Fanfic: Desconheço seus motivos | Tema: Romance erótico.🔥 (Original)
Quando recebeu tudo o que havia solicitado iniciou a fazer o seu trabalho. Após sentar Guadalupe na cadeira pediu para que o senhor derramasse água sobre suas mãos para minimamente higienizá-las, visto que tentaria remover o fragmento de cristal da mão da amiga. Aproximando-se da moça, pediu para que lhe estendesse a mão ferida para visualizar um plano de remoção da lasca o menos incomodo possível, alguns segundos depois avaliando disse:
— Sabe que pode confiar em mim, não é Lupe? Pronunciou da formar mais afetuosa que pode.
— Ora vamos, acabe com isso logo de uma vez. Disse Guadalupe com uma leve irritação apropriada para a situação. Romeu obviamente sabia que a irritação da amiga devia-se ao ferimento, mas reconheceu que a culpa de todo o caos era sua.
Então, sem mais motivos para não começar, pegou cuidadosamente a parte exterior do caco que estava enterrado na mão de Guadalupe. Ela não retraiu a mão e tampouco choramingou, por fim, após a remoção lhe restava apenas uma ferida que não poderia ficar exposta por muito tempo. Para a sorte de ambos, a dona da floricultura uma senhora de cabelos grisalhos muito gentil se aproximou com uma caixinha de primeiros socorros oferecendo-a. Dentre os recursos haviam água oxigenada, compressas de gaze e esparadrapo, o suficiente para um curativo até que a pele pudesse ser suturada em um ambiente apropriado com as ferramentas ideais.
Depois que a pequena multidão que se havia formado ao redor do casal de amigos se dissipou, Guadalupe agradeceu a ajuda e Romeu se desculpou pelo inconveniente causado em seguida chamaram um táxi e foram embora. Guadalupe havia ficado um pouco ressentida pela atitude cavernícola do amigo, aquém sempre julgou está um degrau acima de todos os outros homens que se deixam levar por esse instinto violento inerente ao gênero masculino. Romeu tentou ajudá-la a descer do veículo, porém ela recusou e furiosa foi caminhando sozinha para dentro do apartamento, depois de pagar o motorista ele correu para tentar explicar o motivo de seu ímpeto.
Chegando ao interior do apartamento a viu de costas sentada em banco da ilha da cozinha tomando um copo com o que parecia ser água. Voltando em passos silenciosos Romeu foi a seu quarto buscar o que precisava para terminar o que havia começado e regressou ao encontro de Guadalupe com suas ferramentas médicas. Puxando um banco sentou-se diante dela e disse:
— Deixe-me ver sua lesão. Tentou soar o mais calmo possível.
Ela por sua vez não ofereceu nenhuma objeção quanto ao pedido do amigo.
Romeu removeu o curativo com cuidado e verificando a necessidade de suturar aplicou um creme anestésico ao redor da área lesionada, esperou um instante para que surtisse efeito e nesse mesmo tempo rezou para que Guadalupe dissesse qualquer palavra sobre o que havia acontecido, mas ela nem o olhava no rosto, estava imersa em alguma reflexão. Sem muitas alternativas começou a passar a agulha na pele da moça deixando em seguida alguns traços de linha preta em contraste com a pele alva. Finalizando seu trabalho o rapaz recolheu seu material e já prestes a sair da cozinha se surpreendeu com a atitude da outra. Guadalupe pulou nos seus braços abraçando-o como se não pretendesse deixa-lo partir e juntando todas as peças por fim entendeu, um longo tempo se passou até que ela se afastou para dizer olhando nos olhos de Romeu.
— Era ele, não era? Santiago.
Romeu apenas assentiu com a cabeça e os dois voltaram a se abraçar. Depois foram os dois pro sofá onde não falaram, não era preciso palavras. Guadalupe apenas pediu para que Romeu recostasse sua cabeça em suas pernas para que lhe pudesse afagar os cabelos, pois era assim que queria passar as últimas horas com o melhor amigo antes que ele regrasse ao Brasil.
Desconheço seus motivos em podcast: https://anchor.fm/linz-lovehistu00f3ry
Autor(a): Tesl4
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