Fanfics Brasil - A INVASÃO Starlight Em Busca Do Mais Forte

Fanfic: Starlight Em Busca Do Mais Forte | Tema: medieval, rpg, ficção, fantasia, violência e superação


Capítulo: A INVASÃO

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A INVASÃO


Agora que contornamos a situação dos aldeões, podemos


seguir com nosso próximo passo. A visão que temos do Castelo


nos dá uma perspectiva do que vamos enfrentar.


Identificamos que o caminho até as muralhas está cheio de


armadilhas, que há uma quantidade enorme de guardas nos


muros armados com arcos.


E que há um fosso que, segundo Delltor, não existia antes de


sua ida até o Reino dos Ventos. Então isso diz que ele já


esperava por um eventual ataque ao seu palácio.


Augustos pede que todos se agrupem, pois tinha algo a


dizer. Ele diz que a melhor opção para um ataque bem


sucedido é fazer um ataque direto ao Castelo Glacial.


Com o tempo piorando, podemos enfrentar condições


severas com frio intenso. Então o ataque deveria ser feito agora,


pegando o Rei Baru de surpresa.


Mas, ao ouvir esse plano, Volon questiona Augustos, e pede


que ele explique como ele pretende superar um campo cheio de


armadilhas, evitar que nossos homens morram por causa dos


guardas, e como ele irá atravessar o fosso que cerca o castelo.


 


Ele responde que possui uma “carta na manga” e que


nenhum de nossos “homens” irá morrer, só pede para que


confiem nele.


Volon e os outros permitem que ele execute seu plano, mas


com a condição que só usará metade das tropas. Assim, caso


sua investida dê errado, os outros poderão ajudar os que


estiverem em perigo.


A batalha está prestes a começar, Augustos se posiciona à


frente de suas tropas, ele pede um pouco de distância da linha


de frente, e então ele mostra qual era a sua “carta escondida”.


Starlight: “Portão da Libertação, ABRA”!


Ele libera todo seu poder oculto e libera uma técnica


poderosa.


Starlight: “MARTELO IMPERIAL”!


Ao lançar sua técnica, ele corta o chão em linha reta até


atingir o portão do castelo! Ao se chocar com o castelo, ele


destrói o portão e parte da muralha.


Percebemos que ele nivelou o campo e destruiu as


armadilhas e torres que estavam em nosso caminho, sem


mencionar que o fosso foi coberto pela terra movida por sua


técnica. Foi assombroso! Ninguém, nem mesmo o nosso


inimigo, esperava por algo desse tipo.


 


Então Volon dá a ordem de invasão! E todos avançam em


direção ao buraco que Augustos abriu no castelo.


Starlight: Avancem, mas tenham cuidado! Eles podem ter


mais alguma armadilha no castelo! Redobrem a atenção!


Rei Volon: Adiante! Derrubem esse lixo!


A colisão entre tropas ocorre dentro do castelo! As tropas do


Rei Baru não conseguem conter nossa invasão, cada um de seus


soldados está sendo capturado por nossas aliadas de Solari.


Elas estão fazendo um ótimo trabalho! Estão tecendo redes


com sua seda e aprisionando os soldados glaciais.


Então chegamos rapidamente até a sala do trono onde o Rei


Baru se encontrava. Ele estava sentado em seu trono com cinco


pessoas que empunhavam suas armas, e assim que Aslan os


avistou, ordenou que todos parassem imediatamente.


Aslan percebeu que Baru não demonstrou estar com medo e


nem aflito por termos invadido seu castelo, e pelo fato de estar


com apenas cinco pessoas com ele, fez com que ele pensasse


duas vezes antes de entrar na sala do trono, podia ser uma


armadilha!


Starlight: O que foi, Aslan?


 


Aslan: Só há cinco pessoas com o Rei naquela sala. Pode ser


uma armadilha ou, na pior hipótese, esses cinco podem ser a


arma secreta do Rei Baru.


Starlight: Certo! Volon preciso que cuide da retaguarda,


escolha um grupo pequeno para vasculhar o resto do castelo,


preciso que se certifique que não há surpresas nos esperando.


Eu e Aslan vamos entrar nessa sala e enfrentar o Rei Baru.


Pode ser que ele tenha algo reservado para nós. Então para a


segurança de todos, não entre na sala, ok? Se acontecer algo


inesperado, tire todos de dentro do castelo.


Rei Volon: Entendido!


