Fanfics Brasil - Dúvida My Devil On The Bed

Fanfic: My Devil On The Bed | Tema: The Gazette


Capítulo: Dúvida

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Os integrantes da banda pareciam como amigos de longa data, ou para alguns mais próximos, eram como irmãos. Eles já tinham alguns bons anos de estrada e um alcance grande no meio musical. Todos conheciam o The Gazette.


Shiroyama Yuu, mais conhecido por Aoi, é o guitarrista base da banda. Um moreno muito atraente, com seus cabelos repicados, o piercing no lábio inferior dando um ar mais sedutor, a pele olivácea e um corpo impecavelmente sexy.


Takashima Kouyou, o Uruha, guitarrista solista da banda era um rapaz muito bonito. A pele leitosa, lábios avermelhados em formato de coração chamava muito atenção, não mais do que seu sorriso lindo com dentes infantis. Os olhos amendoados cor de chocolate combinavam com os cabelos cumpridos cor de mel e sua marca registrada eram os shorts de couro com cinta liga que sempre usava durante os shows dando um destaque ainda maior para a beleza dele.


Uruha era amigo do Akira desde o tempo da escola e juntos avançaram em seus estudos de música para então, ao chegar próximo da vida adulta, conseguir vaga em alguma banda que estava iniciando. Ficaram juntos inicialmente tocando em algumas bandas não tanto consolidadas até que encontraram o caminho quando foram chamados para integrar um novo projeto, o The Gazette.


Suzuki Akira é o baixista da banda. Desde o início, o mesmo se limitou a usar uma faixa cobrindo o nariz, dando um ar de mistério em seus looks. Apaixonado pela cor amarela sempre presente nos seus calçados casuais e um amante de exercícios físicos, Reita conseguiu esculpir seu corpo como de um deus grego. Ele sem dúvida alguma tinha um físico invejável e todas as fãs eram completamente enlouquecidas por qualquer selfie que mostrasse um pouco mais do que daquele corpo era feito.


Foi em meio a primeira tour da banda que Aoi se viu completamente seduzido por Uruha. Já era algo impossível de esconder até dos fãs. Quando via as investidas do pequeno Ruki, vocalista da banda em meio aos shows, usando todas as suas pequenas mãos para tirar proveito da pele leitosa do guitarrista mais lindo que tinha conhecido até então seu humor ia de mal a pior, sendo impossível conter o ciúme.


O Kai, baterista e líder da banda, era alguém reservado demais para ter um relacionamento com alguém da banda, até porque ele sempre dizia que preferia dividir sua vida pessoal com a profissional. Reita, bom...ele não era um problema para Aoi já que Uruha e ele sempre foram bons grandes amigos e se fosse para acontecer algo entre eles já teria rolado.


Aoi vivia ouvindo as conversas dos dois no ônibus e sempre tinha o nome de alguma garota que conheceram na época do colégio. Então isso queria dizer que Reita gostava de mulheres, o que para Aoi parecia ser ótimo pois assim ele não tinha com quem competir.


O guitarrista precisava do momento certo, da hora correta para declarar ao loiro todas as suas vontades, tudo o que sempre quis fazer com ele na cama. Era difícil demais para si ter que vê-lo escandalosamente gostoso naquelas roupas nos shows.


Às vezes era difícil até de tocar quando sentia o volume na calça ser quase esmagada pela guitarra negra. O bom que assim ninguém via o quanto estava de joelhos pelo outro guitarrista.


Já Uruha, sentia-se ser observado durante os shows e não era só pelos fãs. Sempre que via o par de ônix sobre si, sentia um arrepio tomar conta de todo o seu corpo e um formigamento no baixo ventre.


