Fanfic: Dois corações e um destino | Tema: Yu-Gi-Oh!, ação, aventura, drama, magia, dragão, híbrida, romance, multiverso, AtemuXYuugi, puzzlesh
Notas da Autora
Yo!
Eu quero avisar que a Yukiko que aparece nessa fanfiction é a mesma Yukiko, milênios antes aos acontecimentos de "Almas predestinadas", de outro universo e da fanfiction especial "Inevitável".
Tenham uma boa leitura ^ ^
Capítulo 1 - Encontro inesperado
Em uma aldeia pacifica, uma criança de sete anos havia se afastado das outras crianças, após ridicularizarem ele pela cor exótica da sua pele que era alva, enquanto que dos demais era um moreno escuro, juntamente com os cabelos negros espetados com contornos na cor violeta em suas pontas, enquanto que os seus olhos eram em tons de violeta e anil, lembrando duas ametistas, destacando-se de todos a sua volta, juntamente com a sua altura que era menor que a média, fazendo com que ele parecesse mais novo do que era.
Ademais, ele havia nascido com uma marca de nascença em forma de lua, sendo que o dia do seu nascimento havia sido considerado místico, pois o dia se tornou noite enquanto ele nascia, com o seu choro irrompendo naquele acontecimento visto como mágico pelos moradores que entoavam cânticos em consagração a Deusa da Lua.
Os mais velhos passaram a admirar aquele bebê, julgando que foram os seus Deuses que o enviaram como um sinal de paz e que eles continuariam afastados do mundo.
Afinal, aquela pequena e pacifica vila de agricultores se encontrava inerte das grandes batalhas que ocorriam longe dali, com eles acreditando que a sua localização isolada se convertia em uma proteção inquebrável como acontecia há milênios.
Afinal, havia matas densas e igualmente fechadas, além de rios imensos e caudalosos que juntamente com as encostas promitentes e escapadas, convertia aquela pequena vila em um forte, enquanto que o povo que vivia naquele local tinha conseguido adquirir a sua própria subsistência, fazendo com que não precisassem se expor ao mundo.
Essa criança que caminhava animada por uma trilha, após se afastar dos outros, se chamava Yuugi, sendo um nome distinto, pois como nasceu diferente de todos os outros, os seus pais quiseram torna-lo ainda mais especial, inclusive pelo fato de considerarem ele um presente dos Deuses e filho terreno da Deusa da Lua pelo símbolo de lua em sua nuca.
Ademais, o menino não sabia que alguns adultos haviam ocultado uma informação sobre ele por considera-lo muito pequeno, ainda.
Independentemente do segredo, ele era amado por eles, que haviam ficado fascinados pela inteligência do jovem, embora percebessem que era focado em jogos.
Afinal, aquela vila possuía alguns jogos tradicionais e mesmo em tenra idade, Yuugi havia dominado todos os jogos, derrotando habilmente vários adultos que ficavam surpresos com a capacidade de uma criança, além da mudança em sua personalidade, enquanto jogava.
Afinal, ele era tímido e retraído.
Porém, quando jogava se tornava confiante e exibia olhos desafiadores.
Inclusive, o seu comportamento enquanto jogava o tornava distinto do que ele era fora dos jogos, com muitos acreditando que ele encarnava o jogo, literalmente falando e por causa disso, nada mais lhe importava. Seus olhos se tornavam como os de um falcão, analisando os seus oponentes, enquanto traçava estratégias inusitadas que derrotavam os seus adversários, sendo que essa mudança em sua personalidade deixava todos os adultos fascinados.
Naquele dia, Yuugi havia derrotado dois adultos que haviam solicitado uma revanche contra ele, apenas, para serem massacrados novamente, por assim dizer, por uma criança de sete anos.
Normalmente, seria algo vergonhoso para muitos, mas, como a dita criança era um gênio mirim nos jogos, derrotando qualquer um que ousava desafiá-lo, não era considerado vergonhoso perder para ele.
Inclusive, sempre surgiam apostas de quanto tempo alguém conseguiria resistir no jogo contra ele, antes de perder.
Após se afastar da vila, a criança olha para o céu e ao fazer isso, surge algo estranho na forma de um clarão e em seguida, algo cai através desse brilho, fazendo surgir uma densa nuvem de terra ao se chocar contra um grupo de árvores. Mais precisamente, nas terras consideradas sagradas pelos moradores.
