Fanfic: Desejo Concedido (Adaptação - Vondy/Delena) | Tema: Vondy, Delena, Época, Romance

De início, Dulce ficou paralisada, mas, quando ele a atraiu para si, beijou-o com paixão, até que Christopher a afastou.

Christopher: Nunca poderá imaginar a angústia que passei por sua causa.

Escutar isso e ver os olhos de seu marido era tudo que Dulce necessitava para se render aos braços dele.

Dulce: Temeu por minha vida? - sussurrou ela deixando-se abraçar.

Sem responder, Christopher a levantou com seus braços fortes e a apoiou em seu peito robusto, aproveitando o momento para tirar-lhe a camisa. Os dois ficaram nus na banheira.

Christopher: Descanse seu corpo contra o meu.

Então Christopher viu vários cortes recentes e, com raiva, perguntou:

Christopher: Aquele bastardo inglês fez isso?

Dulce: Sim, mas nunca mais tornará a me tocar. - respondeu ela, fechando os olhos ao pensar em Sir Xavier.

Christopher: Venha aqui querida - sussurrou ele beijando a ferida no ombro de Dulce. - Você é minha, e ninguém ousará tocá-la.

Excitada, ela se acomodou em seu esposo. Com prazer, recebeu o calor que aquelas mãos enormes exalavam em sua cintura e nas costas. Sentia com deleite os doces beijos que Christopher distribuía por sua cabeça. O calor da lareira e a proximidade de seu marido a estavam deixando louca. Sentiu-se derreter quando ele sussurrou com voz rouca:

Christopher: Não se mova querida.

Desfrutando o momento, sentada em cima dele, Dulce sentiu a excitação palpitante de Christopher roçar sua área mais íntima. As grandes mãos molhadas dele deslizavam por todo seu corpo. Ela se arqueou de prazer diante daquele contato sensual e maravilhoso.

Christopher: Você é linda querida e, apesar de suas respostas e de sua teimosia, você me enlouquece - sussurrou Christopher em seu ouvido.

Com a mão, ele desmanchou a trança que flutuava entre os dois:

Christopher: E juro perante Deus que vou cuidar sempre de você como sempre mereceu.

Ouvindo isso, Dulce sentiu vontade de chorar. Erguendo a mão, tocou com desejo o cabelo castanho de seu marido e, jogando a cabeça para trás, buscou sua boca. Dessa vez foi ela quem lhe mordeu o lábio e brincou com ele; e com um movimento rápido deu meia volta para ficar de frente para Christopher.

Dulce: Eu agradeço as belas palavras - sorriu deixando seu marido encantado. - Quero ser uma boa esposa para você, mas preciso de tempo. Não conheço a vida a dois.

Christopher: Eu a ensinarei.

Christopher tomou a boca de Dulce com desespero e, erguendo-a sobre si, pegou seu membro ardente e o colocou entre as suaves dobras do sexo de Dulce, e olhando-a nos olhos deixou-a descer pouco a pouco sobre ele, enlouquecendo a ambos com prazer.

Com os joelhos nas laterais do corpo dele, Dulce se segurou na borda da banheira, atrás dele, e começou a buscar seu próprio prazer.

Enlouquecido com a sensualidade dela, Christopher chupou-lhe os mamilos e agarrou seus seios, atraindo-os para si.

Muito excitado, o guerreiro se conteve para não machucá-la, mas quando não aguentou mais, tomou-a pela cintura e, segurando-a com força, ajudou-a a subir e descer sobre ele. Eles se olhavam nos olhos, arfavam, derramando a água da banheira a cada movimento, até que Dulce arqueou o corpo para trás e gemeu de prazer. Vendo isso, sentindo-a vibrar, Christopher a segurou firme e, descarregando toda a força de seu desejo, deu um grito masculino que fez Dulce abrir os olhos e olhar para ele assustada.

Dulce: Está bem? Eu o machuquei? - perguntou ela, segurando o rosto do marido.

Christopher: Ssshhh, Impaciente.

E ele sorriu diante da inexperiência dela. Ela achava que o havia machucado!

Abraçando-a, Christopher a pegou no colo e saiu com ela da banheira. Colocou-a na cama e se deitou sobre ela. Com cuidado para não esmagá-la. Olhando-a com doçura, sussurrou fazendo-a tremer:

Christopher: Você me deu um prazer imenso, não me machucou. Mas se quiser - disse ele, vendo-a começar a sorrir e seu sexo se endurecer de novo - Pode repetir o que fez. Eu adoraria gritar de prazer de novo.

Dulce: Oh... Christopher. Desejo que grite de prazer de novo - sorriu ela, navegando nas profundezas dos olhos do marido.

