Fanfics Brasil - Desejo Querida sobrinha - Uckerroni

Fanfic: Querida sobrinha - Uckerroni | Tema: Uckerroni


Capítulo: Desejo

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Quando abri os olhos vi que já estava escuro, olhei no relógio e já eram 22:00h, eu havia dormido demais. Ainda meio sonolenta sai do meu quarto e desci as escadas, ao que tudo indicava eu estava sozinha, minha mãe era enfermeira e raramente estava em casa. Segui para a cozinha e encontrei um bilhete em cima do balcão


"Querida sobrinha, vi que estava dormindo e decidi não acorda-la para o jantar, então deixei um prato com comida dentro do microondas. Não sei que horas volto, qualquer coisa me liga."


E era isso, nem uma explicação para falar onde estava, de certo pensava que nossa casa era hotel. Contrariada peguei a comida e me sentei no sofá, coloquei em um filme qualquer para assistir enquanto comia. Quando ia me levantar para lavar o prato ele chega, o cheiro de bebida invade meu nariz e foi impossível não fazer uma careta


- Veja quem acordou - Comentou cambaleando e caindo no sofá


- Bêbado? Que maravilha, é claro que só precisávamos de um pingunço em casa - Falei revirando os olhos


- Não estou totalmente bêbado, apenas estou meio tonto


- Para mim da no mesmo


Fui até a cozinha e peguei um copo de água para ele


- Eu não gosto de água - Falou fazendo um biquinho tão sexy que tive vontade de beija-lo


- Apenas beba


A contragosto ele pegou o copo e bebeu tudo, depois pegou em minha mão e me puxou fazendo com que me sentasse muito próxima dele


- Você fica na minha cabeça


- Não entendi - Disse confusa


- Você não sai da minha cabeça, se eu durmo eu sonho com você, se eu bebo em penso em você, se eu estou acordado você está na minha frente, linda, sensual. Puta merda, eu sou um bosta por me sentir atraído pela minha SO - BRI - NHA


Eu não sabia o que dizer, aquelas palavras me fizeram sentir um arrepio e num impulso levei minha mão até o seu rosto e acariciei sua barba, ele fechou os olhos como se quisesse aproveitar o máximo possível daquele toque


- Você não está em sã consciência - Disse por fim


- Eu vim aqui para ajudar você e sua mãe, não para querer te fuder


Arregalei os olhos e rapidamente afastei minhas mãos dele, apesar da maneira grotesca era inacreditável a sensação de desejo que eu tinha por ele, como aquelas míseras palavras fizeram um fogo arder por todo meu corpo, principalmente no meio de minhas pernas. Eu não disse nada, peguei o copo de sua mão com medo que ele pudesse deixá-lo cair e o levei até a cozinha, quando voltei ele já dormia profundamente ali mesmo no sofá.
Sendo assim, segui para meu quarto e aquele desejo ainda tomava conta de mim, deitei em minha cama, como estava de camisola foi fácil afastar a calcinha para o lado e assim comecei a me tocar, e pensava ser Christopher ali quando introduzia um dedo cada vez mais fundo, e com tais pensamentos não demorei para gozar.
Depois foi inevitável não me sentir culpada, aquilo tinha sido muito errado, chegava a ser nojento, ele era meu tio e eu precisava entender isso de uma vez por todas.


No dia seguinte levantei um pouco mais tarde já que era sábado, tomei um banho demorado, vesti um vestidinho estampado e deixei os cabelos soltos


- Vai para onde filha?


- Dar uma volta no parque - Falei a abraçando enquanto me sentava para o café - Bom dia Christopher, está melhor de ontem?


- De ontem? - Pergunta minha mãe confusa


- Olha Marlene só não vou te responder porque eu não lembro de absolutamente nada


- De nada? - Perguntei cabisbaixa


- Não, aconteceu algo que eu deveria lembrar?


- Como que eu vou saber? A única coisa que fiz foi lhe dar um copo de água


- Christopher você já está com 28 anos, não acha que está na hora de parar com essas farras e encontrar uma mulher para que possam viver juntos, construir uma família...


