Fanfics Brasil - Yuugi e o Sennen Pazuru Almas predestinadas

Fanfic: Almas predestinadas | Tema: Yu-Gi-Oh!, aventura, drama, magia, romance, salvação, ameaça, yaoi, heterossexual, AtemuXYuugi, puzz


Capítulo: Yuugi e o Sennen Pazuru

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Com o advento dos dias, a amizade de Yukiko com o trio crescia cada vez mais, com Yuugi recebendo ajuda para lidar com o bullying que sofria constantemente, tendo a as gêmeas o apoiando, uma vez que elas sofriam pela aparência que possuíam, embora que no caso das gêmeas, elas defendiam a si mesmas e Yuugi, quando Yukiko não estava com elas.


Afinal, quando Yukiko estava com eles, era ela que assumia a proteção deles.


O pai da Kisara e da Nuru era um mestre do Kung Fu da Escola do dragão e a mãe delas era uma mestra de Kenjutsu, praticante do estilo Hiten Mitsurugi Tyuu (飛天御剣流 - estilo da espada governante celestial voadora), cujos golpes são associados a dragões, sendo que as filhas deles praticavam ambos os estilos, sentindo uma grande afinidade com eles, fazendo a albina sorrir de canto, pois tinha lógica essa afinidade e talento natural, considerando as dragoas que habitavam os seus corpos e que eram parte integrante da alma delas, sendo o reflexo do coração de suas portadoras.


Yuugi, Kisara e Nuru haviam percebido que aqueles que praticavam bullying contra eles não apareciam para atormentá-los uma segunda vez, sendo que com o tempo, eles tentavam compreender o que ocorria.


Eles não sabiam que a causa para o "desaparecimento" deles, por assim dizer, era Yukiko, que irada por agredirem e humilharem Yuugi e as suas amigas, fazia questão de caçar essas crianças perversas, a seu ver, usando os seus poderes para fornecer pesadelos terríveis ao ponto delas enlouquecerem, obrigando os pais a enviarem os seus filhos para instituições psíquicas sobre um sorriso de satisfação dela.


A albina confessava que tinha uma criatividade bem fértil para puni-los, enquanto fazia esse ato escondido dos seus amigos ao mesmo tempo em que desejava evitar que suspeitassem de Yuugi, Nuru e de Kisara, embora fosse difícil associar a loucura deles com três crianças inocentes.


Mesmo assim, desejava evitar quaisquer problemas com a polícia e por isso, agia nas sombras.


Ademais, a albina sabia melhor do que ninguém, que Yuugi nunca concordaria com qualquer vingança e ato de violência, não importando se ele sofresse muito por causa dos agressores.


Afinal, ele era incapaz de odiar alguém e muito menos, desejava o mal para essa pessoa por mais que esta tenha atormentado ou machucado ele, fisicamente. Ele era bom e gentil, com a sua bondade sendo a sua maior força.


Ao mesmo tempo em que Yukiko sentia fascínio pelo coração dele, ela era plenamente ciente que um coração como o dele o deixava vulnerável ao sofrimento e que por isso, ele precisava de proteção, enquanto que ela odiava qualquer um que o machucasse, passando a desejar nada mais, nada menos, do que o mais puro mal para aqueles que ousavam ferir ou que faziam o seu amado amigo sofrer.


Porém, conforme crescia o número de crianças internadas em instituições psiquiátricas por terem provocado a fúria de Yukiko ao praticarem bullying contra os amigos dela, a polícia passou a investigar atentamente essa ocorrência no mínimo bizarra ao ver deles, sendo que trabalhavam em conjunto com uma esquipe composta de cientistas especializados na área de patologia, de microrganismos e de psiquiatria, pois uma das linhas de investigação que a polícia trabalhava, envolvia a contaminação do solo, da água ou dos alimentos no parquinho, levando-os a investigarem todos os vendedores ambulantes e fontes de água do lugar, além de pesquisarem amostras do solo, juntamente com o de plantas.


Eles também trabalhavam com outra hipótese que envolvia o envenenamento de crianças através de alguma droga desconhecida, sendo que suspeitavam da administração dessa substância desconhecida nas crianças e que era feito de uma forma que elas não desconfiassem do envenenamento e em virtude dessa hipótese, todas as crianças que frequentavam o parque passaram por exames, com Yukiko tendo que usar os seus poderes para que eles pensassem que a examinavam, pois ela não era totalmente humana ao contrário dos seus amigos, sendo que agradecia a si mesmo por treinar os seus poderes mágicos, principalmente a capacidade de manipular a mente dos humanos, fazendo com que eles usassem o sangue e a saliva de outra criança como se fossem dela ao manipular a mente deles.


