Fanfic: O Assassino de Aluguel - Vondy | Tema: Vondy

Depois de cerca de 40 minutos dirigindo, com os dois rindo e ao mesmo tempo trocando farpas pelo caminho, finalmente chegaram no lugar misterioso, e Uckermann ficou boquiaberto com a visão, era um mirante localizado em um lugar calmo da cidade, e dava pra ver a cidade inteira.

- Uau gatinha aqui da pra ver a cidade inteira- diz Ucker admirando a vista

-Pois é, quase ninguém conhece o mirante daqui, mas é um lugar calmo é bom para esquecer os problemas, costumo vir aqui quando quero ficar sozinha e pensar - diz Dul admirando a vista também

- Verdade, aqui é incrível, mas você é muito mais! - mirando a ruiva maliciosamente

- Não começa!- olhando séria

Eles ficaram por alguns segundos se olhando fixamente, e Dulce resolve quebrar o silêncio

- Mas eai me conta, oque esta acontecendo ? - sem graça, voltando a olhar a vista

- É complicado e eu não quero tocar na porra desse assunto, me tira do sério e tô me segurando pra não ser ignorante com você Dul- Franzi a sobrancelha

Dulce cora ao ouvir ele chamar ela de " Dul ", ele percebe e corrige

- Aliás, Dulce! - corrigindo

- Affs Uckermann você é um pé no saco mesmo heim?!- brava- quer saber? foi um erro te trazer aqui pensando que ia desabafar comigo, vou embora, se quiser carona entra no carro, se não quiser fica aí!- dando de ombros

Dulce ia saindo, mas Ucker a puxa de volta para perto do seu corpo, ficando frente ao seus olhos castanhos

- Desculpa! Gatinha, é complicado- coçando a nuca- mas ok você venceu, eu vou te contar - bufando

- Você é muito bipolar - Dulce ri

- Bom, o que pega é que hoje minha mãe resolveu aparecer depois de anos e...

Dulce o interrompe

- Ah mas isso é legal não é? Pelo menos deveria...

- Porra deixa eu falar caralho! - diz Ucker já irritado

Dulce assente e não fala nada, percebe que se trata de um assunto delicado, então Ucker conta tudo

- Minha mãe, mãe não porque mãe ela nunca foi! Enfim - respira fundo- ela é uma vagabunda de quinta categoria, quando a gente era criança ela sempre tratava eu e minha irmã mal, mas nosso pai sempre nos defendia, até que um dia meu pai sofreu um acidente e ficou tretraplegico, após isso ela começou a trair ele da maneira mais suja possível, ela levava caras lá em casa e transava com ele na mesma cama que o meu pai estava, ele via tudo. Até que um dia ela achou um otário pra bancar ela e fugiu, mas no dia que ela fugiu com ele, ela tentou matar nós 3 colocando fogo na casa - serrando o punho e segurando as lagrimas- mas eu consegui salvar meu pai e minha irmã. Depois disso eu arrumei um trabalho pra ajudar dentro de casa e depois de um certo tempo meu pai veio a falecer, com problemas de pulmão decorrente dessa merda que minha mãe tentou fazer, e isso abalou muito eu e minha irmã, com isso eu comecei a cuidar dela e proteger. Eu nunca vou perdoar ela pelo que fez, por mim que ela morra! Eu odeio ela!

- Meu Deus, nossa Ucker que complicado- coloca a mão na boca- eu..eu.. Sinto muito, muito mesmo e poder ter certeza que ela vai pagar por tudo que ela fez, e você ao que parece se tornou um grande homem eu admiro isso em você.

- É como eu te falei, dá pra acreditar ela veio hoje de manhã na minha casa pedir mais dinheiro? Muita vagabunda mesmo- sorrindo irônico

- Porque não coloca sua mãe na justiça? Ela não poder ficar impune assim, ela tentou matar vocês.

- Não!! Eu não quero perder meu tempo com aquela mulher, não entende? Eu só queria que ela nunca fosse minha mãe e que nunca existisse nessa face da terra, eu a odeio com todas a minhas forças- fecha os punhos e dando soquinhos no ferro em que segurava

Ao ver a reacão dele, Dul pega sua mão e puxa para perto de si

- Olhar pra mim por favor - o fitando

Logo Ucker corresponde o olhar e a ruiva continua falando

- Não deixa essa ódio tomar conta do seu coração, ela vai pagar por tudo que ela fez com vocês, pode ter certeza disso, porque nada passa impune, e um dia ela vai precisar de você e da sua irmã, e ela não vai poder ter porque ela não deu valor e nem ser quer deu amor...Aí que odio dela! - solta a mão de Ucker

- Mas o que ela fez não merece perdão, jamais! E hoje se eu sou uma pessoa fria e rancorosa, é graças a ela! Meu coração foi tomado por ódio já e que saber? - olha pra Dulce novamente- não deveria ter contado isso pra você!

