Fanfics Brasil - Capítulo 29 O Contrato - Vondy (Adaptada) [Terminada]

Fanfic: O Contrato - Vondy (Adaptada) [Terminada] | Tema: Vondy


Capítulo: Capítulo 29

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Meninaaas, Vcs me deixaram super feliz. Tô amando a interação, continuem assim hahaha.


 



Christopher


 Acordei confuso. Depois de um instante, percebi que estava no sofá. Sentei-me, fazendo careta, segurando minha cabeça dolorida. Eu merecia, mas ainda era uma merda. Com cuidado, ergui meus olhos, surpreso em ver uma garrafa de água e Tylenol na mesa diante de mim. Pegando-os, engoli dois comprimidos e bebi toda a água. Quando me levantei, o cobertor que estava sobre meu peito caiu no chão. Ao me abaixar para pegá-lo, lembrei com meu pensamento lento.


Depois que Dulce saiu, peguei mais uísque, suas palavras rodopiavam em minha cabeça. Em algum momento, devo ter desmaiado, e ela, obviamente, veio e me cobriu, deixando o remédio e a água, sabendo que eu sofreria ao acordar. Apesar de ter sido bem mais imbecil com ela do que o normal, ela ainda cuidava de mim. Minhas pernas estavam tremendo, então me sentei, relembrando-me das palavras que ela jogara em mim na noite anterior... por que concordara em me ajudar. Por que ela passou por perrengues… para cuidar da mulher que a pegou e lhe deu um lugar seguro e um lar. Eu fechei os olhos e a depreciei por isso, sem nunca me incomodar perguntando os detalhes. Sem realmente vê-la como a boa pessoa que era por dentro. Uma onda de náusea me atingiu, subi correndo, esvaziando o estômago da quantidade estrondosa de uísque que ainda fazia efeito. Depois, tomei um banho e mais Tylenol. Não parava de ouvir suas palavras, e a dor por trás delas. Meu comportamento do último ano se repetia em minha mente. Minhas piadinhas cruéis, minhas palavras duras e meu jeito ignorante. Apesar de como eu a tratava, ela colocara as necessidades de outra pessoa à frente e manteve a cabeça erguida. Fazia seu trabalho, e eu tinha de admitir que fazia bem, com orgulho e zero incentivo positivo de mim.


Analisei meu rosto no espelho, minha mão estava tremendo muito para passar a lâmina no meu queixo. Pela primeira vez na vida, senti o calor da vergonha me queimar, e baixei o olhar. Eu tinha duas opções. Ignorar o que aconteceu na noite anterior e torcer para Dulce continuar com nosso acordo. Eu sabia que se não tocasse no assunto, ela também não o faria. Ela presumiria que eu não me lembrasse do que aconteceu. Ou agir como um adulto maduro e procurá-la, pedir desculpas e tentar seguir em frente. A fim de fazer isso, eu precisava fazer um esforço e, no mínimo, compreendê-la. Eu não tinha dúvida de que, agora, o casamento estava fora de cogitação, mas ainda poderíamos continuar como noivos. Saí do balcão, ignorando o martelar em minha cabeça. Era hora de descobrir mais sobre minha noiva.


— Christopher, eu não esperava vê-lo hoje. Ou pelo menos não tão cedo. Olhei para cima, tirando o olho da tela do computador.


— Oh, Franco. — Arrumei meu topete e passei uma mão no pescoço de forma nervosa. — Havia algumas coisas que eu queria pegar e, ahn, pegar meu carro.


Ele entrou no meu escritório, sentando-se diante da minha mesa. Juntei as mãos sobre a madeira escura, tentando impedir que meus dedos se mexessem.


— Preciso me desculpar por ontem à noite. Bebi demais. Acredite, aquele não é um comportamento normal para mim.


Ele riu e acenou.


— Todos já passamos por isso, Christopher. Depois de tudo pelo que passou e começar conosco, depois, claro, seu grande dia hoje, acho que você merecia relaxar.


— Espero que não tenha feito nada inapropriado.


— Não, você não fez nada. Acho que forçou um pouco a barra com a pobre Dul. Foi divertido de assistir.


Pensei na minha conversa com ela e sorri.


— Ela não ficou feliz comigo. — Então franzi o cenho quando absorvi as palavras dele. — Desculpe, Franco, o que quis dizer com “meu grande dia” quando disse isso?


Ele sorriu.


— Você deixou escapar que iria se casar esta tarde, Christopher.


— E-eu disse isso?


— Disse. Dul tentava fazer você ficar quieto, mas você parecia determinado em contar esse segredo.


— Por isso que ela quis me matar. Nem me lembro disso.


