Fanfic: Seu Amigo Sedutor Adaptada AyA (Terminada)

Com mãos ansiosas tiraram a roupa, ao mesmo tempo em que admiravam seus respectivos corpos e davam beijos apaixonados e ávidos. Mas caíram sobre a cama de Anahí como uma só pessoa, e a urgência de seu desejo deu lugar ao prazer sensual da exploração lânguida e pausada.

Para Anahí foi a experiência mais excitante e espiritual de sua vida, e poder acariciar o corpo nu e musculoso de Alfonso de repente se tornou o prazer mais erótico que podia imaginar. Sentir os beijos que lhe dava nas panturrilhas e pés criaram sensações emocional e fisicamente tão estimulantes que flutuou entre as lágrimas de gozo e a realização do climax. Como podia um homem capaz de semelhante ternura não acreditar no amor?

- Sua pele é como cetim líquido - ofegou ele enquanto com os lábios abria um caminho por suas coxas e sua virilha até chegar ao estômago. - Quero tocar... e provar cada milímetro... - deteve a tortura de seus beijos ardentes e úmidos para elevar a cabeça e olhá-la através de olhos nublados pelo desejo. - Diga-me o que quer... o que você gosta.

- Até agora parece ler cada um de meus pensamentos antes inclusive de que os tenha.

- Diga-me isso de todos os modos - insistiu. - Quero saber o que você gosta que te faça - sem tirar o olhar de seu rosto passou a língua por seu umbigo enquanto com os dedos brincava com seus mamilos.

- Tudo... - murmurou, retorcendo-se pelo calor que surgia em seu interior ao mesmo tempo que continha as palavras de amor que não se atrevia a pronunciar. Jamais haveria um homem que pudesse satisfazê-la como Alfonso, e esse conhecimento era consolador e doloroso. Mas com sua boca e mãos a elevava mais e mais para o que imaginava o céu, e era muito difícil manter a declaração de amor em sua cabeça.

De repente todos seus pensamentos frágeis foram banidos e seu corpo se dobrou em êxtase quando seus dedos atravessaram os cachos íntimos e o polegar começou uma carícia íntima. Durante um indeterminável tempo delicioso a felicidade para qual a empurrava foi tudo o que desejou... mas imediatamente deixou de ser.

- Alfonso! - exclamou. - Pare! Pare agora!

A urgência que notou em sua voz deteve o coração e a mão inclusive antes de que segurasse seu pulso. Sentiu um nó de pânico na garganta e uma contração de medo e remorso no estômago.

- Querida, o que foi? Machuquei você...?

Ela sacudiu a cabeça com energia e o levantou até poder tomar posse de sua boca. O ardor de seus beijos breves e famintos eliminou qualquer ansiedade que pudesse ter criado a idéia de que a tinha machucado; também o enlouqueceu.

- Ah, Annie... Céus, querida, não me assuste dessa maneira. Pensei que a tinha machucado ou algo que você não gostava.

- Alfonso... Amo tudo o que me faz. Mas nesta ocasião quero que chegue comigo. Em mim. Agora.

A emotividade de suas palavras e a sensação de sua mão fechando-se em torno dele o empurraram a beira do abismo; de fato, seu último pensamento semi-consciente, enquanto Annie lhe colocava com destreza um preservativo, foi como demônios podia ela manter a razão em um momento como esse. A única coisa que sua mente ou seu corpo podiam processar era a devastadora necessidade de possuí-la.