Fanfic: Desejo Concedido (Adaptação - Vondy/Delena) | Tema: Vondy, Delena, Época, Romance

Dulce: Estou brincando Falcão - e riu, abraçando-o e sentindo-o relaxar. - Claro que o perdôo.

E após um beijo ardente ela acrescentou:

Dulce: Eu de minha parte tentarei medir minhas palavras e meus atos diante de seus homens.

Christopher: Fará bem - disse ele, agradecido. - Meus homens não estão acostumados a ver ninguém e muito menos uma mulher, falar comigo no tom que você usou hoje. A propósito, agradeça por eu não a ter visto pular do cavalo à carroça.

Dulce: Por quê? Não detive a marcha, nem incomodei ninguém - disse ela, tocando a testa dolorida.

Christopher: Lady Uckermann - sussurrou Christopher, beijando-lhe a testa com delicadeza. - Minha intenção é que nosso casamento dure um ano e um dia e, para isso, preciso que me ajude a mantê-la viva.

Dulce: Está bem - suspirou ela, gesticulando e fazendo-o rir.

Christopher: Sabe de uma coisa Impaciente? - disse Christopher olhando para ela com paixão enquanto voltavam ao acampamento. - Não sei por que gosto tanto de você.

Dulce: Eu sei - riu ela.

Fazendo-o sorrir, disse:

Dulce: Porque eu lhe dou vida

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Na manhã seguinte, depois de uma noite de sentimentos estranhos observando sua mulher dormir, e de um amanhecer cheio de beijos e carinhos, Christopher se levantou sentindo-se observado por seu irmão e Miles.

Ao vê-lo, eles se entreolharam e sorriram. Naquele dia, as mulheres foram sentadas na carroça com Lucca, que não parava de brincar com Petisco.

Elena: Lucca, fique quieto - censurou Elena, farta de levar golpes.

Lucca: É Petisco - protestou o menino.

Dulce: Petisco, fique quieto - murmurou Dulce, fascinada ao ver Christopher falar com Miles e sorrir.

Ela adorava vê-lo sorrir.

Elena: Tenho algo a dizer - disse Elena se aproximando de Dulce. - Ontem tentei aquilo que me sugeriu, na água.

Dulce olhou para Elena sem entender. Perguntou:

Dulce: Do que está falando?

Elena: Você sabe! Água, lago, intimidade. Damon e eu.

Dulce: Cale-se, alguém pode ouvi-la! - gargalhou Dulce ao entender do que Elena estava falando.

Sua irmã mais nova estava ficando descarada demais.

Elena: Oh, Dulce! Adoro tudo que faço com Damon. É tudo tão... tão...

Nesse momento, Christopher sério levantou mão e todos pararam. Rapidamente vários guerreiros se postaram ao redor delas, impedindo-as de ver o que estava acontecendo.

Dulce: O que houve? - perguntou Dulce, segurando seu irmão.

****: Silêncio Milady! Alguém está se aproximando - sussurrou um dos guerreiros.

Diante deles apareceu um cavalo branco, com um homem ferido. Depois de se certificar de que não era uma armadilha, Christopher e Damon se aproximaram do homem, que estava inconsciente, e o desceram do cavalo.

Christopher: Mande vinte homens seguirem caminho - ordenou Christopher olhando para Miles. - Estaremos com eles assim que conseguirmos saber o que aconteceu com este homem.

Miles, Evan e outros guerreiros seguiram caminho, enquanto Dulce e Elena desceram da carroça para ajudar o homem. Ele tinha uma flecha cravada no braço e outras nas costas.

Damon: Voltem para a carroça! - gritou Damon ao vê-las se aproximando.

Dulce: Nem pensar! Esse homem precisa de ajuda, e eu vou ajudá-lo - respondeu Dulce, olhando para seu marido. 

Christopher assentiu.

Elena: Vou buscar a bolsa de remédios - disse Elena correndo até a carroça.

Com rapidez, a moça examinou as feridas. Fazendo uma careta, olhou para seu marido.

Dulce: Ele precisa de ajuda. Está ardendo em febre devido à infecção provocada pelas flechas. - murmurou Dulce. - Deitem-no em cima de uma pele - e gritou chamando o cozinheiro. - John preciso de sua ajuda, fogo, um ferro quente e panos limpos para limpar as feridas. Agora!

