Fanfic: Desejo Concedido (Adaptação - Vondy/Delena) | Tema: Vondy, Delena, Época, Romance

Estavam sujas, com olheiras, cheias de sangue e desalinhadas.

Dulce: Aceitaremos nosso castigo - assentiu Dulce, baixando a cabeça.

Magno, que nunca havia conseguido resistir aquelas mulheres, sem pensar duas vezes, abriu os braços, e com voz trêmula, ordenou:

Magno: Venham a meus braços as três. Agora mesmo!

Soltando um suspiro de satisfação, as três se jogaram sobre aquele velho de barriga grande que realmente as amava. A Maite, por ser sua neta adorada, e a Dulce e a Elena, amava como se fossem da família. Elas eram sua fraqueza, e todo o mundo sabia disso.

Damon: E o castigo? - perguntou Damon a Christopher sorrindo.

Magno: Coitadinhas! Elas já sofreram castigo bastante - respondeu Magno. - Agora, subam e troquem essas roupas. Um jantar maravilhoso as espera.

Damon: Com castigos assim - sorriu Damon balançando a cabeça. - Não me admira que as mulheres destas terras sejam como são.

Os Highlanders se entreolharam e sorriram. Todos menos um.

Christopher: Você é mole com as mulheres Magno - debochou Christopher.

Alfonso: Amigos, agora entenderam contra o que sempre lutei, não é? - sorriu Alfonso, olhando para seu avô.

Christian: Agora entendo porque essas mulheres desobedecem às ordens - disse Christian com grosseria, apoiado na porta dos fundos.

Damon: Feche a boca, Christian - murmurou Damon, aproximando-se do amigo.

Maite: Oh... cale-se! - bufou Maite sem nem olhar para ele.

De novo incrédulo diante das palavras daquela bruxinha, Christian olhou para seu amigo.

Damon: Eu tentei avisá-lo - apontou Damon.

Christian: Essa sua língua um dia vai criar muitos problemas para você - replicou Christian com severidade aproximando-se de Maite. - Espero que seu irmão e seu avô consigam encontrar um pobre homem que a suporte, porque você é insuportável!

Christopher, surpreso diante daquilo, caminhou para seu irmão, mas Magno o deteve com o olhar. Queria assistir aquele combate.

Maite: Como se importasse a você como eu me comportarei ou não com meu futuro marido! - rugiu Maite, surpreendendo-os - Por que não fecha a boca e vai embora daqui, onde a única coisa que faz é incomodar?

Mal humorado pelo que ela havia dito diante de todos, Christian foi até o velho e, estendendo-lhe a mão, despediu-se:

Christian: Magno, tenho que partir antes que mate alguém. Boa sorte para encontrar um marido tolo e surdo para a mal educada de sua neta.

Magno: Boa viagem rapaz! - respondeu Magno, sorrindo ao ver sua neta bater o pé no chão.

Ela era idêntica a avó.

Magno: Lembre-se, Christian, que aqui sempre será bem recebido.

Maite: De jeito nenhum! - gritou Maite com as mãos na cintura. - Espero não ter a desagradável experiência de tornar a vê-lo por aqui.

Alfonso: Maite, já chega! - cesnsurou Alfonso, que pela primeira vez via as garras de sua irmã e a paciência de Christian. - Não consisto que fale assim. Feche a boca se não quiser que eu me aborreça com você.

Maite: Santo Deus, era o que me faltava! - resmungou ela, cruzando os braços.

Dulce, incomodada pelo comportamento despropositado de Maite, deu-lhe um puxão no braço, ordenado que se calasse.

Christopher: Christian - disse Christopher. - Amanhã partiremos. Eu peço que espere até amanhã. É um favor pessoal.

Christian: Está bem - assentiu Christian, respirando com dificuldade. - Mas, se não se importa, dormirei ao relento. Não quero que durante a noite alguém me crave suas garras ou me envenene - disse, lançando a Maite um último olhar.

Com o consentimento de Christopher, o rapaz foi embora, enquanto Maite com os olhos encharcados de lágrimas, corria escadas acima tentando conter seu choro.

Anahí: Espere, Maite - suspirou Anahí, correndo atrás dela.

Damon: Por todos os santos! - sorriu Damon olhando para sua mulher.

Dulce seguia Anahí e Maite com o olhar.

Alfonso: Esse seu irmão... - disse Alfonso.

Christopher o interrompeu dura e categoricamente.

Christopher: Omita o que vai dizer, se não quiser que eu diga algo sobre sua irmã!

Ouvindo isso, Alfonso balançou a cabeça com um meio sorriso e desapareceu por onde, instantes antes, haviam saído sua mulher.

