Fanfic: Laços além do sangue | Tema: Pokémon, drama, aventura, ação, romance, Satoshi (Ash)XSerena, Satosere, luta, híbrida, magia, dragã

Há vários quilômetros dali um homem que no futuro seria conhecido por Capitão Phanton e que tentaria dali a vários anos roubar o ovo de Manaphy, havia chegado até uma praia cercada por uma mata adjacente, sendo que estava flutuando em cima de um armário.

Ao despertar, vendo que estava vivo fica feliz, assim como aliviado ao perceber que estava próximo a terra firme.

Então, se afasta dali, decidindo procurar ajuda e não percebe olhos que o observavam atentamente dentre as folhagens densas e volumosas da floresta adjacente que margeava a praia.

Após adentrar na mata, estica a mão e pega uma fruta que avistou em uma árvore baixa.

O homem começa a saborear a fruta, até que ouve vários rosnados e ao olhar para trás percebe que eram animais, sendo que não os reconhecia. Ele não sabia que aqueles animais eram chamados de Dingo's, cães selvagens que atacavam em matilha e que eram particularmente ferozes, sendo capazes de derrubarem grandes animais ao caçar usando a sua volumosa matilha.

Ele vê as presas aparecendo em seus beiços, enquanto avistava vários cães.

Engolindo em seco tenta fugir e fica desesperado ao ver que eles o seguiam, notando que eram só alguns, com ele não conseguindo avistar os outros.

Então, de repente eles aparecem em cima de uma pedra saltando sobre o homem que tentava debilmente lutar por sua vida, enquanto as presas afiadas deles afundavam em sua carne, rasgando a sua pele e músculos até que ele não consegue mais lutar conforme sentia a sua pele e músculos sendo rasgados, com uma poça rubra sendo formada no local, enquanto ele gritava em desespero conforme era estraçalhado pelas presas dos Dingos, até que morre em agonia.

Então, o seu corpo passa a ser devorado pela matilha.

Há dezenas de quilômetros dali, Regirock continuava olhando o estranho ser a sua frente sabendo que se pudesse suar estaria suando e antes que ele pensasse em ataca-lo, New Necrozma se desloca velozmente tocando-o e mesmo que o toque tivesse durado apenas alguns segundos, o golem fica alarmado ao sentir que os seus poderes eram drenados, até que o ser se afasta.

Regirock não pode impedir que um forte medo o tomasse até que se recupera e começa a usar os seus poderes contra o ser que parece absorvê-los, enquanto parecia surgir uma pequena camada de cristal negro.

A batalha de Regirock desperta os outros dois golens em suas respectivas ruínas, Regice e Registeel, sendo que eles sentiram o quanto o ser que Regirock enfrentava era perigoso.

Ao despertarem, acabam abalando as paredes de suas respectivas ruínas, fazendo-as ficarem enfraquecidas enquanto desabavam para depois eles partirem em direção a Regirock.

Ao chegarem, passam a compartilhar do medo do outro Golem, pois, podiam sentir que aquele ser trazia não somente a morte e sim, a destruição de tudo ao ponto de não restar nada, sequer a própria luz. Era um sentimento aterrorizante. Nunca em suas existências eles foram tomados pelo medo como naquele instante com cada fibra deles clamando para manter distância do estranho ser, com eles lutando contra o impulso de fugir, sendo algo que os consternava.

Se recuperando do tremor que foram tomados, os três passam a atacar ao mesmo tempo o estranho ser extremamente perigoso.

Conforme transcorria a batalha, eles percebem que ficavam cada vez mais fracos, sendo que o ser não os atacava e limitava a esticar as mãos como se anulasse os seus ataques, sem eles perceberem que estava absorvendo não somente os seus poderes, assim como a sua energia vital.

Quando os três se curvam, Regigigas surge, despertando enfim de seu sono ao sentir que a sua conexão com Registeel, Regirock e Regice ficavam fracas.

Ele olha para o estranho ser, pequeno, mas, que parecia irradiar uma presença estranha e por mais estranho que parecesse lembrava a própria morte e seus braços gélidos fazendo o gigante ficar receoso para depois se recuperar, enquanto cerrava os punhos ao parar o tremor que o acometeu de repente, frente a presença daquele ser.

