Fanfic: Desejo Concedido (Adaptação - Vondy/Delena) | Tema: Vondy, Delena, Época, Romance

Elena: Quando rolou com o Falcão perto do cemitério? - perguntou Elena, dando uma cotovelada em Dulce.

Dulce: Oh... Cale-se! - protestou Dulce, enquanto Elena e Maite trocavam um olhar risonho.

Até que súbito, a primeira murmurou:

Elena: Oh, meu Deus! Não pode ser verdade o que vêem meus olhos.

Sir Matt e Sir Xavier, além de três outros homens aproximavam-se a cavalos. O passar dos anos havia deixado sua marca no rosto deles. Estavam envelhecidos; mas continuavam grandes.

Com amargura, Sir Matt desceu do cavalo e, aproximando-se das moças, disse:

Matt: Ora... ora...! Por fim as encontramos! Nosso empenho deu frutos. - Abaixando-se, pôs o rosto diante de Elena para dizer: - Vejo que os anos foram bondosos com você e com sua irmã. Vocês se transformaram em duas belezuras.

E olhando para Dulce, gritou:

Matt: Concorda Xavier?

Xavier: Totalmente Matt - sorriu Xavier, enquanto se aproximavam de Dulce.

Maite olhou para o homem e, pela primeira vez desde que as haviam raptado, assustou-se.

Dulce: Estão cometendo um grave erro - advertiu-os Dulce. - E pagarão por isso.

Matt: O erro foram vocês que cometeram há anos, na noite em que fugiram e incendiaram a casa com seus tios e os criados dentro - disse Matt, passando o dedo pelo rosto de Elena, que o olhava assustada.

Dulce: Nós não fizemos nada - disse Dulce, recordando aquele momento.

Xavier: Sabem quem pagou por isso? - riu Sir Xavier com maldade. - Seu querido Alaric. Aquele traidor que as ajudou a fugir.

Ouvindo isso, Elena gemeu, horrorizada.

Dulce: Vocês mataram Alaric? - gritou Dulce espantada - Malditos! Como puderam fazer isso?

Xavier: Matar escoceses e amigos de escoceses - disse Sir Xavier com maldade - é algo que sempre achei divertido. Mas tenho que confessar, queridas selvagens, que a caçada com que mais me diverti foi aquela em que seu pai morreu. Foi fácil matá-lo e inventar a história da bala perdida.

Conhecer essa verdade terrível deixou as moças em choque.

Dulce: Eu o matarei, maldito inglês! - gritou Dulce com desespero.

Elena: Eu os odeio e desejo o pior para vocês! - cuspiu Elena, horrorizada, começando a chorar.

Matt: Não esqueça amigo Xavier - disse Matt, tossindo e se sentando diante delas. - Que o veneno que derramamos dia a dia na água da linda Blanca fui eu que consegui.

Dulce: NÃO!!! - gritou Dulce com olhos injetados de sangue.

Maite aterrorizada, compreendeu a maldade daqueles homens e os terríveis anos que suas amigas tiveram que viver na Inglaterra.

Xavier: Tínhamos que nos livrar dela - prosseguiu Sir Xavier. - Que pena ela era tão bonita quanto você - disse apontando para Dulce. - Mas também estava de sobra.

Dulce: Malditos sejam os dois! - gritou Dulce, tentando-se levantar. - Eu os matarei com minhas próprias mãos, e desfrutarei! Eu juro! Eu juro diante dos dois.

Os homens riram com maldade.

Xavier: Cale-se, selvagem - gritou Xavier esbofeteando Dulce se piedade, fazendo sua cabeça virar.

Maite: Tomara que você apodreça no inferno! - gritou Maite, horrorizada diante de tudo o que escutava.

Xavier: Ora, temos três pombinhas, em vez de duas. - disse um dos homens, agitado. - Quem é você, linda?

Maite: Lady Maite Herrera - respondeu ela erguendo o queixo orgulhosa. - Exijo que nos libertem agora mesmo. Se não no soltarem, quando meu irmão ou meu clã os encontrarem, vão matá-los. Estou avisando.

Matt: Isso não será possível pombinha - riu o homem com cara de pássaro. - Você morrerá antes que seu clã ou seu irmão a encontrem.

Maite: Talvez matem a mim e a elas - respondeu Maite, tremendo. - Mas peço aos céus que tanto meu irmão quanto o marido de Elena e o de Dulce os encontrem e os matem lentamente.

Xavier: Ah, sim? - riu Sir Xavier, olhando para Dulce - Quem é seu marido?

Com um  desprezo total na voz, Dulce olhou fixamente para o homem e respondeu com ódio:

Dulce: Lord Christopher Uckermann, e pode ter certeza de que quando ele o pegar vai arrancar sua pele em tiras, se antes eu não o fizer.

Miguel: Ele é o mais conhecido por Falcão - informou Miguel, comendo uma maçã.

Matt: E o seu? - perguntou Sir Matt, olhando de lado para Matt.

