Fanfic: Laços além do sangue | Tema: Pokémon, drama, aventura, ação, romance, Satoshi (Ash)XSerena, Satosere, luta, híbrida, magia, dragã
Sem perder tempo, Arceus concentra novamente o seu poder para depois atacar novamente com o Judgement, só que dessa vez em forma de uma explosão dourada intensa, pois era o Judgement explosion.
New Necrozma encontra-se seriamente ferido pelo ataque duplo consecutivo.
Então, o estranho cristal brilha ainda mais envolvendo o seu corpo lentamente, sendo que havia procurado absorver uma parte do poder do ataque.
Quando Arceus ia eliminá-lo, a espécie de cristal em volta dele se solidifica o prendendo em uma esfera como se quisesse protegê-lo, assim como cura-lo com o ser abrindo instintivamente uma espécie de Ultra Wormhole que lembrava um buraco de minhoca, fazendo ele se deslocar para outra dimensão ao abrir outro portal entre as dimensões, encontrando uma para adormecer, visando recuperar-se dos ferimentos sofridos na batalha contra o Deus pokémon.
Arceus decide avisar telepaticamente Dialga, Palkia e Giratina sobre a ameaça para depois avisar a todos os lendários do inimigo invasor que conseguiu fugir.
Ele se vira e fala a Regirock, Regice, Registeel e Regigigias para que procurassem outro lugar para se esconderem a fim de recuperarem a sua energia e seus poderes, pois os humanos iriam se dirigir para aquele lugar e como eles estavam enfraquecidos seriam capturados facilmente.
Eles concordam, se curvando levemente em sinal de respeito a Arceus, antes de se afastarem dali.
Por saírem das suas ruínas de origem, o futuro Cérebro da Fronteira Brandon não encontrará Regirock, Regice e Registeel e por isso não vão ser capturados, além desse arqueólogo escapar de um destino cruel.
Além disso, seguindo a orientação do Deus Pokémon, eles vão se esconder juntos em um mesmo local, sendo um que os humanos não vão ter interesse em pesquisar até porque será um local bem isolado e sem qualquer atrativo tanto visual quanto arqueológico.
O Deus pokémon abre um portal e se dirige até o local onde podia se recuperar enquanto continuava preocupado, pois o estranho ser que representava uma ameaça sem igual ao mundo ainda continuava vivo.
Mesmo ele, Arceus, não conseguiu lidar plenamente com o ser e isso era algo demasiadamente perturbador apesar dele não ter conseguido usar cem por cento do seu poder.
Afinal, se tivesse usado cem por cento do seu poder o planeta seria destruído e mesmo controlando o seu poder, a batalha entre ambos havia causado interferências no mundo inteiro com os demais lendários precisando agir para conter a devastação da batalha que começou com os golens e Regigicias, sendo agravado depois pela batalha dele que inclusive provocou uma perturbação leve no tecido espaço-tempo, além de gerar mega tempestades que castigaram os céus por todo o planeta através de relâmpagos e tornados violentos.
O fato de não ter usado cem por cento do seu poder para deter a ameaça devia ter tranquilizado o Deus Pokémon.
Porém, ele estava plenamente ciente que o ser estranho não controlava plenamente os seus poderes. Ele sentiu isso durante a luta. Ou seja, quando este inimigo controlasse o seu poder por completo conseguindo usá-los em plenitude, Arceus não tinha certeza se conseguiria detê-lo novamente e isso era um pensamento preocupante e igualmente aterrador, ainda mais ao se recordar da habilidade dele de absorção ao sentir seus poderes sendo absorvidos por ele quando o tocou.
Então, ele se recorda da sensação de um poder que ele sentiu no mundo e que o deixou intrigado, pois o lembrava de algo do passado.
- Será que...
O mesmo se concentra e surge Mew, o primeiro lendário que foi criado visando ajuda-lo no processo de criação do universo, do tecido tempo-espaço e das dimensões.
