Fanfic: As Long As You Love Me | Tema: the GazettE
Eu havia passado o fim de semana com Kouyou e o namorado dele. Matsumoto Takanori é herdeiro de uma bela fortuna, como meu irmão, mas, sendo o caçula entre os três filhos dos Matsumoto, ele não se responsabiliza em nada pelos negócios da família, apenas trata de torrar o dinheiro. Ele faz Design de Moda em uma faculdade longe demais da casa dos pais, então decidiu que iria morar sozinho. Acontece que o apartamento de luxo que o loirinho comprou para si também não é tão perto assim da faculdade, mas fica a duas quadras da praia. O baixinho, além de meu cunhado, é também meu amigo de infância, já que o velho Matsumoto e meu padrasto são amigos. Kouyou às vezes me intima a passar alguns dias com eles no apartamento do Taka, já que eu me recuso a voltar pra casa em que crescemos e meu irmão alega que não é justo só ele me visitar.
Não vou reclamar, porque eu realmente adoro os dois, mas vamos combinar que ficar de vela não é exatamente o melhor programa do mundo, ainda que eles tentem não me deixar de lado. Digamos que o namoro dos dois ainda é bem recente e eles estão a coisa mais melosa do planeta. Além disso, ainda não me acostumei com o relacionamento deles. O Taka sempre foi praticamente nosso irmão e ver os dois juntos é um pouco estranho, mas eu vejo como ele faz meu irmãozinho feliz, então apenas fico na torcida por eles.
O pai do Kou é que não ficou nada contente com esse namoro, já que ele acha que meu irmão tem que se casar com uma mulher e ter um herdeiro. Bom, irritar o velho é apenas mais um motivo pra eu apoiar os dois. Confesso que quando fiquei sabendo eu tive um pouco de medo do meu padrasto obrigar o Kou a terminar de alguma forma, mas meu irmão não deu qualquer brecha pra isso. Ele já faz o curso que o pai dele quer e não está disposta a abrir mão do Taka também, então o velho teve apenas que engolir, ou o Kou acabaria se deserdando e abandonando toda a palhaçada dos Takashima de vez.
No fim das contas foi até bom o fim de semana longe de casa pra relaxar um pouco. Pelo menos enquanto meu irmão não estava me torrando a paciência sobre eu me aceitar. Eu amo o Kou, mas não aguento mais ouvir ele dizer que eu devia parar de cobrir meu rosto, como se aquela cicatriz não fosse nada demais. O mais alto continua me dizendo que eu sou lindo, como se eu não tivesse espelho em casa pra não saber que é mentira. Eu sei que minha cicatriz não faz a menor diferença na forma como ele me vê, porque ele é meu irmão e me ama independente de aparência, mas ele tem que entender que não é assim pro resto do mundo.
Eu já parei de tampar meu rosto na casa do Taka há alguns meses, só pra não ficar ouvindo os resmungos do Kou. Sabia que os dois não me olhariam torto, então decidi que podia fazer isso pro meu irmão sentir que eu cedi um pouco e me deixar em paz. Não adiantou muito. Ele não entende… Se eu sair na rua sem a faixa vai ficar todo mundo me encarando. Ok, as pessoas me encaram por causa da faixa também, mas pelo menos não é com aquele olhar de pena e pelo menos é por algo que eu tenho controle. A faixa não me incomoda, eu já me acostumei com ela. Queria que meu irmãozinho entendesse isso.
Depois de mais uma sessão de reclamações do mais alto sobre eu ter tampado meu rosto pra deixar o apartamento, o Taka finalmente me deixou na porta de casa. Me despedi dele e do Kou, que continuava de mau humor no banco do passageiro, e quase me arrastei até meu andar, já sonhando com minha cama:
— Aki-kun, vem beber com a gente! - Yutaka berrou assim que eu pisei em casa, mas o Yuu era a única pessoa com ele. Eu não estava a fim de ficar no meio de mais um casal apaixonado, e aqueles dois são a definição de apaixonados. Eles conseguem ser mais melosos que meu irmão com o baixinho dele. Além disso, eu quase beijei o Yutaka da última vez que fiquei bêbado perto dele e não posso fazer essa besteira de novo. O Yuu é um dos meus melhores amigos, eu não posso fazer isso com ele, por mais que eu tenha uma queda de uns trinta andares por aquele sorriso de covinhas.
— Eu tô cansado, Yuta. - resmunguei, tentando seguir até o meu quarto, mas o moreno segurou meu braço e me puxou pro sofá.
— Mais um motivo pra relaxar. - ditou enquanto se levantava. - Pode só colocar os pés pra cima que eu vou servir um copo pra você.