O pequeno fica em um misto de fascinação e medo, enquanto ocorria o embate entre ambos e no final, a fascinação subjugou o medo e ele se aproximou cautelosamente da estranha criatura e somente entrou nas terras sagradas, pois ao contrário dos outros, ele detinha o direito de nascença de pisar naquele solo sagrado.
Se outra pessoa, sem ser Yuugi ou o seu pai, pisasse nesse local sagrado, seria punido severamente.
Afinal, os Deuses residiam naquele lugar.
Conforme se aproximava, notou que o ser possuía um focinho e orelhas que eram felpudas, assim como o seu corpo todo, enquanto exibia um pescoço comprido, sendo que era todo alvo e as asas eram feitas de penas, possuindo garras afiadas nas patas e que pareciam de diamante. A cauda era comprida, elegante e musculosa, terminando em uma espécie de porrete. Os olhos eram azuis como se fossem duas safiras e na sua testa, havia um símbolo de lua crescente deitado.
A criatura abre os seus olhos, gemendo de dor, enquanto se levantava da pequena cratera que se formou com o impacto do seu corpo no solo, passando a olhar com confusão para o local.
Enquanto isso, Yuugi a observava oculto dentre as árvores grossas e nodosas, não sabendo que ser fascinante era aquele, embora o menino acreditasse que era um filhote por causa da sua aparência.
Ele não sabia que era um dragão, pois não existiam tais criaturas em seus contos.
Ademais, ele não era um dragão e sim, uma dragoa e que ao contrário de tantos outros era um mamífero. Ou seja, não nascia de ovos como os demais dragões, além de amamentar os seus filhotes, como qualquer outro mamífero.
Inclusive, ela não tinha escamas e sim, pelos felpudos e por não terem pedras preciosas, Yuugi não sabia que a cor dos olhos dela era como a mais bela safira e que as suas garras evocavam a aparência de diamantes.
Ela fareja o ar e se vira para o jovem que a olhava fascinado, enquanto continuava atrás de uma árvore nodosa.
Yukiko havia percebido que ele era um humano, mas não conseguia distinguir o local onde se encontrava, enquanto que as suas memórias estavam confusas e por mais que tentasse organizá-las, não conseguia discerni-las e somente sabia o seu nome. A sua origem era um mistério para ela, embora sentisse em seu coração uma culpa sufocante e igualmente avassaladora que a fazia nutrir um forte desejo de chorar, embora não lembrasse o motivo.
Ao ser tomado por uma curiosidade imensa, ela aproxima o seu focinho dele, procurando andar calmamente em direção a criança ao ver que ele recuou para trás e caiu de bunda no chão, quando ela se virou na direção dele.
Então, ela estica o seu pescoço, evitando se aproximar dele com o seu corpo para não assustá-lo, perguntando gentilmente:
- Quem é você?
- Você fala?! – o jovem exclama estarrecido, ainda sentado no chão.
- Falo. Por que pergunta? – ela arqueia o cenho, analisando o pequeno humano a sua frente.
- Porque é algo incrível! Eu me chamo Yuugi! Qual o seu nome? – ele pergunta, ficando aliviado e depois, animado ao ver que ela não era uma ameaça.
- Yukiko.
- Que ser é você? Nunca vi um ser como você e a sua aparência não se encaixa em nenhuma descrição dos nossos contos – ele pergunta, se levantando, enquanto se aproximava dela, ganhando confiança para passar a mão em sua pelagem do pescoço, achando os pelos extremamente macios e sedosos.
- Eu não sei. Eu acho que sou um dragão da neve, sendo que a minha neve é sagrada.
A resposta deixa o jovem estarrecido, sendo que o filhote de dragão mexe vigorosamente a cabeça para os lados, para depois, suspirar, falando tristemente:
- Eu queria me lembrar do meu passado. Eu sinto que esqueci algo, assim como eu sinto uma profunda dor e em meu coração, assim como, uma saudade intensa. Inclusive, eu quero chorar nesse instante, sem saber o real motivo.
Nisso, lágrimas peroladas surgem de seus orbes azuis e movido pelo seu coração gentil e bondoso, Yuugi caminha até o focinho dela e o abraça, afagando-a, enquanto ela chorava copiosamente.
