Fanfic: REENCONTRO OU UMA NOVA CHANCE? -AyA - RBD - PONNY | Tema: Rbd

Pov. AnahÍ

Dulce entra na sala e percebo o quanto ela está abalada com a conversa com o Christopher. Maitê também percebe e decidimos ir até ela.

Maitê: Amiga, você tá bem?

Dulce: Só me abraça amiga, por favor.

Vou até Poncho e pergunto onde teria um lugar para conversamos. Ele nos leva até um quarto de hóspedes. Nos sentamos na cama, Dulce não parava de chorar.

Anahi: Pronto Dul, estamos a sós, agora nos conta o que aconteceu e eu quero saber tudo! Desde o rolou entre você e o Bebê - ela revira os olhos quando o chamo assim- e o que vocês conversaram hoje pra deixar você nesse estado.

Dulce nos conta tudo, desde quando descobriram que se gostavam, passando pelas ficadas escondidas - e eu achando que só eu e o Poncho fazíamos isso- até o incidente com a modelo.

Anahi: Eu lembro disso, ele tava desesperado mas não me falava o porquê, só pedia pra eu convencer você a falar com ele. Sabia que rolava algo entre vocês, mas não que era algo tão concreto.

Maitê: Aí Any, você não percebia porque também tava se atracando com o Poncho as escondidas e os dois não viam o mundo ao redor. Eu já sabia, mas a Dul nunca quis se abrir sobre isso então respeitei o espaço dela.

Dulce está de cabeça baixa chorando e diz.

Dulce: E o pior de tudo é que mesmo depois desse tempo todo ele ainda consegue mexer comigo, e ouvir o que ele disse só me fez perceber o quanto fui burra, joguei no lixo a nossa relação por ciúmes e medos bobos. E agora não tem mais volta.

Maitê: Mas você queria que tivesse volta?

Percebo que a pergunta a surpreende e faz com que levante o olhar.

Dulce: Eu não sei, tô muito confusa. Acho que preciso de um tempo para pensar e tentar entender essa confusão de sentimentos que tô passando agora.

Anahi: Aí amiga, eu te entendo. Não tenta achar respostas agora. Só tenta se acalmar, é a melhor coisa que podes fazer. Depois vocês conversam quando estiveres melhor.

Dulce : Eu sei, Any. Acho que vou embora, preciso da minha cama, do meu quarto.

Maitê: Tudo bem, olha se quiseres eu posso te levar em casa.

Dulce: Não, não quero atrapalhar o resto do encontro.

Maitê: Amiga já são 2 da manhã, tenho que compromisso às 10hrs. Preciso ir, aí aproveitamos e terminamos de conversar.

Anahi: Posso ir com vocês também, eu ia chamar um uber.

Maitê se sobressalta- Não, Any. Fica mais- e me olha com uma cara de que está tramando algo.

Anahi: Mai, o Manu já tá dormindo, preciso ir embora.

Maitê: Any, os meninos ainda estão aí, tenho certeza que vais achar assunto com eles.

Ao voltarmos pra sala percebo que só estão Poncho e Christian.

Maitê: Cadê o Ucker?

Poncho: hum, é..- parece meio desconcertado- ele ficou meio abalado de ver a Dul mal e disse q tinha que ir. Deixou um beijo pra vocês e disse que fala depois no grupo.

Dulce tenta disfarçar a cara de choro e a vergonha diante da situação.

Anahí: Eu não acredito que o bebê foi embora sem se despedir.

Christian: força maior, Any. Acho que você entende.

Sim, eu entendi. Mas poxa fazia tanto tempo que nós não ficávamos juntos pra deixar esse encontro acabar assim.

Maitê: Eu já vou, levarei a Dulce pra casa. Infelizmente tenho que gravar amanhã às 10.

Poncho: poxa meninas, espero que não deixemos passar mais 11 anos pra nos vermos.

Christian: É só você aparecer no próximo, poncho kkkk

Poncho: Não se preocupe que não perderei mais nenhum encontro - diz isso olhando pra mim, porque ele tá olhando pra mim desse jeito???

Maitê e Dulce se despedem de todos e Poncho as leva até a porta.

Christian: Bom, eu já vou também. Any, não vou te dar carona, porque vou pro outro lado e você deve ter outras opções- fala com um tom debochado.

Anahí: JOSÉ CHRISTIAN  PORQUE VOCÊ NÃO PODE ME DAR CARONA?? 

Christian: AHAHA Depois você me agradece! Tchau, meu coração! Tchau, Poncho, dá um jeito nessa barriguda aí, que ela tá de muito mal humor!

EU VOU MATAR ESSE MENINO!

Poncho começa a rir e diz: Pode deixar, que eu levo ela em casa com o Manu.

Aí Deus, eu não sei o que fazer agora, não posso ficar sozinha com esse homem, não confio nos meus hormônios!

Anahí: Poncho, não precisa, eu posso chamar um uber. Já sou bem grandinha pra isso.