Yuu estava do meu lado e começou a perguntar sobre meu fim de semana na praia. Yutaka não demorou a voltar com o drink que prometeu, entrando no assunto enquanto se sentava ao meu lado, me deixando entre os dois. Definitivamente, nem mesmo meu irmão me coloca tão de vela assim. Pelo menos eles não estavam se agarrando na minha frente, então tentei ignorar meu incômodo e pensar que era apenas uma noite com meus amigos.
O das covinhas tinha preparado diferentes bebidas a base de tequila e frutas e alguns copos depois eu já estava bem mais relaxado. Não sei exatamente como o assunto foi parar em qual sabor tinha combinado mais com a tequila, mas quando eu tomei um gole da de morango e afirmei que era sem dúvida a melhor, o Yutaka deu um sorriso tão malicioso que eu senti meu corpo todo arrepiar:
— Deixa eu provar. - pediu e simplesmente me beijou antes que eu pudesse dizer qualquer coisa. Eu travei, totalmente em choque. Não vou mentir, eu já havia sonhado com aquele beijo, mas não esperava por ele, especialmente na frente do Yuu. Quando seus lábios me deixaram eu automaticamente olhei pro outro moreno, quase desesperado. Pra minha surpresa, ele não parecia nada irritado. Muito pelo contrário, ele sorria satisfeito com a cena, me deixando totalmente confuso.
— Vocês só podem estar loucos. - Yuu afirmou, me fazendo engolir em seco por um mísero segundo antes que ele continuasse. - É claro que o de kiwi é o melhor. Olha, Aki. - e ele simplesmente me beijou. Que droga está acontecendo? Vi Yutaka tomando mais um gole de seu drink enquanto nos observava, e assim que Yuu se afastou de mim o outro moreno agarrou seus cabelos, o puxando pra perto dele.
— Ainda prefiro maracujá. - sorriu sacana e o beijou. Detalhe pro: eu estou sentado no meio deles sem entender nada enquanto os dois se agarram praticamente no meu colo. Eles demoraram a findar o ósculo e Yutaka então olhou pra mim com aquela porcaria de sorriso desconcertante que acabava com a pouca capacidade de raciocínio que eu ainda possuía. - Se bem que acho que o melhor é salada de frutas. - ele voltou a me beijar e puxou Yuu consigo. Eu nem sabia que era possível três pessoas se beijarem ao mesmo tempo. Aquilo era muito estranho. Estranho e bom.
— Espera. - pedi quando eles se afastaram pra tomar ar. - O que vocês estão fazendo?
— Tentando te seduzir. - Yutaka respondeu em tom malicioso, beijando meu pescoço em seguida.
— Tá funcionando? - Yuu me perguntou com os lábios colados em meu ouvido e senti meu corpo todo arrepiar e meu membro começar a querer despertar. Com certeza estava funcionando.
— Acho que vocês já beberam demais. - afirmei tentando me levantar porque eu definitivamente não queria acabar sendo motivo de uma briga entre eles quando os dois ficassem sóbrios.
— Não vai não, Aki-kun. - Yutaka pediu manhoso, me puxando pela cintura de volta pro sofá. - Fica com a gente.
— Vocês vão se arrepender disso pela manhã. - afirmei tentando trazer algum juízo pra cabeça daqueles dois.
— Não vamos não. - Yuu me garantiu. - Na verdade, estávamos procurando um jeito de te convidar pra sair com a gente. - contou com as bochechas corando. Eu fiquei um pouco confuso com aquilo. Eles estavam querendo um ménage? Nunca pensei que os dois fossem esse tipo de casal. Não que eu tenha algo contra… Só não esperava isso deles.
— A gente gosta muito de você, Aki-kun. - Yutaka complementou, aproximando o rosto do meu. Aqueles lábios são uma tentação. Sempre foram. E se o Yuu estava de acordo com isso… Quer saber, por que não?
Agarrei seus cabelos e o puxei pra mais perto, selando seus lábios. Yutaka sentou-se em meu colo e aprofundou o beijo enquanto Yuu passava a língua lentamente por meu pescoço até alcançar minha orelha, mordendo levemente o local. Eu já sentia meu membro fisgar sob a calça, clamando por liberdade. O das covinhas agarrava meus cabelos enquanto o outro passava a mão por minha coxa. Yutaka se afastou de mim soltando um gemido e foi só então que eu reparei na mão do outro moreno em sua calça, o estimulando:
— Yuu… - gemeu arrastado e me soltou pra segurar os fios negros, beijando-o enquanto levava a mão livre ao meu membro. Eu gemi alto, pendendo a cabeça sobre o encosto do sofá. Os dois findaram o ósculo e vieram beijar meu pescoço, cada um de um lado. Eles iam me deixar louco. As mãos livres de ambos passavam por baixo da minha roupa, acariciando minhas costas e quando me dei conta os dois paravam tudo que estavam fazendo para se livrarem da minha camiseta.
