Fanfics Brasil - Tanabe Yutaka em um amor universitário As Long As You Love Me

Fanfic: As Long As You Love Me | Tema: the GazettE


Capítulo: Tanabe Yutaka em um amor universitário

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     Shiroyama Yuu é o amor da minha vida. Eu soube disso no momento em que coloquei os olhos nele pela primeira vez. Sei que parece ridículo, mas eu realmente sentia uma conexão com o moreno, como se nós estivéssemos destinados a ficar juntos. Eu sempre soube que ele tinha um amor platônico pelo Akira. Na verdade, chegava a ser óbvio. A forma como o Yuu olhava pro loiro, o jeito que seus olhos brilhavam quando o assunto era o Suzuki… O moreno chegava a prender a respiração quando o Aki se aproximava demais dele. Acho que a única pessoa que não tinha percebido era o tonto do Akira.


    No início eu não me incomodei com isso. Era claro que os sentimentos dele não eram correspondidos, então não chegava a ser realmente uma concorrência. Eu me aproximei aos poucos, decidido a conquistar o moreno. Estava certo de que eventualmente ele se esqueceria do Suzuki. Hoje, quando penso nisso, eu dou risada. Foi muita ingenuidade minha achar que um amor tão puro quanto o que ele sentia pelo loiro iria desaparecer assim, sem mais nem menos.


     Sabe, naquela época eu estava tentando conquistar o moreno, mas no fim era sempre ele quem me conquistava cada vez mais. O Yuu sempre foi incrível. Ele era tão esforçado com os estudos, sempre era o melhor da turma, mesmo tendo um emprego de meio período que o mantinha bastante ocupado desde o Ensino Médio. Apesar do trabalho, ele nunca tinha dinheiro pra sair com a gente. Isso não era realmente um problema, já que no fim o Akira sempre o convencia a deixá-lo pagar alegando que os gastos de uma noitada não fariam a menor falta pro padrasto dele, mas eu costumava me perguntar pra onde ia todo o dinheiro do moreno. Foi o Aki quem me contou que ele trabalhava pra ajudar a mãe a pagar uma dívida e não ficava com sequer um centavo pra si mesmo. Eu nunca o vi reclamar disso. Pelo contrário, ele contava vantagem de como a experiência seria boa pro currículo dele quando ele se formasse.


     Meu moreno está sempre procurando pelo lado positivo de cada situação, ele sempre mantém o sorriso e sempre trata as pessoas bem, independente de quem seja. O Yuu é o tipo de pessoa que presta atenção nas pequenas coisas, da valor a cada pequeno gesto, e é incrível como seus olhos brilham quando ele fala sobre algo que gosta. Eu simplesmente o admirava cada dia mais. Podia passar horas conversando com ele sobre qualquer coisa, apenas pra ver seu sorriso. Mesmo depois de três anos, ainda não me canso disso. Eu o amo tanto… Faço qualquer coisa pelo sorriso dele.


     Acho que o dia que o Yuu aceitou meu pedido de namoro foi o dia mais feliz da minha vida. Eu prometi pra mim mesmo que o faria sempre feliz, como eu fiquei com o seu “sim”. Nós sempre fomos o tipo de casal que todos acham lindo. A gente se entende, se implica e se ama, dá pra ver isso de longe. Nós nunca brigamos, estamos sempre juntos e sorrimos só de estar na presença um do outro. Eu sei que o Yuu gosta de mim de verdade, eu sei que faço ele feliz, mas também sei que ele nunca esqueceu o Akira. Houve um tempo que eu realmente pensei em juntar os dois. Pensei que talvez o Aki fosse o verdadeiro amor do meu namorado e que se eles se entendessem, se isso fosse fazer o Yuu-chan feliz, eu não me importaria em cair fora. Eu amo meu moreno a ponto de desejar a felicidade dele acima de qualquer coisa. Acontece que minha tentativa de abordar o loiro não deu muito certo e eu acabei desistindo da ideia.


     Sabe, o Akira sempre foi muito fechado. Isso me incomodava, já que eu era exatamente o oposto. Quando nós começamos a faculdade eu via o quanto ele se isolava do resto da turma, e não era por timidez. O pessoal comentava sobre o riquinho se achar bom demais pra se misturar, mas eu não achava que era isso também, já que o loiro nunca se mostrou esnobe com ninguém. Ele era um mistério, ainda mais com aquela faixa no rosto que ninguém sabia porque ele insistia em usar. Eu tentei me aproximar dele algumas vezes porque me incomodava vê-lo sempre sozinho nas aulas, mas o Aki não me dava muita abertura. Foi só na festa do final de semestre que eu descobri o motivo de ele se isolar tanto. O Akira simplesmente tinha se acostumado a não confiar nas pessoas e eu não podia culpá-lo por isso.


