Fanfics Brasil - ARCO 3: A META Starlight Em Busca Do Mais Forte

Fanfic: Starlight Em Busca Do Mais Forte | Tema: medieval, rpg, ficção, fantasia, violência e superação


Capítulo: ARCO 3: A META

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ARCO 3


A META


Já se passaram três meses desde que chegamos no


Monastério do Monte da Luz. Durante esse tempo estivemos


tentando traçar uma forma para confrontar os inimigos das


regiões que estão sendo destruídas pela guerra.


Tentamos trazer alguns nobres e clãs das áreas ao redor do


Monte da Luz para a nossa causa, mas o resultado foi


desanimador, ninguém quis se arriscar em entrar na guerra e


lutar por sua liberdade.


Muitos deram a desculpa de temerem por suas vidas, a


maior parte dos nobres simplesmente disseram que tinham


mais interesse em que a guerra continuasse, pois quanto mais a


guerra se prolongasse, mais eles lucrariam com ela. A minoria


simplesmente nos ameaçou de nos atacar caso não fôssemos


embora.


 


Será que as pessoas perderam sua sanidade e sua coragem?


Chegaram ao ponto de preferir a guerra a sua liberdade? Isso é


ridículo!


Infelizmente a nossa situação também não é boa, temos


poucos recursos e homens à nossa disposição, atualmente


temos cerca de duzentos homens, todos armados com espadas


enferrujadas, escudos feitos de pedaços de madeira e vestindo


trapos de couro.


Talvez tenhamos que abordar esse problema de uma forma


diferente, pois com nossa força atual não teremos a menor


chance em um confronto.


Isso vai ser muito mais complicado do que eu imaginava,


mas todos estão otimistas que vamos conseguir, então não


posso me deixar abater.


Estou ciente de que temos muitos inimigos a enfrentar, e


acredito que temos que conhecê-los bem antes de atacá-los.


Ainda bem que pedi aos monges um mapa, e acabei ganhando


uma obra de arte.


Esse mapa é muito bem detalhado. O monge que me


entregou explicou que nele está descrito a atual situação dos


territórios, e que frequentemente buscam informações sobre o


 


equilíbrio do poder, pois há uma constante disputa por


território entre as diversas criaturas.


Então vejamos o mapa! Pelo que aprendi com meu pai, a


forma mais eficiente de se conseguir enfrentar alguém mais


forte é usar os números a seu favor.


Criar uma boa estratégia é essencial e, se possível, criar


algumas armadilhas, mas presumo que o inimigo pense da


mesma forma que estou pensando, e se isso acontecer, teremos


muitas dificuldades de ter um combate de igual para igual.


Pelo que ouvi dos boatos entre os homens, os líderes


inimigos são seres poderosos que sobrepujam um ser humano


totalmente armado com facilidade, e se isso for verdade será


terrível.


E mesmo tendo Augustos ao nosso lado, não poderíamos


depender dele para defender e atacar ao mesmo tempo, seria


um enorme peso sobre ele, e seriamos esmagados com


facilidade. “Abre o mapa”.


Nossa! Não esperava que haveria tantas terras diferentes e


tantos inimigos. Isso será brutal! Só de imaginar a quantidade


de inimigos que enfrentaremos só aqui em nossas terras já é de


dar medo.


 


Teremos que viajar para outros reinos, e combater os demais


inimigos a fim de retomar o controle das terras para seus


respectivos donos, e fazer com que suprimentos voltem a


circular entre os territórios.


Isso parece estar fora de nosso alcance. Digo, nós além de


enfrentarmos tais monstruosidades e exércitos, teremos de


aguentar as viagens entre os continentes.


E a locomoção de um grande grupo demanda um grande


volume de mão de obra, e não temos nada disso.


Sem ter ninguém que nos dê suporte nessa guerra, não


teremos nem como nos locomovermos, precisamos


urgentemente de mais homens!


Mas a questão aqui é que não temos mais homens à


disposição, pelo que vejo precisaríamos de no mínimo mais de


cinco mil soldados para enfrentar somente um inimigo, muito


mais do que temos atualmente.


 


Mapa Mundial


 


Almir: Meu Deus! Teremos mesmo alguma chance de


vencer?


Não tinha percebido, mas falei em voz alta, e todos a minha


volta ouviram o que tinha dito, todos pareciam ter ficado


assustados com o que eu disse.


Devem ter pensado: “se ele, um dos que estão querendo


enfrentar os perigos do mundo, está questionando as chances


de vitória, como nós podemos acreditar que podemos vencer e


ter paz”?


