Fanfics Brasil - Asylum Arkham Daddy's Lil Monster

Fanfic: Daddy's Lil Monster | Tema: Batman; Esquadrão Suicida


Capítulo: Asylum Arkham

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Meu despertador tocou as 6:00 em ponto como todos os dias. Levantei-me deixando a cama do jeito que estava indo em direção a cozinha para fazer um breve café. Após, escovei os dentes e fui tomar um banho. Sai enrolada na toalha para o quarto. Coloquei uma blusa azul, uma saia preta justa e longa, um pouco acima dos meus joelhos, uma meia calça da cor da pele e um sapato de salto preto. Fiz uma maquiagem simples e fiz um coque no cabelo. Peguei meu jaleco, minha bolsa, e as chaves e sai do prédio, indo em direção ao taxi que me esperava na porta. Ele me leva em direção ao Arkham Asylum. Minutos depois, cheguei ao meu novo emprego. Era meu primeiro dia e confesso, eu estava muito nervosa. Respirei fundo e fui em direção ao balcão pra retirar minha chave e crachá.


_ “Bom dia, Dra. Harleen Quinzel! Seja bem vinda ao Arkham Asylum.” Disse Anastácia.


_ “Obrigada. Vim retirar minha chave e crachá.”


_ “Aqui estão.” Ela diz me entregando os objetos.


Antes mesmo de ir em direção a minha sala vejo um homem alto se aproximar de mim.


_ “Bom dia, a senhorita deve ser a nova psiquiatra.” O homem disse observando o meu jaleco e buscando pelo crachá.


 _ “Harleen, me chamo Harleen Quinzel. Me desculpe por isso. Meu crachá deve estar em algum lugar dentro da minha bolsa.” Dou uma pequena abertura no zíper o procurando dentro da bolsa.


_ “Não se preocupe, eu entendo! O primeiro dia é sempre o pior. Venha, vou lhe acompanhar até sua sala.” Ele disse.


_ “Obrigada.” Falei sorrindo.


Ele então muito gentilmente, me levou até minha sala. No fim do corredor notei uma pequena aglomeração de pessoas. Eram psiquiatras recém-admitidos no asylum. Todos posando para uma foto que com certeza ficaria estampada em algum jornal local da cidade. Bem, eu nunca tive problemas com exibição, então uma foto não era nada demais para mim.


Ao chegar, vi que a minha sala era toda branca com pequenos tons em madeira dos móveis antigos do lugar. Tinha uma bancada com um micro-ondas e uma cafeteira. Comecei a arrumar algumas coisas observando que o homem ainda não havia se identificado e estava sentado na cadeira a frente me observando com um olhar um tanto intrigado.


_ “Com licença, você ainda não se apresentou. Trabalha aqui no asylum?” Disse me sentando na cadeira atrás da minha mesa que era confortável


_ “Me desculpe por isso, me chamo Bruce Wayne.” Ele disse estendendo a mão em um gesto de cumprimento a mim.


Meus olhos se arregalam para a identificação do mesmo. Bruce era conhecido por ser o bilionário mais famoso que Gotham já conheceu. Ele estava na minha sala e isso era um tanto constrangedor pra mim.


_ “Senhor Wayne me desculpe! Eu não o reconheci...” Digo afastando uma mecha do meu cabelo que havia caído do coque que havia se afrouxado. 


_ “É com honra que o Arkham recebe a senhorita. Suas notas foram bem elogiadas e para alguém da sua idade você é muito inteligente.” O homem de cabelos negros me chama a atenção estendendo a mim um envelope branco.


_ “Obrigada, eu vou fazer por merecer cada dia aqui dentro senhor.” Digo notando ser uma carta de boas-vindas.


Logo observo Bruce Wayne se levantar em sentido a porta e me levanto em seguida o acompanhando. Sem celebrações abro a mesma dando espaço para sua passagem. Ao notar minha atitude o homem sorri de canto parecendo estranhar.


_ “É a primeira funcionária que eu percebo que não me bajula.” Ele diz me observando.


_ “Fui criada para tratar o faxineiro com a mesma educação que trato o dono desse lugar. Me desculpe pela falta de atenção mas estou muito ocupada no momento.” Falo me afastando e dando sinal que precisava ficar sozinha.


_ “Quem sabe um outro dia não é?” Ele diz se afastando da porta.


_ “Quem sabe…” Fecho a mesma sem cerimônias encerrando o assunto entre nós.