Starlight: Aslan, irei usar minha técnica de “transfer” em


você, precisamos tomar o máximo de cuidado possível. Irei


compartilhar meu escudo e fortificação, isso impedirá que eles


causem muito dano em nós.


Aslan: Certo!


Ao entrarem na sala, Baru se levanta de seu trono e bate


palmas para nossos dois guerreiros.


Baru: Parabéns, guerreiros! Bem-vindos ao meu humilde


Reino! Então estou sendo presenteado com a presença do


último membro do Clã das Estrelas e seu subordinado. Parece


que minhas ações chamaram sua atenção, hum?! Diga-me, acha


 


que pode mesmo me vencer? Essas pessoas que vocês


capturaram são apenas peões, de nada me valem. Tenho os


guerreiros mais poderosos do mundo sob meu comando, acha


mesmo que tem alguma chance contra mim?


Aslan: Esse porco fala demais...


Baru: Seu subalterno tem coragem. Vai permanecer em


silêncio? Que pena! Queria bater um papo com você antes de


mandar matá-lo. Afinal, você destruiu a entrada da minha casa,


e seu escravo me enoja, não vejo motivos para ser


misericordioso.


Aslan: Esse cara é um gordo muito convencido. O que vamos


fazer com ele?


Baru: CHEGA! Não vou tolerar mais seus insultos! Guardas!


Matem o subalterno! Colocarei a sua cabeça em uma lança! E


capture o sobrevivente do Clã das Estrelas, tenho planos para


ele.


E então Starlight e Aslan entram em combate contra os cinco


guerreiros do Rei Baru, eles travam uma batalha épica! E


mesmo em desvantagem numérica, nossos heróis mostram ser


fortes o suficiente para bater de frente contra a guarda real de


Baru.


 


E à medida que a batalha se arrasta, eles conseguem


derrubar um dos cinco. Aslan agarra o guerreiro e o joga para


fora da sala.


Aslan: Prendam bem esse sujeito! Não deixem que ele


escape.


E assim as tropas que estavam aguardando atrás das portas


do salão aprisionam o guerreio derrotado, enquanto eles


continuam a travar sua batalha.


Mas, inesperadamente, após derrubar o primeiro dos cinco,


os outros foram derrotados rapidamente tendo o mesmo


destino do primeiro, ficando somente o Rei Baru.


Baru: Não pode ser! Como dois insignificantes puderam


derrotar meus guerreiros de elite? Isso é inaceitável!


Starlight: Sua conduta sim é inaceitável Baru! Usar seu povo


como escudo foi a ação mais deplorável e covarde que já


presenciei.


Aslan: Você merece ser punido por suas atrocidades.


Baru: O que pretendem fazer comigo?


Aslan: Pretendemos fazer justiça!


Aslan e Starlight saem do salão com Baru em suas mãos. Ao


passarem por suas tropas, todos os saúdam por terem


 


derrotado o Rei. Agora pretendem fazer justiça, entregando


Baru para as pessoas que ele machucou e usou.


Aslan: Povo Glacial! Aqui está aquele que trouxe a dor e a


ruína para todos vocês! Nós da Aliança, deixaremos que o


destino dele seja decidido por suas mãos! Qual será a sentença


para este criminoso!?


Povo Glacial: MORTE!


Aslan: Parece que foi um mau negócio usar seu povo como


escudo.


Baru: Malditos sejam! Eu encontrarei todos no inferno!


Starlight: Errado. Para eles, você era o inferno.


Aslan entrega Baru aos aldeões, e então ele recebe seu


castigo. Por sua traição e por ter usado seu povo como escudo.


Baru foi lançado em um barco sem remos para ficar à deriva


nas águas geladas do mar superior.


Com o fim da batalha, todos se reuniram fora do castelo.


Estávamos felizes por, finalmente, tudo ter acabado, mas ainda


havia um problema a ser resolvido.


O povo que vivia no Vilarejo Glacial estava desamparado,


sem casa, líder e sem recursos, não tinham ideia do que fazer


em prol de sua situação.


 


Então surge uma luz. Delltor acolhe o povo que uma vez foi


seu inimigo e diz que não é justo julgar o povo pelas ações de


seu Rei. Ele os aceitaria e permitiria que convivessem com seu


povo. Todos ali presentes ficam satisfeitos com sua decisão e


aplaudem Delltor por sua generosidade.


Todos se reuniram na aldeia de Delltor e festejaram o fim do


terror e o futuro promissor que os esperava. Na manhã seguinte


Augustos faz uma última reunião.