Então, começar a ataca-lo com os seus punhos poderosos, com o mesmo desviando, sendo que as suas atitudes lembravam o de uma criança curiosa que parecia estar descobrindo, assim como testando, os seus novos poderes.

Após alguns minutos com o seu oponente se esquivando de seus poderosos punhos, Regigicias começa a usar seus poderes com os seus ataques sendo absorvidos parcialmente, sendo que a batalha deles provocava abalos sísmicos por toda a região e que se propagavam para todo o mundo, sendo que tais abalos acabaram por estimular falhas tectônicas oriundas da época que Regigigas fragmentou os continentes.

Moradias desabavam, tubulações de gás subterrâneas eram rompidas, acabando por gerarem inúmeras explosões que varrem cidades fragilizadas pelos tremores violentos e por terremotos de falhas tectônicas.

Inclusive, muitas dessas falhas criaram ondas absurdamente imensas, que geravam mega tsunamis, sendo que tais ondas possuíam vários quilômetros de altura em decorrência do poder do lendário que rugia de forma irada, enquanto usava seus poderes contra o estranho ser que continuava absorvendo parte dos seus ataques e de sua energia vital.

Os poderes do poderoso Titan lendário ampliaram absurdamente a destruição que começou com os outros três que despertaram e que já haviam promovido tal destruição ao tentarem deter o ser extremamente perigoso e que parecia a personificação da própria morte.

Regirock, Regice e Registeel haviam produzido terremotos avassaladores, mas, foram limitados a aquela área e um pouco além.

Já, o poder de Regigigias, influenciava uma área absurdamente imensa ao ponto das consequências serem sentidas em outras regiões do mundo. Claro que em menor intensidade, sendo que ninguém sabia o motivo daquelas catástrofes. As pessoas não sabiam que era em decorrência das batalhas dos lendários Regirock, Registeel e Regice que foram substituídos por Regigicias.

Os sobreviventes que por mais de meia hora experimentavam o terror que começou com os abalos sísmicos iniciados por Regirock, Regice e Registeel, que destruíram várias moradias na região, lidavam com a destruição persistente e que inclusive ficou mais violenta com Regigicias, sendo que aquela área sentia mais por estar enfraquecida pela destruição causada pela batalha anterior do trio de golens lendários e que o poder de Regigigias tornava tudo ainda pior.

Um vulcão próximo dali entrou em erupção e na base deste, havia um templo que dava acesso a uma caverna e que desabou com a violência dos terremotos.

Em virtude dos desabamentos e tremores, o lendário Heitran despertou de seu sono milenar, enquanto via o seu lar sendo reduzido a escombros de rochas fumegantes com o mesmo saindo do que restou do templo, sendo que mal tem tempo de ficar desolado pela perda de seu lar, quando sente as ondas de choque que se propagavam pela terra.

Se concentrando, procura sentir pela terra o que acontecia, passando a sentir que envolvia os lendários Regirock, Regice e Registeel, sendo que naquele instante podia sentir até pela peculiaridade dos danos que era Regigigias que havia assumido a batalha.

Ele suspira, enquanto se retirava do local em busca de um novo lar.

Como ele saiu daquele templo antigo em ruinas em direção a um novo local completamente isolado, ele não seria capturado dali a alguns anos por um humano que o subjugaria pela pokeball.

Portanto, graças ao fato de ter que abandonar aquela caverna que era em um local que havia movimentos de pessoas por ser considerado um ponto turístico, ele foi salvo de ser capturado e agora poderia viver em paz, dormindo em uma nova caverna em local bem isolado e que não atrairia interesse dos humanos como a antiga caverna dele.

Após algum tempo os abalos cessam gradativamente, enquanto muitas cidades encontravam-se imersas em caos com grandes tsunamis varrendo os litorais das cidades, sendo que se propagava até outras regiões, além das erupções vulcânicas.

Enquanto isso, os governos estavam tomando medidas para minimizar os danos e salvar pessoas usando pokémons. No caso, cidades que possuíam uma população condizente de pokémons para o caos que vivenciavam, sendo estes criados por humanos e que eram usados pelas equipes para conter danos e salvar o máximo de vidas possíveis ao usar habilidades e movimentos necessários para ajudar a conter catástrofes.