Augustos: Calma, jovem Almir, você está entrando em


parafuso, fique calmo.


Almir: Mas como iremos combater tal monstruosidade? Se


não percebeu, entre nossos inimigos temos até um dragão! Um


maldito dragão!


Aslan: Relaxe. Agir dessa forma não fará com que a situação


fique a nosso favor. Então tenha paciência, mais cedo ou mais


tarde encontraremos um jeito de contornar os obstáculos em


nosso caminho.


Almir: (Suspiro) Como vocês dois conseguem ficar tão


calmos?


Roger: Isso não é calma. Isso se chama experiência, você


nunca deve ter pisado em um campo de batalha, certo? Olhe


 


para eles. Algo me diz que esses dois já sabem bem como é


estar em um campo de batalha, e sabem bem como lidar com


esse tipo de situação. Então só tenha paciência, não adianta


esquentar a cabeça, ok?


Almir: Sim. Obrigado.


Clover: Tadinho. Até eu ficaria assim se nunca tivesse


entrado em um campo de batalha.


Len: Aguente firme. O pior que pode acontecer com você é


morrer, fora isso, perder um braço ou uma perna é coisa


pequena, o resto é tranquilo (risos).


Almir: Seu senso de humor é algo muito gratificante, Len.


Todos: Risos.


Almir: Mas, mesmo assim, não consigo imaginar uma saída.


O que faremos com a falta de homens?


Clover: Bem, acho que tenho uma ideia. Vocês se


importariam de ouvir? (Com vergonha).


Augustos: Claro! Pode dizer.


Achei estranho nossa espadachim ficar envergonhada, ela


nunca tinha demonstrado tal comportamento durante nossa


viagem, posso estar imaginando coisas, mas tenho um


pressentimento ruim quanto a ideia que vamos ouvir agora.


 


Clover: Bem, que tal provocarmos os líderes de cada região


com um torneio? Sabe, todo conquistador gosta de demonstrar


poder diante de seus inimigos para demonstrar dominância, e


que são superiores aos demais. (Interrompida).


Len: Sua ideia me parece boa, só que existe um pequeno


problema com ela. Não temos nada para oferecer como prêmio


em um torneio desses, e mesmo que tivéssemos seria muito


perigoso ter tantos inimigos no mesmo lugar.


Clover: Mas.


Roger: Por isso procuro não depender de mulheres para


fazer algo tão crucial, elas podem acabar com tudo em um


piscar de olhos.


Almir (pensamento): Parece que alguns de nós temos certo


preconceito quanto a mulheres. Isso foi totalmente


desnecessário.


Clover: Que ousadia!!! Como pode dizer isso?!?!?!


Roger: Fique quieta e deixe que os homens resolvam esse


problema.


Len: Roger tem razão. Você só irá atrapalhar. Mulheres só


servem para cuidar dos feridos em batalha, e mesmo que você


lute, nós não iremos cobrir seus erros.


 


Aslan: CHEGA! CALADOS, VOCÊS DOIS! NÃO


ACEITAREI ESSE TIPO DE COMPORTAMENTO! COMO


PODEM FALAR TAL ATROCIDADE! ELA FEZ MAIS PELO


GRUPO DO QUE OS DOIS JUNTOS!!!!! Lembram-se da batalha


na vila devastada? Quando fomos ao resgate de sobreviventes


da guerra? Quem veio ao meu resgate quando fui encurralado


por inimigos? Vocês dois se esconderam para salvar a própria


pele! E quem foi que veio ao meu resgate? Foi a Clover! Então


não a julguem dessa forma novamente! Pode continuar com sua


explicação, Clover, tenho certeza que há um motivo para uma


ideia tão ousada.


Clover: Sim. Obrigada, Aslan. Bem, o meu plano não daria


certo se não houvesse realmente um prêmio de peso para atraílos para cá. Então eu quero me oferecer como prêmio.


Augustos: Espere! Com todo o respeito por você, minha


jovem, mas por que eles irão querer você como prêmio? Sabe,


você e uma mulher linda de fato, mas só sua beleza não irá


atraí-los.


Clover: Existe uma razão para isso. Sou a filha do Rei Volon,


senhor do Reino dos Ventos. Assim serei mais que o suficiente


para atrair a atenção dos nossos inimigos. Pois meu reino é um


dos mais fortes, e acredito que com a tentação de subir ao poder


de um povo tão poderoso, seja mais do que o suficiente para


 


atraí-los como moscas indo para a luz, e poderemos dar um fim


a todos.