Sabia que poderia estar pensando demais ou até mesmo enlouquecendo ao pelo menos imaginar que o Aoi, o moreno mais gostoso que ele conhecia estava interessado em si. Como isso seria capaz se durante anos vivia suspirando de amores pelo melhor amigo e sequer teve uma chance? Reita jamais gostaria dele além de uma grande amizade então às vezes poderia dar um passo adiante e tentar se relacionar com alguém.


Assim que chegaram no hotel, após um show, Aoi foi para seu quarto na intenção de tomar um banho e depois descer com os outros para tomar algumas cervejas. O show foi ótimo então tinham o que comemorar.


Uruha que já tinha terminado seu banho, estava sentado na cama com uma calça de moletom preta e uma camiseta larga que sempre gostava de usar quando ia descansar.


Ele fixou seu olhar na parede decorada pensando em como se sentia completamente derretido pelo Reita e o quando seu corpo desejava também o moreno Aoi. Era até difícil de entender esse tipo de pensamentos mas achou melhor não dá nomes a esse tipo de sentimentos que parecia ter pelos dois, afinal de contas, nenhum dos dois sabem ou pelo menos imaginam como se sente diante deles. Permaneceria assim para sempre se preciso fosse.


Uruha foi tirado de seus pensamentos quando alguém bateu na porta de seu quarto. Pensou que poderia ser o Kai o chamando para beber, já deveria estar quase na hora porque com os pensamentos voando como agora a pouco poderia facilmente ter perdido a hora.


Nunca renegava uma bebida, era de copo como diziam, o que para si era uma alegria muito grande mas naquele momento se sentia estranho demais perdido nos próprios pensamentos para cogitar sair daquele quarto àquela hora da noite.


Assim que abriu a porta, os lábios do Uruha formaram um ó de surpresa ao ver Reita com uma calça de exercícios preta e uma regata branca. Porque Kami-sama o testava dessa forma?


Colocar seu melhor amigo ali naquele quarto, naquelas condições não era a melhor opção. Tinha medo de fazer algo errado e estragar sua amizade por algo que no fim poderia não significar nada para o outro.


Reita entrou no quarto como se fosse normal entrar ali todas as vezes e ao erguer uma sobrancelha como forma de questionar sua visita naquele horário, Reita disse que precisavam conversar.


Uruha tentou se lembrar se tinham marcado algo para depois do show e não se lembrou de nada. Talvez ele só queira conversar sobre alguém. Não seria a primeira vez que tinham esse tipo de conversa.


O rapaz já tinha aprendido a não demonstrar ciúmes perante o assunto então estava tudo bem. Deixaria para surtar quando colocasse a cabeça no travesseiro. Seria menos humilhante fazer isso sozinho.


Reita ainda estava parado no meio do quarto e por fim Uruha fechou a porta indo de encontro a ele, pensando o que seria aquele tipo de conversa até que Reita delicadamente puxou suas mãos para junto dos seus, chamando a sua atenção, sentindo como suas mãos grandes estavam fria. Devia ser por causa do banho, pensou Uruha. Não fazia a menor ideia do que estava para acontecer.


- Eu não consigo mais. Está difícil demais manter isso só pra mim, Uru-chan – disse Reita olhando nos olhos de Uruha como se somente com esse olhar pudesse dizer como está se sentindo naquele momento.


Sentia a pele de seu rosto enrubescer assim como as palmas da mão formigarem pela ansiedade mas tinha consciência de que não podia voltar atrás. Era agora ou nunca.


- Não consegue mais o que, Rei-chan? Não estou entendendo na - dizia Uruha quando foram interrompidos por batidas na porta. Achou estranho outra pessoa estar ali naquele horário mas pensou que agora sim poderia ser o chibi o convidando para uma noite de bebedeira mas não, não era Ruki.


- Uruha, boa noite eu...preciso falar contigo. Pode ser agora? – perguntou Aoi o fitando com uma intensidade que fez todo o corpo do maior se arrepiar. O que estava acontecendo aquela noite, pensou Uruha. Outra pessoa da banda dizendo que precisava falar com ele?


