Fanfic: A Cupido | Tema: Ponny, Vondy...
O restante do dia não teve mais surpresas (como o pedido de Ucker a Anny), mas não deixou de ser agitado. May deixou para lá as lembraças e passou o dia desfilando para cá e para lá na esperança de despertar o desejo de Alfonso, que ficou a maior parte do tempo com Ian no Jetski e nem deu bola. Jully não deu descanso a Chris, assim os dois construiram vários castelos de areia, bricaram na parte rasa do mar e tomaram sorvete escondidos do Ucker, que recebeu ordens específicas de Ashley de não deixar a menina comer nada além do lanche que ela mesma preparou e água de coco. Dulce e Nina ficaram fofocando o tempo todo, comentando de algumas pessoas da Universidade, sobre o fato do Ian ser um mulherengo incorrigivél e outras coisas do tipo. Enquanto isso Ucker e Anny cospiravam juntos sobre como iam anunciar o namoro aos pais dele e concordaram em deixar tudo apenas entre eles dois, já que um dos amigos podia dar com a língua nos dentes e acabar contando algo para Fuzz ou alguém do tipo.
Quando a escuridão da noite se apossou da praia, Anny e o os outros já estavam bem acomodados em volta de uma fogueira, feita por Chris e Ucker. Todos estavam bem animados, e cantarolavam a nova música do P.J, um rapper bastante famoso. Ian, com um pouco de dififculdade, tocava algus acordes no violão, e Jully estava adormecidada nos braços de May, que a ninava cantarolando Ciclo Sem Fim, uma música do filme `O Rei Leão`.
Não houvesse quem fosse capaz de negar a união do grupo, pois por mais que nem sempre tivessem as mil maravilhas, agorava reinava a paz e era tudo o que eles precisavam. No entanto, como nem tudo eram flores, uma coisa, apenas uma coisinha atormentava Anny: o motivo de Ucker não ter respondido sua pergunta. O que ele estava escondendo? Ou, o que eles estavam escondendo?
-- Eu posso colocar ela na barraca, May -- Chris se ofereceu, levantando-se da rodinha feita pelos amigos -- já está tarde e daqui a pouco os insentos vão aparecer.
-- Ok -- May estendeu os braços e entregou Jully a Chris. A pequena se espreguiçou e deu um suspiro mas, felizmente, não acordou.
Chris caminhou até a barraca mais próxima, a que Dulce e Nina combinaram de dividir, e com a ajuda de May, depositou Jully no "berço" improvisado, que na verdade eram apenas três lençóis emaranhados no chão da barraca, mas era melhor do que nada.
May retornou para a rodinha junto com Chris e quando eles se ajeitaram ao lado dos amigos, Ian começou a cantar a próxima música:
"Era um garoto
Que como eu
Amava os Beatles
E os Rolling Stones.."
Quando Ian lhe deu a deixa, Ucker prosseguiu:
"Girava o mundo
Sempre a cantar
As coisas lindas
Da América...
Não era belo
Mas mesmo assim
Havia mil garotas afim
Cantava Help
And Ticket To Ride
Oh Lady Jane, Yesterday...
Cantava viva, à liberdade
Mas uma carta sem esperar
Da sua guitarra, o separou
Fora chamado na América..."
Dulce o olhava e era nítido o desejo saltando das suas púpilas dilatadas. A voz de Ucker a hipnotizou de tal maneira que ela não conseguia nem desviar os olhos daquela boca carnuda se movimentado. Logo, os pensamentos da ruiva se afloraram e ela imaginou como seria se aquela mesma boca estivesse em contato com a sua.
Que inferno! -- Pensou ela, quando sentiu a umidade se formando entre as suas coxas.
Quando voltou a prestar atenção nos amigos, eles já haviam acabado a música e se preparavam para cantar outra.
-- Alguém trouxe marshmallow? -- A ruiva perguntou.
Na verdade Dul queria mesmo era uma desculpa para andar um pouco a fim de ver se tirava Ucker da cabeça. Quem ele pensava que era para atormentar seus pensamentos mais íntimos? Com certeza alguém que tinha domínio sobre ela. Ficou feliz quando lembrou que ele não tinha consciência sobre isso.
-- Não -- o restante respondeu em uníssono.
-- O que é um "acampamento" sem marshmallow? -- Ela grunhiu.
-- É um acampamento sem marshmallow! -- May debochou, esticando as pernas sobre o colo de Chris.