A pequena pokémon fêmea se curva respeitosamente para o seu criador que lhe dá algumas ordens com a mesma acatando, para depois ver o corpo dele brilhando e que na frente dela surgia uma espécie de cristal que ela pega e que entra em seu corpo com o seu criador falando:
- Esta pequeno cristal irá permitir o uso do poder da Supernova por si mesma, caso seja necessário na missão que irei conceder a ti.
Depois, ele se concentra e o corpo de Mew brilha, com ela sentindo que seus poderes haviam sido elevados pelo seu Deus.
- Este Arceus aumentou os teus poderes, além de conceder a ti um novo poder. Espero que seja o suficiente para protegê-la.
A pokémon agradece respeitosamente ao seu Deus falando com a sua típica voz gentil, doce e meiga.
O Deus pokémon incube a pequena lendária de sua missão com ela acenando afirmativamente, se curvando em sinal de respeito, para depois se retirar dali para cumprir com a missão dada a ela.
No mundo de Pokémon, em virtude dos terremotos opressores e mega tsunamis, além das tempestades brutais envolvendo ciclones violentos e igualmente poderosos que fustigaram os céus, o Templo do mar em Sea Crown sofreu danos severos e o ovo de Manaphy acabou se desprendendo de onde se encontrava, passando a flutuar nas águas que estavam se acalmando gradativamente conforme o ovo reluzia, como se aplacasse lentamente as águas que ainda se encontravam revoltosas.
Em um hospital há dezenas de quilômetros dali, no dia seguinte, Blaze acorda em um leito de hospital com ele virando fracamente a cabeça, vendo humanos correndo com macas tendo outros humanos em cima delas, percebendo que estava em um hospital humano.
O Rapidash suspira aliviado, pois isso demonstrava que ele havia conseguido assumir a forma humana com perfeição.
Blaze observa a esfera de cristal ao seu lado e pega, ficando feliz ao perceber que a esfera continuava com ele.
Então, uma médica se aproxima e fala:
- O senhor teve sorte. Foi socorrido a tempo. O senhor deve saber que não é recomendável se aproximar de pokémons venenosos não tendo nenhum pokémon com você ou então, algum antídoto para ser administrado rapidamente. O senhor chegou agarrando fortemente essa esfera. Tivemos trabalho em tirar de sua mão.
Rapidamente, Blaze pensa em uma desculpa que fosse plausível para evitar que fossem realizadas mais perguntas para ele.
- Ela é muito importante para mim. Quanto ao que me aconteceu, eu não percebi que era um pokémon até ser tarde demais, sendo que tinha usado a dose que eu tinha algumas semanas atrás e esqueci de comprar novas doses. – ele fala em tom de desculpa simulando estar envergonhado.
- Bem, tenha mais cuidado da próxima vez. A sorte do senhor é que tinha um treinador pokémon próximo dali.
- Eu queria agradecer ao rapaz. Ele salvou a minha vida.
- Após saber que o senhor estava bem, ele saiu do hospital para tentar encontrar um rapidash próximo daqui.
- Entendo. – Blaze até sentia um pouco de pena, pois por mais que o rapaz procurasse não encontraria o pokémon que viu por ele ser o rapidash que avistou.
- O senhor ficará em observação até amanhã. Se o quadro estável persistir, o senhor terá alta na parte da amanhã.
- Obrigado.
- Nós não achamos os seus documentos.
Ele suspira e finge estar aborrecido, falando:
- Um ladrão me assaltou e eu o persegui. Durante a perseguição não vi o pokémon até que fosse tarde demais. Não consigo lembrar se era o pokémon do bandido ou se era selvagem. Não sei o motivo de ter perseguido ele não tendo um pokémon comigo em vez de procurar a polícia. – ele fala o final simulando sentir muita vergonha, ficando cabisbaixo – Não falei antes a verdade, porque foi muita estupidez perseguir um bandido sem ter um pokémon e não obstante, se embrenhar em uma mata densa e fechada. Assim que sair daqui irei até a delegacia para dar queixa.