Os morenos sorriram com o que viram e eu senti minhas bochechas corarem, já me perguntando se aquela tinha sido uma boa ideia. Não tive muito tempo pra pensar no assunto, já que Yuu subiu no meu colo e me beijou enquanto pressionava seu membro contra o meu. Minhas mãos passavam por suas coxas, até alcançar a cintura que não tardei a apertar enquanto o moreno rebolava em meu colo, e por deus, como ele beija bem.
Vi Yutaka se tocando enquanto nos observava e aquela cena me deixou com ainda mais tesão. Quando Yuu findou o ósculo, por falta de ar, eu me livrei de sua camiseta, e no mesmo instante Yutaka se colocou atrás dele, beijando o pescoço do moreno, que gemeu, pendendo a cabeça pro lado pra dar mais espaço ao namorado. Engraçado como eu nunca tinha reparado no quanto o Shiroyama é bonito até aquele momento.
Eu voltei a selar os lábios do Yuu enquanto minhas mãos exploravam o tórax exposto. Yutaka começou a masturbá-lo, sorrindo ao ouvir o gemido alto do outro. Meus lábios deixaram os dele pra dar atenção a seu mamilo, me divertindo com os sons de prazer que ecoavam na sala. Não vi quando o Tanabe se livrou de sua camisa, mas quando ele puxou o outro moreno, grudando seus corpos, eu acho que me esqueci por um minuto de como respirar. Arrepiei com o sorriso de covinhas malicioso que se seguiu. Yutaka olhava pra mim enquanto sussurrava algo no ouvido do namorado, que logo também sorria.
Yuu sentou-se no chão, entre minhas pernas, deitando a cabeça no sofá, e puxou o moreno de covinhas pra mais perto, desabotoando a calça do mesmo e afastando o tecido apenas o suficiente pra poder abocanhar o membro rijo. Yutaka, por sua vez, se debruçou sobre meu corpo pra fazer o mesmo comigo e eu não pude conter os gemidos ao sentir a língua quente contra meu falo. Agarrei seus cabelos com certa força enquanto o moreno me chupava com maestria, apesar de vez ou outra ser obrigado a parar gemendo alto por culpa do namorado. Depois de um tempo acabei levando uma das mãos ao cabelos do Yuu. Estava indo a loucura quando Yutaka parou, com um sorriso sacana, e puxou o outro moreno pra beijá-lo:
— Continua isso pra mim, Yuu-chan? - pediu, e o Shiroyama imediatamente abocanhou meu membro. Eu já estava com vergonha do quão alto eu estava gemendo. Só piorou quando Yutaka terminou de se livrar de suas vestes e depois das do namorado. Yuu parou o que fazia e agarrou minha cintura com força quando o Tanabe o penetrou, mas não demorou a voltar a me chupar. Ele parecia ter dificuldade em fazer aquilo enquanto o outro o estocava, mas não parou. Eu mantinha uma mão firme em seus cabelos e a outra deslizava por suas costas, até Yutaka resolver sair de dentro dele e puxar o moreno pra mais uma vez sussurrar algo em seus ouvido com aquele maldito sorriso sedutor.
O de covinhas tratou de se livrar do resto das minhas vestes e sentou no meu colo, juntando seus lábios aos meus em um beijo sedento. Vi Yuu lambendo os próprios dedos antes de levá-los à entrada do namorado, que gemeu contra meus lábios ao ser penetrado. Depois de preparar o Yutaka, o outro moreno guiou minha ereção para o interior dele, que deixou meus lábios e fincou as unhas em meu ombro, gemendo alto:
— Tudo bem aí, Yuta? - Yuu o perguntou beijando o ombro do outro e em resposta o moreno ergueu o rosto, com um sorriso que pela primeira vez naquele dia não tinha nada de malicioso. Os olhos do Tanabe brilhavam olhando o namorado e ele acariciou o rosto do moreno antes de beijá-lo, começando a rebolar em meu colo. Gemi alto ao sentir seu corpo se chocando contra o meu, mas ainda assim naquele momento eu estava invejando o Yuu. Aquele sorriso e aquele olhar me lembraram que é a ele que o Yutaka ama. Eu só estava ali pra uma aventura dos dois.
Tentei afastar esse pensamento de minha mente. Era melhor aproveitar o momento do que ficar me remoendo pelo meu amor não correspondido. O moreno de covinhas logo voltou a me beijar, enquanto o outro se tocava nos observando. Minhas mãos exploravam seu corpo, o colando mais ao meu enquanto ele aos poucos aumentava o ritmo, me levando à loucura:
— Yuu-chan… - chamou arrastado. - Por que você não espera a gente na cama?
