Fanfics Brasil - Fubuki Especial - Corações Predestinados

Fanfic: Especial - Corações Predestinados | Tema: Pokémon, drama, ação, mudança, revolução, destino


Capítulo: Fubuki

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- Incrível! Bem, você não me deixa escolha. Use ember!


Debilitada, ela é atingida pelas chamas, não conseguindo se esquivar, sendo que com os seus vestígios de força, olha com ódio para o humano, abrindo as mandíbulas, tentando liberar um ataque, até que tomba no chão, pois, fogo era efetivo contra ela.


"Humano desgraçado..."


É tudo o que ela consegue pensar, sendo que antes de ficar inconsciente, ouve:


- Vá, pokeball!


Quando recobra a consciência, percebe que está em uma sala, deitada em algo macio, com a sua força revigorada e passa a olhar para os lados, não avistando o humano, ordinário, a seu ver, enquanto via uma janela aberta.


Habilmente, se levanta, saltando graciosamente e de forma elegante pela janela, passando a correr até se aproximar da mata, até que para, pois, sentia que uma estranha força, quase como um poder, a prendia e a impedia de se afastar mais, sendo que rosnava de ira, sabendo que só existia um culpado. O humano que a capturou.


"Aquele humano, bastardo... deve ser aquele objeto estranho que vi instantes antes, sendo atirado em minha direção. Foi a mesma coisa das outras vezes." – ela pensa, enquanto rosnava irada, mexendo irada as suas caudas pela frustração que sentia.


- Vejo que já se recuperou. Eu levei uma bronca da médica pokémon, pelo estado que a deixei e mesmo explicando que não tive escolha pelo seu estado precário, ouvi sermão da mesma forma.


Ela se vira para a origem da voz e vê o humano que detestava e despreza.


Então, ela lança o seu olhar intenso de ódio e que se pudesse, o mataria pelo olhar, além de rosnar ferozmente, enquanto sentia que estava presa a ele, além de sentir, também, que algo a obrigava a obedecê-lo. Mas, obedecer era uma coisa, apreciar era outra e naquele momento, o odiava com todas as suas forças, sendo que daria feliz a sua alma para ter uma chance de ataca-lo, nem que fosse de apenas mordê-lo.


Sentindo a hostilidade da pokémon, sendo visível não somente em seu olhar e postura, assim como das suas presas a mostra. Ele sabia de alguma forma, como se pudesse sentir os pensamentos dela, que ela daria tudo para que pudesse ataca-lo.


Frente a tanta hostilidade, desfaz o sorriso de antes e se afasta levemente, mesmo sabendo que por causa da captura e de ter subjugado ela através da pokeball, a vulpix não lhe atacaria. Mas, mesmo assim, podia sentir o ódio dela pelos seus poros e acreditava que o xingava em pensamento, sendo que era exatamente o que ela fazia naquele instante, sentindo também que ela daria tudo para ter uma chance de ataca-lo.


Somente depois, a vulpix nota outro pokémon com ele que a fuzilava com os olhos, sendo um torracat, que não apreciava a hostilidade da pokémon a sua frente para com o seu mestre e deixava nítido em seu olhar, assim como postura, que não aceitaria qualquer hostilidade dela para com o humano.


Torracat e Vulpix começam a falar em sua língua, sendo que compreendiam um ao outro, assim como era entre os pokémons, com Allan percebendo pelo timbre que não era uma conversa amigável e que parecia que Honoo, ameaçava a Vulpix e não pode deixar de ficar com uma gota na cabeça, pois, Honoo sempre demonstrava um instinto de proteção para com ele e a hostilidade dela, deve ter irritado ele, no mínimo, enquanto que confessava que adoraria saber o que eles conversavam:


- Nem ouse atacar o nosso mestre. Se tentar contornar a influência da pokeball para ataca-lo, não importa o que ele fale, irei ataca-lo e creio que já conhece o efeito do fogo sobre você. – nisso, a espécie de esfera no pescoço dele fica flamejante – Estamos entendidos?


- Por que você que é poderoso, é submisso a esse humano ordinário? – ela pergunta descrente.


- Quem é ordinário, sua insolente?! – ele ruge irado e a vulpix concordava que foi aterrorizante, sentindo o quanto ele se controlava para não ataca-la – Você foi capturada e foi subjugada pela pokeball que a influência, a subjugando. Aceite a submissão como uma pokémon comportada!


