Fanfics Brasil - O bebê que caiu do céu Laços além do sangue

Fanfic: Laços além do sangue | Tema: Pokémon, drama, aventura, ação, romance, Satoshi (Ash)XSerena, Satosere, luta, híbrida, magia, dragã


Capítulo: O bebê que caiu do céu

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Sabendo que talvez não pudesse ajudar muito, esperava que ao menos, conseguisse ficar vivo o maior tempo possível para impedir que o bebê afundasse nas águas geladas. Queria que ao menos aquele bebê sobrevivesse, já que as chances dele sobreviver caíam gradativamente, conforme ele lutava para manter a pequena erguida em seus braços, longe da água congelante.


Porém, ele sentiu o corpo sendo aquecido, assim que tocou no bebê, sendo algo que o deixou confuso e não obstante, avista um grupo enorme de Lapras no horizonte que se aproximam deles, sendo Lapras selvagens e um deles mergulha, para depois Hayashi, o pai de Satoshi, ser erguido nas costas deste pokémon, saindo assim da água congelada, tendo o bebê em seus braços.


Os outros Lapras os rodeiam para quebrar as ondas, para depois outros se distanciarem, nadando em direção as pessoas que ainda estavam vivas, as resgatando, com cada Lapras conseguindo levar várias pessoas que choravam emocionadas pela ajuda, agradecendo aos pokémons, enquanto que o tipo Water e Ice, mantinha o pai de Satoshi e a bebê em seus braços fora das águas congelantes, procurando manter-se afastada das aglomerações, evitando assim que corressem o risco de serem jogados na água por algum humano desesperado para subir em um Lapras.


O pai de Satoshi não sabia que originalmente ele iria morrer naquelas águas e que para Hanako lidar com a morte de seu amado, evitaria falar que ele morreu ao filho, pois seria doloroso demais, preferindo acreditar que ele estava vivo, inclusive pelo fato do seu corpo nunca ter sido encontrado.


Naquele dia, sem Hayashi saber, a bebê de outro mundo, uma princesa, lhe salvou a vida, pois o seu poder se propagou para toda a região, inconscientemente, solicitando ajuda e sendo prontamente atendida.


Graças a esse pedido de ajuda, pokémons selvagens vieram socorrê-los, sendo que eles estavam longe daquele local e tiveram que nadar velozmente para resgatá-la e de quebra, resgatar os outros.


Não foram somente os Lapras e sim, outros pokémons selvagens.


Portanto, como consequência, muitos que originalmente iriam morrer foram salvos, sendo que alguns desses iriam repercutir em várias mudanças pelo simples fato de terem sobrevivido.


Além disso, golfinhos apareciam para salvar as pessoas, zanzando entre os Lapras e outros pokémons aquáticos selvagens.


Graças à ajuda providencial dos selvagens, muitos conseguiram ficar vivos até que o resgate chegasse, juntamente com navios que se encontravam na área adjacente ao naufrágio e que responderam ao chamado, com os marinheiros desses navios invocando das pokeballs os seus pokémons que eram treinados para lidarem com essas situações.


A Guarda costeira também possuía pokémons treinados para situações de resgate, principalmente frente a humanos desesperados e igualmente perigosos a outros humanos e pokémons despreparados devido ao forte terror que os tomava.


Não muito longe dali, nas águas congelantes, estava o pai de Takeshi, Munou, que estava indo para uma nova região para tentar ser um mestre pokémon, após falhar em várias batalhas. Na outra linha do tempo, teria conseguido se salvar em um dos barcos, mas o brilho surpreendeu todos e quando alguns se levantaram, veio uma onda particularmente forte e o jogou no mar, acabando por afastá-lo do barco, sendo que uma família com o seu filho foi jogada do barco, também, sendo que as fortes ondas afastaram essa família, enquanto que o pai de Takeshi não foi jogado muito longe dos outros.