Me desgrudo da porta indo em direção a minha mesa. Estava ansiosa para iniciar meu trabalho e precisava fazer isso com êxito, já que competência era algo que meu currículo tinha de sobra. Ao olhar encima da mesa vejo um vaso com rosas vermelhas e um cartão: ‘’ com meus comprimentos seja bem-vinda -  Dr. Arkham. ‘’


Guardei o cartão e comecei a mexer nas rosas para arruma-las, quando vejo uma rosa com as pétalas negras e nela havia um cartão amarrado dizendo: ‘’ com meu doce comprimento, seja bem-vinda baby – C. ‘’ Suspiro e guardo a flor na gaveta e a tranco.


Aproveitei o restante da manhã para estudar os arquivos dos meus pacientes que eu iria tratar a partir dali e logo após o almoço teria minha primeira consulta com Poison Ivy.


A primeira pasta era de Pamela Isley. Na sua ficha, ela era conhecida como Poison Ivy. Ao lado, continha uma foto dela. Era ruiva, alta, pele meio esverdeada e olhos verdes. Tinha 28 anos. Na descrição dizia ser uma meta-humana com poder do verde, possuía imunidade a toxinas e tinha conhecimento sobre botânico. Foi presa por roubo e trafico de bioquímicos.


A pasta seguinte era Edward Nygma. Era conhecido como Charada, que se assemelhava mais com uma criança mimada do que com um real psicopata. Nós médicos éramos alertados a não responder suas charadas. Mas isso não significava que não era perigoso. Na descrição dizia ser mestre dos enigmas, possuir inteligência avançada e ter experiência em Química e Biologia. Tinha 30 anos. Ao lado da ficha dele, uma foto, era moreno e de tamanho médio. Foi preso por assassinatos de prefeitos e senadores. O achei esquisito e estou sentindo que vai ser meio difícil as entrevistas com ele.


E por fim Harvey Dent, o famoso Duas-Caras. Era apenas um mafioso que tinha enlouquecido e se tornado ainda mais perigoso. Possuía ao lado da ficha uma foto. Era alto e loiro com um lado da face queimada. Tinha 32 anos. Na descrição dizia ter sido treinado e ser habilidoso em combate corpo a corpo e às vezes era bipolar. Foi preso por assassinato e roubo. Dizem que muitas pessoas consideradas loucas tem bipolaridade. Foi o tempo suficiente para notar no relógio da sala que já era hora do almoço. Fui para o refeitório almoçar. Ao me sentar sozinha fiquei analisando pelo vidro os pacientes e seus comportamentos. Eles eram totalmente normais, não pareciam ter nenhum problema, nem dá pra acreditar que eles fazem o que fazem.


Após o almoço fui para minha consulta com Pamela Isley. Indo em direção a sala de consultas no segundo andar, com apenas uma pasta em mãos busco uma caneta no bolso do meu jaleco observando os dois guardas que me guiavam me olhar. Sempre estive acostumada com olhares. Atenção era algo que sempre esteve presente na minha vida. Notando que havíamos chegado um dos guardas abre passagem para mim.


_ “Uma hora apenas. E se precisar grite princesa.” O mais alto disse olhando para meu vestido preto colado ao corpo. Confirmo com a cabeça apesar de sentir uma sensação de nojo crescendo dentro de mim. Entro na sala buscando me concentrar no trabalho deixando de lado o acontecimento que com certeza seria comentado para o responsável do lugar. Observo que existe apenas uma única mesa na região central da sala, o lugar era claro, mas as paredes ainda eram em um tom acinzentado por conta da textura de cimento. Noto uma mulher sentada na mesa a frente ergo a sobrancelhas para a mesma que acabará de notar minha presença no lugar. Ela tinha sua pele esverdeada com plantas em volta do corpo davam charme a seus traços perfeitos e seus cabelos ruivos. Entre todos os detalhes o que mais me encantou na paciente foi o olhar, um tom verde vivo preenchia o rosto da mulher a minha frente. Era mais bonita do que tinha visto pela foto. Devo ter ficado mais de um minuto admirando sua beleza exótica pois a mesma sorriu para mim estralando os dedos em meio às correntes que a seguravam no chão.


_ “Se me olhar assim de novo posso me apaixonar doutora.” A mulher disse sorrindo pra mim.


_ “Me desculpe, é que você é diferente...” Respondo me sentando na cadeira a sua frente depositando na mesa sua ficha.


_ “Olá, sou Pamela!”


_ “Olá, sou a Dra. Quinzel. Prazer! Serei sua psiquiatra a partir de hoje.”


