Fanfics Brasil - 19 Os dois lados da Ilha - AyA

Fanfic: Os dois lados da Ilha - AyA | Tema: Rebelde AyA


Capítulo: 19

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Pela manhã me levanto, me arrumo, e vou até a cozinha, preparo uma bandeja de café da manhã para Poncho, colho umas flores, escuto barulho de pneus, dona Amélia me olha e vai até a porta, abre e eu caminho atrás dela, ao chegar na sala vejo o Coronel Pascoal e dona Ninel, a mulher está em prantos e é amparada pelo coronel, Filipe está sentado em sua poltrona com a cabeça apoiada em sua mão (já sabe e conhece os chiliques da filha), dona Amélia está pedindo calma e silêncio para não acordar poncho, ao me ver ela fica estérica:


Ninel: Cadê meu filho? Sua assassina!! Você quis fazer igual seu pai fez com meu marido??? – engulo seco, dona Amélia tenta acalma-la, sinto que vou vomitar, dou um passo para trás e sinto poncho atrás de mim que coloca uma mão em minha cintura, mas retira ao ver Fernanda (a loira daquela noite) ela está vestindo um vestido preto como se fosse viúva, ao sentir que Poncho tira as mãos, eu me apoio no batente da porta e fico olhando eles, enquanto o Coronel me encara.


Ninel: Ponchitoooooooooooooo meu filhinho! – se levantou, puxou, abraçou e beijou o filho, o mesmo abraça a mãe.


Fernanda: Poncho meu amor! Que saudade!! Que medo eu tive de te perder. - ela lhe dá um selinho demorado poncho segura em sua cintura, dona Amélia me olha, eu sorrio para ela.


Any: Se me dão licença, vou colocar mais três lugares na mesa. - Pego a bandeja e Poncho olha ele vai dizer algo, mas Ninel o puxa para verificar o filho da cabeça aos pés. Poncho conta tudo o que houve a Ninel, após o chororo, sentamos na mesa para tomar café, estou em uma ponta, eles conversam, Poncho me olha o tempo todo, eu o encaro, e faço ele parar de me olhar quando eu encaro Fernanda, assim nós fizemos a última refeição com senhor Filipe e Dona Amélia, após o café nos despedimos, estava muito emocionada iria ver o papai, Poncho entra no carro e é seguido pela mãe e Fernanda, não mais lugares atras, portanto vou na frente com o Coronel, vou com o vidro baixado e olho poncho pelo retrovisor, ele devia o olhar, e eu deixo uma lagrima escorrer, mas limpo rapidamente, após algumas horas de viajem em uma estrada desconhecida por todos, não para Ninel e Coronel, o carro para sobre uma entrada para o lado Sul, desço do carro, e vou ao porta malas, pegar uma maleta estilo baú, que dona Amélia me deu, dentro há várias roupas que ela também fez questão de me dar, fecho o porta malas e vou andando em direção ao Sul.


Ninel: Escuta senhorita, qual o seu valor? – Pegando um cheque.


Any: Que!? – Espantada.


Ninel: Sim, quanto você quer, para ficar quieta sobre aquela casa, e por salvar a vida do meu Ponchitooooo! – sorrio para ela, poncho me olha atento, de dentro do carro.


Any: O que eu quero, você não né capaz! –  ela me olha!


Ninel: meu amor sou Ninel Herrera, eu sou capaz de tudo!


Any: Então quero que você seja, capaz de me pedir desculpas! – ela solta uma gargalhada assim como o coronel, poncho me lança um sorriso, eu me mantenho firme.


Ninel: Porque desculpas?


Any: Porque das vezes que você abriu a boca para falar comigo, você me acusou de assassinato por causa do Afonso, depois quer me gratificar por ter salvado ele?


Ninel: Vamos meu anjo, para de graça, quanto você quer? Você não tem onde cair morta!


Any: Mas tenho dignidade, respeito e orgulho, por quem me colocou no mundo, eu não preciso do teu dinheiro, e fica tranquila, ninguém vai saber aonde mora os pais da rica capaz de tudo!


Ninel: Orgulho de um rabugento enfermo? Respeito por um assassino? Eu sou Capaz querida de muita coisa!! – Por um minuto, sai da órbita e voltei, sem dizer mais nada, meus olhos enchem de lágrimas, olho para poncho, ele me olha, como um cachorro que cai da mudança. Ergo minha cabeça.


Any: Eu sei senhora que é capaz de tudo! Mas não quero nada em troca, o que eu fiz por Poncho eu faria por qualquer um! E sobre não falar sobre a casa de seus pais, fica tranquila, eu não tiraria o sucesso de Dona Amélia e Senhor Filipe. - Eu me viro e saio andando de cabeça erguida, escuto o carro ligar e partir.



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Autor(a): vilera.vick

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Ando um bom tanto, pelo caminho reflito tudo que aconteceu, e penso sobre a promessa de Poncho, ele não é tão verdadeiro assim.. Chego em casa paro na porta de entrada e vejo papai deitado no sofá e  Júnior limpando a pequena estante da sala.. Any : Eu poderia entrar, tomar um banho, e comer algo, que nem iria se dar conta de que ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 4



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  • mileponnyforever Postado em 21/10/2020 - 09:24:19

    Sigo aqui lendo os capitulos...

    • vilera.vick Postado em 21/10/2020 - 22:11:35

      Obrigada lindeza 😘

  • mileponnyforever Postado em 06/10/2020 - 10:28:51

    A historia parece boa! Aguardando os próximos capítulos!

    • vilera.vick Postado em 06/10/2020 - 19:42:37

      Obrigada Mile, vou postar mais!


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