Fanfic: Desejo Concedido (Adaptação - Vondy/Delena) | Tema: Vondy, Delena, Época, Romance

Christopher: Maldição, Dulce! Quer fazer o favor de sair da água para que possamos conversar?

Dulce: Espere vou pensar. - sorriu ela, voltando-se para olhá-lo descaradamente. E com um sorriso desafiador gritou: - Não! Decidi que não vou sair.

Christopher: Por todos os diabos mulher, tenho vontade de afogá-la quando fica tão teimosa. - rugiu Christopher, pasmo pelo descaramento dela.

Mas um estranho prazer cresceu dentro dele. Farto daquela situação ele pulou na água e, pegando-a suavemente pelo braço, pois não a queria machucar, sibilou: 

Christopher: Agora eu lhe ordeno que saia imediatamente da água!

Dulce: Nem pense nisso!

Ela se liberou com habilidade, mergulhando nas águas escuras e saiu nadando. Ao sair à superfície, encontrou o olhar escuro e desafiador de Christopher, mas contente pelo espaço que havia entre ambos gritou:

Dulce: Meu esposo, ainda não percebeu que ninguém me dá ordens?

Sem saber por que Christopher queria sorrir, mas falou:

Christopher: Minha esposa, não saia daí. - disse ele, apontando para ela.

Dulce começou a nadar, nas desta vez Christopher foi mais rápido, pagando-a pelo pé, puxou-a dando-lhe um caldo.

Christopher: Eu disse para que não saísse.

Dulce: Solte-me maldito Highlander! - ela tossiu ao sair da água. - Senão eu juro que o afogo.

Christopher: Se eu não a afogar primeiro! - riu ele sarcasticamente, apertando-a contra seu corpo.

Trovejou mais uma vez. Ela lutava para se soltar. Depois de se esquivar de vários pontapés, Christopher conseguiu prender as pernas dela entre as suas, e em um tom ameaçador, sibilou, segurando-a pelo cabelo:

Christopher: Vou domesticá-la, nem que seja a última coisa que eu faça nesse mundo.

Mas ela não deu o braço a torcer.

Dulce: Morrerá tentando! - disse.

E cuspiu ao sentir os fortes braços dele ao redor de sua cintura queimando-a como um irresistível fogo.

Irada pelo que ele havia dito, Dulce voltou os olhos para ele e ficou sem fala ao ver o estranho sorriso e o olhar penetrante com que a observava. Nesse momento entendeu por que o chamavam de Falcão e o temiam como ao diabo no campo de batalha.

Christopher: Será uma deliciosa maneira de morrer minha querida. - sussurrou ele.

E aproximando seus lábios dos dela, desarmou-a de tal maneira que em poucos segundos ela estava correspondendo ao beijo com a mesma intensidade. Depois desse beijo inquietante e úmido, quando afastaram os lábios, ambos respiravam com dificuldade.

Christopher: Vai me deixar louco!

Dulce: É o que pretendo. - murmurou ela ao ouvir o trovão.

Enfeitiçada pelo momento, ela aproximou seus lábios dos dele e o beijou de tal maneira que o calor intenso e a necessidade que ambos sentiam os fizeram bater contra uma grande rocha. Dulce ficou entre ele e a pedra.

A paixão que Christopher sentia escurecia sua visão. Ele a olhava como uma presa que fosse atacar, fazendo a estremecer ao sentir seu desejo. Com cautela, ele afrouxou a pressão que exercia sobre ela. Dulce jogou seus braços ao redor do pescoço dele.

Sem dizer uma única palavra, com um descaramento que o deixou louco, ela fixou seus olhos negros nos dele, deslizou as mãos por sua cintura até a calça, que estava embaixo d'água, e beijando-o com paixão, exigiu:

Dulce: Eu o quero dentro de mim. Aqui e agora.

Christopher: Impaciente, seu desejo é uma ordem. - sorriu Christopher, consumido pelas chamas do desejo.

Suas mãos tocaram a adaga que ela levava presa na coxa direita. Ele afastou as saias que flutuavam na água, acoplou-se entre suas pernas, e com uma única investida entrou em sua mulher, provocando nela um gemido que ele devorou. A chuva continuava caindo sobre eles e os trovões não paravam.