- Deveria sim, você precisava desabafar é eu não sei como você consegue guardar isso para si !! - diz Dulce o repreendendo

O loiro sorri de lado ao ouvir isso e os dois ficam se olhando novamente em silêncio. Dul chega perto de Ucker e coloca suas mãos no rosto dele, ele coloca suas mãos na cintura e quando ele ia falar algo Dulce o beija, e o beijo é logicamente correspondido. Ucker a puxa mais para perto de si, era um beijo com fervura e puro desejo.

Mas Dulce para o beijo e se afasta, totalmente sem graça.

- Me desculpa, eu não queria fazer isso- corada, olhando para os lados

- Ah para eu sei que você não resiste a mim, sou gostoso pode falar - passando a mão pelo seu próprio corpo

- É um idiota mesmo!- dando soquinho no ombro dele- e quer saber, você nem beija tão bem assim, foi pior beijo que eu já recebi- limpando a boca- e eu vou embora tchau pra você - indo para o carro

- Quando me beijou não parece que estava odiando- rindo

Ucker vê que realmente ela estava falando sério quando disse que ia embora

- Hey não vai me deixar aqui sozinho não eu não conheço aqui - abrindo os braços

- Vamos logo, eu te levo pra casa se quiser carona! - grita Dulce já dentro do carro

Assim que entram no carro, Ucker Olha pra ruiva e começa a rir novamente.

- O que foi, porque tá rindo? Virei palhaça agora? - diz Dul sem entender

- É que eu entrei no carro, bati o olho no seu pé e logo percebi que o tempo todo você tava descalça - diz gargalhando- costuma sair descalça na rua também?

- Er...Han... Digamos que eu esqueci de colocar minhas botas - começa a rir também

- Você é bem louca, sério! - negando com a cabeça

Em meio as risadas as mãos se tocam novamente, o que faz uma corrente elétrica passar pelos dois. Em seguida um beijo é iniciado novamente, dessa vez por iniciativa de Uckermann, um beijo fervoroso e cheio de tesão de ambas as partes.

O loiro desce os beijos pelo pescoço da ruiva, que se entrega totalmente. Ele passa as mãos pela cintura e aperta os seios dela por cima da blusa, mas Dulce volta a si decide parar com aquilo, mesmo no fundo querendo dar continuidade.

- Não Ucker, ta errado, é melhor a gente parar por aqui! - se afastando

Christopher assente calado, no fundo estava puto por ela não querer transar com ele.

A viagem segue em silêncio, mas logo Uckermann fala:

- Quer ir lá em casa?

- O que? Christopher é sério que você vai insistir nisso? - a ruiva o repreende.

- Calma! Não vou mentir, você me dá um tesão da porra, olha como você me deixa - apontando pro pau- mas só vamos beber e conversar, não vou fazer nada que você não queira...- a olhando malicioso

- Tá, se for só pra beber e conversar eu vou! Mas antes eu preciso só passar em casa pra pegar meu celular, ver se tá tudo bem com minha irmã e colocar comida e água pro bigorna, prometo que é rápido, está bem?

- Quem é Bigorna? - franzindo a testa

- É o meu gato de estimação

- Meu Deus, que nome é esse? Acho que você não é normal mesmo! - rindo incrédulo

- Tá, você vai querer esperar ou não?

Christopher assente e assim eles seguem viagem.

Pov's Uckermann

Puta que pariu, até quando ela vai se fazer de difícil? Até quando ela vai perceber que quer e vai dar pra mim? Porra, não tô me aguentando, parece que cada vez que a vejo o tesão aumenta mais! E tenho que admitir o beijo dela é maravilhoso, não consigo parar de pensar. Aliás, utimamente penso nela o tempo todo.

Não sei se agi certo, mas gostei dessa conversa que tivemos, odeio admitir mas foi legal ter a companhia de uma mulher, a chamei pra ir em casa, preciso dela mais próxima de mim, puta que pariu.

O que é isso Christopher?- me repreendo- Você só quer comer ela e nada mais, é isso! Mas ela tá dificultando e isso mexe comigo, fico de pau duro só de olhar pra ela, preciso me controlar!