Por exemplo, os pokémons que possuíam a habilidade Water Absorv, absorviam grande parte das águas que ameaçavam invadir as cidades. Pokémons com ataques de gelo e de pedra, assim como de terra, usavam seus poderes para envolver construções, impedindo-as de desabar. Pokémons de fogo com a habilidade flash fire anulavam explosões de chamas ocasionadas por tubulações de gás.

Pokémons voadores capazes de usar Hurricane concentravam e direcionavam os seus ataques contra as chamas, prendendo-as no tornado ao concentrá-las nos ventos intensos, para depois jogar as chamas nas águas, apagando-as. Pokémons psíquicos usavam seus poderes telecinéticos para bloquear chamas ou impedir que detritos caíssem em cima das pessoas, além de resgatar pessoas presas ou que estavam ilhadas, sendo que o Teleport era útil para levar inclusive ambulâncias até os locais que precisavam de ajuda médica. Pokémons com golpes de água extinguiam os vários focos de incêndio.

Em barragens eram usados pokémons de gelo para envolver a parede da barragem em paredes maciças de gelo, no caso as que estavam fragmentadas para que os vales não inundassem. Outros tipos de pokémons eram usados, também, como os tipos lutadores e de metal para quebrar e cortar blocos de concreto para resgatar pessoas.

Além disso, havia pokémons usados por equipes de resgate e por médicos, assim como enfermeiros para socorrer as pessoas, sendo que os pokémons do tipo fantasma entravam em construções, atravessando paredes para encontrar sobreviventes, ajudando assim a direcionar os esforços, enquanto as equipes planejavam o socorro usando pokémons de pedra ou terra, para criarem tuneis até os sobreviventes soterrados, além de usarem pokémons do tipo metal e lutador para destruir ou cortar paredes.

Havia relatos de pokémons selvagens que ajudavam humanos e pokémons por si mesmos, salvando com isso muitas vidas humanas. No caso dos selvagens isso ocorria em vilas pequenas, consideravelmente isoladas e que mantinham uma boa relação com os pokémons selvagens que aceitavam, temporariamente, ordens de humanos para direcionar as suas habilidades para salvar vidas, assim como no resgate de pessoas.

Além disso, vários lendários surgiram em socorro aos humanos, animais e pokémons para conter as consequências da batalha.

Havia vários lugares do mundo de que pokémons, considerados lendários, usavam os seus poderes para proteger cidades e regiões com as pessoas filmando os atos deles, já que eles tinham poderes suficientes para impedir grandes catástrofes. Graças aos poderes deles, inúmeras vidas tanto humanas, animais e pokémons estavam sendo salvas.

Lugia lutava para aplacar os tsunamis, por exemplo. Raiquazza aplacava o céu. Outros tentavam reduzir ao máximo os danos que aconteciam em muitos lugares, fazendo com que abalos sísmicos fossem mais fracos, por exemplo, ou impedindo grandes inundações.

Claro que alguns lendários não moveram um dedo sequer para salvar os humanos, sendo estes lendários que no passado tiveram o desprazer de sofrer o inferno nas mãos de humanos e por isso tinham raiva deles.

Os lendários que ajudavam os humanos eram aqueles que não tiveram problemas com os humanos ou se tiveram não foram tão graves ao ponto que não pudessem perdoar.

Zygarde em sua forma quando todos se tornam um, ou seja, cem por cento, protegia Kalos com os seus atos sendo filmados, enquanto a população chorava emocionada pela ajuda do lendário Guardião de Kalos. O Guardião do equilíbrio.

Os cães lendários salvavam pessoas e ajudavam a conter as catástrofes. Já, das aves lendárias, Articuno era vista ajudando a conter avalanches que podiam soterrar as pessoas que vivam próximas a montanhas nevadas.

Moltres até ajudava em casos esporádicos, mas, sempre evitando ficar perto de humanos. Articuno também evitava ficar muito próximo a humanos, preferindo se concentrar nas montanhas nevadas. Zapdos havia sofrido o inferno nas mãos de humanos e por isso os odiava.

Latios e Latias uniram seus poderes para evitar que tsunamis varressem Alta Mare do mapa, com as pessoas vendo os lendários os salvando ao surfarem nas ondas, diminuindo o tamanho das mesmas ao ponto de quando chegavam à praia não passavam de pequenas ondas inofensivas.

