Fanfic: Desejo Concedido (Adaptação - Vondy/Delena) | Tema: Vondy, Delena, Época, Romance

Christian: Calma Stefan. - disse Christian, pegando-o pelo braço - Não vale a pena.

Christopher: Seamus Steward! - gritou Christopher ao ver o que podia acontecer ali - Peça ao seu filho que guarde sua espada e tentaremos resolver isto com tranquilidade.

San: É uma prostituta! - disse San, transtornado, deixando todos, inclusive seu pai, sem palavras. - E como tal a tratei.

Caroline: Eu o odeio! - gemeu Caroline. Mas San prosseguiu:

San: Desta vez, além de matar seu marido, eu a entregarei a meus homens para que usem e desfrutem do que eu já usei.

O horror do significado das palavras de San fez com que os presentes clamassem aos céus.

Caroline: Cale-se! - gritou Caroline ao ver a cara com que Stefan e os demais a olhavam. - Eu o odiarei por toda a minha vida pelo que fez comigo.

Christina: Santo Deus! - murmurou Christian, incrédulo.

Seamus: Filho, o que você fez? - gemeu Seamus, e todos os pelos de seu corpo se arrepiaram.

De súbito, o silvo de uma flecha surpreendeu a todos. A seta se cravou diretamente no peito de San, que caiu fulminado no chão. Todos seguiram a direção da flecha e ficaram sem palavras quando viram que quem a havia lançado era Mabel, mãe de San e Caroline. Arrasada pela dor, ela chorava pelo que o que havia acabado de fazer e escutar.

Os soldados de San, ao vê-lo caído no chão, descontrolaram-se: alguns fugiram para o bosque e além, e outros se jogaram no chão pedindo clemência. Pherson, Damon e Christopher observavam atônitos o que havia acabado de acontecer.

Stefan abraçou Caroline, que desmaiou em seus braços impressionada diante daquilo.

Seamus, abalado, aproximou-se de San, seu filho adorado, mas terrível.

Após fechar os olhos com as mãos, voltou-se para Mabel. Ela, ainda estava com o arco nas mãos, aproximava-se.

Seamus: Mulher... - balbuciou ele desesperado - Que fez com nosso filho?

Mabel: Eu não acreditei nela. - sussurrou Mabel, parando diante de seu marido com o rosto encharcado de lágrimas. - Nossa filha me contou, mas eu não acreditei nela. Pensei que estava mentindo. Eu a chamei de mentirosa!

Abaixando-se junto ao cadáver de San, com delicadeza ela ajeitou-lhe a franja.

Mabel: Meu filho adorado, meu menino amado. Há tempo deixou de ser um bom homem e se tornou um guerreiro cruel. Mas eu sempre o perdoei pelo amor que sentia.

E levantando-se para se aproximar de Caroline, que começava a reagir e abria os olhos, prosseguiu:

Mabel: Mas por mais que o ame, não posso perdoar o que confessou ter feito com sua irmã. Ela também é minha filha! - gritou olhando para seu marido.

Seamus a escutava com lágrimas nos olhos.

Seamus: Mas ele... - Seamus tentou continuar, mas ao ver sua filha abraçada aquele homem, que apesar de tudo havia voltado por ela, não conseguiu.

Stefan: Lord Steward. - anunciou Stefan, torturado pela raiva causada pelo sofrimento de sua mulher - Caroline é minha mulher e virá comigo.

Mabel: Stefan. - murmurou Mabel, olhando-s com os olhos e o coração arrasados de dor - Leve-a com você e cuide dela como nós não soubemos fazer.

Caroline: Mãe. - soluçou a moça abraçando-a - Eu mandarei notícias minhas.

Mabel: Que Deus a acompanhe minha filha. - desejou a mulher, beijando-a.

Caroline tentou falar com seu pai, mas ele se negou com a cabeça. Abaixou-se e começou a chorar abraçado a seu filho, enquanto sua mulher entrava no castelo sem olhar para trás.

Christopher: É melhor partirmos. - disse Christopher olhando para Damon e Christian.

Os dois assentiram e montaram em seus cavalos. Pherson tocou o ombro de seu amigo Seamus e entendeu sua dor. Ele também havia perdido um filho.

Pherson: Steward. - murmurou Pherson antes de partir - Sinto muito.

E sem dizer mais nada, Stefan, Caroline e os demais partiram das terras.

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Naquela manhã na fortaleza quando Mary entrou no quarto, sorriu ao ver Dulce dormido na cama. Fechando a porta com cuidado, deixou-a descansar.