Após vários minutos, ela se acalma e agradece, enquanto sorria:
- Muito obrigado, Yuugi.
- Está melhor?
- Sim... Que lugar é esse? – ela pergunta com evidente curiosidade em seu semblante.
- Bem, nós estamos em uma floresta adjacente a vila Onimod. Essa floresta é sagrada.
- "Onimod"? Tem uma sonoridade... peculiar. – ela fala, escolhendo as palavras cuidadosamente.
- Pode chamar de estranho ou bizarro – ele fala dando de ombros - Todos reclamam desse nome, mas não conseguimos mudar, pois o Conselho de anciões não deixa. Há uma lenda sobre o fundador e o motivo desse nome estranho. Diz a história de que o fundador estava tão bêbado que embolou o nome que ia batizar a vila. Ao embolar as palavras, saiu esse nome bizarro. Como ele morreu, após batizar a vila, decidiram não mudar o nome que ele havia dado, não importando se era ridículo ou bizarro.
Após o menino terminar o relato, ambos riem gostosamente, para depois, passarem a conversar por várias horas, com Yuugi adorando ter uma amiga, uma vez, que ele não tinha amigos.
Inclusive, ele contou do sonho que tinha e que consistia dele ver um vulto na frente dele, com alguns dos contornos lembrando o de uma pessoa, sendo que tinha cabelos espetados como ele. Era um sonho recorrente em sua vida e sempre acordava se sentindo triste ao ver que era apenas um sonho, embora não compreendesse o motivo dessa tristeza, fazendo a dragoa ficar surpresa, com ele confessando que nunca contou a ninguém sobre esse sonho.
Após conversarem por várias horas, com as costas de Yuugi apoiadas no corpo macio e sedoso da dragoa, ele comenta que desejava apresenta-la aos demais moradores, mas Yukiko tinha receio da reação deles e no final, ela se tornou um segredo do jovem, que passou a visita-la sempre que podia, trazendo algum doce ou salgado, enquanto ensinava ela a pescar.
Alguns dias depois, eles estavam pescando, com ela usando as suas garras para pescar, sendo que ela nunca conseguia pegar muito peixes ao contrário do seu amigo que pescava bastantes peixes para levar para casa, uma vez que o seu pai sempre estava ocupado, pois era um Sumo Sacerdote e cuidava do templo localizado no centro da vila, sendo que Yuugi era cotado para ser o próximo Sumo Sacerdote, conforme tradição da vila.
Como era uma tradição milenar, ele tinha que acompanhar o seu pai em suas funções para que aprendesse o seu ofício, pois um dia, iria sucedê-lo.
Pelo fato de ainda ser uma criança, Yuugi não precisava ficar constantemente com o seu genitor, sendo liberado para poder se divertir e quando isso acontecia, ele ia até a sua amiga.
Ele havia explicado para Yukiko sobre os Deuses que eles veneravam e que eram associados aos elementos da natureza e do céu, com a dragoa ficando fascinada com a explicação, juntamente com o fato de Yuugi demonstrar e explanar sobre o Kiei, que era a energia que todos os seres, vivos ou não, possuíam e que juntamente com a oração ao Deus que governava determinado elemento, eles podiam manipular esse elemento.
Inclusive, ele faz uma demonstração ao concentrar o seu Kiei, orando em seguida para a Deusa da água e após orar, ele estica os braços, fazendo uma parte da água se reunir em forma de uma esfera que flutuava no ar de acordo com os comandos do seu mestre, para depois, ele deixar a esfera cair, enquanto demonstrava estar cansado pelo esforço em manter o seu Kiei.
Ele explicou que isso drenava a sua energia e que eles somente usavam o Kiei em ocasiões especiais, com ele adicionando o fato de que somente os membros do clã do Sumo Sacerdote da vila podiam manipular o Kiei e que o usavam, somente, nos cerimoniais.
Alguns dias depois, a dragoa perguntou o motivo dele sempre ficar com ela e não com os outros humanos, com Yuugi explicando que não tinha amigos da sua idade, pois achavam a aparência dele demasiadamente estranha, com ele acrescentando o fato de que possuía o respeito dos mais velhos em relação aos jogos, uma vez que eram uma forma de consagração aos Deuses durante os cerimoniais e nesses momentos, Yuugi ficava imensamente feliz de participar do ritual.