Magno: Que maravilha de juventude! - debochou Magno, dando umas palmadas nas costas de Damon e Christopher. - É melhor não nos metermos nos problemas deles ou sairemos escaldados, não concordam?

E abraçando Lucca e as esposas daqueles bravos Lords, exclamou:

Magno: Vou sentir falta de vocês três!

As moças o olharam com adoração e sorriram.

Christopher: Sempre será bem recebido em nossos lares, Magno - sorriu Christopher diante do carinho que o velho demonstrava. - E evidentemente, elas poderão visitá-lo.

Magno: Assim espero. E espero que as tratem bem. Senão, terão que se ver comigo - disse, olhando para os guerreiros. - E nunca se esqueça que elas são Herrera, apesar de todas as bobagens que dizem por aí.

Christopher: Nisso está equivocado - corrigiu Christopher, aproximando-se de sua mulher, emocionado. - Agora ela e Lucca são Uckermann.

Damon: E minha mulher é uma Salvatore. - apontou Damon.

Magno: Por todos os diabos! - bradou o velho ao ver que aqueles bravos guerreiros haviam caído no feitiço das mulheres. - Espero que sejam tão felizes quanto fomos Elizabete e eu. Agora, subam a seus quartos, e vocês - disse apontando para Christopher e Damon. - Falem seriamente com essas ferinhas valentes e tentem fazer que acatem suas ordens a partir de hoje.

Christopher: Não duvide. Eu conseguirei domá-la - assentiu Christopher olhando para sua mulher.

Dulce revirou os olhos ao ouvi-lo.

Magno: Venha comigo Lucca - chamou o velho. - Que tal se formos visitar os potros que nasceram hoje de manhã?

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Ao entrar no quarto, Dulce se afastou de Christopher, dirigindo-se para a janela. Não queria olhar para a cama nem para a banheira que a esperava com água quente.

Christopher, inquieto com as reações que sua mulher provocava nele, sem tirar os olhos dela começou a se tirar a roupa, deixando sua espada em cima do baú.

Tirou as botas e a calça, ficando só com uma camisa branca que começou a desabotoar com tranquilidade. Ao ficar nu diante de Dulce, ela baixou o olhar, envergonhada. Christopher com paciência entrou na água e soltou um suspiro de prazer quando o líquido o cobriu por completo.

Christopher: Um banho faria bem a você - disse ele com voz rouca, controlando a vontade de beijá-la e fazer amor com ela.

Dulce: Não estou com vontade agora - sussurrou ela sem poder afastar o olhar daqueles largos e poderosos ombros poderosos, que exalavam força e calor ao mesmo tempo.

Christopher: Tem duas opções, Dulce - disse Christopher, apoiando a cabeça na banheira, e fechando os olhos. - Ou vem sozinha, ou vou buscá-la.

Dulce engoliu em seco. Devagar, tirou as botas, deixou sua adaga e sua espada junto à de Christopher e tirou as calças sujas e surradas.

Christopher não queria pressioná-la. Estava com todos os seus sentidos alertas, e pelos sons podia saber o que ela estava tirando. Isso o excitou. Quando por fim ela ficou só de camisa branca, foi até a banheira; e parando diante dele mais confusa que outra coisa disse:

Dulce: Se não se importa, entrarei de camisa.

Ele sorriu. Mas ao ver o rosto lindo e cansado permitiu.

Christopher: Está bem, mulher. Desta vez, permitirei.

Com extremo cuidado, Dulce levantou a perna para entrar na banheira e aceitando a ajuda de Christopher, abaixou-se até se sentar de frente a ele. Ao sentir o calor agradável da água, os músculos de Dulce relaxaram, e então ela suspirou de prazer, sem notar o deleite que ele sentia observando-a.

Tê-la diante de si, com a camisa molhada, transparente, e os mamilos duros, era a coisa mais excitante que ele já havia visto na vida. Dulce, alheia ao erotismo, olhava para ele com curiosidade. Sua longa trança flutuava na banheira.

Christopher: Nunca mais faça o que fez - disse Christopher com voz rouca.

Dulce: A que se refere? - perguntou Dulce.

Christopher: Sabe muito bem Impaciente - disse ele, curvando-se para frente. - Nunca torne a ir a um lugar sem que eu saiba.

Dulce: Está me dizendo que, a partir de agora, todos os meus movimentos serão questionados por você? - respondeu ela, desafiando-o com o olhar.

Christopher: Exato mulher.

O controle de Christopher, a cada gota que escorria pelo pescoço dela, se perdia. Sentia sua excitação palpitar e seu corpo pedir mais. Ver Dulce seminua estava sendo uma doce tortura. Não pode aguentar muito mais; pegando com suas mãos úmidas o rosto da moça, Christopher levou sua boca à dela e a beijou.

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