A manhã já ia bem avançada quando, depois de fazer um curativo na ferida do braço, que estava melhor, Dulce saiu do quarto. Encontrou Kieran encostado na parede.

Kieran: Não me olhe assim milady. - sussurrou ele, sem sair do lugar.

Dulce estando de novo a sós com ele suspirou.

Dulce: Pretende que eu faça de novo o que fiz o outro dia? - perguntou ela.

Ele envergonhado, baixou os olhos e disse: 

Kieran; Escute-me um segundo milady.

Dulce: Dulce. - replicou ela, olhando para ele. - Meu nome é Dulce.

Agradecido ele prosseguiu:

Kieran: Dulce quero pedir desculpas por meu comportamento absurdo. - disse ele olhando-a nos olhos - Não sei o aconteceu comigo. Eu havia bebido e me deixou tão impressionado com sua força diante daquelas mulheres que algo dentro de mim me levou a beijá-la.

Dando um passo para se aproximar dela sussurrou:

Kieran: Hoje de manhã eu estava preparado para receber um belo soco de seu marido. Imaginei que havia lhe contado o acontecido, mas me surpreendi quando ele apenas me disse que se eu me aproximasse de você ou de sua irmã, teria que me ver com ele.

Dulce: Eu não lhe contei nada. - disse Dulce ao perceber as boas intenções do rapaz - O que aconteceu foi uma bobagem, que não deve tornar a acontecer.

Kieran: Eu lhe prometo! - afirmou Kieran sorrindo. E levando uma das mãos ao coração, disse: - Quero que saiba que tem um amigo em mim, e se um dia precisar de algo, pode contar comigo para o que for. Palavra de Highlander!

Ao vê-la assentir, ele prosseguiu, olhando-a nos olhos:

Kieran: Por todos os santos Dulce! Estou morrendo de vergonha! Será capaz de me perdoar?

Dulce: É evidente que sim Kieran. - riu ela.

E desceram para o salão de braços dados.

Kieran: A arte do amor e da caça não é pra mim. - revelou ele, dando um tapa cômico na própria cabeça.

Dulce: Kieran, a primeira coisa que deve aprender para que sua arte funcione. - sorriu Dulce - É interpretar os olhares e os sorrisos de uma mulher.

Kieran: Tenho que reconhecer que não nasci pra isso.

Dulce: Eu não acredito nisso.

Pensando no que ele havia dito antes, Dulce perguntou, com um sorriso:

Dulce: Pensa mesmo que se eu houvesse contado algo a meu marido ele o teria machucado?

Kieran: Por todos os santos! - gargalhou Kieran, já quase chegando ao salão - Claro que sim. Christopher e eu nunca fomos excelentes amigos. Mas, na verdade não sei por quê?

Nesse momento Lucca chegou correndo. Pegou Kieran pela mão e o levou a cozinha. Dulce feliz diante daquilo, entrou no salão onde viu que sua irmã estava conversando com alguém.

Elena: Olhe quem veio nos visitar. - disse Elena sorrindo.

Dulce observou uma jovem de cabelos claros.

****: Milady. - murmurou a bela mulher, que devia ter sua idade. - Queria agradecer pelo que fez ontem por meu filho e por mim.

Ouvindo isso, Dulce a reconheceu. Era a mulher que ela havia tirado do poço. Com um sorriso, Dulce se aproximou:

Dulce: Seu nome é Lena, não é? – a moça assentiu. - Você e Joel estão bem?

Lena: Sim milady. E estamos muito agradecidos. - disse Lena, sorrindo ao ver Joel entrar correndo com a irmã - Eu trouxe um presente para cada uma de vocês. - afirmou estendendo dois pequenos pingentes em forma de folha, trabalhados em madeira, suspensos em dois cordões pretos de couro.

Elena: Oh... Lena - sussurrou Elena agradecida pelo carinho - Obrigada são lindos, mas não era necessário.

Lena: Não tem muito valor. - desculpou-se a mulher - Mas eu queria agradecer pelo que fizeram.

Dulce: Tem um valor enorme. - disse Dulce, agradecendo a atenção.

Viu Kieran saindo da cozinha com Lucca. Acrescentou:

Dulce: São lindos, Lena. Muito obrigada.

E surpreendendo a jovem, Dulce a abraçou.

Lena: Fico feliz por terem gostado. - sorriu a mulher satisfeita. - Agora tenho que ir. Só queria agradecer-lhes e dizer que, se houver algo que eu possa fazer por vocês, será um prazer.

Dulce: Não esqueceremos. - disse Dulce sorrindo enquanto observava a mulher partir com seus filhos.

Elena, comovida, sorriu.

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Continua....