— Acho que ela vai te perdoar. — Ele piscou. — No entanto, não sei se minha esposa e Annie vão. Elas queriam ajudar Dul com o casamento.


— Desculpe? — Sugeri.


— Está tudo bem. Elas estão felizes com o jantar com o qual você concordou em fazer depois.


Engoli em seco. Puta merda. Como eu conseguia me lembrar de toda a conversa com Dulce e não me recordava de uma única palavra da diarreia verbal que tive com os Colucci? O que mais eu tinha falado?


— Jantar?


— Dul explicou como vocês queriam que a cerimônia fosse íntima. Você foi tão firme ao argumentar por que queria que fossem apenas os dois, que fez Alma chorar.


Pisquei para ele. Eu fiz isso?


— Depois de elas concordarem em não invadir seu dia, vocês concordaram em nos permitir dar um jantar hoje à noite. — Ele passou as mãos nas pernas. — Tem certeza de que não quer tirar a próxima semana de folga para a lua de mel?


— Ah, não. Temos outros planos. Dulce quer pensar em transformar minha casa, quero dizer, nossa casa em um lugar mais aconchegante. Vou viajar com ela assim que estivermos mais estáveis.


Ele assentiu, levantou-se e ergueu a mão.


— Parabéns, Christopher. Espero que hoje seja tudo o que você deseja.


Peguei sua mão e a apertei firmemente.


— Obrigado.


— Acho que hoje é o começo de uma vida nova e boa para você. — Ele sorriu. — Estou animado por fazer parte dessa nova direção.


Ele saiu, deixando-me paralisado.


Depois da noite anterior, não tinha certeza se Dulce nem mesmo falaria comigo hoje, quanto mais se casar. Ela tinha saído quando eu saí, e não atendera o telefone quando tentei ligar mais cedo. Voltei para meu computador. Filtrei mais minha busca, e tinha certeza de que encontrara a casa em que Penny Johnson morava agora. Era perto da minha casa, particular e, pela informação que encontrei no site, cara. Peguei o telefone e disquei o número.


— Golden Oaks.


— Bom dia — respondi. — Eu queria mandar flores para a tia de minha noiva quando for visitá-la agora de manhã, e quero me certificar de que ela não é alérgica a nada. Esqueci de ver com Dulce antes de ela sair.


— O nome da pessoa?


— Penny Johnson.


— Desculpe… você disse sua noiva Dul?


— Sim.


— Eu não sabia que Dul estava noiva.


— É recente.


— Bom, vou ter de cumprimentá-la. Penny não é alérgica a nenhuma flor, mas se realmente quiser agradá-la, não se esqueça de trazer comida para Joey.


— Joey?


— Seu papagaio.


— Ah, e o que se dá para um papagaio, se puder me dizer?


— A comida favorita de Joey é manga, mas ele adora qualquer fruta fresca ou pipoca.


Eu me sentia como se estivesse dando tiros no escuro. Nunca em meus sonhos mais alternativos pensaria em acordar em um sábado de manhã com planos de me casar com a srta. Saviñón, depois de parar para comprar fruta e pipoca para um pássaro que pertencia a uma mulher que nem conhecia.


— Manga e pipoca. Entendi.


— Os cuidadores gostam de chocolate, sr....?


— Von Uckermann. Christopher Von Uckermann. A Dulce já foi aí hoje?


— Ainda não. Imagino que virá logo.


— Ok. Obrigado, senhorita...?


— Tami. Meu nome é Tami. Penny é uma das minhas pacientes preferidas.


— Bom saber. Até logo.


Desliguei. Tinha de fazer umas compras. Junto com muito esforço para ser agradável.


Parei na porta do quarto de Penny Johnson, observando sua aparência. Ela era uma mulher pequena, gordinha, com cabelo todo branco e rugas definindo suas bochechas gordas. Seus olhos se ergueram quando bati, olhando-me com suspeita.


— Posso te ajudar?


Entrei, segurando um buquê enorme.


— Olá, Penny. Sou Christopher Von Uckermann, um amigo de Dulce.


— Ah, é? — Ela pegou as flores. Do canto do quarto, um papagaio colorido batia as asas e grasnava alto. — Meu nome é Penélope. Não te dei permissão de usar Penny ainda.


— Minhas desculpas, Penélope.


Estremeci um pouco com o barulho do pássaro e ergui meu outro presente.


— Trouxe comida para Joey.


— O que você trouxe?


Procurei na minha sacola de compras.


— Trouxe manga. Devo colocá-la na gaiola dele? Ela apertou os lábios, olhando para mim.


— Não é o botão mais brilhante da caixa, certo?


