Fanfic: Desejo Concedido (Adaptação - Vondy/Delena) | Tema: Vondy, Delena, Época, Romance

Cansados pela viagem em busca de Caroline, de madrugada chegaram na aldeia, que apresentava uma calma preocupante. Quando divisaram a grande arcada da fortaleza, Christopher foi o primeiro a notar que não havia nenhum soldado vigiando, de modo que acelerou o passo, acompanhado de Damon e Pherson. Ao entrar, ficaram sem palavras ao presenciar aquele espetáculo.

Pherson: Por todos os santos celtas! - rugiu Pherson ao reconhecer o homem que dormia de bruços no centro do pátio. - O que James Ohara está fazendo aqui?

Damon: Vou matar Kieran. - jurou Damon, olhando ao redor e sentindo raiva começar a consumi-lo.

Christopher: Antes o matarei eu! - murmurou Christopher, apertando a mandíbula ao reconhecer alguns guerreiros de James Ohara bêbados como gambás.

Ao ver que ninguém se mexia, Christopher pulou do cavalo e a grandes passos entrou na fortaleza. Seguido por Damon, Evan e Christian, foi até seu quarto, encontrando-o trancado.

Damon: Elena não está aqui! - gritou Damon nesse momento, depois de ter ido até seu quarto e o encontrou vazio.

Christopher: Ajude-me a derrubar a porta! - exclamou Christopher com ferocidade.

Sentia a pele arrepiada diante do temor do que poderia ter acontecido ali.

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O grito de seu marido a acordou. Dulce pulou da cama e correu até a porta. Tirou o tronco que a trancava e, sem lhe dar tempo de reagir, jogou-se em seus braços, desejando como nunca seu carinho e segurança.

Christian: Ora, cunhada! - sorriu ao ver a cara de seu irmão - Isso é que eu chamo de boas vindas!

Damon entrou no quarto e relaxou quando Elena enroscada na cama, dormia com Lucca. Com cuidado, ele se aproximou e, esticando a mão, foi tocar-lhe a face. De repente, Elena deu um pulo e, pondo seu punhal a poucos centímetros do pescoço de Damon, disse com todo o cabelo no rosto:

Elena: Se me tocar, é um homem morto!

Damon: Que diabos... - sussurrou Damon confuso diante dessa reação.

Ao reconhecer sua voz, Elena tirou o cabelo do rosto, jogou o punhal e pulou no pescoço do marido, agarrando-se a ele com desespero.

Elena: Oh... querido! - desculpe-se Elena, horrorizada diante do que quase havia feito - Eu o feri? Oh meu Deus!

Damon: Fique tranquila meu tesouro. - sorriu ele, beijando-lhe a testa - Você está bem?

Christopher, mais calmo segurava sua mulher no colo.

Elena: Sim. - assentiu Elena com cara de cansaço. - Todos estamos bem.

Evan: Levarei Lucca a seu quarto. - disse Evan.

Uma vez que o Highlander saiu do quarto com o menino nos braços, começou o interrogatório.

Christopher: O que aconteceu aqui? - perguntou Christopher, segurando sua mulher.

Ela tentava descer do seu colo, mas ele não consentiu.

Elena: Os homens de Ohara fizeram uma festa ontem à noite. - sorriu Elena vendo Christian entrar no quarto e saudando-o com a mão - E nós trancamos a porta com medo de que bebessem demais. Só isso!

Christopher: Só isso? - rugiu Christopher e olhou para sua mulher incrédulo.

Dulce: Sim só isso. - confirmou Dulce.

Elas não queriam que nenhum deles tivesse problemas com James, que certamente não se lembraria do que acontecera antes de cair.

Dulce: James apareceu, e Kieran, ao ver que não conseguia fazê-lo partir. - explicou Dulce - Pediu-nos que nos trancássemos no quarto para evitar problemas.

Christopher e Damon se entreolharam. Deviam acreditar nelas?

Christian: Foi uma boa idéia. - sorriu Christian.

E, ao olhar pela janela, levantou a sobrancelha ao reconhecer James Ohara como o homem que cambaleava e suportava os gritos de Pherson.

Damon: Pretendem que acreditamos nisso? - perguntou Damon, cruzando os braços diante de sua mulher, que bocejava sem nenhuma vergonha.

Dulce: Claro que sim! - respondeu Dulce.

Seu marido observava o arco e flecha caída no chão e observava como um Falcão aquele olhar de desconfiança que a perturbava.