Todos ficamos surpresos com a descoberta, não


imaginávamos que Clover era uma princesa de um dos reinos


mais poderosos que já existiu sobre a terra, e que muito menos


ela se ofereceria para ser o prêmio do torneio que ela mesma


sugeriu.


Augustos: Nossa! Estou perplexo! Peço desculpas, não achei


que estivesse diante de uma princesa.


Clover: Não precisa se desculpar, Augustos. Aqui, sou só


uma humilde espadachim, sem levar em conta minhas


procedências familiares, estou aqui para buscar a paz, não só


para meu povo, mas para todo o mundo. E por isso o destino


permitiu que meu caminho se cruzasse com o de todos aqui


presentes. Não poderia ter desejado algo melhor.


Almir: Incrível! Em toda minha vida, nunca pensei que um


dia estaria na presença de uma princesa!


Aslan: Eu recuso essa ideia. Não irei arriscar sua vida em tal


imprudência.


Clover: Mas, Aslan...


 


Augustos: Espere, Aslan! A ideia dela pode dar muito certo.


Ao atraí-los evitaremos combates em massa e poderemos ter


alguma chance de sucesso.


Aslan: Como pode ter tanta certeza?


Augustos: Bem. Criaremos regras que os forçarão a


participar de acordo com nossa vontade.


Aslan: E que regras seriam essas?


Augustos: Bem. Só será possível a participação com a


presença do líder, e será permitido apenas cinco guerreiros para


acompanhá-lo. Isso irá disfarçar a sensação de vulnerabilidade


para eles, e nesse ponto podemos colocá-los uns contra os


outros, evitando que precisemos combatê-los um a um. E


mesmo que tenham seus melhores soldados, eles não irão


arriscar um combate coletivo.


Aslan: Mesmo assim não aceito essa ideia.


Augustos: Por quê?


Aslan: Por causa dela. Não a deixarei se sacrificar em um


torneio, não permitirei isso.


Augustos: (Sorri) Ok. Entendi sua posição. Tenho uma ideia


melhor para o prêmio do torneio. Que tal usarmos o poder do


meu clã como prêmio?


 


Todos: Quê?!


Len: Ficou louco?!


Roger: Isso é mais insano do que ela como prêmio!


Almir: Ai, meu Deus.


Augustos: Isso mesmo! Claro que para consegui-lo, eles terão


que passar por mim e me derrotar. Não treinei tantos anos para


não fazer minha parte nessa guerra. Pensem! Essa ideia que a


Clover sugeriu é fantástica! Podemos derrotar todas as


criaturas, e fazendo esse primeiro passo, retomar as regiões e


devolvê-las aos seus donos será possível. Pois ao demonstrar


nosso potencial, podemos ter o apoio de outros reinos e pôr um


fim na guerra! Depois podemos criar uma aliança que acabará


com a luta pelo poder.


Aslan: Augustos, me diga uma coisa: como pretende fazer


isso? Digo, caso alguém o derrote, como você passará o poder


das estrelas para o vencedor?


Augustos: Bem, Aslan, essa questão é bem simples.


Aslan: Simples?


Augustos: Sim. Porque o poder que meu pai passou para


min na verdade não é exatamente um poder, é uma “chave”.


Essa chave permite que o poder oculto dentro de uma pessoa


seja liberado. Infelizmente isso pode ser uma faca de dois


 


gumes, pois descobri que a pessoa que tem seu poder oculto


liberado, possui uma chance de 50% de sobreviver. Pois o


estresse que o corpo sofre devido a possíveis transformações


pode levar o indivíduo à morte. Claro que omitirei esse detalhe


na competição para que todos venham em busca desse poder.


Almir: Uau! E isso vai dar certo? Digo, há muitos detalhes a


serem resolvidos, por exemplo, onde e quando faremos esse


torneio?


Clover: Podemos fazê-lo em meu reino, lá teremos auxílio de


meu povo, e posso providenciar os preparativos para a arena e


também posso fazer com que a notícia do torneio chegue a


todos os cantos do mundo.


Augustos: Ótimo! Então está decidido! Esse será o nosso


primeiro passo em direção à paz! E o primeiro passo em direção


ao fim das guerras! ESTÃO COMIGO?!


Todos: SIM!


E assim começa! As batalhas mais importantes de nossas


vidas nos esperam no Reino dos Ventos. Cheios de coragem em


seus corações os guerreiros do Monte da Luz partem em


direção ao seu destino, e se preparam para o que pode ser o


mais cruel de todos os torneios, pois assim como muitas


batalhas, só vencerá aquele que ficar de pé.



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Autor(a): acdellorto

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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