     Ele não costumava ir nas festas da turma, mas naquele dia ele chegou cedo, com um olho roxo, sentou em um canto e começou a beber. Ele não parava e já estava todo mundo com medo de precisar chamar uma ambulância pro loiro antes do fim da festa. Eu sabia que tinha alguma coisa errada, passei a noite toda tentando falar com ele, mas aquele teimoso continuava desconversando ou mudando o assunto. Foi só no fim da festa, quando já estava vomitando, totalmente bêbado, que ele me disse o que tinha acontecido enquanto eu o ajudava no banheiro.


     Eu nunca vou esquecer o olhar desesperado do Akira quando ele me contou que a mãe dele estava de cama após uma cirurgia para retirar o apêndice e que o padrasto dele invadiu seu quarto, cheirando a álcool, dizendo que enquanto a Sra. Takashima não podia satisfazê-lo então o “bastardo” teria que ser a putinha dele pra compensar todo o dinheiro que ele gastava o sustentando. O loiro me disse que tentou fugir e que apanhou por isso. Disse que o velho o jogou na cama e o imobilizou. Ele chorava enquanto me contava como sentiu a ereção do outro contra seu corpo e como o Takashima já estava começando a despi-lo quando os dois ouviram o Kouyou chegar em casa.


     Antes de sair do quarto, o padrasto falou pra ele que eles iriam se divertir depois. O Aki me disse que se trancou no banheiro porque não queria que o irmão visse o estado em que ele estava. O loiro não teve coragem de contar ao Kou o que o pai dele tentou fazer, então ele chorou sozinho por horas no chão frio até ter certeza que seu meio-irmão estivesse dormindo pra ele poder voltar pra cama. Aquilo aconteceu na véspera da festa e o Akira ainda estava sem dormir, com medo do padrasto. Ele me disse que sabia que assim que ficasse em casa sem o irmão dele por perto ele estaria perdido. Que ele estava ali enrolando, mas que sabia que não poderia evitar pra sempre.


     Eu o levei pra dormir na minha casa naquela noite. No dia seguinte eu o vi lavando o rosto no meu banheiro e descobri o porquê da faixa. O loiro se tampou com a toalha de rosto assim que me viu. Ele parecia envergonhado por sua cicatriz e aquilo me partiu o coração. Lembro do Akira se desculpando por ter me dado trabalho na noite anterior. Ele me disse que estava trabalhando meio período com um amigo e juntando dinheiro pra sair de casa, então eu não precisava me preocupar. Acontece que ele mesmo parecia preocupado.


     A verdade é que ele não ganhava o suficiente pra manter um apartamento, além de que o Aki ainda tinha dezessete anos, ele não poderia alugar nada em seu nome. Foi quando eu decidi me mudar com ele. Eu tinha acabado de fazer dezoito anos e sempre disse que sairia de casa quando atingisse essa idade. Não que meus pais fossem ruins, mas eles brigavam tanto um com o outro que eu nunca entendi o motivo de eles continuarem casados. Eu simplesmente não aguentava mais a gritaria, queria um pouco de paz, e dividindo as despesas com alguém seria bem mais fácil. O loiro ficou comigo e com meus pais até nós nos mudarmos, pois eu não podia deixá-lo voltar pra casa. Ele só voltou à mansão pra pegar suas coisas, junto comigo, e até onde eu saiba nunca mais pisou lá.


     Não acho que ele tenha contado essa história pra mais ninguém e nós nunca mais tocamos no assunto. A gente se aproximou um pouco depois disso, mas a verdade é que mesmo morando juntos ele ainda era fechado comigo. O Aki é aquele cara com quem você pode contar pra qualquer coisa, mas ele mesmo não fala sobre seus sentimentos ou pede ajuda. A impressão que eu tenho é que ele está sempre esperando um ataque de algum lugar. O único momento em que o loiro realmente parece abaixar a guarda e relaxar é quando o irmão dele está por perto. Pro meu alívio, o Kouyou sempre vem visitá-lo, ou acho que eu teria um ataque de nervos assistindo a tensão do meu colega de quarto.


     A outra pessoa com quem ele parece se abrir mais é o Yuu, e por isso eu pensei que talvez ele só precisasse de um empurrãozinho pra reparar no moreno. Como a única vez que eu consegui fazer o Akira se abrir comigo foi na base do quase coma alcoólico, eu levei algumas garrafas de vodka pra casa, fiz alguns petiscos, uns drinks, e o chamei pra relaxar depois da nossa semana de provas. Não teve exatamente o resultado que eu esperava. Eu me afastei quando vi que o rosto do loiro estava perigosamente próximo do meu e ele se desculpou, totalmente sem graça, e disse que tinha bebido demais. Ele confessou que gostava de mim, mas que respeitava meu relacionamento e não tinha intenção de tentar ficar entre eu e o Yuu.