As palavras de minha mãe me fizeram afogar e Christopher só a respondeu depois que eu havia me recuperado


- É claro, ando pensando nisso mesmo, acredito que uma companheira me fará muito bem agora, preciso esquecer uma pessoa


Minha mãe não notou, mas eu percebi o olhar de relance que ele me lançou


- Que bom - Respondeu e sorriu para ele - Mai o que você acha do seu tio te acompanhar nesse passeio? Assim ele também conhece um pouco a cidade


- É...


- Eu iria adorar - Ele responde sem me deixar falar - Vou só trocar de roupa e já desço


Uns 10 minutos depois eles desce e a gente saí, fomos caminhando rumo a praça


- Me desculpe por ontem, não queria te dar trabalho


- Não me deu, apenas fiz a gentileza de lhe servir um copo de água


- Minha vinda para cá pelo jeito não está sendo nada fácil para você, mas para mim também está muito difícil


- Por que veio? - Perguntei sem rodeios


- Eu sabia o quanto seu pai zelava pela família, e com a morte do mesmo não queria deixá-las desamparadas porquê sabia que era isso que ele iria querer, eu não sou aquele parente que vai estar junto com a família nas festas, nos feriados porque isso eu gosto de passar com meus amigos, mas na hora das necessidades eu sempre estarei aqui


- A gente passou por diversos problemas antes da morte do meu pai, e você nunca nem se quer telefonou, eu tinha você como uma pessoa morta, eu não lembrava da sua existência. Por que você desapareceu daquele jeito?


- Eu tenho muitas desavenças com meus pais, tive muitas brigas com seu pai, eu era visto como a ovelha negra, eu não sou nem um santo mas garanto que estou longe de ser o pior


- O que quer dizer com isso?


- Nada... Talvez um dia você saberá. Me conte, como foi sua vida por todo esse tempo que estive longe


- Ah não tem muito o que dizer, sempre vivemos bem eu, minha mãe e meu pai, ano passado passamos por um baque muito grande, minha mãe estava grávida de 7 meses e perdeu o bebê foi uma dor imensa, acabou que a relação dos meus pais ficaram meio abalada, eles passaram os últimos meses se desentendendo, e como você sabe 3 meses atrás ele morreu, e eu vejo a culpa nos olhos da minha mãe por ter discutido tanto com ele, mas ela não é culpada de nada, não tinha como saber que ele teria um infarto assim do nada.


- A perca de um filho é uma emoção muito forte, o estresse fez com que morresse


Não deu tempo de eu responder já que sinto braços rodeando minha cintura e logo depois um beijo estalado em minha bochecha


- Cristian seu doido - Falei rindo


- Como você está, linda?


- Tô bem e você?


- Ótimo - Disse e olhou Christopher


- Cris esse é Christopher meu tio, Christopher esse é Cristian meu amigo


Cristian estende a mão para o homem que a aperta com a cara fechada


- Maite eu vou comprar umas coisas que preciso, a gente se vê em casa - Disse com uma cara feia


- Claro... - Respondi sem entender sua mudança repentina de humor


- Que cara estranho Mai


- Pois é Cris, nem me fale - Comentei sorrindo enquanto o observava partir.



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Autor(a): poly_

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Quando cheguei em casa encontrei Christopher largado no sofá mexendo no celular, segui para o outro sofá e me sentei na intenção de fazer o mesmo que ele - Não acha que está muito cedo para namorar? - Oi? - O encarei confusa - Você e o tal de Cristian, devia se dedicar aos estudos, pensar em namoro depois da faculdade - Pri ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 4



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  • kahmarinh_ Postado em 04/01/2021 - 00:10:14

    Uma fic uckerroni! que milagre eu achar uma preciosidade dessa no meio das fics dos outros shipps

    • poly_ Postado em 20/02/2021 - 21:21:58

      Oii, ando bem sumidinha por aqui, mas pretendo voltar. Se você gostar de Uckerroni eu tenho uma outra história chamada "Apenas Irmãos". E também comecei a postar uma nova história chamada "O Agiota" que é Levyrroni.

  • lunna Postado em 19/09/2020 - 16:07:46

    Continua, estou amando!

    • poly_ Postado em 22/09/2020 - 11:49:02

      Olá seja bem vinda, eu tinha dado uma parada estava meio desanimada, mas vou tentar voltar a postar ;)


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