Nela foi criado o tratado de paz que já contava com as


assinaturas do Rei Volon do Reino dos Ventos e Delltor, o


Senhor do Continente Glacial.


Mas é preciso que todos os líderes de cada região assinem o


documento. Partiremos para nossa última viagem em busca de


concretizar a aliança entre todos os povos de nosso mundo.


Em nossa partida, agradecemos a ajuda de Delltor, e ele, por


sua vez, agradece por termos lutado para salvar não só seu


povo, mas o mundo.


E nesse clima de despedida, nós partimos em direção ao


leste. Nossa primeira parada será a Cidade de Pedra, para fazer


uma aliança com o líder dessa região, o ancião Elcar.


 


Ao chegarmos em sua cidade, somos recebido com clima de


festa. Elcar soube que nós derrotamos Baru e que estamos


criando uma aliança.


Antes de perguntarmos se ele queria entrar para a aliança,


ele já diz aceitar, e, de bom grado, assina o documento do


tratado de paz entrando em nossa aliança.


Nossa segunda parada é a Cidade de Aço e seu líder, o Lord


Trav, mas ao chegarmos a sua cidade somos recebidos por sua


guarda de elite.


Ao contrário de Elcar, Trav acha que nós somos mentirosos e


o boato de que Baru caiu é mentira. Então, para convencê-lo de


que ele estava errado, Aslan mostra a espada de Baru.


Trav parece não acreditar no que seus olhos veem: Aslan


entrega a espada em suas mãos e diz que não há motivos para


mentir, e que essa aliança é para assegurar que os povos


mantenham a ordem e a prosperidade sem a necessidade das


guerras. Trav aceita a resposta de Aslan assinando o tratado e


se unindo à aliança.


Agora iremos em direção ao Continente Central nos


encontrar com o Monge Duran da Cidade de Caldeli. Pelas


informações que Trav nos deu, parece que depois da queda de


 


Luranih, Duran juntou todas as forças disponíveis na região e


combateu a Legião de Escorpiões que seguia Luranih.


Eles tomaram as terras que o Escorpião dominava, e agora


toda região das Planícies Baixas até o antigo território dos


escorpiões é de posse de Caldeli, se tornando agora o Reino de


Caldeli.


Ao chegarmos à cidade principal do território, fomos


diretamente ao encontro de Duran, mas ao contrário dos


demais reinos, Caldeli não possuía um palácio ou castelo.


Então tivemos que procurar pela casa do monge. Nós


conseguimos encontrá-lo devido às indicações dos moradores.


Era um senhor bem simpático e que parecia não se incomodar


com a nossa presença.


Augustos conduziu a conversa com o monge, pois ele já o


conhecia, e consequentemente contou sobre a nossa aventura e


os perigos que passamos até chegarmos aqui.


Então, sem precisar que lhe mostre o tratado, Duran diz


querer se aliar a nós. Mas havia a necessidade de conversar com


os líderes das cidades de Falm Harbor e Terras Altas para que


ele pudesse assinar o tratado.


Pergunto a Duran o motivo de ter que encontrar essas duas


pessoas para que ele assinasse o tratado. Ele diz que os líderes


 


de cada cidade concordaram em fundir todos os territórios do


continente para criar um único país.


Então decidimos partir em direção à cidade de Falm por ser


mais perto. Mas Duran pergunta para onde estamos indo.


Respondo que partiríamos para Falm e depois iríamos para


Terras Altas.


Ele diz não haver necessidade de ir até Falm Harbor e Terras


Altas, suas representantes Louise e Luna, se encontravam em


Caldeli.


Retruco perguntando o porquê de não ter mencionado isso


antes. E ele simplesmente responde dizendo que eu não havia


perguntado.


Durante nossa caminhada pelo mercado local, pergunto a


Duran como será o governo do país que ele e as líderes


pretendem formar.


Ele diz que o país será governado pelos líderes de cada


região e representado por um líder simbólico, mas ele


acrescenta que o único obstáculo para que isso aconteça é


justamente a região de Solari, pois o monge não sabia quem ou


o que morava nessa região.


Aproveitando que Sora e as guerreiras da Rainha Venox


estavam conosco, eu as apresento a ele, e digo que elas são as


 


pessoas que habitam Solari. Ele pareceu meio chocado no início,


mas logo simpatizou com nossas amigas de “oito patas”.


