Fanfic: Desejo Concedido (Adaptação - Vondy/Delena) | Tema: Vondy, Delena, Época, Romance

Maite pensou que havia feito algo errado e voltando-se, encaminhou-se para a escada. Mas ele a deteve.

Christian: Porque está aborrecida, gatinha?

Maite: Sinto muito, não queria beijar tão mal. - e vermelha de vergonha, gritou: - E nunca mais me chame assim!

Com uma expressão divertida diante daquele ataque de fúria que a deixava ainda mais bela, ele murmurou:

Christian: Quem disse que beijou mal? - disse sorrindo ao ver a paixão em seus olhos.

Maite: Disse "maldito beijo". - gritou ela, encolerizada. - Lamento se o decepcionei.

Christian: Gata, não me decepcionou. - murmurou ele - Não entende que há muito tempo tento evitar isto?

Ao escutar essas palavras, Maite olhou para ele e sentiu seus joelhos tremerem ainda mais.

Maite: Como?!

Christian: Ainda não sabe o que sinto por você? - suspirou ele, tomando-lhe a mão para atraí-la para si.

Maite: Gosta de mim?

Christian: Eu adoro você! - respondeu ele, deixando-a sem forças - Mas nossa relação é impossível, não vê?

Ele amava! Ele havia dito!

Maite: Não, não vejo. Se sente algo por mim, podemos falar com Alfonso e resolver isso de uma vez por todas. Sou uma mulher, Christian, não sou mais uma menininha. Eu cresci, e Alfonso tem que entender.

Com desejo de tornar a beijar aqueles lábios, Christian suspirou. Tentou dar um passo para trás, mas ela não permitiu.

Christian: Maite. Creio que o problema não é só Alfonso. Sou eu também.

Maite: Você?

Christina: Sim. - assentiu Christian, sabendo que ela não ia gostar do que ele diria. - Eu não quero me comprometer com ninguém. Sou um guerreiro, não quero ter outras responsabilidades. Isso me impediria de me concentrar em meus próprios problemas. Não vê Alfonso, Christopher ou Damon desde que se casaram? Andam como loucos daqui para lá tentando fazer seu trabalho bem feito com Robert, enquanto se esforçam para que suas mulheres estejam bem. Eu não quero esse tipo de responsabilidade. Estar sozinho me dá a liberdade para viver onde quero, com quem eu quero e como eu quero.

Maite: Entendo. - sibilou ela, dando-lhe um empurrão para afastá-lo. - Quer dizer que prefere continuar vivendo sem compromissos e sem amarras com uma mulher diferente em seu leito a cada noite, sem que se preocupe com mais ninguém. Está bem Christian Uckermann! - gritou ela, enfurecida. - Não se preocupe. Não serei eu a intervir em sua maravilhosa vida de guerreiro, Obrigada por seu beijo. Só espero que da próxima vez que eu beije alguém seja de tal maneira que esse alguém só queira a mim em seu leito. Adeus.

Contrariada pelo que havia acontecido, Maite deu meia volta e foi embora. Amava Christian, mas não pretendia rastejar de novo diante dele para conseguir seu amor. Aquele Highlander tosco pagaria por suas palavras.

Christian não gostou do que ouviu, nem de ver a decepção nos olhos de Maite quando foi embora. E uma raiva contida se apoderou dele ao ver que nem ele mesmo se entendia. O que queria da vida? Sabia que não devia ter voltado ao castelo, mas depois de saber do ataque, sentira necessidade de saber de sua "gata" estava bem. Maite o atraía poderosamente; seus lábios carnudos, seu sorriso maroto, seu corpo pequeno, mas bem torneado, tudo nele era excitante. Mas ele tinha certeza de que aquilo era impossível. Tivera certeza disso durante muito tempo. Mas agora, depois de beijá-la... ainda tinha?

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Depois de seis dias sozinho com as mulheres e Magno, Christian entendeu que nenhuma das quatro facilitaria as coisas para ele, e Magno sempre ficaria do lado delas. Depois daquela noite, Maite não tornou a lhe dirigir a palavra, nem para o bem nem para o mal. Ela simplesmente o ignorava algo que o enfurecia.

