Fanfic: Reencontros (Vondy, Ponny e Chaverroni) | Tema: RBD

As meninas chegaram ao apartamento de Dulce e entraram pouco após Christian e Victória que havia ido direto para o quarto da prima. Aquela imagem daqueles homens estranhos não lhe haviam saído da mente. 

Dulce: Onde está a minha filha? - foi de encontro a Christopher que a abraçou - Pelo amor de Deus, trás a Melissa de volta.

Christopher: Vou fazer todo possível, Dul. - a abraçou fortemente - Por favor, ela precisa que esteja bem quando voltar.

Anahí foi até o quarto de Melissa onde a filha chorava. Alfonso foi atrás.

Anahí: Eu não consigo. - fechou a porta do qaurto outra vez e esbarrou com Alfonso, que logo escutou o choro da filha. 

Alfonso: Eu vou conversar com ela. - Anahí assentiu e afastou-se para que Poncho entrasse no quarto.

Victória chorava baixinho com uma boneca de pano da prima em seu colo.

Alfonso: Eu sei o que está sentindo. - sentou na cama, Victória estava de costas e logo virou-se para o pai - Eu sei o quanto está doendo em você, estamos sentindo o mesmo, mas não podemos fraquejar, nesse momento os que mais estão precisando de nós, por mais difícil que seja, precisam que estejamos fortes para ajuda-los, - referiu-se a Dulce e Christopher.

Victória: Eu deveria ter batido nele. - disse indignada consigo mesmo.

Alfonso: Não. Você agiu muito bem da maneira em que agiu. Não se culpe. Infelizmente aconteceu e você não tem culpa de nada. Entendeu? - olhou nos olhos da filha que assentiu.

-

Victória depois de muito conseguiu dormir. Os demais permaceram na sala junto á dois políciais de plantão que á cada 6 horas revezavam com outros dois, para aguardarem contato dos sequestradores. 

Anahí: Estou ficando cada segundo mais aflita. - comentou baixinho com Poncho - Por mim já teriamos ido procura-la, me dá agonia ficar aqui parada.

Alfonso: É difícil, Annie. Mas precisamos sermos fortes. - colocou o braço em volta de Anahí a trazendo mais para si. - Logo ela estará de volta.

O celular de Christopher tocou.

Os policiais se posicionaram em frente o aparelho rastreador, assim que deram sinal, Christopher atendeu.

Christopher: Alô!

Xxx: Gostou da surpresinha, querido? - o aparelho era alto, a voz ecoou pela sala. 

Christian: Marian? - sussurou para Alfonso que assentiu e fez sinal de silêncio.

Christopher: O que está fazendo com a minha filha, desgraçada?

Marian: Quis me divertir um pouco, estava muito entediada. Gosto do perigo.

Christopher: Espero que também goste da cadeia. - com raiva. 

Marian: Só liguei para pedir que não se desespere. Logo entrego sua boneca com vida, ou não... - gargalhou e desligou.

Christopher olhou o celular em suas mãos. Aquela mulher era mesmo louca. 

P1: Não conseguimos rastrear, a ligação foi muito curta.

Dulce desesperou-se.

Anahí: Dul, por favor. 

Maite: Toma isso aqui. - tentou se aproximar com um copo d`água e um comprimido, mas Dulce se recusou a tomar.

Dulce: Vocês não vão me dopar. - virou-se para Christopher - Eu quero a minha filha aqui e agora. Eu não quero saber de quem se trata, se você a conhece, vá busca-la. 

Maite: Dul, por...

Dulce: Para de me pedir calma. Vocês não sabem o que eu estou sentindo. Me deixem sentir a minha dor em paz, por favor. A minha filha está nas mãos de marginais e eu não posso fazer nada.

Anahí: Só queremos que se acalme, sabemos o quanto é difícil. É só isso. Toma isso, por favor.

Alfonso: Gente, deixa. - piscou para Maite e Anahí que se deram por vencidas.

Assim que Anahí sentou ao seu lado, Alfonso comentou baixinho.

Alfonso: Não vai adiantar nada vocês darem a ela, sempre vai se negar. Dissolve na comida, no suco...

Anahí: Que comida se ela não come nada? - irônica. 

Alfonso: Uma hora ela vai ter que comer, faz o que eu estou te dizendo. - Anahí assentiu, deu um toque para Maite que a seguiu até a cozinha.