_ “O que aconteceu com o idiota que cuidava de mim? Desistiu de realizar testes em laboratórios com minha pele?!” Pergunta irônica me encarando.


_ “Não sei quem cuidava de você anteriormente, mas a partir de hoje a responsabilidade está sobre mim, e te garanto que não irei realizar nenhum teste em você, pois é contra minha ética e moral.” Digo e a mesma junta às sobrancelhas parecendo estranhar meu comportamento em relação à sua pergunta. 


_ “Você é nova aqui não é, doutora? Em breve vai notar que o tratamento do arkham é um pouco peculiar.” A mulher diz revirando os olhos intrigada enquanto balanço a cabeça em confirmação.


_ “Pois bem, enquanto estiver sob meus cuidados Pamela pode ter certeza que estarei realizando apenas o tratamento indicado pela medicina atual.” Respondo com firmeza a garantindo proteção.”


Eu jamais usaria nada que fosse contra aquilo que aprendi. Se o Arkham tinha métodos antiquados em relação aos pacientes eu mesma não teria. Abro sua ficha na mesa retirando de dentro um bloco de anotações. Ivy observa meus movimentos calmamente com o olhar. Ela parecia estranhar algumas atitudes em relação ao meu jeito de "tratamento humanizado". Nunca fui a favor de classes, as pessoas não são definidas por serem assassinas ou homens de bem. Todos nós temos o mal dentro de nós e cabe somente ao indivíduo em si escolher qual caminho seguir, e mesmo que escolha seguir um caminho diferente dos outros não nos cabe julgar e sim direcionar... Escolhi essa área principalmente por isso, não faz acepção de pessoas. Na psiquiatria seres humanos não são vistos por sua classe social, todos somos iguais e todos precisamos de ajuda, alguns mais outros menos porém todos precisamos.


_ “Li hoje cedo em seu relatório que você é meta humana. Como adquiriu esse poder?” Perguntei intrigada querendo saber mais sobre o assunto, enquanto Hera apenas sorri.


_ “Bom, eu era ambientalista, até que um dia uma experiência não acabada, caiu em minha área de trabalho e a toxina me consumiu por inteira causando mudanças físicas e me dando algumas habilidades. Além de vantagens sobre controlar plantas sou imune a toxinas que matariam um ser humano fácil.” Ela diz, soltando um gás rosa das mãos fazendo assim nascer uma rosa na mesa.


_ “É linda!” Digo olhando pra rosa.


_ “E então para defender o planeta e meus interesses pessoais, comecei a roubar e fazer atentados contra a cidade! E como eu odeio essas pessoas!” Disse.


Observo Hera me contar todas suas histórias resumidamente. Sua vida era alegre e agitada não entendo como alguém como ela que apenas idolatra a natureza na sua forma mais natural estaria fazendo presa em um lugar assim.


_ “... Batman me prendeu depois de me ver vendendo ervas tóxicas para um de meus fornecedores, o que eu menos gosto é claro.” Ela então termina de contar sua história e eu apenas a observava.


Agora tudo fazia sentido. Ela havia sido presa por ninguém menos que Batman o morcego vigilante de Gotham. Uma pessoa vestida de morcego salvar a cidade a luz do luar não é algo que eu ache importante, doa a quem doer mas eu em particular não sou muito fã de super-heróis. São pessoas mesquinhas que querem se aparecer não deixando a polícia realizar o trabalho que é paga para fazer, e de todos o que menos me agrada é o Batman, ninguém normal sai pelas ruas fantasiado disposto a salvar a cidade. É loucura demais porém estamos em Gotham, tudo aqui é possível. A conversa com Hera fluía tão bem que nem notei que já estava quase dando o horário para o fim da nossa sessão. Apenas notei quando ouvi o guarda avisando que a consulta havia acabado. Recolhi todo o material da mesa me despendido da minha mais nova amiga. Com toda certeza Hera não seria só uma paciente, enxerguei nela algo a mais que isso e acho que ela também notou. Vou em direção a saída do local aliviada pela consulta ter ocorrido tão bem e ter em mãos meu primeiro relatório do dia. A alegria me preenchia enquanto eu caminhava para o primeiro andar do asylum em direção a minha sala.



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Autor(a): harleenquinzel

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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Meus saltos ecoavam por todo corredor gélido do segundo andar do asylum arkham. Minha bolsa estava um pouco pesada por conta das inúmeras pastas que estavam nela. Nas mãos eu carregava um cacto que havia comprado em uma floricultura, achando que talvez uma planta pudesse dar vida à minha mesa. Havia conseguido o emprego no arkham há uma ...


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