- Não pedi para ser capturada! Sequer queria lutar! Só queria viver livre! Nunca fui um pokémon doméstico como você, criado dentre os humanos. Eu nasci livre na natureza. Portanto, não espere que eu abane as minhas caudas e aja de forma submissa! Tenho o meu orgulho e vou mantê-lo comigo, nem que seja a última coisa que eu faça! Nunca vou aceita-lo como mestre e se algum dia tiver alguma chance de conseguir a minha liberdade de volta, assim farei!


- O nosso mestre é muito gentil Você não conhece os humanos. Não sabe o quanto eles podem ser cruéis, no caso, algum estrangeiro que não faça parte da comunidade local, já que os habitantes das ilhas são diferentes do resto do mundo, sendo que há alguns estrangeiros nessa região. Você, eu e os demais termos sorte de o termos como mestre e o mínimo que podia mostrar, ao menos, é gratidão, pois, com certeza, um dia seria capturada, se foi tão descuidada em não prestar atenção a sua volta, não percebendo um humano que se aproximava! Além disso, saiba que ele de propósito, usou um dos pokémons mais fracos dele, que havia capturado a pouco tempo contra você, para evitar que ficasse demasiadamente ferida. Se tivesse sido eu a atacar você, garanto que a teria capturado na primeira chance e não estaria tão ruim, evitando assim que ele levasse bronca de outros humanos. – ele fala dentre rosnados – Se tivesse sido mais cuidadosa, não seria capturada. Foi descuidada e agora arque com as consequências. Além disso, todos nós evitamos atacar mortalmente um humano. A salandit me contou que você lançou um ataque com intenção de mata-lo e que se ela não tivesse feito o nosso mestre desviar, ele teria sido morto. Saiba que se isso acontecesse, não estaria viva, agora, para contar sequer um décimo da história. Afinal, com o meu mestre morto, poderia fazer o que quisesse com você e garanto que não ia gostar de sentir o meu fogo e as minhas presas!


Ele ruge ainda mais intensamente, fazendo a vulpix recuar, assim como baixar as orelhas contra a sua vontade. Tinha o seu orgulho, mas, podia sentir o nível do pokémon a sua frente. A diferença entre eles era como o céu e a terra, além dele usar fogo, algo que a deixava em desvantagem.


Claro que ao perceber que começara a se acovardar, ela se recupera, rosnando, enquanto voltava a assumir uma postura orgulhosa e igualmente altiva, surpreendendo Honoo ao ver que ela não se intimidava mais e que sustentava o olhar, apesar da nítida diferença entre ambos.


Allan ficou surpreso ao ver que apesar de inicialmente recuar, ela se recuperou e voltou a ter a postura orgulhosa e desafiadora de antes, fazendo ele sorrir pelo caráter forte dela e coragem. Ela era muito destemida.


- Calma, Honoo. Ela só está frustrada. – ele fala, afagando o seu torracat, para fazê-lo relaxar, com o mesmo ronronando frente ao carinho.


"Que patético... Poderoso e tão submisso. Pokémons domésticos são irritantes e o pior, que agora eu me tornei uma doméstica também." – ela suspira desanimada, sentindo que a sua frustração aumentava novamente.


Então, ele comenta, se refazendo, voltando a sorrir, fazendo ela sair de seus pensamentos:


- Você tem atitude e é muito orgulhosa, além disso, você tem uma elegância nata. Eu me pergunto se é assim com os outros vulpix.


A pokémon fica surpresa com o comentário, para depois voltar a fuzilar ele com os olhos, desejando mata-lo apenas pelo olhar.


- Eu me chamo Allan. O que acha do seu nome ser Fubuki (吹雪 -nevasca)? Acho que combina com você.


Ela mostra seus caninos, levantando seus beiços levemente e fica estarrecida ao ver que o humano sorria ainda mais, falando:


- Você é incrível. E bem determinada, além de ser audaz e corajosa, assim como destemida. Por isso, não acredito que vai me aceitar facilmente e desconfio que somente por eu ter capturado você, você não me ataca e sei que durante as lutas vai seguir as minhas ordens. Mas, saiba que aprecio o fato de que não tenha abaixado a cabeça para mim, mesmo a capturando. Você é a única dos meus pokémons, capturados, que faz isso. Todos, após capturar, ficaram submissos e dóceis. Você não e eu gosto disso. É efervescente.


A vulpix fica estarrecida, enquanto pensava consigo mesma:


"É impressão minha, ou esse humano desgraçado é estranho? O normal seria ficar com raiva pelo meu ódio para com ele. Mas, não somente aceita, como aprecia. Será que todos os humanos são assim, complicados?"


Então, ela sai de seus pensamentos, quando sente ele pegar ela no colo, começando a afaga-la, achando o pelo dela macio e sedoso, como se tocasse em seda.