Depois de se enturmar com nossas acompanhantes,


continuamos a procurar por Louise e Luna. Tivemos sorte, elas


estavam em uma taverna conversando com alguns moradores


locais. Ao abordá-las, elas demonstraram certa desconfiança.


Elas ficaram deslocadas devido à presença das nossas


companheiras de viagem. Ambas questionam a nossa visita e


por que Duran está conosco.


Explicamos a situação e qual era o propósito de estarmos em


Caldeli, e, surpreendentemente, elas dizem que vieram para


discutir justamente sobre a formação do país com Duran.


E quando entramos em detalhes sobre a aliança, tanto Louise


quanto Luna aceitam entrar na aliança, mas questionam sobre a


líder de Solari, a Rainha Venox.


Então nós propomos uma viagem até Solari para que os três


possam ter uma conversa amigável com a atual líder, e todos


concordam com a proposta.


Partimos em direção aos pântanos de Solari. Ao chegarmos,


tomo a dianteira e peço que os outros aguardem meu sinal para


entrar na vila.


 


Explico que as moradoras de Solari são muito reservadas em


sua casa. Então levo as guerreiras que nos acompanharam de


volta, e, ao chegarmos, somos recebidos com grande alegria por


todas as outras.


E sem perder tempo, vou em direção a Venox e digo a ela


que tem visitas, que pessoas vieram de longe para conhecê-la e


a seu povo, e que estão esperando para conhecer sua casa e


conversar sobre alguns interesses.


Meio relutante, Venox permite que eu traga os visitantes. É a


primeira vez que ela expõe seu povo e permite que visitantes


entrem em suas terras.


É compreensível que esteja nervosa, mas quando todos


entraram na vila, eles ficaram maravilhados com a beleza, não


só do lugar, mas das pessoas que viviam ali.


Atordoado pelo que seus olhos viam, Duran se aproximou


de Venox, e cumprimentou a Rainha.


Duran: É um prazer imenso conhecê-la, Rainha Venox.


Nunca imaginei encontrar Rainha tão bela. Viemos aqui para


conversar, queremos conhecer seu povo, como é sua cultura,


seu modo de vida, me sinto maravilhado diante de sua


presença.


Rainha Venox: O que deseja de nosso povo, senhor...


 


Duran: Duran! Chamo-me Duran! Queremos propor a união


dos territórios de todo o continente minha Rainha. Acreditamos


ser a melhor opção para que todas as regiões cresçam e


prosperem em conjunto, pois o país não será governado por


apenas um, mas sim pelos representantes de cada região.


Rainha Venox: Entendo sua posição. Realmente parece ser


algo muito promissor, mas terei de recusar.


Duran: Sem querer ofendê-la, majestade, mas posso saber o


motivo?


Rainha Venox: Não me ofende de modo algum. O motivo é


simples, caro Duran: mesmo que você e seus aliados aceitem


nossa aparência, creio que as pessoas ainda não estejam prontas


para conhecer meu povo, justamente por sermos “diferentes”. E


muitos, inevitavelmente, nos verão como uma ameaça.


Duran: De maneira alguma! Garanto que nós não


deixaríamos que nada desse tipo acontecesse com seu povo!


Rainha Venox: Mesmo que garanta nossa segurança, terei de


recusar sua oferta.


Duran: Mas...


Almir: Senhor Duran, acho que tanto a Rainha quanto seu


povo ainda não estão prontos. Dê-lhes tempo, ainda é muito


cedo para elas se aventurarem fora de suas fronteiras. Elas


 


precisam se adaptar à ideia de que há um mundo ansioso por


conhecê-las, acredito que isso deva assustá-las muito, então só


peço paciência.


Duran: Entendo... aceitarei sua resposta. No entanto, terão


que aceitar que eu visite sua aldeia.


Rainha Venox: Hã?


Duran: Farei visitas regulares depois do dia de hoje.


Rainha Venox: Bem... acho que não será um problema.


Duran: Estarei ansioso para a próxima visita.


Agora que os laços de amizade entre os povos do Continente


Central se formaram, os termos do tratado e da aliança foram


expostos aos respectivos líderes de cada território. Todos


aceitaram as condições e decidiram participar da aliança e


assinaram o tratado de paz.


Antes de irmos para nosso próximo destino, somos pegos


por uma surpresa: Roger decide ficar na região de Solari. Ele


diz que durante muito tempo de sua vida ele vem vagando sem


rumo pela terra, e sente que finalmente encontrou seu lugar.


