Fanfics Brasil - Capítulo 2°: “Por que diabos é assim?.” Sweet Immortal

Fanfic: Sweet Immortal | Tema: Vondy


Capítulo: Capítulo 2°: “Por que diabos é assim?.”

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Pronto esta era última flor de lavanda que tinha achado, senhor F tinha razão após procurar um pouco ao redor do lago encontrei algumas flores, e novamente me encontrava impressionado com a inteligência dele.


Talvez sua inteligência tenha vindo de todos aqueles livros que ele tenha em sua biblioteca, acredito que ler é a passagem para toda sabedoria, e um dia eu queria um pouco disso para mim.


Apressei-me a andar estava ficando tarde e acabei nem indo trabalhar com meu pai e irmão, por perder a hora, sabia que isso causaria desentendimentos, mas o que podia fazer? Após minha leitura tinha de procurar as flores, não seria justo de minha parte não cumprir com o prometido.


Entrei em casa e minha mãe não disse nada, continuou em seus afazeres. Peguei um pequeno pote de barro e coloquei um pouco de água e deixe as flores ali para que durassem até o outro dia.


-Minha porta foi aberta vagarosamente, e logo após Angel se colocou para dentro- Christopher?- Me chamou de forma receosa, talvez pensasse que eu cochilava.


-Oi Angel. –Sentei em minha cama dando espaço para que ela sentasse ao meu lado. –Aconteceu algo?


-Ela baixou o olhar e respirou fundo, algumas lágrimas caíram. –Chris, papai está procura de um noivo para mim... - Fez uma pequena pausa. - não quero me casar, quero continuar aqui com a mamãe, papai, você e até com o Poncho.


-Ri pelo nariz com as últimas palavras dela. - De onde tirou essa ideia de que papai quer te casar querida?


-Escutei uma conversa dele e Alfonso hoje mais cedo os dois diziam que as coisas estavam muito puxadas aqui em casa, e que eu já iria completar 16 anos. E já estava na hora de me casar, e ter minha própria família.


-Passei meu braço sobre seu ombro e ela me abraçou. - Não se preocupe com isso, fique tranquila. Não deixarei isso acontecer com você tá bem?


-Promete?- Ela levantou o olhar para mim, e pude ver seus belos olhos azuis adquirindo uma vermelhidão por conta do choro.


-Prometo.


Prometer era uma questão simples, você soltava algumas palavras e pronto. Cumprir é que era complicado ainda mais quando o assunto se tratava de meu pai, eu o admirava, mas repudio a forma que levava tradições tão a sério. Angelique era apenas uma menina ainda, com muito para viver.


Tinha uma ponta de certeza que a conversa com Luís não seria fácil, porém precisava proteger minha irmã desta sociedade toda. E logo após de nossa conversa ela me fez mais um pedido, para que eu lesse e assim o fiz. Angel acabou pegando no sono.


As risadas de meu pai e Alfonso se escutava de longe e em alguns momentos pareciam até a mesma de tanta semelhança. O barulho do relincho do cavalo fez com minha irmã acordasse, e de pronto corresse para ajudar mamãe. Meu pai odiava chegar em casa e ver que minha mãe estava trabalhando sem ajuda de Angelique.


-A porta foi aberta de forma bruta e bateu contra a parede. – Não sabia que agora você ficava em casa para ajudar as mulheres. –Alfonso disse retirando suas botas e me olhando de forma sarcástica. De longe se sentia o cheiro forte de bebida, e isso apenas o deixava mais insuportável. –Nós deixou na mão como sempre não é Christopher! A sorte de papai é que ele tem a mim. –Bateu no próprio peito de forma rude.


 Eu não disse nada, apenas escutei, odiava conversar com Alfonso nessas condições ele se tornava uma pessoa mais rude do que já era. Todos na mesa, e as únicas vozes que se ouvia era de Alfonso e meu pai. Não prestava atenção no que eles diziam, me sentia em um estado eufórico talvez, falar com meu pai me deixava agitado. 


Meu pai não me encarou desde quando chego, ele estava chateado? bravo? com raiva? Não conseguia decifrar. 


-Belinda foi a sua procura hoje.-Meu irmão se inclinou para conversar comigo.-Tive de dizer que estava em casa ajudando as mulheres.-Deu uma gargalhada. Novamente preferi não responde-lo. 


-Christopher, escutou o que seu irmão falou?- Meu pai me olhou de forma dura, e eu apenas concordei com a cabeça.- Então o responda, estamos falando de sua noiva. 


-Noiva?- Minha mãe parecia confusa com esse “título”.


-Christopher daqui algumas semanas irá pedir a mão de Belinda, haverá um jantar na casa dos Peregrín para isto.- Logo após a fala comeu uma fatia de pão. 


-Isso é uma ótima notícia, Chris. Belinda é uma bela moça e muito prendada. Sempre me conta das belas costuras e comida que faz.-Dizia de uma forma empolgada.- Não entendo porque não me disse antes, precisamos nos providenciar…- Mamãe parou de falar pois foi interrompida pela risada de meu irmão. 


-Mamãe não seja tola.-Continuava rindo.-Acha mesmo que Christopher teria iniciativa de pedir Belinda em casamento?-Continuou rindo mais ainda, e negando com a cabeça.-Se não fosse por papai, esse menino não teria nem noiva. 


