Fanfic: Desejo Concedido (Adaptação - Vondy/Delena) | Tema: Vondy, Delena, Época, Romance

Mais tarde, Elena entrou na cabana para pegar mais cerveja. Christopher estranhando que Dulce não saísse, acompanhou-a com a desculpa de ajudá-la a levar as jarras. Ao entrar, encontrou uma casa humilde, arrumada e limpa, e Dulce cozinhando.

Elena: Viemos buscar mais cerveja. - disse Elena com alegria.

Dulce: Muito bem. - assentiu Dulce sem olhar para eles.

Ela sentia todo seu corpo tremer de emoção por ter aquele guerreiro robusto atrás de si. Pressentia que ele a olhava, e isso a estava matando.

Elena: Essas flores. - disse Elena ao ver o buquê em cima da mesa - São daquele inconveniente, Miguel?

Dulce: Foi o que disse vovô. - assentiu Dulce, fazendo uma careta ao ouvir aquele nome.

Elena: Que desagradável, por Deus! - sorriu Elena, olhando para Christopher - Quando perceberá que não quer nada com ele?

Depois de encher as jarras, alarmado pelo nervosismo absurdo que a proximidade daquela mulher lhe provocava, Christopher saiu da casa, mas ficou ancorado na porta quando, de súbito, ouviu Elena parar de falar gaélico e falar inglês, um idioma que quase ninguém utilizava nas Highlands.

Elena: O que está fazendo? - perguntou Elena, aproximando-se de sua irmã.

Dulce: Estou cozinhando ervas. - respondeu Dulce, sorrindo e lhe mostrando folhas de azeda, entre outras.

Elena: Não! Acaso é bruxa?! - riu Elena, pois sabia para que se costumavam utilizar aquelas ervas - Em quem vai jogar isso?

Dulce: Naquela Fiona roliça. Estou farta de seus insultos. Hoje à noite, irei até sua carroça e verterei um pouquinho disto em sua água. Amanhã e depois de amanhã ela terá uns dias bem ruins.

Ambas riram, divertidas, até que Elena disse:

Elena: Você é demais irmãzinha! Vai me deixar ir junto?

Dulce: Não. Você ficará com Lucca. Vovô tem que descansar.

E sorriu ao imaginar Fiona com o traseiro assado de tanto evacuar.

Dulce: Será coisa rápida. Além do mais irei acompanhada de Lord Draco.

Depois de escutar a conversa, Christopher se dirigiu aos homens e, enquanto os ouvia rir, alheio á conversa, pensou: "Por que as moças estavam falando naquele idioma?". E, em especial: "Quem é tal de Lord Draco?"

Um tempo depois, os velhos Angus e Max, felizes com a conversa daqueles jovens guerreiros, convidaram-nos a jantar, mas eles não aceitaram a oferta. Sabiam que eram esperados no castelo. Por isso, com mais preguiça que outra coisa, montaram em seus cavalos de volta para casa.

Christopher: Damon! - disse Christopher - Noto que seu coração de guerreiro se amacia quando vê uma mulher bonita.

O guerreiro, ao ouvir isso, olho-o com a testa franzida.

Christian: Por Deus Damon! Foi vergonhoso. Quanta babação! - debochou Christian.

Damon: Por todos os santos! - sorriu Damon ao pensar na doce Elena enquanto entravam pelas portas do castelo - Mas quem pode resistir aquele sorriso?

Christopher: Tem razão amigo. - assentiu Christopher, sorrindo também - Ela tem um belo sorriso.

Ao entrar no salão principal, Christopher e Damon se dirigiram a seus homens, que bebiam cerveja e faziam gracinhas com umas jovens. Após dar-lhes instruções, foram até Alfonso e Christian, que conversavam com Anahí e Maite.

Damon: Boa noite. - saudou Damon - Permitam-me que eu diga que a beleza das senhoritas é estonteante.

Christopher: Você me roubou as palavras. - disse Christopher.

Maite: Obrigada. - sorriu Maite.

Christian quase engasgou ao olhar para ela. Maite estava linda com aquele vestido azul claro.

Anahí: São muito atenciosos. - sorriu Anahí ao ver o temível Falcão ao seu lado - Como Dulce e Elena chegaram em casa?

