Fanfic: A feia mais bela | Tema: Romance, drama
Depois de jantar Goten deu boa noite a sua mãe e seu pai e voltou para o seu quarto, tinha que terminar o trabalho afinal valia nota e ele tinha que se esforçar mesmo não gostando do curso e nem gostando muito de ir à faculdade, mas já que estava na chuva ia se molhar.
Goku aproveitou que seu filho subiu e abraçou a sua amada novamente usando o ar quente de sua boca no pescoço dela enquanto ela lavava a louça.
- Goku... -ela suspirou fundo. – Deixa ao menos eu lavar a louça – ela se virou para ele e sorriu dando lhe um beijo.
Ele se afastou e subiu para o seu quarto esperando a sua esposa.
***
Goten fez seu trabalho e o terminou quase de madrugada. Fechou os livros, olhou as horas, suspirou fundo, trocou a roupa, se jogou na cama colocando suas mãos detrás da cabeça e olhou para o teto.
“Será que eu deveria voltar a falar com o Trunks? E aquela professora, ela tem algo nela que me deixou meio estranho”. Goten logo adormeceu.
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Na manhã seguinte ele se levantou, vestiu uma camisa gola polo branca, uma calça marrom clara, um tênis preto, encarou o trabalho em cima da sua mesa de estudo, o pegou, ergueu a frente de seus olhos e respira fundo.
“Hoje eu vou encarar o Trunks. Eu estou bancando o covarde, por causa de uma garota que nunca gostou de mim. Por mais que eu esteja magoado não posso impedir os dois de ficarem juntos. Também eu tenho sangue saiyajin então é hora de ser um.” Ele pensou firme e desceu para tomar seu café da manhã com o seus pais.
- Bom dia mãe! – deu um beijo no rosto dela.
- Bom dia filho, dormiu bem?
- Não muito, pesquisar e fazer um trabalho de faculdade não é muito fácil – ele sentou-se à mesa suspirando cansado. - Bom dia pai – cumprimentou o pai que estava de frente a ele sentado à mesa esperando a grande refeição.
- Bom dia! – ele respondeu – ele o olhou sorridente.
Chichi colocou a mesa e eles foram tomar o desejejum em silêncio depois Goten se despediu e saiu voando para a faculdade.
Alguns minutos depois desceu em uma rua vazia e começou a caminhar a pé.
Assim que Goten virou a rua viu Trunks já entrava pelo portão quando sentiu o ki do amigo e resolveu esperar.
- Bom dia sumido! – Trunks aproximou-se do amigo.
- Bom dia Trunks – Goten o encarou sério.
- É impressão minha, ou você andou me evitando? – ele perguntou caminhando em direção ao pátio da faculdade. – Eu liguei na sua casa, bati várias vezes na sua janela, mas nem sinal de ti. Parece que não estava vindo há faculdade, pois eu não sentia seu ki - ele falou parando um pouco e o encarou.
- Eu estava um pouco ocupado esses dias, por isso, eu dei uma sumida - comentou Goten, mas ainda sentia a magoa do amigo.
- Que tal uma luta, quem sabe assim eu te animo mais – Trunks deu um tapa em suas costas.
- Eu não posso matar a aula hoje, eu tenho um trabalho para entregar – ele olhou para o portão e viu a garota chegando com o mesmo casaco, a mesma saia comprida e alguns livros na mão.
- Chegou a tribufu – Trunks viu a garota entrar. – Como aceitam uma pessoa assim em uma faculdade – Trunks olhava ela caminhar.
- Olha Trunks, só por que ela é diferente não devemos tratá-la assim. – Goten falou a olhando.
- Você só pode estar brincando Goten – ele olhou o amigo com reprovação. – Sério, ela é mal educada, feia e acha os ricos mimados.
- E você é diferente, certo? – ele ergueu a sobrancelha.
- Claro que eu sou - ele falou vendo a moça caminhar e um dos alunos pôr o pé no frete dela fazendo ela tropeçar e cair com os dois joelhos no chão e espalhando os livros para todos os lados.
Os alunos ali por perto começaram a rir. Goten respondeu Trunks:
- Não estou para brincadeiras, Trunks – ele estava sério e correu até ela, abaixou e pegou os livros; depois ele a ajudou a se levantar.
- A senhorita está bem? – perguntou Goten a vendo fazer algumas caretas.
- Eu pareço bem senhor Son Goten? – ela perguntou grossa, esfregou o joelho por cima da saia e o encarando.