Inclusive, ele levava de forma escondida, alguns jogos que podiam ser levados nos braços de uma criança e havia ensinado Yukiko a jogar, além de tê-la ajudado a fazer uma cobertura de palha trançada e folhas dentre algumas árvores para que ela se abrigasse da chuva, sendo que a jovem havia provado ser uma adversária formidável, apesar de sempre perder para o Yuugi, percebendo o quanto ele ficava diferente quando jogava e achava isso, fascinante.
Naquele instante, enquanto eles pescavam, o jovem acaba rindo da nova tentativa da dragoa alva que ao esticar a garra para tentar fisgar um peixe, acabou caindo no lago, ficando encharcada no processo, com ele rindo levemente, enquanto ela sacudia vigorosamente o seu corpo para se livrar da água em sua pelagem, conforme voltava para a margem.
- Vai espantar os peixes. – ele fala dentre risadas.
- Eu desisto! Não dá com esse corpo! Eu não consigo pescar quase nada! – ela exclama, enquanto bufava indignada.
Então, ela arregala os olhos ao perceber que falou demais e fecha o focinho, orando para que o seu amigo não tivesse ouvido o que falou, embora julgasse ser impossível, pois havia falado em bom tom.
O jovem guarda a vara, ignorando os peixes que se debatiam na cesta trançada e pergunta, arqueando o cenho:
- Como assim "não dá com esse corpo"?
Ela suspira e fala, desviando o seu focinho do rosto dele por estar envergonhada, sendo visíveis as bochechas coradas dela:
- Eu tenho outra forma e a mantenho oculta, porque algo me orienta a fazer isso. Peço desculpas por não ter contado sobre isso, Yuugi. Você é o meu amigo. Eu sinto que nunca tive um amigo como você.
Ele se aproxima, exibindo um sorriso gentil, enquanto falava:
- Tudo bem. Eu não estou chateado. Você é a minha única amiga. Nenhuma das outras crianças quer fazer amizade comigo por que a cor da minha pele e olhos é muito diferente da deles, juntamente com a minha baixa estatura.
- Por que é diferente?
- Bem, eles têm a pele mais escura. Dizem que eu sou claro por causa da marca de lua que tenho em minha nuca. Dizem que isso é um sinal de que eu sou o filho terreno da Deusa da Lua e que isso se refletiu em uma aparência mais clara.
Ela fica pensativa e depois, comenta:
- Que se danem os outros. Você é incrível! Além de ser distinto.
- "Distinto"?
- Minhas orelhas felpudas garantem uma audição muito apurada. Eu ouço o que as crianças falam e consigo decifrar, mais ou menos, os seus atos. Muitas delas são cruéis. Você é muito gentil, doce e bondoso, além de ser um exímio jogador.
Yuugi cora e agradece, timidamente:
- Muito obrigado.
- Por nada.
- Ei, Yukiko, posso pedir um favor?
- Qual?
- Gostaria de ver a sua outra forma.
Ela demonstra uma leve hesitação, mas depois, consente, sendo que pede em seguida:
- Promete que vai guardar segredo?
- Sim!
Ela consente e seu corpo brilha, com ela assumindo a aparência de uma criança de doze anos com orelhas alvas felpudas na cabeça e longos cabelos alvos, exibindo asas de penas, olhos azuis como safira e uma cauda que balançava jocosamente atrás dela e cuja ponta exibia uma espécie de porrete. A sua pele era alva como a neve e usava um belo vestido azul com detalhes nas bordas em forma de pelos macios, tendo uma joia em cima do vestido, combinando com um laço, além de ter joias em seus pulsos, pescoço e cabeça, sendo possível ver belas pulseiras. O tecido era simplesmente magnifico.
- Incrível! – ele exclama maravilhado, pois a aparência dela dava um ar de sublimidade e de realeza.
Então, ele percebe que ela exibe uma feição compenetrada, para depois, as suas orelhas, asas e cauda desaparecem, embora ainda exibisse caninos proeminentes quando ela abriu a boca para suspirar, além de continuar com o símbolo de lua na testa.
- Você pode ocultá-los?
Ela consente, balançando a cabeça afirmativamente, para depois, comentar:
- Eu senti que podia fazer isso.