Elena: Meu marido é Lord Damon Salvatore - respondeu ela. E levou uma bofetada.

Ao ver isso, Dulce se jogou com as mãos amarradas, contra Sir Matt, mas ele se esquivou a tempo, e ela caiu de bruços, batendo o galo que tinha na testa, que começou a sangrar.

Matt: Como vai se divertir, Xavier, com esta selvagem! - riu Sir Matt, pegando Dulce pelo cabelo para levantá-la.

Ela tentava não se queixar de dor.

Matt: Você se tornou uma mulher muito bonita, como foi sua mãe. Pena que eu não pude desfrutá-la como Xavier vai desfrutar de você! - riu Sir Matt de novo, soltando-a quando ela tentou atacá-lo.

Xavier: O que acha Matt? - debochou Sir Xavier, puxando Dulce. - Se quando eu acabar com ela, antes de matá-la, a entregar a você para que imagine o que a mãe dela poderia ter sido? Elas são tão parecidas que creio que não seria difícil imaginar - riu ele, empurrando-a para frente.

Matt: É uma ideia fantástica! - assentiu Sir Matt, aproximando-se de Elena.

Dulce: Solte-me imediatamente! - exigiu Dulce tentando se afastar daquele que a pegava pelos braços e a arrastava.

Elena: Devolva-me minha irmã, maldito filho de Satanás! - gritou Elena, ao lado de Maite.

Maite: Miguel! - murmurou Maite - Como pode cair tão baixo?

Miguel: Esqueça-me Lady Mimada - riu ele, voltando-se para não olhar para ela.

Matt: Pare de gritar cachorra maldita! - berrou Sir Matt para Elena, afastando-a de Maite. - Chegou a hora de eu tomar o que devia ser meu, e não de um escocês sujo. Você pagará sua dívida comigo e depois a matarei.

Elena: Damon o encontrará e o matará – cuspiu Elena, olhando-o nos olhos.

Matt: Ou talvez eu o mate - riu Sir Matt, sentindo-se superior - Miguel! Entregue a Pequena a meus homens e, quando acabarem com ela, que a matem. Esta noite voltaremos para casa.

Berrando e esperneando, Elena foi arrastada por Sir Matt para trás de umas árvores. Maite, horrorizada, gritou para Miguel:

Maite: Meu irmão o matará! Não tem vergonha de se comportar assim com as pessoas que cuidaram de você e que o ajudaram quando precisou? Alfonso irá atrás de você e arrancará o seu couro. E sabe como eu sei? Porque eu não descansarei em meu túmulo até que ele alcance esse propósito!

Miguel: Alfonso não vai saber de nada - riu Miguel, fazendo-a se levantar.

E apontando para uns dez ingleses sujos e malcheirosos que olhavam para ela com olhos ameaçadores, disse:

Miguel: Prepare-se gata! Esses homens desejam prová-la. Eles, e não seu querido Christian, é que provarão seu mel.

Maite: Porco nojento! - gritou Maite, respirando com dificuldade.

Mas um leve movimento de uns galhos chamou sua atenção, e ela viu o rosto irado de seu irmão. Então evitando chorar, voltou-se para Miguel desesperada.

Maite: Miguel, por favor! Pense no que vai fazer.

O rapaz, sem nenhum tipo de emoção no olhar, sorriu e disse:

Miguel: Já pensei!

Maite: Escute, Miguel - sussurrou Maite, aproximando-se o máximo que pode apesar do nojo que ele lha causava. - Se esses homens devem desonrar meu corpo, quero que você seja o primeiro. Nunca me atrevi a dizer que sempre gostei de você.

Ouvindo isso, Miguel arregalou os olhos incrédulos diante do que saía dos lábios da neta caprichosa de Magno Herrera.

Maite: Miguel, por favor! - gemeu Maite, com os olhos cheios de lágrimas. - Vamos para trás daquelas árvores - sugeriu-lhe no ouvido. - Por favor! Por favor! Depois, se quiser, entregue-me a eles, mas...

Miguel: Está bem Caprichosa - disse Miguel, satisfeito com a oferta.

Com um gesto, ele ordenou aos homens que esperassem e, aproximando seus lábios dos dela, capturou sua boca violentamente enquanto levava a mão até um de seus seios, fazendo todos os homens gritarem de excitação.

Afastando-se do grupo, ele a fez deitar no mato enquanto tirava suas botas e abaixava as calças. Com um rápido movimento ele se sentou em cima dela, e pegando-lhe a camisa de linho, abriu-a com um puxão, deixando seus seios à mostra.

Maite, mais envergonhada que nervosa, tentou não gritar. Miguel passou seu olhar sujo dos seios da moça ao rosto e, excitado, lançou-se ao pescoço dela, enquanto suas mãos apertava-lhe os peitos sem piedade. Era tal seu deleite que Miguel não notou que os guerreiros ingleses, que até alguns momentos antes olhavam para eles com curiosidade, foram caindo pelas mãos do Falcão e seus homens.

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