- Desculpe, eu só queria ajudar – ele abaixou a cabeça meio sem jeito e viu que ela começou a caminhar com dificuldades.
Goten suspirou fundo e foi novamente até ela.
- Senhorita, eu posso acompanha-la até a enfermaria e...
- Não precisa Goten, mas obrigada pela gentileza - ela foi mais cordial.
Goten apenas ficou olhando-a caminhar com dificuldades e seu amigo aproximou-se dele:
- Parece que ela arrumou um admirador - ele riu divertido. – Cara você vai ter coragem de encarar isso? – perguntou Trunks divertido a Goten e olhando a professora andando com dificuldade em direção à sala dos professores.
- Não sei por que às críticas Trunks, também é diferente, aliás somos diferentes, somos saiyajins. – ele cochichou. – Ela só não é bonita e daí qual o problema nisso. Pelo ao menos ela pode ser ela mesma e nós temos que esconder nossos poderes e fingir sermos normais - ele o deixou ali e foi para sala de aula.
Trunks ficou olhando para o lugar vago que o Goten tinha deixado repirou fundo. “Ele ainda está chateado comigo por causa da Maron.” Pensa ele e vai para seu curso.
Às aulas seguiam normais naquele dia. Goten finalmente encarou o amigo, mesmo assim ainda se sentia chateado, mas ele sabia como acabar com essa chateação, nada como um acerto de contas entre saiyajins e em breve ele iria fazê-lo.
Assim as aulas terminaram e Goten foi para a sua casa, pensativo, confuso, mas ainda sentindo o seu coração apertado em frustração.
Os dias se passavam até que chegou mais uma manhã e Trunks aproximou-se do amigo novamente para cumprimentá-lo.
- Hoje eu irei lutar contigo - ele sorriu animado encarando o amigo.
- Hum, decidiu deixar as magoa de lado? - perguntou o amigo rindo a ele quando novamente chegou à garota com as mesmas roupas. – Essa garota não tem outra roupa. – Trunks olhava pra ela. – Achou que vou pedir a mamãe pra dar umas dicas de moda a ela.
-Trunks! – reprimiu Goten.
- Eu já sei o que vai dizer, mas para uma professora ela é tão desagradável até de se olhar – Trunks comentou, já havia tido uma ou outra aula dela. – Então pronto? – ele perguntou ao amigo vendo a loira chegar.
- Oi Goten – Coralina sorriu ao garoto.
- Olá Coralina, pode por gentileza, anotar a matéria pra mim hoje? – ele perguntou com os olhinhos brilhantes.
- Goten, já vai começar a matar as aulas? – Coralina em tom de reprovação.
- Coralina não custa vai, é só hoje – Goten suplicava com os olhinhos brilhantes. – Por favor.
- Está bem, mas só hoje entendeu – ela falou indignada e brava.
- Obrigado – ele saiu a caminhar com o amigo para uma área mais deserta da faculdade para poderem sair voando.
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Kiria entrou na sala de aula que Goten estudava e deu por falta do garoto, estranhou o fato, mas como ali os alunos tinham o livre arbítrio, ela apenas desviou o olhar da carteira vaga e começou a passar a matéria aos alunos.
Apesar de não demonstrar, ela sentiu-se incomodada com a falta do moreno, mas continuou a sua rotina.
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Bem distante dali Goten e Trunks pousavam em um lugar bem gramado, ao lado de um lago, algumas árvores mais distantes, o sol alto clareando aquela bela manhã.
- Então Goten pronto para uma grande luta? – perguntou Trunks se posicionando a sua frente.
- Claro – Ele partiu para cima do amigo já deferindo socos, mas Trunks conseguia defender a maioria.
Trunks parou de defender e deu lhe um chute, mas Goten protegeu com o braço. O treino estava de igual para igual, mas Trunks se transformou em super sayajin e lançou uma energia em direção a Goten o mesmo tentou bloquear com o braço aumentando o ki, mas não conseguiu foi atingindo em cheio, sendo lançado um pouco mais distante e faz uma pequena cratera no chão.
Trunks foi até o amigo usando a sua velocidade e estendeu a mão a ele. Goten limpou o filete de sangue que escorria da sua boa e pega a mão do Trunks para se levantar.
- Você me pegou de jeito – Goten sorriu se afastou também, se transformou em super sayajin e começou a dar uma sequência de chutes e socos no amigo.
