Fanfics Brasil - Analu, Anahí e Ana - 006 Destinos Cruzados - Ponny

Fanfic: Destinos Cruzados - Ponny | Tema: AyA


Capítulo: Analu, Anahí e Ana - 006

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Ao raiar do sol, Alfonso se despediu de Analu com um beijo e ficou observando o carro dela até o mesmo sumir do alcance de sua visão. 


 


Saber que Anahí estaria de volta em pouco tempo realmente mexeu com ele. Os dois não se viam desde o episódio ridículo em que apareceu bêbado na fazenda atrás dela, e ele não fazia ideia de como seria  reencontra-la após tantos anos. 


 


As vezes, antes de dormir, gostava de olhar para uma antiga foto dos dois e imaginar como seria se as coisas tivessem ido por outro caminho, se eles ainda estivessem juntos, contrastando a isso, também gostava de pensar que, por mais que tivessem seguido rumos diferentes, ela estava em paz e feliz, vivendo sua própria vida e, infelizmente, talvez com um novo amor. 


 


"Você está aí?" Indagou Sabrina, pondo apenas a cabeça para dentro do quarto de Poncho, o libertando de seus devaneios.


 


"Oi, Brina." Alfonso sacudiu a cabeça como se tivesse acabado de acordar de um pesadelo e encarou a prima, ansioso para voltar a ficar sozinho. "O que foi?"


 


"Mamãe está preocupada com Júlio, Poncho." Sabrina empurrou a porta e avançou para dentro do quarto do primo, que se ajeitou na cama, meio desconfortável. "Ele saiu mais cedo, disse a ela que ia para a lagoa do paraíso com alguns amigos e que vinha na hora do almoço, mas até agora não voltou."


 


Alfonso deu um suspiro de cansaço antes de se levantar e pegar as chaves da caminhonete que estavam sobre a mesinha de madeira ao lado da sua cama.


 


"Vou atrás dele. Ligue para a casa do Júnior, aquele pirralho que sempre está com ele, e pergunte se ele sabe de alguma coisa."


 


"Ok, vou fazer isso."


 


Poncho saiu do quarto antes da prima e seguiu para o seu carro sem fazer nenhuma parada pelo caminho.


 


Após colocar o cinto, ele girou a chave, passou a marcha e pôs as duas mãos sobre o volante, mas não saiu do canto, pois bem ali na sua frente, como uma assombração do passado, estava Anahi, ou pelo menos ele assim pensou.


 


"E aí, Ponchito." Gritou Ana, simplesmente deslumbrante num vestido longo de oncinha e com botas estilo cowboy. 


 


Ela veio andando até o carro dele, e Alfonso não pôde deixar de notar as mudanças na antiga amiga, estava muito diferente do que ele lembrava, e sem sombra de dúvidas não possuía mais o aspecto de menina do interior. Se tornou uma versão de si mesma, que pelo menos por fora, Alfonso nunca pensou de ver. Ana estava ainda mais loira do que antes e o seu cabelo tinha aumentado o cumprimento, agora quase alcançava sua bunda; tinha colocado silicone e provavelmente estava se exercitando, já que o corpo estava completamente definido, sem falar na elegância dela, tanto no jeito de falar quanto em seus gestos.


 


Ela parou bem ao lado de Poncho e ajeitou o chapéu de palha na cabeça antes de abrir um sorriso e falar:


 


“Sentiu minha falta, Herrera?”


 


“Meu Deus, Ana, o que está fazendo aqui?” Ele tirou o sinto e esperou que ela se afastasse para então abrir a porta e sair do carro.


 


“Senti saudade daqui, então voltei.”


 


Ele entrelaçou os braços envolta da cintura fina da “cunhada” e a rodopiou no ar, num abraço terno e cheio de carinho.


 


“Senti muito sua falta.” Confessou Alfonso quando a devolveu ao chão.


 


“Eu também senti, amigo, mas agora estou de volta e podemos recuperar o tempo perdido.”