— Perdão?


— Ele não consegue comer uma manga inteira, meu jovem. Precisa ser cortada. Olhei para a manga, depois para o pássaro.


— Oh. — Peguei um pacote de pipoca de micro-ondas da sacola que pegara do armário. Dulce comia bastante pipoca. — Acho que devo estourar isso, então.


Ela começou a rir. Sons altos de diversão ecoaram nas paredes.


— Dul deve gostar de você por sua aparência porque não pode ser por sua inteligência.


Não pude evitar sorrir para sua língua afiada. Ela me lembrava alguém — a mulher que eu chamava de Nana. No período curto em que fiquei com Nana, ela era a única pessoa que se importava comigo. Ela era sincera, direta e não tinha nenhum problema em expressar sua opinião. Esticando o braço para sua esquerda, ela apertou um botão na parede para chamar uma cuidadora.


— Tami vai colocar as flores na água e cortar a manga para o pobre Joey. Se eu pedir educadamente, ela trará café para nós.


Remexi na sacola e tirei alguns chocolates. Pelo menos acertei aquela parte.


— Talvez esses ajudem.


Ela arqueou uma sobrancelha para mim.


— Talvez ainda haja esperança para você. Agora, sente-se e me conte como conheceu minha Dul e por que a chama de Dulce. — Ela sorriu quando peguei uma segunda caixa de chocolates. — Se esses forem para mim, então tem permissão para me chamar de Penny.


 



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Autor(a): Primasvondy

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Penny Johnson era brilhante, esperta e, como fiquei sabendo, cheia de histórias de Dulce quando era adolescente. Entretanto, descobri que suas lembranças de curto prazo estavam, na melhor das hipóteses, instáveis. Mais de uma vez, vi um véu se apossar de seus olhos, então ela titubeava com as palavras se eu perguntasse alguma coisa d ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1078



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  • anne_mx Postado em 15/10/2020 - 00:40:36

    Que história lindaaaa, tenho acompanhado O Jogador e confesso que também estou apaixonada, obrigada por tantas histórias inspiradoras <3

    • Primasvondy Postado em 20/10/2020 - 09:30:36

      Ahhh, fico feliz que tenha gostado. Eu amo compartilhar com Vcs essas histórias maravilhosas.

  • gabie Postado em 05/10/2020 - 08:00:44

    E já vou partir pra próxima. Até lá

    • Primasvondy Postado em 05/10/2020 - 10:45:34

      Te espero lá, bjx e muito obrigada!

  • gabie Postado em 05/10/2020 - 08:00:24

    Ameeei demais essa história

    • Primasvondy Postado em 05/10/2020 - 10:45:15

      Ahhh que bom!

  • gabie Postado em 05/10/2020 - 07:59:54

    Miga, parabéns. Essa conseguiu superar egomaníaco pra mim

    • Primasvondy Postado em 05/10/2020 - 10:45:06

      Sério? Sou cadelinha Egomaniaco haha

  • gabie Postado em 05/10/2020 - 07:59:20

    Eu sabia que vinha baby vondy

    • Primasvondy Postado em 05/10/2020 - 10:44:50

      Tinha que vir né?

  • gabie Postado em 05/10/2020 - 07:59:05

    AI QUE PERFEITAAA

    • Primasvondy Postado em 05/10/2020 - 10:44:39

      Ne verdade?

  • thailavondy Postado em 05/10/2020 - 00:23:07

    O mais legal é que eu leio adaptada depois quero o livro hahahaha culpa sua

    • Primasvondy Postado em 05/10/2020 - 10:44:17

      A LOKAAA

  • thailavondy Postado em 05/10/2020 - 00:22:40

    Aí amiga eu não canso de te agradecer por adaptar tantas boas histórias! Estou encantada

    • Primasvondy Postado em 05/10/2020 - 10:44:06

      Vc sabe minha luta né? Obrigada por acompanhar mesmo já tendo lido antes *-*

  • taianetcn1992 Postado em 04/10/2020 - 23:38:13

    gente que linda, ja terminei aqui e ja vou para &quot; o jagador&quot;, todas as webs que vc escreveu eu favoritei

    • Primasvondy Postado em 05/10/2020 - 10:43:23

      Ounnn, que bom! Obrigada *-*

  • capitania_12 Postado em 04/10/2020 - 17:03:46

    Aaaaaaaah não. Terminou.. Quero te desejar meus parabéns,essa fanfic foi sensacional . sucessoooooo

    • Primasvondy Postado em 04/10/2020 - 17:27:47

      Ahhh que bom! Te espero na outra hein... É bem hot, do jeitinho que a gente gosta.


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