     Esse incidente já faz quase um ano, mas eu ainda não consegui tirá-lo da minha cabeça. No começo eu apenas achei que devia me afastar porque eu não queria magoar o Akira e muito menos o meu moreno, mas depois eu pensei melhor.... Quer dizer, eu sei que o Yuu-chan gosta dele, e eu mesmo não teria recusado aquele beijo se não estivesse namorando. Nunca tinha olhado pro Akira dessa forma, mas não posso negar que ele é atraente e, apesar do jeito meio marrento, eu gosto bastante dele. Eu sei que o loiro tem muito carinho pelo meu moreno também, e convenhamos, quem não iria querer dar uns pegas no maravilhoso do Yuu? Parecia loucura no início, mas quanto mais eu penso em nós três juntos, mais soa certo. Aproveitei o incidente na sala pra plantar a ideia na cabeça do meu namorado e ver como ele reagia. Não pensei que o moreno fosse travar daquele jeito:


     — Yuta, eu posso explicar… - ele parecia apavorado, sem conseguir escolher as palavras. Eu acabei rindo.


     — Eu não pedi pra você se explicar. - comentei calmo e o moreno me olhou confuso. - Acho uma gracinha como você fica todo corado perto do Aki-kun.


     — Você não tá bravo comigo? - perguntou constrangido, com as bochechas rosadas. Eu sorri com a cena e me aproximei, beijando seu rosto.


     — Nem um pouco. - o respondi, beijando seu pescoço em seguida. - Só estava pensando… - comecei a falar arrastado em seu ouvido. - Se você ia gostar de assistir o Akira me fudendo.


     O moreno soltou um gemido abafado e suas bochechas lentamente enrubesciam ainda mais. Sorri malicioso, passando a língua por sua orelha enquanto levava a mão ao seu membro, constatando que ele já estava ficando excitado. Acho que não vai ser difícil convencê-lo dessa ideia:


     — Imagina nós dois na sua cama... - continuei o provocando, com a mão massageando sua ereção. - Te chupando ao mesmo tempo.


     — Para de brincadeira, Yutaka. - pediu manhoso, embora seu corpo estivesse todo arrepiado só de imaginar aquilo. Eu já sentia meu membro fisgar só de observar o moreno mordendo o lábio inferior numa tentativa falha de conter os gemidos de prazer.


     — Vai dizer que não queria? - perguntei em tom malicioso enquanto me livrava de suas roupas e o meu namorado sequer me respondeu. - Aposto que o Akira fode gostoso.


     Ele gemeu mais alto e eu colei meu corpo ao dele, pressionando minha ereção contra sua bunda. Mordi levemente seu pescoço e o moreno pendeu a cabeça pro lado, expondo a pele macia pra mim:


     — Porra, Yutaka! - reclamou, mas eu sabia que ele estava amando aquilo. - Não coloca essas ideias na minha cabeça. - pediu, rebolando contra meu corpo, me arrancando um gemido.


     — Por que não? - o virei de frente pra mim e o joguei no sofá, sorrindo malicioso antes de abocanhar seu membro.


     — Porque… Ah… - gemeu mais alto. - Droga… - o moreno parecia ter perdido a linha de raciocínio e eu estaria rindo dele se não estivesse com a boca ocupada. - Yuta…


     Não há som melhor no mundo do que o Yuu gemendo meu nome. Continuei o chupando até que ele se desfizesse em minha boca. Depois subi meus lábios por seu corpo, beijando toda a extensão de sua pele até alcançar seu pescoço:


     — Pra mim parece que você curtiu bastante a ideia. - comentei e ele logo deu um tapa no meu braço, me fazendo rir.


     — Com que cara eu vou olhar pro Akira agora?


     — Com cara de tesão. - provoquei, já levando as mãos à frente do meu corpo pra me defender do outro tapa que eu sabia que viria.


     — Você é impossível! - reclamou, mas o biquinho emburrado se desfez assim que o beijei. Ele agarrou meu cabelo, aprofundando o ósculo, enquanto eu desabotoava minha calça. Me livrei do tecido incômodo que nos separava e me afastei de seus lábios apenas para lamber sua entrada, me deliciando com seu gemido. Levei minhas mãos às suas coxas e o penetrei devagar, não demorando a aumentar o ritmo dentro dele. - Yutaka… - o moreno gemia meu nome cada vez mais alto e eu não pude me aguentar por muito tempo antes de me desfazer em seu interior.


     — Droga. - resmunguei por ter gozado rápido demais e foi a vez dele rir. Em minha defesa, já era a terceira vez naquele dia, e o maldito do Yuu não cansa de ser tão gostoso. Acabei o acompanhando na risada e me deitei ao seu lado, o abraçando. - Então, suponho que se o Akira topar, você topa, né?


     Ele se engasgou e precisou se sentar, levando um minuto para conseguir se recompor:


     — Você tá falando sério?


     — Claro que estou. - o respondi e o moreno me encarou atônito por alguns segundos antes de rir.


     — Não tá não.


     — Yuu-chan, eu estou falando muito sério. Eu sei que você gosta do Aki-kun e eu também gosto. Acho que tem uma chance de ele gostar da gente também. - expliquei calmamente vendo-o me encarar surpreso, mas não acho que ele tenha odiado a ideia. - Então, o que me diz?



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Autor(a): enilavk

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