela , horrorizada e arfante, sem forças para afastá-lo - Que está fazendo aí? Maldição, não creio que isso esteja certo! Não, por favor, não continue fazendo isso. - sussurrava ela enquanto ele brincava com aquele botão que de repente parecia florescer entre as pernas dela.

Já não podia protestar mais. Gostava de como ele a lambia, como a chupava, como a saboreava. E desfrutando, embora se sentisse como um animal deixou-se levar pela paixão, abrindo-se totalmente para ele.

Ela estava tão perdida com aquelas carícias que se sobressaltou ao ouvir um grito! Levando as mãos a boca, cobriu-a envergonhada, enquanto seus quadris se moviam.

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