Ainda seguindo essa linha de investigação, os policiais decidiram ouvir os relatos de todas as crianças que brincavam no parque, pois estavam em busca de algum relato estranho e que este fosse comum no relato de outras crianças.


Portanto, Yuugi, Nuru, Yukiko e Kisara, também foram ouvidos com os responsáveis junto deles e depois, foram liberados.


Conforme Yukiko saia, ela olha para o casal que nada mais eram do que escravos mentais dela e que ela os subjugou para que eles fingissem ser uma família, visando ajuda-la em seu disfarce e que pretendia libertá-los quando conseguisse a emancipação.


Portanto, ela permite se recordar de quando os escravizou e que foi há alguns meses, atrás, antes de mudar o seu corpo para uma aparência de sete anos.


Na época, a albina estava buscando pais postiços, pois uma criança de sete anos não podia morar sozinha.


Portanto, passou a procurar alvos que se adequassem ao que ela buscava em seus futuros escravos mentais, visando usar os seus poderes para subjugá-los, sendo que era algo temporário, pois quando fosse mais velha iria entrar na justiça para se emancipar, fazendo assim com que pudesse viver sozinha sem precisar manter escravos junto dela.


Yukiko se lembra de quando os encontrou no aeroporto, usando uma magia avançada para descobrir se eles se encaixavam no perfil que ela buscava, sendo que havia ficado feliz ao constatar que eles preenchiam com exatidão todos os requisitos que buscava em seus futuros escravos temporários. Eles não tinham familiares, estavam longe dos amigos, eram novos na cidade, não possuíam um bom coração e o trabalho deles iria facilitar a sua magia para que eles nunca comentassem sobre a sua vida privada, onde moravam e sobre a existência dela com ninguém.


O motivo de colocar uma das condições como sendo não possuir um coração bom, foi para evitar que sentisse qualquer remorso ou pesar ao escravizar mentalmente um casal, mesmo que fosse temporário.


Portanto, após escolhê-los como suas presas, ela começou a "caçada" deles, por assim dizer, os seguindo para fora do aeroporto e assim que eles se afastaram dos terminais, passando a andar por uma rua, ela aparece na frente deles, de repente, os fazendo ficarem estarrecidos pela aparição repentina e antes que o casal pudesse reagir, ela faz surgir o símbolo de lua crescente dourada em sua testa e projeta em ambos ao mesmo tempo, passando a escravizá-los mentalmente ao usar a sua magia como auxílio, aprisionando eles em sua ilusão.


Quando ela termina o processo, eles sorriem e passam a interagir com ela como se fosse filha deles, com a albina usando a sua magia para criar uma certidão de nascimento onde constavam eles como pais dela, caso precisassem apresentar algum documento, para em seguida, modificar o seu corpo para que tivesse uma aparência de sete anos.


Sobre suas ordens, eles alugaram um apartamento próximo de onde Yuugi, Kisara e Nuru moravam e outro, longe daquele lugar para usarem como endereço em seus contratos de trabalho, enquanto moravam em dias alternados para que não desconfiassem, sendo que este imóvel seria a futura moradia definitiva deles, após libertá-los, com eles passando, antes, os documentos do apartamento perto de Yuugi para o nome dela.


Até chegar o dia de libertação do casal de seu controle mental, ela usaria o dinheiro que tinha em uma conta para pagar o apartamento próximo dos seus amigos, assim como, qualquer custo relacionado a ela, fazendo com que o casal arcasse, apenas, com o outro imóvel e quaisquer gastos relacionados a este, além dos próprios gastos pessoais, pois o orçamento do casal não permitia arcar com dois alugueis ao mesmo tempo.


Ademais, só havia algumas fotos dela com eles e o motivo de ter essas parcas fotos na sala era para manter o seu disfarce.


Afinal, seria estranho não ter nenhuma foto de família na sala.


Ela sai de suas recordações quando eles saem da delegacia, com ela se despedindo dos seus amigos, enquanto seguia os seus escravos mentais.