Ele não deu muitas explicações sobre seus motivos, mas


todos sabiam que ele enfim tinha encontrado a felicidade nesse


lugar. Com mais essa etapa concluída, sinto que nossa jornada


está mais próxima do fim, e que, enfim, a paz está começando a


 


reinar em nosso mundo. Nossa próxima parada será no Reino


das Duas Torres, onde encontraremos os Reis Gêmeos Aikar e


Kanser.


Ao ancorarmos no porto, somos recebidos por nada menos


que os dois irmãos e sua guarda real. Imagino qual seria o


motivo de estarem esperando no cais.


Aikar é o primeiro dos irmãos a se dirigir até nós. Ele nos dá


as boas vindas, e diz que aguardavam nossa chegada. Eles já


sabiam dos detalhes do que estava ocorrendo no mundo, da


aliança que estava sendo formada e do tratado de paz que nós


estávamos oferecendo aos povos do mundo.


Ficamos espantados com a velocidade com que as notícias


atingiram essas terras. Então o segundo irmão, Kanser, vem de


encontro a nós, e não perde tempo com rodeios, ele


simplesmente vai direto ao ponto. Ele diz querer participar da


aliança, e que a assinatura dos termos de paz é o que ele mais


deseja para seu povo e para o mundo, e por isso prepararam


uma mesa especial para assinar o tratado.


Por fim nos ofereceram um grande banquete, mas em troca


eles pediram para que contássemos com detalhes como foi que


nós conseguimos derrotar as criaturas. Pois, antes do início de


nosso torneio, eles perceberam que a criatura que atormentava


suas terras tinha desaparecido.


 


Então Augustos atende ao pedido de Kanser, e conta como


fizemos nosso torneio e quais foram os pontos mais críticos, até


o momento da final. Com a nossa breve visita obtivemos a


assinatura de ambos os irmãos para o tratado e a sua


participação na aliança.


Nosso último destino será na ilha dos Gigantes Gêmeos, a


montanha com dois vulcões imensos, e lar do Clã dos Dragões e


casa de um dos participantes do torneio, Rossard.


Foi uma viagem bem curta até a ilha, mas infelizmente os


dragões não são do tipo de receber visitas, então teremos que


subir a encosta para conseguir falar com o dragão ancião Devla.


Levamos metade do dia para subir e chegar até onde os


dragões ficam, e lá encontramos alguém familiar, Rossard, que


parecia distraído olhando para o mar, sua postura indicava que


ele tinha mudado. Parecia que ele tinha amadurecido desde seu


último encontro conosco, ele parecia mais confiante com o ar de


ser alguém de respeito esbanjando imponência.


Augustos chama por seu nome, e ao ouvir sua voz, parece ter


ficado confuso. Ao se aproximar de nós, Rossard questiona o


porquê de nossa visita.


 


Augustos responde que viemos falar com seu pai e que se


tratava de um assunto muito importante. Mas, sem aviso, Devla


aparece caindo repentinamente do céu.


Devla: O que temos aqui? Olá, Starlight! Já faz algum tempo


desde a última vez que nos vimos, o que te traz a minha


humilde casa?


Starlight: É um prazer revê-lo Senhor Devla! Estamos aqui


para discutir alguns assuntos que envolvem política e isso pode


interessá-lo.


Devla: De fato. Eu gosto de discussões políticas. Do que se


trata exatamente?


Starlight: Viemos discutir sobre a realização de uma aliança


que está sendo formada para unificar os povos do mundo. Essa


aliança tem com único propósito a paz no mundo, e por isso foi


criado um tratado que possui várias regras que são viáveis para


todos os envolvidos.


Ao explicar mais detalhadamente cada parte do tratado,


Augustos espera convencer Devla a entrar na aliança.


Mas não é bem isso que acontece. Devla aceitou assinar o


tratado, mas se recusou a entrar na aliança. Ele explica que o


tratado já é o suficiente e que seu povo irá seguir as regras à


 


risca, e que não quer que outros reinos se tornem dependentes


de sua raça.


Com certeza todos entenderam o recado que Devla passou


naquele momento, e assim o tratado foi assinado pelo dragão


ancião.


Embora tenhamos conseguido que todos assinassem o


tratado, eu me pergunto sobre quem toma conta da região do


Arquipélago das Profundezas.


Rossard, ao passar por mim, ouve meus murmúrios e me


pergunta por que estou falando sozinho.