Christian: Bem... bem... - respondeu Christian ao ver que seu irmão e Damon ficavam de boca fechada. E olhando para Alfonso, perguntou: - Todas as mulheres destas terras tem a mesma personalidade?

Christopher: Christian! - advertiu Christopher ao ver o olhar de Maite.

O Jogo que aqueles dois haviam começado podia lhes custar caro.

Maite: Qual é o problema com as mulheres destas terras? - sibilou Maite com os olhos semicerrados.

Christian: Oh... fique tranquila. - respondeu Christian ao ver a cara de poucos amigos dela. - Você ainda é uma menina. - E, sorrindo para Anahí acrescentou: - Eu estava me referindo às mulheres.

Maite: Já lhe disseram que tem menos delicadeza que um asno? - murmurou Maite, ofendida e vermelha de raiva.

Anahí ao escutá-la, levou a mão a boca, mas foi Alfonso quem falou.

Alfonso: Maite, eles são nossos convidados. - recordou-lhe - Comporte-se.

Maite: Fique tranquilo irmão. - disse ela, afastando-se ao ver entrar no salão suas primas Natália e Celina, junto com seu avô Magno. - Educação não me falta, mas certos animais e seus modos me tiram do sério.

Anahí: Eu a acompanho. - disse Anahí, tomando-lhe a mão e puxando-a para acalmá-la.

Christian: A que animal ela se refere? - perguntou Christian sorrindo.

Alfonso suspirou e olhou para ele.

Damon: Assim não chegará a lugar nenhum, rapaz. - sussurrou Damon, divertido enquanto Magno caminhava na direção deles.

Christian: É o que pretendo. - declarou Christian baixinho, mas não o suficiente para não ser ouvido.

Magno: Rapazes! - saudou Magno ao se aproximar - Disseram-me que haviam chegado. Que alegria vê-los! Como está meu bom amigo Marlon?

Christopher: Ficou um pouco triste por não poder vir. - informou Christopher após uma cordial saudação. - Mas seu estado delicado não lhe permite fazer uma viagem tão longa.

Magno: Mande lembranças de minha parte e diga a ele para ir preparando aquela cachaça maravilhosa que ele faz, pois qualquer dia vou aparecer por lá.

Christian: Ele ficará feliz! - sorriu Christian

Os risos de duas mulheres os fizeram voltar os olhos.

Damon: Quem são? - perguntou Damon, sorrindo encantado.

Magno: As netas de minha irmã Eufemia. - respondeu Magno.

Alfonso: Minhas primas chatas. - reforçou Alfosno.

E olhando para Christian, perguntou:

Alfonso: Posso saber qual é o seu problema com minha irmã?

Christian: Não tenho problema nenhum, mas acho engraçadas as suas reações.

Alfonso: Christian. - advertiu Alfonso - Afaste-se de minha irmã.

Christopher olhou para seu amigo e seu irmão, mas não disse nada.

Christian: É o que faço. - respondeu Christian, deixando de sorrir. - Não vê Herrera?

Magno: Rapazes! - censurou-os Magno - Façam o favor de se comportarem.

Christian e Alfonso se desafiaram com o olhar, até que Damon se interpôs entre eles para acabar com aquela bobagem. Eles se conheciam desde sempre. Seus pais haviam sido bons aliados e amigos em vida. Mas Alfonso conhecia sua irmã, e sabia que ela sempre havia suspirado por aquele Uckermann.

Christopher: Magno, Alfonso. - interrompeu Christopher, empurrando seu irmão - Gostaria de falar com vocês.

Damon: Esperaremos lá fora. - disse Damon, pegando o braço de Christian.

Christopher: Não é necessário. – afirmou Christopher.

Ele não sabia o porque, mas sentia que o que a perguntar também interessaria a eles.

Magno: Diga. - disse Magno, sentando-se um banco de madeira.

Christopher: Queria perguntar sobre Dulce e seus irmãos. - disse atraindo a atenção de Damon e de Christian. - O que aconteceu com os pais deles?

Magno: Ah! Conheceram aquelas duas jovens maravilhosas? - perguntou Magno, batendo palmas ao pensar nelas.

Ele as amava tanto quanto a sua própria neta Maite.

Alfonso: Vovô, elas e sua querida neta se envolveram em uma briga com feirantes. - esclareceu Alfonso, fazendo-o sorrir.

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