Por causa das investigações extensas e exaustivas, o parquinho ficou fechado por vários meses para uma investigação minuciosa.


Como o parquinho estava fechado ao público, Kisara, Nuru e Yukiko visitavam Yuugi na casa dele, passando a brincar no quarto dele, enquanto esperavam que o parquinho fosse aberto ao público, novamente, com o grupo de amigos alternando as visitas entre si.


Eles visitavam a casa das gêmeas e o doujo dos pais delas, sendo que também visitavam a casa de Yukiko e ficavam com pena da amiga, pois os pais dela sempre estavam ausentes.


Afinal, eles não sabiam a verdade sobre eles.


Somente após o término de uma intensa e minuciosa investigação por parte de vários órgãos competentes foi constatado que o parquinho não oferecia qualquer risco, com ele sendo reaberto ao público para a alegria de Yuugi, Kisara e Nuru, enquanto que a investigação da polícia foi arquivada por falta de provas.


Com o tempo, os bullying no parquinho pararam, pois os que praticavam esses atos cruéis estavam internados em instituições psiquiátricas para a alegria de Yukiko, sendo que ela havia ficado feliz quando isso repercutiu, também, na escola primária que ela e os seus amigos frequentavam.


Afinal, eles conseguiam andar nos corredores sem serem empurrados e vaiados, além de ninguém pegar o material de estudo deles para bagunçarem, visando fazê-los sofrer, no caso, Yuugi, quando ele estava sozinho, pois quando faziam contra Kisara ou Nuru, tinham que se entender com as irmãs, sendo que Yukiko lidava com eles, após aprontarem com o seu amigo.


Agora, eles estavam tranquilos, pois todos que os atormentavam, inclusive os humilhando publicamente e os ferindo verbalmente e fisicamente, se encontravam internados.


A albina sai de suas recordações de algumas semanas, atrás, voltando ao presente, sendo que naquele instante, ela estava olhando para o quarto de Yuugi através de uma abertura de vidro do teto do quarto deste.


Enquanto o observava, ela se recordou do aniversário de sete anos do seu querido amigo e que foi realizado no dia anterior, com ela permitindo-se perder nas recordações do aniversário dele, enquanto surgia um sorriso gentil em seus lábios, conforme se recordava de que ele estava feliz e que havia sido uma festa bem pessoal.


Afinal, ela, Kisara e Nuru eram as únicas convidadas, com ela se recordando delas cantando parabéns para o Yuugi que estava especialmente feliz, pois era o primeiro aniversário dele com amigos, sendo que nos seus aniversários anteriores, ele comemorava sozinho, tendo como companhia, apenas, os seus pais e avô, pois não tinha nenhum amigo.


Mesmo a Anzu (Tea), na linha do tempo original, demorou em fazer amizade com ele, começando apenas quando Yuugi tinha nove para dez anos e ao se recordar das mudanças dessa linha do tempo, ela se recordou de que a explosão do distrito fez os pais dela temerem outro atentado terrorista, pois acreditavam que essa era a causa da explosão.


A consequência desse temor foi que eles desistiram de comprar um imóvel na cidade de Domino, próximo de onde Yuugi morava e passaram a morar na cidade vizinha, fazendo assim com que Anzu não encontrasse Yuugi quando eram crianças, pois ela estudava, atualmente, em outra escola na cidade vizinha.


Ao sair de uma das recordações adquiridas por ela, a albina sabia que mesmo sem os pais, não conseguindo conter um pesar imenso em seu coração ao se recordar do motivo do seu amigo ser órfão, Yuugi ainda tinha o seu avô e algo inusitado para ele, pelo menos, até alguns meses atrás e que era o fato de ter amigos.


Bem, no caso dele, amigas, mas para quem nunca teve um único amigo sequer, ter três amigas de uma só vez o deixara especialmente feliz, fazendo o seu coração transbordar de felicidade, o ajudando a superar, parcialmente, a perda dos seus pais.


Ela se recorda dele soprando as velinhas e depois, delas entregando os presentes, com todos eles sendo jogos que ele não tinha, ainda, o fazendo ficar imensamente feliz, pois Yuugi amava jogos e nada lhe dava mais prazer do que jogar um jogo.


Afinal, havia herdado do seu avô o seu gosto pelos jogos, sendo que no passado, Sugoroku (Solomon) foi considerado um jogador lendário que viajava pelo mundo em busca de jogos e quanto mais desafiador fosse o jogo, melhor, com ele dominando todos os jogos, sendo que nada lhe dava mais prazer que derrotar os seus oponentes.


