Fanfic: Reencontros (Vondy, Ponny e Chaverroni) | Tema: RBD

Já no apartamento de Christopher, Poncho que após uma farra por alí por perto havia dormido a noite anterior no apartamento do irmão levantou-se tarde da manhã, exatamente ás 13:30, saiu do quarto em direção a sala de tv, onde encontrou Christopher deitado, assistia distraído.

Alfonso: Já acordado? - Coçou o olho espantado - Mijou na cama?  

Christopher: Não Poncho - disse sem mira-lo - Tava pensando em uma coisa aqui, muito séria por sinal.

Alfonso: Em que pensavas? - Sentou na poltrona da sala.

Christopher: Cara, eu estava pensando, já se passaram oito anos... - ía continuar, mas foi interrompido pelo irmão.

Alfonso: Tá. E... - Disse com pouca importância pois, pelos "8 anos" já imaginava do que se tratava a conversa, e não estava afim de conversar sobre aquilo."

Christopher: Não fala assim - Christopher o reprovou - É que eu fico pensando, como será que tá a Dulce, será que nosso filho ou filha, nasceu, será que ela falou de mim pra ele ou pra ela, não sei. Será que me odeia ou tem vontade de me conhecer? - Agora Poncho quem o olhava com reprovação - Não me olha assim porr* , é sério.

Alfonso: Christopher, por favor. Claro que se essas crianças nasceram elas nos odeiam, bom digo isso por Anahí que deve falar mal de mim todo dia , todo dia - falou repetivamente - Dulce pode ser que não, apesar de parecer forte, você sabe que ela é mais fraca , mais sentimental , pode ser que tenha inventado algo, sei lá que você morreu - gargalhou e Christopher jogou uma almofada nele que rebateu e jogou de volta.

Christopher: Não é isso e nem brinca com essas coisas, é que , sei lá eu tenho um filho, você tem noção disso? - Poncho assentiu olhando pro chão - Não tem curiosidade de conhecer, ou sei lá , procurar saber como que ficou tudo por lá? 

Alfonso: O QUE? - Berrou e levantou da poltrona num pulo - Você está muito mal da cabeça - negou e saiu da sala voltando para seu quarto e deixando Christopher sozinho em meio a seus pensamentos. Não mesmo, tudo que ele menos queria era encontrar Anahí e esse filho ou filha, sua vida seria um inferno, com certeza Anahí já teria falado dele horrores para a criança, longe dele encontrar-las. - desejou.

Enquanto isso. No apartamento de Anahí. Annie acordou, fez sua higiene e saiu de seu quarto em direção ao quarto da filha, estava na hora de acorda-la. 

Anahí: Victória ? - bateu na porta duas vezes mas não ouviu resposta então entrou - Já está acordada?

Vick: Estou sim mamãe, o que houve?

Any: Ah! Bom dia, meu amor - a loira aproximou-se com um sorriso - querida, se arruma depressa, hoje sua tia Mai quem vai te deixar no colégio. - Vick assentiu, jogou o edredom para o lado e levantou em seguida- Não demora muito - disse ao ver a filha entrar no banheiro.

Vick: Pode deixar, mamãe! - gritou de lá de dentro.

Vick tomou banho, arrumou-se e atravessou o corredor e foi até o apartamento de Dulce seguida pela mãe, chegando lá Mai já a esperava então seguiram, Maite deixou as duas na escola em seguida foi ao trabalho. Na escola as meninas já haviam feito amizades, o dia foi bastante proveitoso para ela , porém não demorou muito para passar. No fim da tarde elas já estavam em casa. Annie e Vick assistiam uma comédia que passava na tv. Dulce se arrumou para levar a filha para dar uma volta no shopping a pedido da menina, chamou Maite para o programa, porém, a morena estava indisposta e decidiu ficar no apartamento. No shopping , Dulce acabou comprando muitas coisas , para ela e para a filha e assim que acabaram foram lanchar , Dulce ficou na mesa a espera dos lanches e não muito longe de onde não pudesse ver Melissa olhava uma vitrine de uma loja de brinquedos.

... Desculpa - a menina disse ao esbarrar em alguém.

Christopher: Tudo bem linda - sorriu ajudando a menina a se esquilibrar pois quase que a mesma caía - Está perdida? - ela negou - Está com seus país? Onde estão?