Trunks não conseguiu defender todos e levou um forte soco no rosto e o fez cuspir saliva. Trunks sentiu a dor e lançou uma energia no amigo que defendeu rapidamente com o braço a lançado para longe.
Logo uma explosão surgiu um pouco distante levantando um fumo esbranquiçado e poeira.
Goten sorriu ao amigo e o verdadeiro treino ia começar agora lavando a alma de Goten por completo, tirando todo o peso da magoa, do rancor e do amargor do coração do Goten.
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Na faculdade as aulas terminaram e Kiria já guardava os livros quando um aluno passou por ela.
- Como você consegue ser tão feia? – perguntou um dos alunos parando em frete a ela fez Kiria o olhar.
- Ela dá pesadelos em qualquer um – o outro aluno que já ia saindo falou olhando de rabo de olho.
Kiria nem deu moral e saiu logo atrás.
O corredor estava com vários alunos, alguns descendo as escadas para ir para casa e Kiria estava atrás; ela descia degrau por degrau para ir embora para casa quando um dos alunos disfarçadamente colocou o pé na frente do pé da garota. Ela tropeçou e caiu rolando as escadas.
Algumas garotas gritaram enquanto o corpo da professora rolava os degraus abaixo até ela cair no chão, desacordada, alguns cortes leves no rosto e na testa, alguns arranhões pelos braços e pernas, as roupas rasgadas em alguns lugares.
Uma das alunas pegou o celular e começou a discar para emergência enquanto os outros iam se aglomerando, professores e alunos olhando a garota desmaiada.
- O que aconteceu aqui? – perguntou o reitor chegando ao local.
- Ela deve ter tropeçando e caiu rolando a escada - respondeu um dos alunos.
- Já chamara a ambulância? – perguntou o reitor.
- Sim – respondeu a outra aluna olhando a mulher machucada, com esfoliações pelo corpo, sangue escorrendo em alguns lugares da perna, do rosto e do braço.
Os barulhos das sirenes já aproximavam da faculdade, enquanto o aluno que a fez tropeçar saiu de fininho e com um sorriso nos lábios, se sentindo vitorioso.
“Aquela mocréia nunca mais vai dar aulas”. Ele pensa com a maldade no seu coração.
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Na faculdade os paramédicos já imobilizavam a jovem professora, depois ergueu a maca, a empurrou para dentro da ambulância e saiu a levando a toda a velocidade para o hospital.
Coralina olhava um pouco distante o ocorrido, abaixou a cabeça um pouco triste, olhou para todos os lados e apenas viu o povo indo para casa comentando o “acidente”, depois foi para casa.
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Trunks e Goten estavam exaustos, machucados, ralados e com as roupas um pouco rasgadas. Eles estavam deitados na grama olhando o céu azul, as poucas nuvens quase transparentes no céu e o sol a brilhar com seus raios amarelos aquecendo o dia.
- Estamos em ótima forma, Goten – comentou Trunks de olhos fechados em baixo da árvore, sentindo o mormaço quente atravessar as folhas.
- Sim – ele falou com um sorriso quando o celular do Trunks tocou.
- Alô – atendeu o rapaz de cabelos lilases. – Oi meu amor – falou ele ouvido a voz da garota. – A sim, certo... – Estou indo... – Ele despediu e desligou o celular voltou-se para o Goten que agora estava um pouco mais sério.
- Bom eu tenho que ir, a Maron e eu vamos almoçar juntos – ele sorriu para o seu amigo e viu que ele olhava para o outro lado – Olha Goten eu...
- Não precisa Trunks... Ela sempre gostou de você – ele se levantou e saiu voando para casa, sem ao menos ouvir o amigo.
Trunks deu um suspiro fundo e voou em direção contraria. Iria conversar com ele sobre esse assunto.
****
No hospital Kiria estava sendo atendia na sala de emergência e fazendo os exames necessários para o seu tratamento, ainda desacordada pelo tombo.
Algumas horas depois de todo o tumulto na faculdade; alguém chegou ao hospital e perguntou;
- Onde está a Kiria e como ela está?
- Kiria? – a moça da recepção perguntou.
- Sim a moça que rolou das escadas na faculdade – ele estava calmo, tinha um porte ereto, usava um smoking preto com um colete na cor prata por dentro, uma corrente que saia da gola e ia até o bolso na lateral direita um pouco no rumo do tórax.