Dulce: Tudo bem, Falcão, descobriu! Tive que atirar uma flecha para advertir os homens que, se abusassem de alguém na fortaleza, teriam que se ver comigo.

Ouvindo isso, os homens se entreolharam, surpresos. O que havia acontecido ali?

Elena: Maldição! Podemos acabar com isto? - reclamou Elena coçando os olhos pesados - Preciso dormir, estou morrendo de sono.

Christopher: Está bem. - assentiu Christopher, entendendo que elas não contariam mais nada. - Perguntarei aos criados. Christian! Avise Mary para que suba até aqui

Mary: Por que vai interrogar a pobre Mary? - resmungou Dulce, lançando um olhar significativo a sua irmã. - Por acaso o que lhe contamos não basta?

Ouvindo isso, por fim os homens sorriram.

Damon: Definitivamente não! - respondeu Damon.

E, olhando para a porta, viu surgir a tímida criada.

Elena: Oh... entre sem medo. - sorriu Elena por fim se soltando dos braços de seu marido e tomando a mão da criada para lhe dar segurança - Nossos maridos desconfiados querem lhe perguntar algo.

A pobre criada não sabia para onde olhar. Não queria estragar tudo.

Elena: Fique tranquila, Mary. - sorriu Elena apoiando-se no travesseiro - Embora sejam tão grandes eles não mordem.

Christian observava aquilo divertido, enquanto Christopher continuava sisudo, com sua expressão fechada.

Damon: Evidente que não. - sorriu Damon sem querer. E olhando para a criada disse fazendo-a sorrir: - Mas asseguro que ela eu mordo. - disse olhando para Damon.

Christian: Por São Fergus! - riu Christian, dando-lhe um empurrão ao ver a cara de tonto com que Damon observava sua esposa. - Esse negócio de casar está acabando contigo, Damon.

Christopher: Mary, o que aconteceu aqui ontem à noite? - perguntou Christopher, notando que a criada olhava primeiro para a sua mulher e depois para sua cunhada.

Mary: Lord Uckermann, os guerreiros de Ohara chegaram... - começou ela - Ao ver que nosso Lord não estava, Kieran Ohara tentou fazer com que eles fossem embora, mas como foi impossível tivemos que preparar grandes toneladas de comida para eles. - olhando graciosamente para Dulce, sorrindo: - Logo começaram a beber como os animais que são, até que a bebida os derrubou.

Dulce olhou para seu marido e balançou a cabeça, com um sorriso divertido.

Elena: Satisfeitos com a resposta? - perguntou Elena com cara de tédio.

Christopher: E porque minha mulher utilizou o arco? - perguntou Christopher, pegando-o no chão.

Dulce suspirou comicamente.

Mary: Oh... - riu Mary, olhando para os homens - Graças à flecha que milady lançou um dos brutos, que tentava me beijar, teve o que merecia e me soltou.

Dulce: Eu lhe disse. - acrescentou Dulce sem piscar com inocência para seu marido - Por que eu mentiria?

Ouvindo isso, os homens se entreolharam sem saber o que dizer. Dando-se por vencidos, Damon levou Elena para seu quarto. Christian saiu sorrindo, sem entender o que havia acontecido ali e Mary após trocar um olhar com Dulce, foi embora, fechando a porta com cuidado. Ficaram Christopher e Dulce a sós.

Dulce: Venha aqui, sorria um pouquinho e me abrace. - pediu com os braços estendidos.

Seu marido continuava com o arco na mão cabisbaixo.

Dulce: Fiquei com saudade!

Christopher: Não sei o que aconteceu aqui, mas vou descobrir. E se estiver mentindo, vou ficar aborrecido. - respondeu Christopher soltando o arco.

Com mais desejo do que queria demonstrar, ele se aproximou da mulher, que começou a distribuir beijinhos pelo pescoço de Christopher, derrubando suas defesas. Christopher a abraçou, e seus lábios se curvaram para cima.

Dulce: Gosto de vê-lo sorrir. - disse Dulce, surpreendendo-o.

Christopher: Como sabe que estou sorrindo?

Dulce: Eu sei. Eu sinto, e pronto. - sussurrou ela, dando-lhe um empurrão que o fez se sentar na cama.

Sentando-se em cima dele, ela notou a excitação de seu marido crescendo entre suas pernas.

Dulce: Assim como sei que o desejo neste momento, e que você me deseja.

Não foi necessário dizer mais nada, Christopher começou a beijar aqueles lábios carnudos e vermelhos que o deixavam louco, enquanto ela, excitada, entregava-se.

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