Fanfic: Os dois lados da Ilha - AyA | Tema: Rebelde AyA

Ao chegarmos vou em direção ao batelão, poncho conversa com o restante e vem atrás de mim.

Poncho : Any! Por favor! Me escuta. - ele me vira para ele.

Any: Estou ouvindo Afonso, estou ouvindo, mas não quero desculpas, você me prometeu, que iriamos tomar cuidado com o que houve, e quando te pedi isso, eu falava do nosso coração.

Poncho: Any! Para com isso.. foi um beijo! - eu não acredito que ele disse isso, e não acredito mais ainda no que eu fiz, SIM um tapa eu lhe dei um tapa no rosto.

Any: Você não brinca comigo, garoto! Eu entreguei meu primeiro beijo, foi muito bom, não me faça arrepender.

Poncho: Any, Fernanda está grávida! - eu olho para ele, eu quero chorar, a pequena chance que eu tinha de ficar com ele foi embora. 

Any: Me desculpa! - coloco minha mão em sua bochecha, ele se aproxima e beija minha testa e me abraça.

Poncho: Eu gosto muito de você! Mas não posso voltar atras....

Any: Shiuuu... Você tem razão Poncho! Não podemos voltar atrás, que r dizer ao passado, esquece o que passamos juntos, estou feliz por vocês! - sorrio para ele e volto para o bar, ao chegar lá fico nos fundos sentada em uma cadeira olhando o lago. 

Ucker: Você está bem? - olho para ele e desabo, conto para Ucker tudo que aconteceu entre eu e poncho.

Ucker: Pequena! Você é uma pessoa maravilhosa, ele quem te perdeu, mas ele fez certo ficar com a menina, ela precisa dele.

Any: Eu sei! - olho para ele, depois para o lago.

Dul: Achei vocês meus amados!

Any: Oi Dul, seu irmão já foi? - olho para ela.

Dul: Não, ele está lá jantando, cansei de segurar vela. - nós três rimos, ficamos um tempo conversando, até o barco chegar, nós três nos despedimos.

Ao chegar no batelão do lado Sul, descemos e seguimos para minha casa, ao virarmos a esquina, vejo muita gente enfrente de casa, ao entrar em casa, vejo papai caído no chão da sala, Júnior lhe segura a cabeça eu entro como um foguete, Ucker logo atrás de mim pega um papel que está na mão de meu pai, me abaixo, e chamo papai, ele não me responde.
Júnior: Any me diz que o tio Edu, está bem? – o pequeno diz em meio a lágrimas!

Any : Ele está respirando – olho para Ucker e lhe vejo guardar o papel em seu bolso.

Ucker: Ótimo a ambulância chegou! - Deixamos os médicos cuidarem de papai, sinto um arrependimento, talvez se eu não tivesse ido trabalhar hoje, olho para Ucker ele entende, deposita um beijo na minha cabeça.
Ucker: Você não tem culpa, tá! – Eu abraço ele, fechamos a casa, deixamos Júnior com dona Mercedes, Ucker e eu caminhamos até o pronto atendimento, aguardamos na sala de espera, estou olhando pela janela aguardando alguma notícia, Ucker vai até a recepção, e vejo ele usar o telefone, logo ele vem até mim, e me abraça.
Ucker: Any, seu pai teve algo depois de ter recebido e provavelmente ter lido isso. – ele pega o papel e eu leio calmamente e ele me ajuda:

“ SENHOR EDUARDO PUENTE, O SENHOR ESTA SENDO CONDENADO Á 35 ANOS PELA MORTE, DE JAMES HERRERA, O PRAZO É DE 5 DIAS, CONTANDO APARTIR DA DATA DE HOJE, PARA COMPARECER A DELEGACIA PARA SE ENTREGAR.. CASO DESCUMPRA ESSE PRAZO, SERÁ CONSIDERADO UM FURAGIDO DA LEI!!... ATT. GENERAL PASCOAL GAEL.”

Any: Não entendo, isso não está certo, eles não podem condená-lo, sem ele ter defesa e ter ocorrido em um tribunal.

Ucker: Any, isso foi algo informal, algo para desestabilizar seu pai! Eu tenho certeza! – Logo as lembranças vem, e me lembro de que fui rude com dona Ninel, e que acusei de não ter cuidado, respeitado e por ter vergonha dos pais! Fecho meus olhos e começo a chorar, Ucker me abraça, ficamos esperando por alguma notícia, estou sentada em uma cadeira Ucker está sentado na da minha frente, a porta atrás de mim se abre, Ucker levanta, fecha a cara e vem até mim.

Ucker: Any, o médico!? - Levanto rapidamente.

Any: E aí doutor? Como está meu pai? Ele está bem?

Médico: Senhorita Puente! - ele me aponta uma cadeira, dizendo para eu me sentar, eu me recuso.

Any: eu não preciso me sentar, me fala, cadê meu pai?