Ela passava por ele, e o sorriso em sua boca parecia pronto para quem, quer fosse, menos para ele. Anahí, que havia percebido tudo, falou com Maite. Quando conseguiu lhe arrancar o que havia acontecido, consolou-a como pode. Mas a partir desse momento, a seriedade com que também ela tratava Christian deixou-o confuso, sem saber se devia falar com Anahí ou não.

Uma tarde, Dulce e Elena estavam preocupadas porque não viam Lucca fazia tempo e se dirigiram à aldeia.

Christian: Aonde vai? - perguntou Christian, que com Cal e outros homens voltava para construir uma nova ferraria.

Dulce: Vamos procurar Lucca. - respondeu Dulce.

Christian: Já está tarde. Não demorem. - pediu Christian, entendendo a preocupação delas.

Com tranquilidade, Dulce e Elena seguiram seu caminho até, que ao chegar a uma clareira do bosque, viram um estranho entregar algo a Lucca, que nesse momento esperneava. 

Horrorizadas diante daquilo, saíram correndo para ele. O homem ao vê-las, montou em seu cavalo e foi embora, deixando o menino, que começou a correr para suas irmãs como um louco.

Dulce: Lucca! - gritou Dulce com o coração apertado. - Quem era aquele homem?

O menino chegou a elas com cara de susto.

Elena: Está bem querido? - perguntou Elena, abaixando-se para abraçar o irmão.

Lucca: Não sei. - soluçou ele, angustiado - Ele me deu isto e me disse que entregasse a vocês.

Ouvindo isso, Elena e Dulce se entreolharam, sabendo de quem era aquela carta. Só os ingleses tinham conhecimento de que elas sabiam ler.

Dulce: Escute, Lucca - sussurrou Dulce, abaixando-se - Pare de chorar e não conte a ninguém o que aconteceu, está bem?

Nesse momento Cal apareceu. O menino, enxugando as lágrimas, assentiu, e ao chegar perto de Cal sorriu.

Cal: Eu já ia procurá-los. Quando Christian me disse que não encontravam esse pequeno sem vergonha, já pensei no pior.

Dulce: Ele estava brincando com os outros meninos - sorriu Dulce empurrando o irmão para que caminhasse.

Cal ao vê-los tão calados, olhou-os com estranheza.

Cal: Está bem Milady? - perguntou a Elena.

Ela parecia ter perdido a cor das faces. Dulce guardava algo em sua cintura.

Elena: Oh... sim - ela se forçou a sorrir. - Este caminho às vezes me deixa sem fôlego.

Quando as moças e Lucca entraram no castelo, Cal se juntou ao resto dos homens de novo.

Naquela noite, sem apetite, as irmãs subiram para seus quartos, reunindo-se no de Dulce.

Dulce: Está preparada? - sussurrou Dulce, olhando para sua irmã enquanto abria a carta.

Elena assentiu, e Dulce começou a ler:

"Vocês tem um dia para se entregar. Senão, envenenaremos a água e começaremos a matar todo aquele que cair em nossas mãos." Assinado Sir Matt e Sir Xavier.

Elena: Oh, me Deus! - soluçou Elena.

Grandes lágrimas corriam por seu rosto.

Elena: Não podemos permitir que façam uma coisa dessas.

Dulce: Evidentemente que não - disse Dulce, secando as lágrimas da irmã - E por isso temos que fazer algo imediatamente!

Nesse momento, abriu-se a porta. Eram Maite e Anahí, que haviam percebido durante o jantar que alguma coisa estava acontecendo.

Maite: Que isso? - perguntou Maite ao ver a carta nas mãos de Dulce.

Anahí: O que está acontecendo? - sussurrou Anahí, fechando a porta.

Dulce: Temos um problema - anunciou Dulce, lendo de novo a mensagem.

Anahí: Malditos ingleses! - bufou Anahí, arrancando-a das mãos de Dulce. - Advertiremos agora mesmo a todos para que ninguém tome água que não seja do castelo. Temos que informar Christian e Magno sobre isso.

Dulce e Elena se olharam. Não entendiam muito de guerra, mas sabiam que aquilo não era a solução.

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