Fanfic: Seu Amigo Sedutor Adaptada AyA (Terminada)
- Anahí, uma relação física entre nós não funcionará...
Desde o instante que Alfonso atravessou a porta com ar tenso, mas decidido, com uma saudação de «Temos que conversar », esteve repassando a cena que Anahí tinha imaginado toda a manhã. E, tal como ela havia predito, não lhe deu oportunidade de contradizê-lo, já que imediatamente se lançou a um extenso monólogo sobre todos os motivos por que fizeram sexo.
Até esse momento tinha jogado a culpa no isolamento, a proximidade, o estresse, a curiosidade e inclusive ao «excesso de identificação com seu papel de casal casado», como fatores que contribuíram a isso. Mas como Annie tinha esperado que citasse tudo, incluindo os problemas no Oriente Médio, permaneceu em silêncio, deixando que se espraiasse em sua vaidade.
- E então? - perguntou ele ao final com o rosto em expectativa. - Terá que dizer algo...
- Sim - com um sorriso se aproximou dele e com gesto sedutor lhe acariciou o peito. me beije...
- Não ouviu nenhuma palavra do que disse? - retirou-se com tanta precipitação que ela esteve a ponto de cair de bruços. - O que passou ontem à noite passado está!
Oh, Deus... Alfonso não tinha tentado encontrar razões para justificar o acontecido porque se negasse a acreditar no conceito do amor. Estava lhe dizendo que a noite anterior tinha sido a primeira e a última vez! Assim que despertou sozinha na cama tinha sabido que a próxima vez que o visse estaria assustado, mas em nenhum momento tinha imaginado que escolheria a negação total como um modo de enfrentar as coisas. Ela tinha passado toda a manhã tentando decidir quanto tempo necessitava sua relação antes de poder lhe revelar o que sentia por ele sem espantá-lo... E aí estava ele, desqualificando os dois para qualquer futura competição!
- Annie?
- Ouvi o que disse, Alfonso. Mas parece que não no contexto que você queria - sua voz não soou tão firme como desejava, mas nada era. Tinha as pernas como gelatina e o estômago revolto. Santo céu, não podia ser. Não... não era justo.
- Nós dois sabemos que o que digo é verdade, Annie.
- Sim? - cravou com força as unhas nas palmas das mãos para manter a calma e não chorar diante dele.
-A questão é que sem importar o quão estupendo fosse o sexo... hmm... entre nós, não queremos o mesmo em uma relação. Você sonha com um compromisso e me espanta. Ninguém mudará, sem importar o muito que desejemos acreditar o contrário. Tentar levar isto mais longe só seria...
- Um engano impulsivo! - espetou ela. - Sim, de acordo, Alfonso, já entendi. Mas, me responda a isto: este particular engano impulsivo ocorreu na primeira, na segunda, na terceira ou na quarta vez que fizemos amor?
- Annie, querida...
- Não me toque! - ofegou, se afastando do alcance de sua mão. - Só responde a pergunta. Quando acha que ocorreu este engano impulsivo?
- Aconteceu - soltou um suspiro - quando mesclei o valor a longo prazo da amizade com a satisfação a curto prazo do sexo; assim que recolhi essa caixa de preservativos e entrei em seu quarto.
- Então você é o único que cometeu esse engano impulsivo, Alfonso. Porque eu... - cravou-se um dedo no peito -... dormi com você sabendo exatamente o que fazia. Não fui estúpida o bastante para visualizar que isso conduziria a um pedido de casamento, embora imaginei que nossa amizade poderia sobreviver a uma aventura. Pen...
- Uma aventura! - mostrou uma expressão de atordoada incredulidade - Não podemos ter uma aventura! Você não tem aventuras! - informou-lhe. - Para você o casamento sempre foi o fim. Sempre jurou que jamais se rebaixaria a ser a amante de um homem.
- É certo. E a boa notícia é que não rompi esse juramento. Mas graças a você minha elevada posição moral contra uns amassos de uma noite perdeu toda credibilidade - a satisfação de vê-lo empalidecer ante a acusação não bastou para derrotar a ameaça das lágrimas; só o orgulho conseguiu.
- Não... não sei o que dizer...
- Não? Pois não se preocupe, porque não estou interessada em escutar você - virou-se e saiu da sala.
- Annie, espera!
Não o fez, nem olhou atrás para mandá-lo ao inferno nem bateu a porta, embora Alfonso sentiu que jamais tinha ficado tão isolado de alguém.
Baixou a vista para a impecável mesa com a toalha branca de algodão, uma bandeja com fruta, taças de cristal e um balde de gelo com uma garrafa de champanha. Não soube se era o maior idiota, bastardo ou mártir do mundo.
ultimo de hj
Autor(a): Bela
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Eh, me esperem! A visão de Anahí correndo pelo cais até o cruzeiro fez que Alfonso sentisse uma onda de alívio. Quando chegou o momento de ir ao ancoradouro, Annie continuava trancada em seu quarto, de modo que Alfonso bateu na porta e lhe expôs quais eram os planos para essa tarde. Ele interpretou sua falta de resposta, além de um ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 142
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kikaherrera Postado em 29/06/2010 - 23:59:44
Lindo o Final dessa web.
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rss Postado em 28/06/2010 - 11:57:16
e o fim foi perfeito
esperando a proxima -
rss Postado em 28/06/2010 - 11:57:15
e o fim foi perfeito
esperando a proxima -
rss Postado em 28/06/2010 - 11:57:15
e o fim foi perfeito
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rss Postado em 28/06/2010 - 11:56:29
tou amando que linda declaração s2
postaaaaaaaaaaaaaaa
bjssssssssssss -
rss Postado em 28/06/2010 - 11:56:29
tou amando que linda declaração s2
postaaaaaaaaaaaaaaa
bjssssssssssss -
rss Postado em 28/06/2010 - 11:56:28
tou amando que linda declaração s2
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ladytristan Postado em 27/06/2010 - 18:47:34
que lindo!!!!
ameeeeeeei
bjx -
ladytristan Postado em 27/06/2010 - 18:47:26
que lindo!!!!
ameeeeeeei
bjx -
ladytristan Postado em 27/06/2010 - 18:47:21
que lindo!!!!
ameeeeeeei
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