Yuugi fica animado e passa a comemorar, sendo que mostra a vara de pescar dele e ensina a ela como pescar, com a mesma se divertindo, enquanto comemorava o fato de conseguir pescar vários peixes quando ficava naquela forma, pois conseguia manusear a vara de pescar.
Eles assam alguns e comem, enquanto o menino comenta:
- Você pode ficar mais vezes nessa forma.
Ela fica pensativa e depois, fala:
- Bem, essa forma é mais prática do que a outra e isso é um fato inegável. Mas acho que é mais seguro eu ficar na forma de um dragão a maior parte do tempo. Algo me impele a ficar na forma de dragão o maior tempo possível.
Então, quando a noite cai, eles se despedem, com Yuugi levando os outros peixes para a cabana que divida com os seus pais, enquanto Yukiko assumia a sua forma verdadeira, retornando ao interior da floresta sagrada, após se despedir do seu amigo.
Várias semanas se passaram, sendo que sem saber, Yuugi estava sendo seguido por alguns jovens que haviam estranhado o fato da outra criança sempre ir para a floresta localizada ao norte da vila, pois somente o Sumo sacerdote tinha direito a visitar aquelas terras que eram tidas como sagradas, pois os Deuses moravam naquele local.
Claro, Yuugi seria um futuro Sumo Sacerdote, tal como o seu pai e por isso, lhe fora permitindo andar pelas terras sagradas. Era o seu direito de nascença.
Mesmo assim, eles estranhavam a ausência dele da vila, sendo que somente era visto quando estava com o seu pai, aprendendo a arte do sacerdócio para poder louvar aos Deuses, cuidar das oferendas e gerenciar festivais em homenagem aos Deuses, além de outras obrigações pertinentes ao seu cargo, com o Sumo Sacerdote sendo visto como emissário dos Deuses pelos moradores da vila.
Então, um dos meninos, o mais assustado do grupo e que não estava apreciando a ideia de se aproximarem das terras onde os Deuses moravam, fala com visível hesitação:
- Tem certeza que podemos entrar? O Yuugi será um Sumo Sacerdote no futuro. Ele tem o direito de nascença de pisar nessas terras. Nós não temos esse direito e podemos ser punidos pelos Deuses por nossa afronta.
- Não ousem se acovardar! Os Deuses não irão perceber. – o que parecia ser o líder fala com determinação em seu semblante e olhar.
- Mas os Deuses são onipresentes e oniscientes. Eles vão saber! Seremos amaldiçoados por profanarmos esse solo! – outro exclama aterrorizado, segurando a cabeça entre as suas mãos, como se um raio divino fosse cair sobre ele pelo seu crime.
- Parem de ser covardes! Nós precisamos descobrir porque o Yuugi visita essas terras sagradas, todos os dias.
- Ele deve estar orando aos Deuses. Ouvi dizer que há um pequeno santuário no centro dessa floresta e que foi construída pelo primeiro Sumo sacerdote. Nós não sabemos como estão sendo administrados os ensinamentos sobre os Deuses. Pode ser uma tarefa dada pelo honorável pai dele.
- Orar todos os dias? Nem no templo eles fazem isso.
- Estamos falando de um santuário.
- Bando de covardes! Eu irei!
Após exclamar com convicção, ele se afasta e entra no solo sagrado, enquanto que os seus amigos suspiravam e dentre eles, há aqueles que ainda temiam uma punição dos Deuses e desejavam fugir o mais rápido que conseguiam, enquanto que alguns reuniram uma parca coragem e adentraram na terra sagrada, seguindo o líder, enquanto olhavam apavorados para os lados, temendo a aparição de algum dos Deuses deles.
Após alguns minutos, eles avistam uma movimentação e passam a se esgueirar dentre as árvores densas, ficando estarrecidos ao verem que Yuugi brincava com uma garota de longos cabelos alvos e olhos azuis, possuindo um símbolo de lua crescente dourada em sua testa e que usava um vestido sublime, juntamente com joias que nunca haviam visto, antes.
Autor(a): Yukiko Tsukishiro
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Ao verem a cena, eles ficam apavorados e começam a correr do local, pois temiam que aquela jovem fosse a filha da Deusa da Lua e não queriam sofrer uma punição divina por terem adentrado no solo sagrado. Enquanto isso, alguns membros da parte do grupo que ficou para trás, se afasta dos outros e correm desesperados para a vila, procurando ...
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