Fanfic: Seu Amigo Sedutor Adaptada AyA (Terminada)

- Demônios  não sei. Por que me pergunta?    ,

- Porque então poderei dizer com sinceridade que você o escolheu.

- Está entrando no papel - mostrou uma expressão divertida.

- Também trouxe o de minha mãe - escolheu um simples de ouro. - Mas, apesar do quanto gosto dele, é muito simples para impactar Tory.

- Ponha o que acha que a impactará.

- Não posso. Não trouxe o diamante enorme que tenho.

- Annie- disse com voz cansada. - Que diferença terá contanto que o leve no dedo anelar da mão esquerda?

- Há, Alfonso- estalou a língua. - As pessoas esperam que alguém tão rico como você dê de presente algo deslumbrante à mulher que ama.

«Mas», perguntou-se, «e se a mulher em questão era alguém como Anahí, que não se deixava deslumbrar por isso?»

Irritado por contemplar algo tão irrelevante, tentou solucionar com a máxima simplicidade o que para Annie parecia um problema enorme.

- Direi a você o que fará - indicou. - Por que não escolhe o que você mais gosta, e se alguém insinuar que sou miserável ou não estou louco o bastante por você, eu comentarei que não queria outra coisa e que, em última instância, pareceu-me apropriado deixar que a escolha fosse sua, já que queria me certificar que o usasse toda a vida? Acha que está bom? - Anahí ficou quieta como uma estátua e o olhou com boquiaberto assombro. - O que? - mentalmente tentou saber no que tinha errado. - O que disse?

- A coisa mais romântica que já saiu que sua boca, Alfonso Fox - meneou a cabeça. - Quem teria imaginado?

- Eh - protestou, sentindo a necessidade de defender-se ante sua exagerada surpresa. - Quero que saiba que disse muitas coisas românticas em minha vida.

- Referia-me vestido - momentos depois se levantou e agitou a mão - De acordo, a decisão já está tomada. Vamos. quanto antes comece este pesadelo, antes acabará.

Alfonso estava certo de que o macacão que usava era o mesmo que tinha usado na celebração de Ano Novo, embora quando uma mulher tinha tantos modelos em tantas variedades de amarelo como Annie, era difícil saber com certeza. Mas o pescoço alto e a abundância de ombros que revelava lhe tinha ficado gravado.

Assim como Anahí não tinha as curvas voluptuosas das mulheres com as que habitualmente saía, era muito proporcionada e tinha um porte tão elegante que fazia que os homens voltassem a cabeça.

- Bom - disse ela, - agora levante de minha cama e vamos.

- Para alguém que supostamente teme a noite que lhe espera, tem muita vontade de ir - olhou a hora. - Que pressa há? Ainda restam vinte minutos, e andando se chega ao hotel em menos de cinco.

- Sei, mas se chegarmos tarde dará a impressão de que nos demoramos no dormitório.

- E isso não sena bom nestas circunstâncias? - comentou, desconcertado pelas imagens que imediatamente brotaram em sua mente.

- Hmm. Muito evidente - repôs. - Se tivéssemos realmente estado nos distraindo, tentaríamos ocultar em vez de exibir. Será melhor que cheguemos logo, assim se sentirão obrigados a desculpar-se por fazermos esperar.

- Tem experiência nisto - acusou Alfonso.

- Em fingir estar casada? Não. O que acontece é que sei como pensa uma mulher como Tory - quando Alfonso deixou de tentar analisar esse comentário, Anahí tinha saído do dormitório e mostrava sua impaciência movendo o pé diante da porta de entrada. - Vamos querido - o chamou com um gesto do dedo. - É importante que disponhamos de tempo para entrarmos em nosso papel antes que eles cheguem. Podemos tomar uma bebida no bar e provar nossa atuação com o garçom.

- Seguro que não quer que sincronizemos os relógios? - brincou.

- Ou talvez deveríamos estudar os sinais que vai empregar quando disser ou faça algo equivocado - sugeriu com falsa inocência.

- Não se preocupe Alfonso - o tranqüilizou com um sorriso. - Tenho uma fé absoluta em você. Além disso, se der a impressão de que está em perigo de estragar tudo, farei você saber mediante um sutil chute na tíbia ou uma cotovelada nas costelas.

- Bom, imagino que isso é melhor que me esvaziar um balde de gelo na cabeça - comentou.

- Juro que não recorrerei a isso a menos que seja absolutamente necessário - ria quando Alfonso a deixou passar pela porta e se voltou para fechá-la, de modo que o palavrão que soltou o pegou despreparado. Mas antes que pudesse girar para ver o que acontecia, ela usou seu corpo para imobilizá-lo contra a porta.

- Devoradora de homens a dois graus - sussurrou com urgência. - Não faça nada!

E de repente Alfonso se encontrou recebendo um beijo profundo!