-- Aff, mais cedo eu vi um mercado 24 horas lá na Orla, lá deve ter. Volt... -- ela já estava se levantando, quando Ucker a interrompeu.
-- Quer que eu vá com você? É perigoso andar na Orla sozinha a essa hora. -- Ele se ofereceu todo cuidadoso. Como Dulce poderia negar um pedido como aqueles? Ou pior, como ela poderia aceitar?
Sem outra alternativa, ela fez um sinal positivo com a cabeça e ficou de pé ao mesmo tempo que Ucker, então os dois seguiram em direção a orla. Não sabia o que pensar em relação ao desejo suspeito dele de acompanha-la, mas ficou feliz em tê-lo por perto, tanto é que até se deixou fantasiar que algo a mais poderia sair dali.
-- Então, como vão as aulas de Teatro? -- Ele perguntou, tentando puxar assunto, quando enfim chegaram ao calçadão.
-- Bem...
Mas antes que ela de fato começasse a falar, Ucker a interrompeu:
-- Dul, eu queria pedir a sua opinião -- Ucker revelou em seguida, com as mãos suadas de nervosismo; ele precisava ir num dermatologista urgente, nunca havia suado tanto as mãos como neste dia.
-- Pode falar -- Dul incetivou, com o cenho franzido. Ucker estava muito estranho.
-- Pedi a Anny em namoro e ela aceitou, acha que foi uma decisão sábia? -- Ele ainda se perguntava se dizia ou não que era tudo forjado, mas queria muito ver a reação dela.
A boca da ruiva se escancarou no mais perfeito "O". O universo só podia estar tirando onda com a cara dela. Ela sabia que Ucker pegava várias, mas por que tinha que ser justo uma de suas melhores amigas? Por que nunca ela? Ele era tão cego assim? Será que nunca notou os olhares? Por Deus, ela até havia emprestado sua filmadora a ele, coisa que ela não liberava nem para a própria irmã!
-- Se você esta feliz! -- Dulce rugiu, mal-humorada. Ela estava tão furiosa que, ao chegar no cruzamento, meteu o pé em direção ao mercado e deixou Ucker plantado sozinho e com a maior cara de bobo no meio do calçadão.
Ela queria sentar em algum lugar e chorar até se sentir desidratada, contudo, não faria isso na frente de Christopher Uckermann jamais. Preferia ter que dar um soco no próprio rosto do que demonstrar que estava sentida por causa dele. Nunca o deixaria vê-la daquela maneira, como uma perfeita idiota, uma tonta que infelizmente tinha sentimentos por ele.
Enquanto isso, na praia a animação só aumentava, e Anny até resolveu arriscar um pouco cantando.
-- Ian, você pode me dar o violão? -- Anny pediu -- é a minha vez de cantar!
Ele entregou o violão para ela e sentou perto de Nina, que apenas revirou os olhos. Poncho assistia a tudo quieto, ele estava confuso sobre Anahí. Então, mentalizou as coisas que poderiam interfirir entre eles, mas não achou nenhuma.
Todas as garotas caíam aos seus pés e faziam de tudo para ter um momento de sua atenção, May que não o deixava mentir, já tinha reparado no modo nada discreto que a morena o encarava, então por que diabos Anahí não tinha ido falar com ele após o episódio em sua casa? Ele tinha feito algo de errado?
Ele não sabia, mas ia descobrir.
Anny preparava suas cordas vocais sobre o olhar atento dos amigos, quando começou a cantar, parou seus olhos nos de Poncho, que a fitava meio fascinado.
-- Ela pode ser a Cupido de vocês, mas é a minha sereia -- Chris brincou, apreciando a melodia da voz de Anahí. Eram raras as vezes que ela se permitia cantar em público, já que morria de vergonha, porém em todas elas dava o melhor de si.
***
Autor(a): beatriz_herrera
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 4
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dessaya Postado em 09/08/2020 - 14:57:34
Amei! Mas não faz sentido eles serem antagonistas amiga, eles são secundários. Antagonistas são vilões. Ansiosa para o primeiro capítulo! Continue.
beatriz_herrera Postado em 09/08/2020 - 15:53:25
obg kkkk era p ser coadjuvante, eu me confundi
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dessaya Postado em 09/08/2020 - 14:36:29
Chocada que Poncho é filho do Velasco e que a mãe dele é prost, babadissímo. Continue!
beatriz_herrera Postado em 09/08/2020 - 14:45:31
kkkkkkkkkkk já, já sai o primeiro capítulo! Espero que goste ^^