 


“Você sabe que a Anny também está para voltar?” 


 


“Quê? Não, não sabia. Fui direto para casa mas quando cheguei lá só encontrei os peões, me disseram que vovô e os meus pais tinham ido ao centro e que a Analu estaria aqui, então vim vê-la. Não sabia que tinham virado amigos.”


 


“É um pouco mais complicado do que isso...” Alfonso coçou a cabeça, mas não deixou que Ana o questionasse e logo prosseguiu: “ela deve ter ido pela propriedade de vocês, senão tinham se trombado no caminho.”


 


“É, acho que sim.” Ana assentiu. “Bom, já que estou aqui, vou dar um oi a tia Sarah e ao tio Fernando. Me acompanha?”


 


“Desculpa, mas eu tenho que ir procurar o Júlio. Ele saiu hoje cedo e até agora não voltou, tia Sarah está preocupadíssima.”


 


“Ele deve estar por aí com alguma garota.” Sugeriu ela com um sorrisinho malicioso. “Qual é, Poncho, você sabe, já teve dezesseis anos.”


 


“De todo jeito, melhor eu checar.” Alfonso deu outro abraço nela antes de se virar e voltar para o seu carro. “Até mais, Aninha.” Ele buzinou e deu a partida.


 


“Até mais, Poncho.” 


 


Alfonso ainda estava em êxtase quando estacionou perto da trilha que levava para a lagoa do paraíso. Pensou por cinco segundos que era Anny e seu coração palpitou mais do que quando perdeu a virgindade com Angelique, a filha de um dos sócios do clube que o tio havia comprado, naquele dia estava tão nervoso que nem pensava direito no que estava fazendo, só fazia. 


 


“O que essa mulher fez comigo, meu Deus?” Perguntou em voz alta, avançando pela estrada de barro até chegar na lagoa, onde avistou todos os amigos de Júlio, menos o próprio.


 


“E aí, Herrera?” Berrou Esteban, neto dos Abraão e estupidamente chato. 


 


O rapaz estava sentado na margem ao redor de algumas garotas e segurando uma garrafinha de cerveja, mais ao fundo estavam Henry, Javier e Berto, os insuportáveis que andavam com o primo.


 


“Fala aí, Esteban.” Disse o moreno, se aproximando. “Viu o Júlio?”


 


Esteban olhou ao redor e depois se voltou para Poncho.


 


“Ele logo, logo vai estar aqui.”


 


“Aonde ele foi, Esteban?”


 


“Calma, cara.” Esteban abriu um meio sorriso. “Senta aí e relaxa, que daqui a pouco ele aparece.”


 


Nesse momento, Poncho se segurou para não avançar em cima do rapaz. Ele não sabia bem o quê, mas algo em Esteban sempre lhe tirou do sério. Talvez fosse o jeito sempre superior do rapaz, ou somente não ia com a cara dele por nenhum motivo, mas tinha certeza de que um dia iria lhe dar um soco daqueles. 


 


Sem outra alternativa, Poncho sentou sobre uma das rochas e voltou a pensar em Anahí. Nem Deus tinha noção do quanto ele odiava aquela lagoa infeliz, e do quanto estava insatisfeito de ter que ficar ali por conta do primo, mas este teria sua lição em casa, quando enfim aparecesse. 


 


Uma hora depois Alfonso ainda estava sentando sobre aquela maldita rocha e com Anny rondando em seus pensamentos, mas o grito de uma das meninas o fez se libertar de seus devaneios.



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Autor(a): beatriz_herrera

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 4



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  • Any_Kelly Postado em 06/10/2020 - 11:28:03

    Já tô gostando. Posta mais

    • beatriz_herrera Postado em 06/10/2020 - 13:41:00

      Que bom que tá gostando :3

  • mileponnyforever Postado em 06/10/2020 - 09:29:08

    Aguardando os próximos capítulos!!!!

    • beatriz_herrera Postado em 06/10/2020 - 13:41:25

      <3 faço questão da sua opinião


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