Fanfic: Os dois lados da Ilha - AyA | Tema: Rebelde AyA

Any: Dói um pouco, mas minhas lágrimas, são de arrependimento, eu não deveria ter vindo para cá! Meu pai está doente, ele vai passar mal de tanta preocupação! – Olho por de trás de Dul e vejo Afonso e General Pascoal conversando e ambos me olham e riem. Dulce me desperta com estalos de dedos.
Dul: calma tá bem, tudo vai ficar bem, olha te trouxe isso! – Ela me entrega um prato com torta de frango, e outro com um pedaço de bolo eu olho, olho..
Any: Obrigada Dul, mas não quero, obrigada.. – Ela me olha e insiste, e eu nego mais uma vez, ela desiste, Dul entra para dentro do Bar, após a festa já perdi até às contas de quantas badaladas que deu o relógio, sinto a mão de alguém e é de Ucker, me viro para ele.
Ucker: Any, não vai dar para você ir, tentei em falar para deixar eu e levar você, mas eles não aceitaram, e não tem mais espaço, segundo eles. – meus olhos se inundam, vou morrer agora, fecho os olhos e as lágrimas escorrem, Ucker me abraça, o carro preto para depois de escutar um grito, Dulce desce e vai até mim.
Dul: Mas o que aconteceu? Ucker explica para ela, não consigo dizer nada, me levanto, e vejo Afonso escorado na porta me fuzilando, mas sei que por dentro ele ri.
Any: Ucker vai, eu fico aqui, eu procuro um banco, ou sei lá, só vai e avisa o papai! Por favor! - Eu começo a chorar, Dulce em um momento instintivo me abraça eu fico dura e Afonso me olha, Ucker se afasta, e Dul vai até o irmão, eu recolho minha cesta, e vou indo em direção ao banco do batelão, quando ouço Dulce xingar Afonso:
Dul: Seu retardado, o nosso barco está no concerto, vou levar ela comigo sim, aliás você, não me deu nada de presente, então, meu presente da sua parte é que Any vai para a casa com a gente! – Ao escutar isso, eu congelo, me viro e Dul vem em minha direção, pega minha mão, tento recusar mas ela lista os perigos de eu ficar na rua, Afonso saí cantando os pneus, Dul me olha e vamos andando, na verdade Dul segura minha cesta e eu vou mancando, estamos conversando sobre a vida, Dul me conta dos estudos, eu lhe digo que também estudo, mas ao me perguntar para que estudo! Eu paro e finjo uma dor, ela se preocupa, continuamos caminhando, logo mais a frente olhamos para trás e rimos, apenas atravessamos a avenida, rimos que nem doidas, mas vamos continuando, enquanto nós nos conhecemos melhor. Ao andarmos mais um quarteirão, o carro de Afonso passa por nós e para, ele desce, e nos olha.
Any: Dul, vai com ele, eu chego não se preocupa. – Dul sorri, e continua me ajudando, poncho abre o porta malas, eu olho Dul e ela ri.
Dul: Não, Any você não vai aqui! – Afonso me olha. E este olhar quer dizer que é melhor eu entrar, mas Dul coloca a cesta, antes dela fechar eu retiro uma flor de dentro do cesto e entrego a ela, junto com o dinheiro do chão. Ela sorri pega o dinheiro e me dá novamente, entramos no carro, na frente Afonso dirige me fuzilando pelo retrovisor, ao seu lado, há uma loira linda, bem vestida, tento me desvencilhar de seus olhares, mas eu os encontro com facilidade.