Os irmãos não sabiam que no futuro, sofreriam uma vil traição daqueles que salvaram por causa da fraqueza do coração humano.

Em Alola, as quatro divindades da região que eram pokémons lendários se reuniram e criaram um escudo translúcido poderoso que bloqueou tsunamis e impediu que abalos sísmicos chegassem até as ilhas.

Inclusive, havia uma espécie de redoma translúcida com as pessoas conseguindo ver a redoma que as protegia, assim como em muitos locais relatavam a visão das quatro divindades juntas no céu dando as mãos como se estivessem unindo os seus poderes, o que de fato acontecia. Eles uniram os seus poderes para criar aquela redoma protetora, enquanto lutavam para conter as ondas gigantes e igualmente violentas.

Naquele instante, os moradores de Alola souberam que as suas divindades os protegeram e passaram a orar por eles, pois, ouviam relatos do que acontecia em todo o mundo e que ali não estavam sofrendo qualquer dano.

No local de batalha, Regigigias caía. O poderoso Titan lendário que no passado dividiu os continentes com o seu poder, caía de joelhos com a cria de Necrozma olhando ainda de forma curiosa como uma criança analisando algo.

Então, Arceus surge, pois, as consequências da batalha de ambos foram sentidas em todo o mundo e por isso ele apareceu.

Além disso, aquele pokémon era oriundo de outra dimensão, tendo sido criado por um lendário que não pertencia a aquele mundo. Mesmo Giratina, apesar de viver entre dimensões, pertencia aquele mundo de certa forma, pois, foi uma de suas criações. Mas, aquele que possuía o nível de um lendário não era daquele mundo. Portanto, era um invasor e Arceus não podia permitir invasores, ainda mais aqueles que provocavam caos em seu mundo.

Conforme analisava o novo lendário que chegou, sendo no caso o criador daquele mundo, o novo Necrozma, superior ao seu pai, flutua no ar até ficar na frente de Arceus, sentindo que aquele ser era diferente dos outros e tinha um poder que recordava o seu pai de certa forma, mas, que ao mesmo tempo não era o seu pai.

Arceus fica estarrecido, sendo que nunca imaginou que se sentiria assim em algum momento de sua existência. Aquele ser exalava o mais puro perigo. Era uma existência que sentia que não deveria existir. Era uma existência que parecia querer engolir a própria luz e a vida. Além disso, havia algo nele que o alarmava.

Então, observa o gigante lendário curvado no chão, sendo algo que o deixou estarrecido.

Afinal, sabia que Regigigias era um dos lendários mais poderosos daquele mundo, pois, no passado havia dividido os continentes do mundo todo.

Para ver ele tão enfraquecido ao ponto de se curvar, assim como os demais golens, o ser a sua frente era perigoso. Muito perigoso. Até porque não parecia estar cansado.

Abruptamente, a cria de Necrozma avança velozmente contra Arceus que consegue desviar por pouco, ficando estarrecido com a velocidade de seu oponente.

Arceus concentra o seu poder se tornando do elemento fantasma e lança um ataque fantasma devastador contra o ser, percebendo que ele parecia ter uma habilidade que reduziu o seu ataque, embora tenha sofrido danos.

De fato, New Necrozma herdou a habilidade do criador, o Prism Armor, que reduzia em vinte e cinco por cento, o poder dos movimentos super efetivos contra ele que era do tipo psíquico.

Porém, Arceus nota que surge uma armadura de cristal em torno do lendário na cor negra e que parece curar os seus danos como se tivesse o movimento Recover, para depois ampliar os seus poderes.

Então, o corpo dele brilha e ele usa o movimento Gravity contra Arceus, ampliando absurdamente a gravidade do local, fazendo Arceus ser comprido no solo ao ponto de não conseguir se libertar da gravidade extrema e igualmente insana que inclusive mataria qualquer pokémon em um piscar de olhos ao esmaga-lo com a gravidade, a menos que fosse um lendário no nível de Arceus, que somente ficava paralisado.

A cria de Necrozma avança nele, murmurando como uma criança pequena decepcionada por algo, sendo que até a voz era pueril:

- Semelhante ao meu papai, mas, não é o meu papai.

Ele segura Arceus na cabeça com o Deus pokémon sentindo que ele começava a querer absorvê-lo, ficando estarrecido com essa habilidade alarmante e igualmente aterradora.