Nas águas congelantes, sentindo a vida se esvair de seu corpo, conforme sofria de hiportemia, começando a ficar a beira da morte, Munou passou a repensar em sua vida, analisando-a até aquele instante, percebendo enfim a sua imaturidade e egoísmo ao partir em uma jornada já sendo pai, deixando esposa e filhos a sua própria mercê, os negligenciando em vez de encarar o fato de que era pai. Não era mais um solteiro. Ele tinha responsabilidades e não podia fugir como um covarde. Sim. Ele fugiu e conforme analisava os verdadeiros motivos de sua viagem para ser um treinador pokémon, percebia que na verdade ele não queria ser um treinador e sim, que aquilo era uma desculpa para ele fugir de suas responsabilidades. Concordava que não passava de um covarde.


Ele chorava e se arrependia, sendo que se lembra de sua esposa, seu sorriso e do nascimento dos seus filhos. Lembrava-se de cada um deles, conforme a sua vida passava na frente dos seus olhos como um filme, conforme a morte se aproximava, lentamente, o envolvendo em seus braços de mortalha.


Chorando, Munou, clamava aos céus, rogando para ter uma segunda chance a fim de resgatar tudo o que fez com a sua fuga, voltando para a sua família como um homem responsável e não um covarde e inconsequente, como foi até alguns minutos atrás. Ele clamava em seus últimos momentos, rogando clemência e revelando o desejo de ser merecedor de uma segunda chance.


Ele fecha os olhos, vendo fracamente uma luz próxima de onde estava e que lembrava uma lanterna, antes da escuridão envolvê-lo.


Longe dali, a mesma família, atirada do barco juntamente com ele, lutava para permanecer viva, sendo que estavam com o seu filho de oito anos, sentindo o frio congelante da água chegando até os seus ossos, enquanto se arrependiam de terem plantado as bombas em lugares chaves do navio para que houvesse caos e assim, pudessem roubar as pessoas.


O plano havia sido perfeito ao ver deles até que acabaram caindo do barco superlotado quando este desequilibrou, pois muitas pessoas se levantaram ao apontarem para o clarão intenso no céu e as estrelas cadentes que surgiram. Por causa disso, houve um desequilíbrio no peso e uma onda particularmente forte atirou essa família ao mar, juntamente com Munou.


Aquele menino seria futuramente um membro cruel, perverso e sádico da Equipe Rocket. Em um ataque, ele mataria por prazer uma Marowack que lutava para defender o seu filhote, um Cubone, fazendo o mesmo se afastar, enquanto enfrentava-o, assim como os outros.


Sorrindo cruelmente, após derrotarem a Marowack, essa mesma criança, só que adulta, iria usar uma arma e torturaria até a morte a Marowack mãe, deixando um pequeno Cubone órfão e que acabaria vendo depois o corpo sem vida de sua amada mãe na sua frente, quando voltasse ao local à procura de sua genitora.


Agora, com ele morto, a mãe da Marowack estaria viva, embora fosse capturada, já que os outros não iriam matar um pokémon. Apenas iriam puni-la, mas não mata-la, como aquele menino ao crescer faria ao liderar um grupo.


A família foi empurrada pelas ondas até a hélice do navio que funcionava ainda presa ao suporte, graças ao gerador individual suplementar que foi ativado, após ser desconectado do gerador de origem, quando a energia do barco foi cortada pelas explosões.


A família chorou e gritou horrorizada conforme eram empurrados para a hélice enorme que cortava violentamente as águas revoltosas e frias.


Eles tentaram se afastar, mas era inútil e no final foram destroçados pelas lâminas, morrendo lentamente, gritando em dor e agonia, conforme os seus corpos eram estraçalhados pelas lâminas afiadas.


Um Lapras selvagem salva alguns humanos, entregando a outros humanos em barcos de resgate, para depois desaparecer no oceano, se afastando dali, assim como os outros Lapras selvagens.


Originalmente, esse grupo de humanos que o Lapras salvou, morreriam na linha do tempo original. Agora, eles sobreviveram, sendo que dentre esse grupo, havia cinco que dali a alguns anos assumiram postos-chaves da Liga pokémon, regularizando-a ao implantarem regras rígidas e normas de condutas a líderes de ginásio, assim como ao proporcionarem vários mudanças, além de garantirem que as leis que protegiam os pokémons seriam aplicadas.