-Do que você está falando, Alfonso?-Perguntou sem entender nada, realmente ela parecia confusa. 


-Antes mesmo que Alfonso abrisse a boca, meu pai se pronunciou.- Alexandra, o que seu filho quer dizer, é que quem armou todo esse circo de jantar de noivado, fui eu!-Disse de forma simples, e um pouco de raiva me consumiu neste momento.- Christopher não seria homem o suficiente para isto.-Me olhou com um pouco de desprezo e deu um tapa estralado em minhas costas. 


-Ainda com minha cabeça abaixada, enfiada no prato as palavras saíram sem permissão.- Gostaria de poder escolher, pelo menos minha noiva.- Minutos de silêncio se propagaram naquele ambiente. Era estranha a sensação de silêncio em casa.


-Me diga, Christopher, o que mais você deseja em uma noiva além das virtudes que Belinda apresenta?- Indagou se inclinando para mim. 


-Levantei minha cabeça, e encarei meu pai nos olhos.- Eu quero amá-la, de verdade, não quero que seja apenas um acordo entre famílias.-Disse tudo de uma vez, e gostaria que meu pai me entendesse, mas eu sabia que isso seria difícil. 


-Meu pai deu um tapa na mesa, e todos se assustaram. O prato de Angel virou, e mamãe resolveu tirá-la da mesa.- Por que diabos é assim?- Apontou para mim, e eu encolhi um pouco o corpo.- Por que sempre faz coisas que me desagradam, por que não pode ser como seu irmão?- Ele estava nervoso, podia ver seu rosto adquirir um vermelho. 


-Eu queria me calar, mas a situação se tornava insuportável.- Não quero ser como ninguém.-Fitei Poncho, que me olhou com desaprovação-Também não quero desagradar o senhor, e nem faço isso para te desagradar. Apenas quero me casar com alguém que eu ame, que eu possa dividir a vida.


-Vai poder dividir a vida com Belinda.-Poncho foi rápido na resposta.-E que vida.- Vi a malícia em seu olhar. 


-Respeite, Belinda!- Eu me levantei e confesso que meu pai se assustou um pouco.-Respeite sua noiva também.-Cláudia era uma boa mulher não merecia ser desmerecida assim. 


-Realmente, Poncho, sua fala foi infeliz. Por isso peço que deixe Christopher e eu conversamos sozinhos.-Alfonso pareceu um pouco indignado, porém respeitou o pedido de meu pai. Assim que a figura dele sumiu de nossa frente, meu pai virou o olhar para mim novamente.- Christopher, entenda, amar vem com o tempo, vem com a convivência. Se não conviver com sua esposa, como vai amá-la?


-Neguei com a cabeça.-Você ficar dias e dias com uma pessoa não faz você se apaixonar por ela, apenas faz com que a suporte, tenha um carinho…-Fiz uma pausa, me lembrando de uma outra conversa com meu pai.- Diga-me você papai, ama minha mãe ou apenas convive com ela?


-Por favor, não seja indiscreto comigo e sua mãe.-Ele me pediu com cautela, desviou um pouco o olhar.-Você sabe que eu e sua mãe a história é diferente, trabalhávamos no palácio, não tínhamos mais ninguém em nossas vidas, éramos amigos. Iniciamos algo simples, e quando ela foi demitida de forma injusta.-Os punhos de meu pai se cerraram, ele repudiava o rei por demitir minha mãe grávida, sem ela ter feito nada. Apenas justificou que ele era o rei.- Precisava de alguém.-Me olhou de forma profunda. 


-Você a amava- Conclui.- casou com ela, assumiu uma família e deixou seu emprego porque a amava. 


-Os tempos eram outros, Christopher, entenda que agora a dificuldade aumenta para nós. Estamos nos equilibrando…-Gesticulou um pouco com as mãos. Era agora que deveria confrontar o que Angel me contou mais cedo?


-Ainda não justifica, mas mesmo assim entendo a pressão comigo, mas com Angelique? Ela é apenas uma criança. 


-De onde tirou isso?-Parecia confuso. 


-Ela me disse sobre sua conversa com Alfonso. Não adianta negar. 


-Me respeite, estou falando a verdade, por que mentiria?


-Angelique escutou sobre vocês quererem arrumar um casamento para ela.-Eu começo a me alterar, e a feição de meu pai fica rude. 


-Christopher basta! Não tenho que provar nada a você, e já disse que não falei nada. Durma bem.-Meu pai se levantou e foi para seu quarto. 


Não sabia em quem acreditar, meu pai não parecia mentir, e muito menos Angelique vi o sofrimento em seus olhos. O que estava acontecendo?


 Oi meus amados tudo bem? Sei que a fanfic é meia parada, mas acho importante vocês conhecerem um pouquinho do Christopher.


Um beijo, se hidratem e exaltem seus ídolos. Com todo coração Ardilla



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Autor(a): Atenna

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 4



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  • anne_mx Postado em 19/11/2020 - 15:51:41

    Não tô entendendo nada kkkkkk mas sigo aqui, continuaaa, tô louca pra ver o aparecimento da Dul <3

    • Atenna Postado em 15/12/2020 - 00:15:14

      Ahh que bom que está aqui, nena. Espero que esteja gostando da fic fiz com muito amor!


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