O desejo e a paixão de ambos eram tão gratificantes que desfrutaram todos os momentos daquele encontro mágico. Dulce, com as costas apoiadas na rocha e as pernas enroscadas no corpo de seu marido recebia as investidas de prazer que Christopher lhe dava ao penetrá-la com força.

Enlouquecido pelo que sentia por ela, Christopher a beijava com paixão, enquanto seus movimentos se tornavam cada vez mais rápidos.

Seus gemidos se aprofundaram até que o clímax os fez gritar e os deixou nos braços um do outro.

Passado os primeiros momentos de imobilidade, Christopher, com preguiça afastou-se um pouco de Dulce para amarrar a calça, com ela ainda recostada em seu ombro. Dando um beijo doce em seu cabelo encharcado, ele a fez erguer os olhos.

Christopher: Está bem? - perguntou ele com voz rouca.

Sorriu ao vê-la assentir.

Dulce: Não vai me domesticar. - murmurou ela, afastando o cabelo molhado que caía sobre seus olhos. - Embora meu cabelo o faça recordar seu cavalo, nunca esqueça que não sou um.

Andando para margem com ela ainda entre seus braços, Christopher sussurrou no ouvido dela, fazendo-a se arrepiar:

Christopher: Fazer amor com você no lago, debaixo de uma tempestade, com o céu trovejando, foi a experiência mais maravilhosa de minha vida.

Ela sorriu.

Christopher: Mas continuo me perguntando. - prosseguiu ele - Que estranho feitiço me une a você. Porque apesar de ser obstinada e nada dócil, fico atrás de você como um cão no cio.

Dulce: Christopher, por que me detesta? - perguntou ela, surpreendendo-o

Christopher: Quando eu disse isso?

Dulce: Eu o ouvi. – respondeu ela ainda nos braços dele - Escutei quando falava com Christian e dizia que me detestava e que eu seria tratada como uma criada.

Ouvindo isso, Christopher sentiu um arrepio. Apesar do desconcerto inicial, acabou soltando uma gargalhada.

Christopher: Eu não estava falando de você. Falava de Morgana, a mulher que cuida de minhas terras e de meu avô quando me ausento. - Ao vê-la suspirar aliviada, murmurou: - Eu não a detesto, Dulce. Eu a adoro.

Maravilhada e feliz pela guinada nos acontecimentos, ela disse, cobrindo-lhe a boca com a mão:

Dulce: Antes que continue, preciso me desculpar por todas as vezes que o expus em público. Sei que não estou à altura do que queria de mim, e nunca me perdoarei por ter passado vergonha por... - ela respirou fundo - Eu lhe prometo que vou mudar.

Christopher: Acabou? - murmurou ele, tomando os lábios de sua mulher.

Não suportava vê-la com aquele olhar derrotado; não queria vê-la tão vulnerável.

Christopher: Escute bem o que lhe vou dizer Dulce: gosto de você como é. Embora a promessa que fiz a seu avô e a Max tenham me levado a casar com você, quero deixar claro que também o fiz porque você é um doce, maravilhosa, valente, atrevida, porque cuida dos seus como poucas pessoas fazem e porque é uma pessoa que não se deixa intimidar por nada.

E pegando-lhe o queixo, continuou, sorrindo com adoração:

Christopher: Gosto do fato de ter personalidade, apesar de em certos momentos querer matá-la, por causa de sua obstinação, suas respostas, seus desafios e sua teimosia. Mas foi isso que me atraiu em você. Portanto, enquanto for minha mulher, quero que continue sendo como é. Não quero que mude. Só gostaria que, em certas ocasiões pensasse melhor antes de fazer ou falar algo, mas... não permito que perca sua vitalidade e sua paixão pelas coisas! - e, levantando a voz e fazendo-a sorrir, prosseguiu: - Porque, se fizer isso, eu perderei a bruxa que me enfeitiçou e que me obriga a fazer coisas tão maravilhosas como essa que aconteceu agora no lago. Esta bem?

Dulce: Desejo atendido. - respondeu ela com um sorriso incrível.

Christopher: Essa frase é minha. - disse ele, gargalhando.

Dulce: Agora é minha também, como você é.

Ela sorria enchendo-o de amor, enquanto caminhavam para o acampamento com alegria no rosto e no coração.

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