- Entendo. Mas, não precisa sentir vergonha. Nós podemos fazer coisas inconsequentes em um momento de desespero. Garanto que o senhor não foi o único a agir assim. – a médica fala com um sorriso confortador – Qual o nome do senhor?
- Obrigado. Eu me chamo Blaze.
- Bem, Blaze-san, como eu disse anteriormente, se o quadro do senhor permanecer estável será liberado no dia seguinte. Precisamos ter certeza que conseguimos neutralizar com sucesso o veneno em seu corpo.
- Entendo. Obrigado.
A médica sai e ele suspira olhando para o teto se lembrando da filha de seu melhor amigo, sendo que havia decidido procura-la para protegê-la, embora não tivesse noção onde começar a busca, enquanto perguntava o que havia acontecido na outra dimensão.
"Ainda bem que assumi a forma humana. Quase sou capturado. Preciso encontrar alguma forma de me manter nesse mundo na forma humana para que assim não tentem me capturar, sendo que preciso encontra-la. Acredito que não fomos lançados longe um do outro" – ele pensa consigo mesmo, preocupado com a filha de seu grande amigo, decidindo começar a sua busca assim que recebesse alta.
Alguns dias depois, no mesmo hospital, após Blaze receber alta, o pai de Takeshi acorda em uma cama de hospital e a enfermeira fala que ele estava desacordado por três dias, sendo que havia sido ressuscitado pelos médicos ao fazerem o coração dele bater novamente.
Munou fica emocionado e agradece em pensamento a segunda chance que teve, decidindo voltar para a sua família e zerar por eles.
Então, alguns anos depois, ele se tornaria o líder de ginásio em Nibi City (cidade de Pewter), sendo que na linha do tempo original com a sua fuga, a sua esposa iria falecer trabalhando constantemente para sustentar os filhos, acabando pelo seu filho Takeshi ficar responsável por eles, enquanto se tornava líder de ginásio.
Como ele garantia uma renda a sua família, a mãe de Takeshi, Mizuho, não precisaria trabalhar arduamente e por várias horas para ter dinheiro para sustentar os filhos e por isso não iria adoecer, sendo que o seu filho mais velho, Takeshi, a ajudaria, ganhando gosto por trabalhos domésticos inclusive cozinhar, enquanto nutria o sonho de ser um Criador pokémon, sendo que a sua família apoiaria o seu sonho.
Munou olha para o lado e vê dois leitos que estavam sendo limpos e pergunta:
- Quem estava nesses leitos?
A enfermeira suspira e fala:
- Aqui havia um jovem. A família, provavelmente, está cuidando dos procedimentos para o funeral dele. Ele teve algumas paradas cardíacas e não conseguimos ressuscitar ele na terceira parada cardíaca.
- Qual a idade dele? – Munou pergunta tristemente.
A enfermeira fala e o pai de Takeshi murmura:
- Tão jovem...
- Sim.
- E no outro leito?
- Um homem que não conseguimos identificar o nome, pois estava sem os documentos. Os pulmões dele não resistiram as águas geladas no oceano. Ou seja. Ambos foram resgatados, mas não resistiram. O senhor teve sorte.
- Sim.
Então, a enfermeira termina de arrumar os leitos e se retira com o homem deitando a cabeça, pensando no quanto a vida era preciosa, sendo que agradecia pela segunda chance que teve, prometendo a si mesmo que não iria desperdiça-la, assim como iria honrá-la.
Afinal, outras pessoas não tiveram a mesma sorte que a dele que vira a cabeça para o lado olhando os leitos vazios, percebendo a sorte que teve por sobreviver sem nenhuma sequela.
Alguns andares abaixo, mais precisamente nas portas duplas do hospital enquanto saia para a rua acompanhado de seus pais, um jovem treinador pokémon chamado Jackie que no futuro seria um ranger e estaria envolvido com Manaphy, agindo com a polícia para capturar o capitão Phantom e que no final iria capturar um Zapdos, como acontecia em vários universos estava saindo com os seus pais, sendo que havia visto o resgaste intenso e decidiu trabalhar fazendo parte de uma equipe de resgate no oceano para salvar vítimas de acidentes.