Todos olhavam, fascinados, enquanto aquelas moças trabalhavam para tirar as flechas das costas e do braço ferido sem causar maior dano. Com grande habilidade Dulce suturou as feridas, enquanto Elena espalhava com cuidado pós feitos com ervas por cima.

Pouco tempo depois, a febre do homem começou a ceder, tranquilizando as moças.

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Naquela noite sentados junto ao fogo, Christopher observava enquanto elas colocavam com delicadeza compressas frias na testa do ferido.

Elena: Pobre homem! - exclamou Elena - Quem pode ter feito isso com ele?

Nesse momento, o homem murmurou algo que fez Dulce e Elena se entreolharem. Ele era inglês! Assustadas, olharam ao redor. Ninguém, afora elas, o havia ouvido. Christopher notou que algo havia acontecido, e sentiu mais curiosidade ao ver que sua mulher se aproximava do ouvido do homem.

Sem notar que seu marido a observava, Dulce se abaixou ao lado do homem e sussurrou em seu ouvido em perfeito inglês:

Dulce: Por Deus, cale-se! Está cercado de escoceses. Se dá valor a sua vida, não fale.

Mas como ele não  lhe dava ouvidos, pôs outro pano de água fria na boca do homem, e depois na testa, quando conseguiu fazer com que se calasse.

O desconhecido ao ouvir o sotaque delas, a duras penas conseguiu abrir os olhos. Mas após um breve, mas significativo sorriso desmaiou.

Elena: O que vamos fazer? - perguntou Elena, contrariada, olhando ao redor.

Dulce: Por ora, curá-lo. E tentar fazer com que não fale - propôs Dulce.

Christopher a olhava, sorriu pra ele.

Dulce: Disfarce, meu marido não para de olhar para nós.

Elena: Mas cedo ou tarde eles vão descobrir. - sussurrou Elena, inquieta pela proximidade de Damon.

Dulce: Cale-se e disfarce! - censurou Dulce.

O Highlander, depois de falar com Mael, aproximou-se das moças.

Damon: Elena - disse Damon estendendo a mão, que ela aceitou. - Devia descansar. Amanhã seguiremos caminho.

E olhando para Dulce, acrescentou:

Damon: Você também devia descansar. Temos ainda um longo caminho pela frente. 

Dulce: Ficarei um pouco mais - respondeu ela com um sorriso, enquanto via sua irmã se levantar e ir com ele. - Desejo a vocês uma boa noite!

Uma vez sozinha com aquele homem, Dulce procurou seu marido com os olhos, mas não o encontrou. Havia desaparecido. Observou os demais homens e todos pareciam absortos em suas coisas ou dormindo sobre suas peles. Com interesse, ela observou o estranho. Quem seria? E, especialmente, o que estava fazendo em território escocês?

Christopher: O que está pensando? - assaltou-a de súbito a voz de Christopher, tão perto que Dulce teve um sobressalto.

Dulce: Oh.... nada de especial - respondeu ela, tentando sorrir.

Christopher: Este homem se salvará, e deverá sua vida a você e sua irmã - disse ele, sentando-se com Dulce.

Isso a fez temer que o ferido voltasse a delirar em inglês.

Christopher: Quem lhe ensinou o poder das plantas? - perguntou Christopher

Dulce: Felda, a esposa de Max - sorriu Dulce ao recordá-la. - Ela era uma mulher carinhosa e sempre cuidou de nós com muito amor, até que morreu. Recordo como ela se aborrecia com vovô e com Max quando eles nos ensinavam a fazer coisas de homens. Mas Felda também sentia orgulho quando nos via montar a cavalo ou realizar coisas que supostamente muitas mulheres não fazem.

Christopher: Coisas? - Christopher se deitou com os braços embaixo da cabeça, para ficar mais confortável. - Que coisas? Nós mal nos conhecemos, e não sei o que sabe fazer além de cuidar de seus irmãos, ser teimosa, meter-se em problemas e ter o corpo cheio de ferimentos.

Dulce: Ora... cale-se! - sorriu Dulce

Christopher: Montar, monta bem - assentiu ele, olhando para ela. - Mas isso é algo que a maioria das escocesas sabe fazer.

Dulce: Tem razão - respondeu Dulce, sorrindo.

Ele ainda não havia visto montar a cavalo de verdade!

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