Fanfic: Os dois lados da Ilha - AyA | Tema: Rebelde AyA

Os dias passam, a casa está quase pronta, é cedo, escuto Benjamin chorar, ele chora bastante, me levanto eu e Junior estamos dormindo na sala, Fernanda e Ben no quarto, ao entrar no quarto, Fernanda está sentada com a cara Massada, eu entro e ajudo ela com o bebê, logo dona Amélia aparece.

Amélia: Está tudo bem? - ela olha para nós duas. 

Any: Bom diaaaaa!! Está bem sim! - olho para ela, depois sorrio para Fernanda.

Amélia: Venham tomar café! - Após dar o peito, Fernanda me entrega o bebê, depois sai do quarto para ir tomar café, faço bem arrotar, troco sua frauda, quando percebo a presença de Junior.

Any: Bom dia, meu amor. - eu lhe beijo a cabeça.

Júnior: Bom dia! - ele entra e vai fechando a porta.

Any: Aconteceu alguma coisa? - me sento na cama, com Ben nos meus braços.

Júnior: Any, eu amo muito você, e percebo que isso aqui está parecendo um circo. - eu olho para ele sem entender.

Any: Como assim? - olho para ele.

Júnior: Você está sendo escrava! Você não tem obrigação de cuidar de um bebê que não é seu, além de mim, mas enfim, você está cuidando da ex do seu namorado, e que namorado é esse, que constrói uma casa para vocês? Ele é doente? Vocês tem meses de namoro, eu não concordo que você tem que ficar se matando, para mostrar para eles que você é boazinha. Seja você mamãe! Vamos embora daqui. - Júnior sobe na cama, e limpa minhas lágrimas.

Any: Eu te amo, muito meu filho! - as lágrimas cai e ele encosta sua testa na minha.

Júnior: Você é nova, merece viver e não trabalhar para namorado, isso tudo é responsabilidade dele. - Ju aponta para Ben, sei que ele tem razão.

Any: Ok Ju, vamos levantar, arrumar nossas coisas, vamos voltar para casa, temos muito que fazer por lá.

Júnior: Sim! - Neste mesmo dia eu e Junior nos trancamos no quarto, arrumamos nossas coisas, e colocamos em um canto escondido, de tarde, dona Amélia está na horta, Fernanda tomando seu banho, Ben no berço e Filipe na casa, Júnior e eu pegamos nossas coisas, deixo um bilhete, encima da mesinha do quarto de dona Amélia, e partimos as escondidas, como já era de se esperar ao cair da noite, escuto batidas na porta, é Poncho, ele segura o bilhete em mãos.

Poncho: " ... Obrigado por tudo! Any e Junior" - ele diz lendo o bilhete.

Any: É o que eu sei escrever - dou passagem para ele, que entra.

Poncho: Por que veio embora? Você estava me ajudando com Fernanda! Estava tudo tão bem! - dou um sorriso e ele me encara.

Any- Sabe Poncho, eu sou sua namorada, e não uma empregada! Eu não tenho nenhuma obrigação de cuidar da sua ex namorada! Do teu filho talvez eu tenha, caso ela não estivesse, mas não com ela lá. - falo firme.

Poncho: Não Any, você não tem obrigação, mas você tem que me ajudar, namorados ajudam os outros.

Any: Não Poncho! Eu não vou ajudar dessa forma.

Poncho: Você está sendo ingrata Anahi, fiz de tudo por você, Amélia e Filipe também! - começo a chorar.

Any: Meu Deus Afonso, vocês fizeram! Eu não sou ingrata! Ingrato é você, me fala olhando nos meus olhos, você fez aquela casa, pensando no nosso futuro, ou por causa do seu filho? - ele me olha, sério.

Poncho: Any! Eu preciso dar um futuro, para os meninos, fiz pensando em todos nós! -olho para ele.

Any: Colocando Fernanda junto? - olho para ele.

Poncho: Sim Any! Ela é a mãe do meu filho, ele é muito pequeno. - ele fala com uma cara de deboche, eu começo a chorar e Junior aparece.

Júnior: Sim ele é pequeno, bem pequenino, assim como o carinho que você sente por nós, principalmente por Any! Vai embora Afonso! Any precisa de alguém que lhe dê carinho e não trabalho, ela perdeu o pai, e estava tentando esparecer, tirar os pensamentos de dor e sofrimento por não tê-lo presente, e o que você fez? Causou o dobro! Fez ela triste, causou dor, e o pior machucou, eu quero muito que você pare e pense, você ama ela como o Afonso de agora, que esqueceu tudo que aconteceu no passado, ou ama ela como o Afonso do passado, que só queria acabar com a família Puente? - eu olho para Júnior depois para Afonso, ele me olha nos olhos , está paralisado, seu olhar me confunde mais.