- A sim – respondeu a recepcionista o olhando de cima em baixo. – O que o senhor é dela? – perguntou a moça, vendo o homem tirar o relógio de dentro do bolso sacudindo a corrente.
- A eu sou o mordomo dela – ele falou a encarando de modo imponente, seus cabelos levemente grisalhos voavam com o vento do ar condicionado.
- Desculpe senhor só podemos passar informação à família – a moça digitava algumas coisas no computador a sua frente.
- Mas eu sou como da família – o mordomo falou e pegou a mão da moça. – Por favor, me deixe vê-la, saber como ela está – as lágrimas começaram a saírem dos olhos do homem e desceu por alguns pés de galinha do seu rosto.
- Vou chamar o médico, um momento – ela se levantou a foi até a ala médica.
Passados alguns minutos o médico vem andando ao lado da recepcionista em um corredor, logo a recepcionista chega à recepção do hospital e explica ao médico quem era o homem e o mesmo diz:
- Doutor como a Kiria está? – o mordomo perguntou vendo o médico parar e o olhar para ele enquanto a recepcionista havia acabado de explicar.
- Bem... – Ele o olhou e sorriu. – Ela sofreu três fraturas na perna e bateu a cabeça, mas na cabeça não foi nada sério. Ela passa bem... – Ele o olhou profundamente, percebeu que aquele homem era realmente alguém próximo da garota.
- Ainda bem. – Ele respirou fundo. – Posso vê-la?
- Claro que sim. Acompanhe-me – o médico seguiu por um corredor com pessoas aguardando atendimento, algumas com gesso no braço, ou na perna.
Logo eles chegaram a um quarto.
- E aqui – Ele estendeu a mão para o quarto.
- Obrigada doutor – agradeceu o homem e viu o médico abrir a porta do quarto.
- Não demore muito, ela está acordada, mas ainda sente dores e está um pouco fraca pelo tombo – ele alertou, o deixou ali para entrar no quarto e o mordomo entrou e viu Kiria sorrir agora sem o aparelho postiço.
- Kiria... - correu até ela e pegou a mão. - Eu disse que se vestir daquele jeito não ia dar certo.
- Eu sei Lui... – ela sorriu fracamente deitada na cama. – Mas sabe que eu procuro, não sabe? – Perguntou ela o olhando carinhosamente a ele, seus olhos meios opacos pela dor.
- Sim... A senhorita quer encontrar alguém que olhe para senhora como a senhora é e não pela herança da sua família.
- Isso Lui... – ela virou o rosto lentamente e viu a janela coberta por uma cortina branca.
- Encontrou? – ele perguntou segurando a mão dela.
- Acho que não... – ela virou o rosto lentamente para olhá-lo, deu um sorriso fraco. – Um... Rapaz... Parece simples... A falta dele na aula de hoje me incomodou um pouco... Mas nada de mais – Ela segurou a mão dele com um pouco mais de força. – Quando eu estiver melhor voltarei a dar aulas – Ela deixou uma lagrima escorrer.
- Kiria... Quando estiver bem, vai continuar dando aulas por causa desse rapaz? – ele sorriu como um pai satisfeito.
- Talvez... Tem algo nele que é diferente... – Ela o olhava, seus olhos castanhos e foscos penetravam nos brilhantes e azuis de seu mordomo. – Ele não parece se importar com a minha “feiura” e parece não se importar com riqueza, mas os outros rapazes que se já se aproximaram de mim, foi pelo meu rico dinheiro e pelo que o meu pai me deixou – ela segurou a mão do homem. – O único mais perto de pai que eu tenho é você.
- Sim, mas agora eu preciso ir. Você tem que descansar – ele soltou a mão dela e a beijou na testa.
- Obrigada Lui, pela vista – ela viu o homem sair e olhou a janela.
“Acho que não foi uma boa ideia me disfarçar de feia daquele jeito.” Ela pensa ainda olhando os pingos que começavam a cair naquele inicio de tarde fazendo barulho na pequena janela. “Acho que eu fiz as pessoas me odiarem”. Ela pensa olhando um ponto qualquer no teto.
Prévia do próximo capítulo
As estrelas já brilhavam algum tempo no céu, os grilos faziam as suas serenatas em meio à relva perto daquela casa. Goten já dormia tranquilamente em sua cama, mas foi acordado com batidas a sua janela. Ao ouvir o barulho, abriu os olhos lentamente, esfregou as temporãs com uma das mãos, se levantou preguiçosamente e foi &agr ...
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