— Maldade. - o outro moreno reclamou. - Você quer agarrar o Aki-kun sem mim.
— Prometo que vou te compensar. - ele sorriu e o namorado balançou a cabeça em negativa, mas acatou seu pedido. Assim que o moreno se afastou Yutaka parou de se mover e me encarou nos olhos, passando uma mão por meu rosto. - A gente tá indo rápido demais?
— Que? - perguntei genuinamente confuso e ele soltou um riso soprado.
— Você ficou estranho de repente. - afirmou e eu devo ter corado por ele ter percebido. Foi só um pensamento idiota. - Desculpa, é que as coisas com o Yuu-chan já são tão naturais que acho que a gente se esqueceu de prestar atenção no seu ritmo.
— Não tá rápido demais, Yuta.- o tranquilizei, não conseguindo conter um sorriso bobo por pensar que ele estava preocupado comigo. Selei brevemente seus lábios, depois seu pescoço. - Eu tô amando.
— Mesmo? - ele sorriu, voltando a rebolar em meu membro.
— Mesmo. - garanti, chupando seu pescoço. Ele gemia baixo, agarrando meus cabelos, e aquilo soava como música pros meus ouvidos, mas o moreno não demorou a se afastar.
— A gente tem que compensar o Yuu agora. - afirmou com um sorriso e me puxou pro seu quarto com ele.
O outro moreno estava deitado no meio da cama de casal, de olhos fechados, se tocando. Yutaka se aproximou devagar, beijando vagarosamente a coxa direita do namorado. Eu acabei fazendo o mesmo na coxa esquerda. O Shiroyama parou o que fazia e levou as mãos à boca pra tentar conter o gemidos. Yutaka e eu continuávamos beijando a pele macia, nos aproximando aos poucos do falo do moreno, até lambermos juntos toda a extensão do membro. Nós dois brincávamos com a língua, passando pela ereção do moreno e depois uma na outra, enquanto ele quase implorava por mais, até que eu tive pena dele e resolvi abocanhar sua intimidade, chupando-o devagar. Vi o outro moreno engatinhar pela cama, levando os lábios ao mamilo do namorado, que foi incapaz de seguir abafando os gemidos.
Quando o Shiroyama começou a arquear as costas em prazer o Yuta me afastou dele e me jogou de costas na cama, me beijando brevemente antes de puxar o namorado pra um beijo sedento que acabou em um sorriso malicioso:
— Senta nele, Yuu-chan. - pediu e o outro não demorou a obedecer, me fazendo gemer alto mais uma vez. O moreno cavalgava sobre mim e eu mal conseguia raciocinar porque ele era definitivamente bom demais naquilo. Yutaka sentou-se no meu abdome e começou a beijar o outro, passando uma mão por seu corpo enquanto a outra o masturbava. Eu só consegui passar uma mão pelas costas do moreno, ainda sem forças pra fazer muita coisa além de gemer.
— Ah… Aki… - Yuu gemeu meu nome e eu senti meu corpo todo arrepiar com aquilo. Estava em puro êxtase. Tanabe puxou o namorado do meu colo, o colocou de quatro e o penetrou, voltando a felação enquanto estocava o moreno. - Un… Yuta… - os gemidos soavam quase melódicos.
— Vem, Akira. - Yutaka me chamou e eu não tardei a penetrá-lo, beijando seu pescoço. Sabia que não ia aguentar mais muito tempo, e os dois não pareciam muito diferentes. O de covinhas foi o primeiro a chegar ao ápice, e eu no mesmo instante me desfiz dentro dele ao senti-lo me apertar mais. Yuu não demorou a também gozar na mão do moreno e desabar no colchão. Eu me deitei ao lado dele e o Yutaka do outro lado. Não sei dizer quem parecia mais cansado… Estávamos os três suados e ofegantes.
— Isso foi incrível. - Yuu comentou, sorrindo bobamente, e o outro moreno beijou sua bochecha, abraçando-o.
— Foi mesmo. - afirmou aconchegando-se no peito do namorado e eu imaginei que aquela era minha deixa pra cair fora, mas ainda precisava recuperar o fôlego antes de me levantar. Acabei surpreendido pelo Tanabe puxando meu pulso. - Vem aqui. - pediu, e logo o Yuu envolvia meu corpo em seu braço pra que eu também me deitasse em seu peito.
— Vocês acabaram comigo. - resmungou, fazendo cafuné em mim e no moreno. - Espero que tenha café na cama amanhã.
— Pode deixar que eu trago pra vocês dois. - Yutaka o respondeu, sorrindo todo bobo, e eu fiquei um pouco sem reação. Eles querem mesmo que eu continue aqui?
Autor(a): enilavk
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