Aproveitando que ele puxou conversa, pergunto se ele sabe


quem toma conta da região do Arquipélago das Profundezas.


Ele me diz que aquele arquipélago faz parte do território do


Reino dos Dragões, e que ele se estende até a ilha dos Gigantes


Gêmeos. Simplesmente incrível! Agradeço a Rossard por me


esclarecer esse detalhe. Agora com o nosso tratado finalmente


pronto, é hora de voltar para casa. Antes de nos separarmos, e


cada um seguir seu próprio caminho, Augustos reúne todos.


Augustos: Bem, acho que aqui acaba nossa aventura. Não


gosto de despedidas, mas faço questão de agradecer a todos por


sua coragem. Eu me sinto honrado de ter trilhado este caminho


 


com todos vocês que se tornaram grandes homens e mulheres e,


acima de tudo, se tornaram minha família.


Aslan: Augustos, isso não é um adeus, é só um até logo.


Nossa amizade nunca irá desaparecer, não importa a distância


que haja entre nós.


Clover: O que Aslan disse é verdade. Não diga isso como se


não fôssemos nos encontrar de novo. Afinal somos uma equipe,


e uma boa equipe não se separa.


Augustos: Claro. Então o que farão a partir daqui? Eu


voltarei para o Monastério do Monte da Luz. E quem sabe eu


reconstitua meu Clã.


Clover: Voltarei para o Reino dos Ventos, como princesa e


próxima sucessora ao trono, tenho que aprender a cuidar do


meu povo.


Aslan: Quanto a mim, fui convidado pelo Rei Volon a ficar


no Reino dos Ventos, acho que aceitarei a oferta. Acredito ter


uma razão para ficar por lá.


Augustos: Meus parabéns Aslan! E você Len, o que irá fazer?


Len: Irei para casa. Moro na Floresta Verde. Já faz muito


tempo que não vejo minha mulher e meu filho. É hora de ir


para casa.


 


Augustos: E você jovem Almir? O que fará? Se não tiver


lugar para voltar, saiba que será bem-vindo em minha casa.


Clover: O mesmo para mim. Você é bem-vindo a minha casa


a hora que quiser.


Almir: Obrigado pelo apoio, mas irei para o Continente


Central. Minha cidade foi destruída há muito tempo, é chegada


a hora de reconstruir. E, claro, irei escrever sobre nossa


aventura, sobre os perigos que passamos, sobre nossos aliados e


sobre nosso mundo.


Clover: Nossa! Quando terminar me avise! Quero ser a


primeira a ter um exemplar!


Aslan: Providencie um para mim também meu amigo.


Augustos: Também quero um!


Almir: Pessoal, darei o melhor de mim!


Clover: Já tem um nome para o livro?


Almir: Sim! Será “Starlight: Em Busca do Mais Forte”.


E assim termina minha história. Cada um de nós, como


esperado, seguiu seu próprio caminho. O desfecho da história


para cada um de nós foi a realização de nossos sonhos e


deveres.


 


Aslan e Clover, depois de terem voltado ao Reino dos


Ventos, acabaram se casando. Quem diria que estes dois se


juntariam no futuro?


Augustos, após seu retorno ao Monastério, ajudou os


monges a manter a paz no Continente Central. Ele finalmente


realizou o sonho e desejo de seu pai. E como uma vez ele disse,


ele constituiu família e reconstituiu seu Clã, passando seu


legado para a próxima geração.


Depois que Len voltou para sua casa, fiquei quase três anos


sem saber de seu paradeiro, mas recentemente ele mandou uma


carta e diz estar prosperando com sua família e que virou


fazendeiro.


Sobre nosso amigo Roger, a história foi um pouco diferente,


eu já imaginava o que aconteceria. Ele se apaixonou por uma


das damas de Solari e acabou se casando. Em sua última carta


ele diz que está bem, e que sente saudades de todos.


Quanto a mim, fiz o que pretendia, escrevi o livro e mandei


cópias para todos. Voltei para minha cidade e ajudei a


reconstruí-la. Ela recebeu o nome de Cidade da Esperança, em


homenagem às pessoas que não desistiram de lutar pela


liberdade do nosso mundo.


 


Finalmente conseguimos atingir nosso objetivo, fiz grandes


amizades e conheci o mundo. Tornei-me conselheiro dos líderes


do País Central, e agora, deixarei este livro como legado da


minha geração que lutou pela liberdade e pelo direito à vida.



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Autor(a): acdellorto

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