Atualmente, se um GYM Leader quisesse transformar o ginásio em um local para eventos, punir os perdedores, assim como limitar quem podia enfrenta-los ou usar o ginásio para outros fins que não fossem batalhas, ele poderia fazer isso.


Quando houvesse as mudanças, aqueles que persistirem em tais práticas seriam execrados da Liga Pokémon, pois eles desejavam impor regras e normas de condutas a serem seguidas aos futuros GYM Leader's.


Eles também iriam programar critérios para os futuros GYM Leaders, com os Leader's ficando submetidos às novas regras, precisando seguir normas de conduta. Eles não poderiam mais impor suas regras pessoais. As leis e regras seriam precisas e bem claras para não abrir margem para interpretação equivocada, além de serem normas de conduta, consideravelmente rigorosas.


Como esses cinco originalmente morreriam, a Liga pokémon seria sem regras definidas para GYM Leaders que na linha do tempo original ficavam livres para fazerem o que desejavam com o GYM, usando-o para outros fins, limitando o tipo de treinador que os enfrentaria ou punindo os perdedores a sua maneira, além de não haver a distinção de ter apenas um GYM Leader e não mais de um como era atualmente, sendo consideravelmente bagunçado, por assim dizer e carente de regras de conduta e de comportamento, além das leis de proteção, cuidado e bem estar físico, psicológico e emocional dos pokémons não serem respeitados com os treinadores podendo fazer com eles o que desejavam, pois as leis estavam sendo esquecidas por causa da Liga Pokémon atual.


Inclusive, eles exigiriam que os líderes de ginásio dessem o exemplo, com o GYM Leaders sendo o melhor treinador da cidade e que a função do GYM não podia ser distorcida ou adaptada a interesses pessoais e que os líderes não poderiam escolher quem enfrentariam e não poderiam punir os perdedores, além de seguirem novas regras de batalhas, sendo as mesmas que seriam aplicadas em outras competições.


Além disso, como líderes, seriam obrigados a serem distintos não somente pelos seus pokémons, mas sim, pelas suas atitudes pessoas e capacidade de criarem diferentes estratégias, adaptando ao nível do treinador que os desafiava e a quantidade de insígnias que possuía, assim como deveriam ter pokémons condizentes com o nível daquele desafiante pela insígnia. Além disso, deveriam orientar os treinadores, dando conselhos e dicas para que o treinador melhorasse.


Portanto, as regras para ser GYM Leader seriam mais rigorosas e haveria uma fiscalização mais intensa para garantir o cumprimento das regras que esses cinco iriam tornar oficiais, além de gerarem algumas mudanças, não existindo apenas as batalhas na Arena, sendo várias batalhas de treinadores contra outros treinadores e sim, outros níveis mais exigentes como treinadores mais poderosos para níveis mais elevados do que era a Liga pokémon, atualmente.


Quem vencesse a Arena Pokémon que era realizada bimestralmente, sobre o nome de Liga Pokémon, seria considerado um Champion Pokémon e não mais, um Mestre Pokémon.


Para ser um Mestre Pokémon, precisaria se tornar um Campeão Pokémon, para depois desafiar a Elite Four regional de todas as regiões, derrotando-as, para depois derrotar a Elite Four Ocidental, sendo que cada Elite tem o seu Líder. Depois precisaria derrotar o Mestre Pokémon Ocidental para receber dele o título de Mestre Pokémon Ocidental, já que haveria o Oriental, quando a Liga Pokémon Internacional fosse dividida em Liga Pokémon Ocidental e a Liga Pokémon Oriental para melhor fiscalização.


Para ser Mestre Pokémon oriental teria que seguir o mesmo caminho do Ocidental, mas, enfrentando Elite Four's de suas respetivas regiões e depois a Elite Four Oriental para ganhar o direito de enfrentar o Mestre Pokémon Oriental.