Inclusive, ele não disfarçava o orgulho imenso que sentia pelo seu neto ter herdado o mesmo espirito dele para os jogos.


Enquanto observava os olhos de Yuugi brilhando, conforme abria avidamente os presentes, Yukiko se recordava das vezes que jogaram com ele, sorrindo ao constatar que aquele Yuugi era igual à contraparte dele de outro universo, sendo que o diferencial entre eles era de que ele não se tornava outra pessoa jogando, permanecendo como ele era fora dos jogos.


Depois que soprou as velinhas, ele cortou o bolo, distribuindo entre eles, com as crianças comendo os doces e os salgados, para depois, brincarem com Yuugi que fazia questão de estrear os jogos que ele havia ganhado para diversão das gêmeas e de Yukiko, fazendo com que ele ficasse ainda mais feliz, pois desejava jogar com os seus amigos.


Então, a albina sai de suas recordações do dia anterior, pois aquele era o dia em que Sugoroku iria dar de presente ao seu amado neto o Sennen Pazuru que continha a alma selada de Atemu, com ela desejando ver a cena pessoalmente, após vê-la pelas recordações adquiridas.


Ela percebe que Yuugi olhava em um misto de curiosidade e ansiedade com o que seu avô trazia escondido atrás das costas, para depois, ver que os olhos do pequeno brilharam quando foi estendida uma caixa dourada com hieróglifos em sua superfície e um olho de Wadjet na parte da frente, sendo que a caixa lembrava uma espécie de sarcófago.


Juntamente com a entrega do objeto, o avô dele falou que o objeto realizaria um desejo a quem o montasse, fazendo os olhos do jovem Mutou brilhar com essa informação, enquanto a criança comemorava o presente, agradecendo ao seu amado avô.


Yukiko sorri ao ver a imensa felicidade de Yuugi quando ele abre o objeto e encontra peças douradas em forma de quebra-cabeça, passando delicadamente a mão nelas, enquanto as admirava com euforia, para depois, fechar a caixa, apoiando na mesa do seu quarto para que pudesse abraçar o seu avô, agradecendo novamente pelo presente, enquanto Sugoroku afagava paternalmente a cabeça do seu neto.


Depois, ele vê que a criança senta na cadeira em frente a sua escrivaninha e abre a caixa para montar o quebra-cabeça, sendo visível o fato de que ele estava demasiadamente ansioso para terminar de montar o item.


Porém, ele demoraria oito anos para montar o quebra-cabeça, segundo as memórias adquiridas daquele mundo e ao se recordar desse fato, fica com pena dele, pois via o genuíno e intenso entusiasmo dele que julgava, erroneamente, que conseguiria montar naquela noite.


Então, após o avô dele sair do quarto, a albina suspira.


Afinal, pelo conhecimento que possuía daquele universo, dentro do Sennen Pazuru havia a alma de um Faraó do Antigo Egito selada nele e que havia sacrificado a sua vida, memórias e nome para deter Zorc Necrophades com a ajuda dos seus Rokushinkan (六神官).


Nesse caso, a alma selada era de Atemu, conhecido na história como o Faraó sem nome, pois não encontraram o nome dele em nenhum local e nos poucos locais que havia algum registro do seu nome, o mesmo foi apagado.


Em virtude de todas as memórias que adquiriu, ela sabia que os nomes foram apagados pelo Shinkan Seto, após ele se tornar Faraó com a morte de Atemu, uma vez que era primo deste e que fez isso sobre ordens de Atemu, para evitar que o mal ameaçasse o mundo, novamente.


Buscando cumprir com a ordem dada no último suspiro de seu primo, juntamente com outra ordem que deveria ser cumprida mais tarde, o nome dele foi apagado de qualquer registro, pois o seu nome era o selo que mantinha Zorc Necrophades selado no Sennen Pazuru que também seria desmontado a pedido de seu primo, quando Seto deixasse o trono para o seu futuro descendente, com ele procurando colocar o objeto fragmentado em um pequeno sarcófago, dentro na pirâmide erguida a Atemu e protegida por inúmeras armadilhas, com muitas destas armadilhas envolvendo Ka's aprisionados em tábuas.



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Autor(a): Yukiko Tsukishiro

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