Irada pela ousadia desmedida do humano, a seu ver, ela rosna, rosnando ainda mais audivelmente quando ele afagava. Ou seja, quando ele erguia a mão, diminuía o timbre seu rosnado e quando abaixava a mão, o seu rosnado ficava mais intenso, sendo que o Torracat estava atento a qualquer tentativa física de hostilidade dela.


Ela olha para Allan e fica desconcertada ao ver que ele sorria, apreciando a aversão dela que mostra os seus caninos alvos, ficando confusa ao ver que ele sorria ainda mais frente aos seus caninos e rosnados que deixavam claro o quanto o odiava.


- Nossa! Você capturou uma pokémon com personalidade forte, amigo. Ou seria melhor eu falar, um pokémon extremamente orgulhoso e de temperamento muito forte?


Fubuki se vira na direção da voz e vê outro humano, passando a olhar para ele com ódio, fazendo o amigo de seu treinador recuar levemente frente a intensidade do ódio no olhar da pokémon a sua frente, suando frio, pelo menos por alguns segundos.


- Eu acho ela perfeita. – Allan comenta, sorrindo.


- Se você diz... – ele fala dando de ombros, se recuperando – Se um dos meus pokémons me olhasse com esse olhar que possui o claro desejo de me destroçar, como é o olhar dela para você e comigo, eu não pensaria duas vezes em trocá-lo, passando o problema para outro treinador ou criador, para depois, eu tentar capturar outro pokémon da mesma espécie, que fosse submissa, após a captura, ao sofrer a influência da pokeball. Nem parece que a pokéball consegue influenciá-la para torna-la submissa e dócil, conforme o esperado, dando a impressão que a pokéball quase não possuí influência sobre ela.


- Por que eu faria isso? Ela tem uma personalidade forte e aprecio isso. Usualmente, após capturar um pokémon, ele passa a ser submisso e obediente por causa da pokeball, passando a agir em uma luta, somente se o treinador manda ele atacar ou se defender. Se não houver qualquer ordem, o pokémon recebe o ataque. Mas, ela é um dos raros casos que sustenta um olhar de ódio para o seu treinador e que senão fosse a pokeball, já teria me atacado. Isso é efervescente. Não duvido que ela vai se movimentar por si mesma, na arena.


- Bem, não nego que é incomum e que provavelmente, será ativa na arena. Mas, que os seus gostos são estranhos, isso é fato.


- Saiba que ela tem o movimento Moonblast. Eu descobri isso, quando ela foi capturada e apareceu os dados dela.


- Ela tem Moonblast?! – o amigo está estarrecido, para depois sorrir imensamente – Incrível! Ela não aprende esse golpe, por si mesma e não tem como equipar o TM nela, mesmo quando ela se torna uma ninetales. Ela só aprende se um dos pais tiver o golpe.


- Pelo visto, um dos pais dela não era um ninetales e tinha o golpe moonblast, que ela nasceu sabendo.


- Nossa... um cruzamento peculiar desses, entre pokémons selvagens, não é usual, ao contrário do cruzamento entre pokémons domésticos. Você tem muita sorte, amigo.


Torracat fica surpreso ao saber que ela tinha um golpe e que era poderoso, pois, ele mesmo já havia enfrentando o golpe moonblast e que a sua sorte foi que o golpe foi usado por um pokémon de nível baixo em que foi equipado o gole nele pela tal de TM que falavam, pelo que compreendeu da conversa do seu mestre com o mestre do pokémon que era o seu oponente, quando Allan mostrou surpresa por aquele pokémon ter esse golpe.


Ele olha para a vulpix, que percebe o olhar surpreso, para depois olhar para ele, com um olhar que dizia "Nem ouse comentar algo sobre isso".


Depois, ela vira o focinho, o erguendo com altivez, como se fosse uma rainha, fazendo o torracat revirar os olhos.


- Você é muito sortudo, mesmo com ela tendo esse temperamento indócil. Notei que usou nela uma pokéball nova, do último modelo lançado. Elas são caríssimas, pois, não precisamos mais girar o dispositivo em cima como as cinzas, para poder usá-las, tanto na captura, quando para invocar ou retornar um pokémon. Agora, é automático. Como conseguiu?



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Autor(a): Yukiko Tsukishiro

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- Eu não comprei. Participei de um evento na ilha Akala. No sorteio, eu consegui o prêmio máximo que era essa nova pokeball. Decidi usar essa pokéball especial nela. - Bem, não posso negar que ela seja especial por ter o moonblast. Mas, por que ela não usou esse golpe contra você? - Ela estava querendo fugir e não lut ...


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