- Eu não sabia que você estava ocupado – continuou ele olhando para dentro do quarto, avistando Reita ali parado – atrapalho algo?


- N-não Aoi-san. E-eu só estava conversando com o Reita sobre... – tentou começar a explicar Uruha quando foi interrompido pelo Reita.


- O que você tiver que falar com ele, Aoi. Pode falar na minha frente – disse Reita fazendo o guitarrista loiro gelar dos pés a cabeça. Uruha não fazia ideia do que estava acontecendo no seu quarto porém sentia que era delicado o momento então ficou em silêncio esperando que eles falassem.


- Tudo bem, Reita. Vou dizer então – respondeu Aoi entrando no quarto e fechando a porta atrás de si fazendo com que Uruha desce alguns passos para atrás um pouco nervoso. Não sabia porque estava daquela maneira entretanto não podia se conter diante daqueles dois.


Foi involuntário como os pés do mais alto continuaram dando passos para trás até que estava no alcance de Reita que o puxou para perto e no mesmo instante que um disse, o outro também falou e pela primeira vez na vida, Uruha estava totalmente sem palavras.


- Eu gosto de você – disseram os dois em uníssono fazendo com que Uruha os olhasse com os olhos arregalados sem saber o que fazer. Como aqueles dois entraram ali e disseram que gostam dele?


Será que isso era uma brincadeira dos membros da banda? Podia ser isso, não era a primeira vez que caia em algum tipo de pegadinha. Sempre fora muito lento para certos tipos de piada então era fácil ser pego em brincadeiras.


- C-como? Que tipo de brincadeira é essa? – perguntou Uruha olhando para os dois e foi nesse momento que Reita segurou novamente as mãos do guitarrista trazendo-o de novo para perto dele.


- Eu amo você, Uru-chan. Desde o colegial mas eu não sabia o que fazer e com o tempo tudo foi ficando tão intenso. Não dá mais para controlar – respondeu Reita e Uruha sentiu seu coração disparar. Como que o seu amor de infância estava ali em um quarto de hotel dizendo que o ama desde sempre?


- Eu não aceito perder você, Uruha – disse Aoi se aproximando dos outros dois e foi impossível para Uruha não sentir uma descarga elétrica atravessando todo o seu corpo quando uma das mãos do moreno apertou de leve sua cintura – eu não vou.


Tudo foi tão rápido que não pode fazer nada a não ser aceitar aquele beijo carregado de sentimentos. Reita selou os lábios de coração com carinho até que sua língua o invadisse e ele prontamente cedeu passagem, sentindo a textura gostosa da sua língua na dele.


Era melhor do que tinha imaginado todos aqueles anos em que sonhava com o melhor amigo. Reita era tão carinhoso que estava praticamente se derretendo de amores por aquele beijo mas foi no instante seguinte que sentiu aquela pressão dos dedos do moreno em sua cintura, atrás de si que o fez afastar do baixista e fitar os olhos cor de ônix do guitarrista antes do mesmo se aproximar ainda mais.


- Eu faço qualquer coisa – respondeu Aoi em seu ouvido, beijando sua orelha fazendo o mesmo se arrepiar todo. Será que isso estava mesmo acontecendo ou era tudo uma brincadeira de sua imaginação fértil?


Torcia para que fosse real porque o que mais queria era poder se perder nos braços de quem o fazia suspirar de amor e o que fazia se derreter de desejo. Era demais seu coração e corpo pedir tanto pelos dois?



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Autor(a): zoraidapierre

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- Eu faço qualquer coisa – respondeu Aoi em seu ouvido, beijando sua orelha fazendo o mesmo se arrepiar todo. Será que isso estava mesmo acontecendo ou era tudo uma brincadeira de sua imaginação fértil? Torcia para que fosse real porque o que mais queria era poder se perder nos braços de quem o fazia suspirar de amor e o que f ...



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