Os membros da Elite seriam os mais poderosos e mestres na arte da estratégia. A Elite Four regional consistiria dos quatro melhores treinadores de cada região que precisariam defender, anualmente, os seus títulos daqueles que o desafiavam para pertencerem a Elite Four.


Se algum membro perdesse, este era substituído por aquele que o derrotasse. Ser um membro da Elite Four não seria um cargo vitalício. Teria que mostrar anualmente a sua competência, poder e valor para fazer jus ao título e teria que ter um comportamento exemplar, tanto dentro da arena quanto em suas atitudes.


Além disso, haveria o titulo de Líder da Elite Four, no caso o Líder Regional e o Líder ocidental ou oriental. Para acessar os líderes da Elite Four respectiva, o treinador precisa passar pelos quatro treinadores abaixo dele.


Agora que não iriam morrer como na linha do tempo original, eles poderiam transformar a Liga Pokémon em algo sério com leis claras e precisas. Não seria qualquer um que conseguiria o almejado título de Mestre Pokémon que seria dividido em Mestre Pokémon Ocidental e Oriental.


Do céu, após o brilho cessar, um ovo arroxeado cai em uma região chamada Alola, mais precisamente na ilha Ula'Ula, no Monte Lanakila, no centro de uma floresta nevada.


Não muito longe dali, uma Ninetales secular de Alola, chamada Fubuki (吹雪 -nevasca) observou a queda e rapidamente se dirigiu ao local, sentindo que o objeto que não pode definir o que era, trazia um sentimento inquietante, além de não conseguir impedir o medo que se apoderava dela e que fazia os seus pelos se arrepiarem, incontrolavelmente.


Há dezenas de quilômetros dali, um estranho ovo negro caiu em uma caverna, perfurando vários níveis até chegar ao subsolo para depois começar a absorver a energia vital de todos os seres que habitavam o lugar.


Pokémons e animais morreram, enquanto o ovo pulsava e após algumas horas ele chocou, passando a brilhar, enquanto assumia a forma de um pequeno Necrozma, para depois buscar alguma forma de vida ao voar pelos túneis, aumentando gradativamente de tamanho, até que conseguiu encontrar um ser vivo remanescente e profundamente adormecido há incontáveis séculos, Regirock.


Ele começou a absorver a energia vital dele que desperta, enquanto o ser crescia, até que o golem lendário implode a ruína, saindo da mesma, erguendo os seus braços em fúria para depois olhar com ira o ser que ousou perturbou o seu sono secular.


Ao observar melhor aquele que o despertou e que estava naquele instante flutuando no ar a sua frente, passou a sentir o perigo vindo dele, tendo certeza que se tivesse pelos, estes estariam arrepiados frente a presença do ser negro.


O lendário daquele mundo percebeu que Necrozma também era um lendário e que naquele instante olhava curiosamente para ele como se tentasse descobrir o que ele era.


Regirock também notou que a vida em torno dele parecia perecer como se aquele ser sugasse a vida e a luz, pois, percebeu que em volta dele era possível ver a escuridão envolve-lo e era uma escuridão demasiadamente inquietante.


Enquanto flutuava, surgia na mente de Necrozma lembranças do seu pai. Ou seja, aquele que lhe criou, instantes antes de ser destruído:


"Vingue-me, meu filho... Eu dei os meus poderes e habilidades com o adicional de uma ínfima parte do poder desse estranho cristal que me derrotou. Ele é oriundo do Maboroshi no Ginzuishou. Com isso, seus poderes superam os meus. Aumente os seus poderes e cace a filha da bastarda que me matou. Você irá localizá-la, pois, há uma ínfima parte desse cristal em você e que lhe concederá poderes."


Regirock olhava atentamente o estranho ser que flutuava, sendo negro como a própria noite, enquanto tremia levemente, pois algo naquele ser indicava perigo e era uma sensação inquietante. O golem não pode impedir o leve tremor que se apoderou dele com o mesmo tentando conter o medo que o tomava. Um medo aterrador que nunca sentiu antes e que era igualmente sufocante.


 



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Autor(a): Yukiko Tsukishiro

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