Christopher: Desejo feito, meu amor - sorriu ele, tomando-lhe a boca - Desejo atendido.

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Naquela noite, quando Dulce e Christopher desceram ao salão do castelo, encontram todos sentados à longa mesa. Elena, ao ver sua irmã com um meio sorriso, soube que estava feliz.

Anahí: Alguém avisou Christian? - perguntou Anahí, atraindo o olhar confuso de Maite. - Talvez ele esteja com fome e queira comer alguma coisa.

Alfonso: Não se preocupe - disse Alfonso, acariciando a mão de sua esposa - Um Highlander pode ficar sem comer vários dias. Não seria a primeira vez que Christian passa fome. Além do mais - prosseguiu, cravando os olhos nos de sua irmã. - Não creio que lhe apeteça comer.

Dulce: Mas que necessidade de passar fome? - disse Dulce, olhando para Christopher.

Desde que haviam saído da intimidade do quarto, ele tornara a adotar uma expressão séria e sombria.

Christopher: Meu irmão vai ficar bem - respondeu com a voz rouca.

O jantar transcorreu com rapidez. Magno notou a pressa que aqueles três jovens casais tinham de voltar a seus quartos. Com um sorriso, dispensou um a um, ficando sozinho com Maite depois que Lucca foi embora com Hilda.

Magno: Parece triste, minha pequena.

Maite: Estou triste porque amanhã Dulce e Elena vão embora - respondeu ela evitando dizer algo mais. - Sentirei muito a falta delas.

Magno: Entendo - assentiu Magno, sentado-se ao lado da neta. - Já lhe contei como conheci sua avó Elizabete?

Maite: Não. Sempre fala que ela era muito bondosa, mas nunca contou como se conheceram. - disse Maite, olhando-o nos olhos.

Ela sabia, por Alfonso, que falar dela fazia o coração de seu avô se apertar.

Magno: Há muitos anos, quando eu era um jovem guerreiro, robusto e rabugento, meu pai Vitor, mandou-me a Edimburgo com Marlon, avô de Christopher e Christian. Tínhamos que entregar uma mensagem. No caminho, encontramos várias aldeias queimadas e devastadas pelos ingleses. - disse o velho endurecendo a voz - Nós ajudamos como pudemos, mas seguimos caminho, prometendo que na volta lhes levaríamos comida. Quando chegamos a Edimburgo, nossa vida corria um verdadeiro perigo. Ninguém nos avisou que o poder inglês havia se tornado muito forte naquela região, de modo que a duras penas pudemos concluir nossa missão. Certa noite, quando nos arrastávamos pelas ruas de Edimburgo em busca de nosso contato, ouvimos os gemidos de uma mulher. Marlon que sempre foi muito aventureiro saiu em busca daqueles gemidos. Diante de nós, uma jovem com um bebê no colo chorava enlouquecida pela morte da criança. Nem é preciso dizer que tentamos ajudá-la, em especial Marlon. Eu era mais fechado para me envolver em algo assim, ainda mais que a mulher chorava com desespero era uma inglesa. Por fim conseguimos tirar o bebê de seus braços e o enterramos

Maite: Que triste, vovô - sussurrou Maite.

Magno: Nunca esquecerei a tristeza e o olhar perdido dela no dia em que nos despedimos. Tempos depois, conseguimos encontrar nosso contato. Concluída nossa missão, tentamos voltar para casa. Mas fomos encurralados no caminho e feitos prisioneiros.

Maite: Foi prisioneiro dos ingleses?

Magno: Sim meu tesouro. Ficamos cerca de dois meses nas masmorras do grande forte de Edimburgo. Foi terrível. Estávamos cercados de morte. Os ratos nos acordavam à noite mordendo nossos pés. Mas, uma noite, quando pensávamos que nosso fim estava próximo, apareceu diante de nós uma mulher com roupas elegantes e requintadas, que com a ajuda de alguns homens nos tirou dali. Ela nos levou a lugar seguro e cuidou de nós até que recuperamos as forças. Aquela mulher era a mesma que tempos atrás encontráramos chorando com o bebê nos braços. Pouco depois, nós soubemos que ela era filha do Barão William. Ele a havia renegado e a expulsara de casa por ajudar uns criados de origem escocesa. A criança que ela segurava morta em seus braços não era filho dela. Era filho de sua criada, Hedda, que antes de morrer lhe rogara que cuidasse dele. Mas o Barão, ao saber que sua filha estava cuidando do bebê, pegara-o e o jogara pela janela.

Maite: Que horror! - murmurou Maite, levando as mãos a cabeça.

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