Poncho: Ani, assim você me ofende, achas mesmo que eu deixaria você chamar um uber, de madrugada, grávida, com uma criança?

Não tenho noção do que responder, preciso arrumar outra desculpa.

Poncho: Nem pense em me arrumar outra desculpa, to vendo seu cérebro fumaçar pensando em como me dispensar. Vou só avisar a Joana e aí desço com o Manu.

Anahí: tá bom- na mesma hora um calor começa a percorrer meu corpo, minhas mãos tremem só de pensar que vamos passar pelo menos 15 minutos sozinhos dentro de um carro.

Pov. Poncho

É parece que o plano de Maitê deu certo, não foi muito difícil de convencer o Christian a me deixar levar ela em casa. Mas percebi o quanto ela ficou nervosa com isso.

Subo para o quarto de Daniel e encontro os dois meninos dormindo na cama e Joana dormindo em uma poltrona próxima a eles. Me aproximo dela e a acordo.

Joana: Senhor Alfonso, precisa de algo?

Poncho: Não, eu só vim te avisar que levarei o Manu e a mãe dele em casa.

Ela assente, vou até a cama e carrego Manu até a sala. Anahí está estranhamente quieta, me acompanha até a garagem, posiciona o filho na cadeirinha e senta ao meu lado no carro.

Poncho: Então, pra onde levo a senhora?

Anahí: Você acabou de fazer eu me sentir 10 anos mais velha que você!

Acho graça, finalmente consegui quebrar um pouco o clima pesado.

Poncho: ah esqueci da menina que nunca quis crescer.

Anahí ficou um pouco envergonhada mas mesmo assim responde..

Anahí: Achei que você nunca esqueceria dela.

Apenas olho pra ela com um sorriso e eu sei que ela entende que mesmo que eu quisesse eu não poderia.

Ela me conta que vai para seu antigo apartamento, nem preciso de endereço, fui ali tantas vezes que nunca seria capaz de esquecer.

O caminho até o prédio é silencioso, mas não desconfortável, temos muitas coisas a dizer um ao outro, mas sabemos que não é o momento.

Ao chegar ela não aceita que eu a leve até o apartamento, diz que não tem necessidade.

Poncho: Ani, você não pode carregar peso, já tá na reta final da gravidez. Eu levo o Manu pra você.

Vejo ela revirar os olhos, mas aceita.

Ao entrarmos vou com ela até o quarto do Manu e o coloco na cama.

Poncho: Ani, preciso conversar com você.

Anahí: Poncho tá tarde, melhor não

Poncho: Ani, você não vai fugir de mim !

Ela suspira e diz - Ok, só deixa eu trocar de roupa. Fica a vontade, se quiseres beber alguma coisa, tenho certeza que lembras onde achar.

Volto para a sala e começo a observar. O apartamento em si não mudou muito desde a última vez que fui ali. Poucos detalhes na decoração, percebo que não tem nenhuma foto dela com o digníssimo esposo, apenas algumas(muitas) fotos com o filho, outras com a família e uma com a rbd.

Sinto ela voltando pra sala e me sento no sofá. Ela aparece com um short de moletom e uma regata branca, já sem maquiagem e com os cabelos presos em um coque frouxo. Apenas linda, não canso de olhar pra ela, quanta saudade eu senti de estar tão perto assim dela.

Anahí: Não quis beber ou não achou?

Poncho: Preferi evitar, já tomei muito vinho no jantar e ainda tenho que voltar pra casa dirigindo.

Anahí: muito bem! Agora, o que queres conversar?

Poncho: Estamos seguros aqui?

Anahí: Sim,  minha casa ainda é meu porto seguro, apesar de saber que algum capanga do Velasco deve ter nos seguido e já sabe que você está aqui.

Poncho: Isso é um problema?

Anahí: Sim, mas não se preocupe.

Poncho: Ani, como não me preocupar? O que aconteceu? Porque você tá nesse casamento ?

Anahí: Poncho, eu não quero falar sobre isso, sério mesmo, minha vida tá um inferno e eu não quero ter essa conversa com você.

Poncho: Anahí, você não tem escolha eu só saio daqui quando você me explicar o quem tem acontecido com a sua vida, eu não vou passar mais 8 anos sem entender essa sua escolha, eu sei que você não tá feliz com aquele cara! Eu te conheço!

Ela se levanta e começa a andar de um lado para o outro da sala.

Anahí: Ok, acho que tá na hora de você saber mesmo, mas preciso que me prometas que não vais interferir!

Poncho: Sabes que não posso.

Anahí: Então não falarei.

Poncho: Ani, não somos mais crianças, por favor, começa a falar. Você não Confia em mim ?

Anahí suspira e diz : Confio, mas não confio no que pode acontecer caso você se meta nessa história.

Poncho: Ani, por favor, me deixa te ajudar.

Anahí: Ninguém pode me ajudar, Ponchito