Fanfic: Os dois lados da Ilha - AyA | Tema: Rebelde AyA

Já é tarde da noite, me despeço dos dois, pego meu celular que está tocando: ligação de Poncho.

Any: Oi! - falo irritada.

Poncho: Cadê você? 

Any: Estou indo para casa, estava com uns amigos. Porque? Acontece algo?

Poncho: Não só estava preocupado mesmo, está voltando sozinha? Não é tarde para isso?

Any: Fica tranquilo, estou bem!

Poncho: Diga para Maitê, que o papai ama! 

Any: Tá bem eu digo! - desligo telefone, e vou para casa.

Já estou com 8 meses falta 1 semana para 9 meses, estamos morando no apartamento, Júnior tem o quarto dele, Maitê tem o dela, Ucker e Dul estão ficando comigo, como sou pequena, e a barriga está imensa, os médicos tem medo de nascer antes da hora.

Estou no terraço, sentada em uma cadeira, com os pés para cima, sim mãos em meus ombros.

Ucker: Podemos conversar?

Any: Sim claro, aconteceu alguma coisa? - olho para ele.

Ucker: Sabe as vezes vejo que você não está feliz. - ele me conhece e sabe o que é.

Any: Bom você já sabe muito bem, não tenho orgulho das coisas que eu fiz, se papai tivesse aqui, teria tanto desgosto. - eu começo a chorar.

Ucker: Você sabe muito bem que não, ele estaria amando a possibilidade de ser avô! - ele me abraça.

Any: Obrigada Ucker por tudo tá! - ele me abraça.

Ucker: Mas queria te dizer que, o casamento do Afonso, é semana que vem.

Any: Eu sei, vocês vão ser padrinhos, e a uma possibilidade da nenê nascer no dia, e se isso acontecer, você e Dul estarão atentos ao telefone, qualquer sinal meu, vocês vem para cá. - eu sorrio.

Ucker: Isso muito bem! Eu queria minha linda que você entendesse o meu lado.

Any: Ucker está tudo bem, Dulce é sua namorada e é o irmão dela que vai se casar, mesmo que vocês não concorde, tem que estar lá.

Ucker: Isso mesmo! - ele me abraça e entra, eu fico mais tempo aqui.

Na semana seguinte entro no nono mês, é dia do casamento de Poncho, estou sozinha em casa, Júnior está na festa dona Amélia de questão de levá-lo, assim como Poncho, estou deitada no sofá, sinto uma pontada no pé da barriga, conto os minutos, deu 20 minutos e uma nova pontada, começo a conversar com a barriga, pego o celular e ligo para Ucker, Dul, e me arrisco em Poncho, sem chances, pela hora devem estár na celebração, procuro pelo telefone de Ninel.

Ninel: Any aconteceu alguma coisa? - ela diz com uma voz assustada.

Any: Ninel, acho que Maitê vai nascer, você está no casamento? - digo aflita.

Ninel: Não Any, meu carro furou o pneu, paramos para pedir ajuda, o rapaz acabou de arrumar, eu vou aí tá - ela desliga o telefone, eu vou até o interfone e falo para o porteiro que estou esperando visita, volto para a sala, umas dez minutos depois a campanhia toca, vou abrir, quando abro a porta, a bolsa estoura, Ninel me olha assustada, e me coloca no sofá, eu choro de dor.

Ninel: Calma Any! Calma! Vai dar tudo certo! - ela pega o telefone, e fala com alguém, ela vai na cozinha, depois no quarto, e volta com uma bacia, tesoura e toalhas. Ela corta minha calcinha, e me olha assustada.

Ninel: Acho que ela já está saindo. - ela grita, alguém acalma ela, eu grito e seguro no sofá. 

Any: Eu não vou conseguir! - olho para Ninel e ela me olha nos olhos.

Ninel: Vai sim você é forte menina! - ela faz o exercício da respiração comigo, na terceira eu grito e faço força, ela sorri.

Ninel: Ela está saindo! - ela pega o telefone. - Any mais força! - Respiro fundo e faço toda a força que há em mim.

Ninel: Minha neta nasceu!! - ela enrola a bebê no pano e logo a porta se abre, é a equipe do pronto socorro, Ninel me abraça, e me entrega minha pequena, que ao ouvir minha voz para de chorar.

Any: Meu amorzinho, minha princesinha! - emocionada eu agradeço Ninel, que me acompanha até o Hospital, ao chegarmos sou levada para o Centro Obstétrico, mas logo vou para o quarto, Maitê está no colo de Ninel, eu vou abrindo os olhos devagar.

Ninel: Olha só meu amorzinho, a mamãe acordou! - devagar eu sento na cama e pego ela, com dificuldade e com a ajuda de Ninel eu consigo dar o peito para a nenê.

Ninel: Bom meu motorista, trouxe a mala de vocês, e passou em casa para pegar algumas minhas, vou tomar um banho tá! - concordo e volto a olhar Maitê.

10 minutos depois, a porta se abre com tudo, ao olhar vejo, Dul, Ucker e Poncho.