Na linha do tempo original ele teria sido resgatado com os seus pais nos primeiro botes e acabaria não vendo o trabalho árduo das equipes de salvamento. No futuro seria salvo por pokémons após um acidente na neve fazendo ele se tornar um Ranger. Como nesse universo ele e a sua família foram resgatados dos últimos barcos, ele presenciou o esforço incansável das equipes de resgate para salvar os sobreviventes.
Ele havia ficado fascinado e decidiu seguir a carreira em equipes de resgate marítimas ao ver o trabalho incessante e árduo deles no acidente.
Como nesse universo, o jovem Jackie não se tornará um ranger, vai ser destacado para aquela região do Templo do Mar outro ranger que não irá capturar Zapdos, que seria livre como acontecia em alguns universos.
Alguns meses depois, na base de uma montanha nevada, mais precisamente em uma vila humilde, uma menina usando roupas costuradas tendo olhos azuis e cabelos carmesim, chamada Musashi (Jessie), estava junto de sua mãe adotiva, já que a sua mãe Miyamoto desapareceu com a Equipe Rocket em uma incursão para tentar capturar Mew.
Então, órfã, foi dada para adoção, sendo que atualmente se encontrava nos arredores da vila humilde buscando algum alimento dentre a neve, mais especificamente em um lago gelado tentando pescar algo com uma linha e um anzol.
Enquanto esperava algum peixe morder a isca, Musashi havia pegado um pouco neve e fez bolinhos para comer imaginando que comia moshi.
A mãe adotiva olhava tristemente essa cena, sendo ciente que elas mal tinham o que comer. Comer um moshi seria um luxo para elas. Um luxo que não podiam dispor e isso cortava o seu coração, sendo que trabalhava como costureira vivendo de quantias pequenas que conseguia por seus serviços. Ela se lastimava do marido dela e pai adotivo de Musashi não estar vivo, pois ele tinha um serviço razoavelmente bom em uma firma.
Inclusive, eles chegaram a ter uma vida razoavelmente boa até que ele faleceu e passaram a depender dela que não tinha qualquer qualificação, além de ser costureira. Tendo que largar a casa boa que tinham por não ser capaz de mantê-la e tendo que se mudar para aquela região onde havia menos chance como costureira, elas chegaram a situação atual em que se encontravam ao ponto de que comer um simples moshi seria um luxo que elas não podiam dispor.
Mãe e filha não sabiam que em uma fábrica próxima do topo da montanha, um ex-funcionário que originalmente não iria sobreviver ao acidente do navio algumas semanas atrás estava irado com a firma por tê-lo demitido ao descobrir que ele se drogava nas horas vagas.
Transtornado pela ira e desejo de vingança segundo a sua visão distorcida, ele sabota as máquinas já que lidava com a manutenção, após conseguir se esgueirar para dentro da fábrica sem ninguém vê-lo.
Ao sabotar as máquinas, assim como os sistemas de segurança que agiam automaticamente em caso de sobrecarga e superaquecimento, ele provoca um superaquecimento que gera uma fagulha e que consequentemente incendeia o combustível provocando uma explosão intensa, que por sua vez repercutiu em uma avalanche violenta arrastando tudo em seu caminho, desde pedras até pedaços de árvores, consumindo a fábrica em seu trajeto.
Como naquele ano havia nevado muito acima da média, a avalanche havia ganhado mais poder de destruição.
Esses fragmentos juntamente com a velocidade do deslocamento da coluna de neve geravam projeteis mortais, enquanto descia até a vila, destruindo casas e matando pessoas através dos projeteis afiados e pontiagudos, por esmagamento ou por terem sido soterradas vivas.
A mesma avalanche, após atingir a cidade, se dirigia até Musashi e a sua mãe.
Autor(a): Yukiko Tsukishiro
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