Mel: Eu tô com a minha mãe - virou-se e procurou Dulce com os olhos , encontrou a cabeleira ruiva de costas - Ela está alí. - Apontou.

Christopher: Ah, então tá bom. Como você se chama? - perguntou.

Mel: Melissa e você?

Christopher: Christopher - estendeu a mão e Mel riu e apertou - Você é muito bonita Melissa. - ela sorriu tímida.

Mel: Obrigada - olhou para trás outra vez em direção a mãe e voltou a olha-lo - Preciso ir. - Ela acenou e virou as costas porém Christopher a impediu. 

Christopher: Espera, de onde você é? 

Mel: México, Cidade do México. Porque? - perguntou.

Christopher: Porque você fala estranho - riu.

Mel: Você também fala estranho e você é do Brasil e eu consigo entender o que você fala. - disse confusa.

Christopher: E quem te disse que eu sou do Brasil? - ela levantou a sobrancelha e Christopher abaixou a altura dela.

Mel: Não é? - ele negou com a cabeça - E de onde você é?

Christopher: Cidade do México igual á você. - sorriu. 

Do outro lado Dulce virou-se e se deparou com sua filha conversando com um homem até então estranho. Levantou da mesa quase num pulo e se aproximou dos dois.

Dulce: Melissa! - chamou pela filha por trás dela, a menina virou-se e Christopher levantou. Dulce sentiu seu chão sumir e sua voz falhar.

Mel: Mamãe, esse é o Christopher, você sabia que ele também é de lá do México? - Dulce assentiu ainda o encarando e o mesmo ele fazia - Sabia? - A menina perguntou confusa.

Dulce: Não, não , claro que não - tirou o olhar de Christopher e levou até a filha - Vem vamos - puxou a menina pelo braço mas a mesma afixou os pés alí - Melissa! - Dulce a repreendeu séria, mas a menina não saiu do canto - Filha vai comer seu lanche vai. - A menina olhou pra Christopher, sorriu e ele retribuiu e acenou, ela saiu e foi até a mesa, assim que ela saiu, Christopher tirou os olhos da menina e os levou até Dulce.

Christopher: É a nossa filha? - ele perguntou e Dulce apenas negou com a cabeça e ele riu, a conhecia , e sabia que não havia sido perdoado, ela iria negar dele a todo custo - Ok. Eu sei que é.

Dulce: Eu não quero você perto dela nem em pensamento. 

Christopher: Porque não? - ela o encarou e em seu pensamento veio um "sínico".

Dulce: Porque não!

Christopher: Mas eu sou o pai dela e você sabe. 

Dulce: Vai pro inferno, Christopher. - Ela deu as costas mas ele a segurou pelo braço - Me solta. 

Ele a soltou e pôs as duas mãos nos bolsos da calça.

Christopherr: Pra você ver como são as coisas, acredita que hoje mesmo eu estava pensando em vocês, pensando se o nosso filho, bom no caso nossa filha havia nascido, como vocês estavam e olha só o destino. - olhou Melissa, que agora lanchava os olhando de longe.

Dulce: Estava mesmo? - Perguntou irônica - Nossa quanta importância que você dá, como você se importa, não é mesmo? - disse irônica.

Christopher: Você não vai me perdoar nunca não é? - ela não respondeu, apenas suspirou - Hein? - não obteve resposta - Dulce e se eu quisesse...

Dulce: De maneira alguma. - Ela o interrompeu, sabia o que ele iria dizer, se aproximar de Melissa? Depois de anos, ela não iria aceitar isso, de jeito nenhum, ele a abandonou e jamais iria perdoa-lo.

Christopher: É um direito meu, assim como dela também. - a recordou.

Dulce: Nossa que grande pai você é - disse mais uma vez com irônia, em seguida o encarou - pelo amor de Deus não estraga a vida da minha filha, ela está muito bem sem você, não tá nem aí pra figura paterna, então não inventa. Você a abandonou Christopher. - recordou.

Christopher: Eu sei - ele suspirou - Reconheço que errei feio com vocês.

Dulce: Nos deixa em paz, por favor. - olhou a filha e voltou á olhar Christopher - Não nos procure. Como disse, estamos muito bem sem você. - saiu deixando-o pensativo.

Christopher viu Dulce sentar-se junto a filha sem mais voltar á mira-lo, sentiu seu peito comprimir, elas realmente pareciam felizes sem ele. Nunca sentiu-se tão arrependido na vida, como naquele dia.