Fanfic: Os dois lados da Ilha - AyA | Tema: Rebelde AyA

Any: SOCORRRRROOOOOOOO!! ALGUÉM NOS AJUDA!! – Eu tropeço no primeiro degrau da escada que dá para a varanda da casa, vejo que fica tudo claro e vejo dois pés, não, não são 4... Aí Deus estou morrendo.

**** Meu Deus Filipe, é uma moça.. – Que voz doce, ao me levantarem e me colocar sentada em um banco do varanda, certifico que são um casal de idosos, ele um senhor alto, magro, cabelos grisalhos e um bigode, ela um pouco mais baixa que ele, tem os cabelos grisalhos, não é tão magra, usa um óculos, e tem as mãos macias, conto a eles meu nome e tudo que aconteceu, comigo e Poncho, Filipe fica arrorisado, e mas que de pressa pega a sua carroça, com um lindo cavalo e vai rumo as árvores e seguindo minhas instruções das sacolas.. depois de quase apanhar de dona Amélia, esse é o nome da adorável senhora, pois eu queria ir junto e ela não deixou. Ela me ajuda a tomar banho em uma espécie de banheira de madeira, a água está quente, fez questão de esquenta no fogão a lenha, após o banho, ela me oferece, um caldo com carne branca, eu nego apenas preciso ver Poncho, sento no banco da varanda e com uma caneca de chá em mãos.

Amélia: A quanto tempo estão juntos? – Ela me pergunta sentando ao meu lado e passa uma pasta feito com ervas e enfaixa com um tecido o meu tornozelo.

Any: Ah dois dias eu acho, ou três eu não sei! – Digo passando a mão sobre o babado do vestido que ela me emprestou, vejo que ela sorri e logo diz: - Querida digo de namoro! Vocês são namorados né? – Sinto que estou queimando, acho que de vergonha, mas eu logo me recupero, eu não disse certo a ela e ao senhor Filipe o que somos.

Any: Não! Somos apenas conhecidos e olhe lá. – Conto para ela, sobre as questões da ilha e seus lados, conto também sobre eu e Afonso, ela entende, mas fica envergonhada.

Amélia: Sinto muito, achei que fossem! É que você está tão mal, por ele. Achei que ele fosse importante para você – Ela escova meus cabelos e eu lhe dou o meu melhor sorriso.

Any: Sabe dona Amélia, aprendi com meu pai, que sempre temos que dar nosso melhor, independente do que nos foi oferecido, ele me tratou mal, mas não devo trata-lo da mesma forma.. – Ela sorriu e me deu um abraço bem quentinho, abraço de mãe eu diria..

Amélia: Você é muito esperta, e acredito sim que tenha um sentimento maior aqui dentro - ela aponta em direção ao meu coração, eu sorrio e depois deito em seu colo. O silêncio predomina, mas logo é quebrado com a doce voz de Amélia - Any, já está muito tarde! Vamos entrar, Filipe vai encontrá-lo e trazê-lo, está de noite e o velhinho não vê muito bem, e você precisa descansar para estar bem quando ele chegar! Certo? – olho para a mata depois para ela, estou muito cansada, decido entrar, me acomodo na cama que há no único quarto de hóspedes que a casa tem, não quero dormir, fico ali deitada recebendo cafuné de dona Amélia, mas acho que estou muito cansada, pois fecho os olhos, e durmo em um sono profundo.