Fanfics Brasil - Ódio e injustiça Especial - Corações Predestinados

Fanfic: Especial - Corações Predestinados | Tema: Pokémon, drama, ação, mudança, revolução, destino


Capítulo: Ódio e injustiça

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- Não é impressão sua. Ela tem um temperamento forte que me agrada. Só não me ataca por causa da pokeball.


- Entendo... Você a colocou em uma Pokeball automática.


- Ela é especial. Quis dar uma pokeball especial. – Allan fala sorrindo, contando sobre a captura dela.


- Incrível! Saiba que muitos não desejam um pokemon desafiador, mas, esses pokémons, com essa personalidade, não desistem facilmente de uma luta. Costumam ser teimosos e obstinados, lutando até a inconsciência. Quem critica esses pokémons, não consegue compreender o quanto pokemons assim são raros e o quanto podem ser adversários formidáveis e igualmente temidos por sua tenacidade, assim como, por conseguirem surpreender o oponente e o mestre deste com movimentos que não foram ordenados pelo seu treinador. Isso gera imprevisibilidade, algo muito útil em uma batalha e que pode gerar uma vantagem considerável.


- Fico feliz em saber que encontrei alguém com a mesma opinião que a minha. – Allan fala satisfeito.


- O meu pai já teve um pokémon assim. Aliais, deixe-me falar uma coisa a você. Estes tipos de pokémon, quando você conquistar o amor deles, garanto que não existirá maior vínculo do que esse. Quando se conquista o amor de um pokémon, ainda mais com esse temperamento, este será o mais fiel e permanecerá ao seu lado, além de dedicar intensamente a batalha e inclusive, o impossível pode ser possível pela força do amor desses pokémons que são intensos, assim como seu temperamento e personalidade. Por isso, eles são raros. Você é sortudo. Quem dera que eu tivesse um pokémon assim, em vez dos submissos que são maioria esmagadora, após serem capturados, que só se mexem sobre ordens do treinador, perdendo a autonomia como consequência da captura. Você é muito sortudo. Pokémons que não são totalmente influenciados pela pokéball são raros.


- Não sabia disso... – ele murmura animado.


Ele olha para a Pokeball de Fubuki, sendo que não compreendia porque começou a se sentir estranho desde que a capturou. Inclusive, ele queria abraça-la e sempre desejava ficar junto dela, além de sentir bem e feliz quando a afagava. Inclusive, se divertia com o usual mau humor dela e quando a capturou, se sentia mal ao feri-la, sendo que havia tentado capturar ela da forma mais gentil possível, sendo que havia sido impossível ser gentil com ela.


Afinal, ela era ferrenha demais para aceitar ser capturada. Inclusive, não queria ferir ela demasiadamente, ciente do quanto fogo era efetivo contra o gelo. Inclusive, por isso, não pediu para a Flame usar flamethrower nela, sendo que tinha um TM desse ataque que equipou em sua salandit.


Além disso, queria usar somente ember na vulpix e no final, teve que usar flame burst.


Após receber o valor pela luta, ela vai ao Centro pokémon, recuperar os seus pokémon, para depois partir da cidade em busca de sua próxima insígnia, sendo que a cidade onde havia acabado de batalhar, por ser pequena, não tinha um ginásio pokémon. Somente na próxima cidade.


Após quase dois meses, pensativo sobre as palavras do treinador do gyarados, seus pokémons aumentaram de nível, conforme as batalhas que teve e que graças a um dispositivo, conseguia distribuir o ganho de experiência entre os demais, além de ter ganhado algumas insígnias.


Naquele instante, terminava de batalhar contra um treinador, conseguindo derrotar seus pokémons, sem precisar usar Fubuki, com ele a soltando, um pouco, somente quando estava longe de aglomerações humanas, como quando cruzava florestas ou outros locais, até a próxima cidade.


Naquele instante, após derrotar o treinador, recebendo o valor pela batalha e se despedir do seu oponente, ele passa no centro pokémon e recupera os seus pokémons, tirando Incineroar da pokéball, desabafando com o seu amigo conforme andavam pela rua rumo ao Ginásio daquela cidade, sendo que Torracat havia evoluído há algumas semanas atrás:


- Queria poder deixar a Fubuki-chan fora da pokéball, também. Mas, há o risco dela ter êxito em atacar alguém. – ele fala em um suspiro.


Honoo abana a cabeça para os lados, suspirando desanimado, tentando entender o motivo do seu mestre e amigo ter tanta preferência por uma pokémon que ele considerava problemática e que sempre trazia problemas para o seu mestre. Ele não havia se esquecido dos sermões que ele levou por causa de Fubuki e não apreciava que o seu mestre recebesse bronca por causa do mau humor de uma pokémon.


- Sei que parece estranho, Honoo, mas...


Então, ele e Incineroar observam uma criança indo até o pokémon, o acarinhando, com Allan falando para não encostar na cinta flamejante na cintura dele, quando a criança é erguida abruptamente nos braços de sua mãe, sendo que Allan e Incineroar viram o ódio nos olhos dela que fala irada, enquanto a filha chorava assustada pelo gesto brusco da genitora:


- Olha o que você e esse monstro fizeram com ela! Mantenha essa besta confinada! Ele é um perigo para todos e somente é seguro liberar em uma arena!


Então, ela se retira dali, tentando acalmar a filha, embora tenha dado bronca, falando:


- Já disse para não se aproximar desses monstros, pois, eles são perigosos.


Allan e Incineroar olham para os lados, vendo que os transeuntes, procuravam passar longe deles, com muitos exibindo ódio no olhar, enquanto que outros exibiam medo e os que tinham filhos, os escudavam, como se Incineroar fosse avançar a qualquer instante contra eles.


Inclusive, os policiais olhavam desconfiados para o pokémon, com pokeballs em suas mãos, com a outra mão apoiada no dispositivo em cima dela, como se Honoo estivesse prestes a atacar alguém.


Eles podiam ouvir murmúrios como "confine essa besta", "como ele ousa deixar esse monstro andando entre nós, humanos", "esse jovem não sabe do perigo que eles representam?", "esses treinadores arrogantes, ainda vão causar um incidente e mortes de inocentes, se não andarem com essas bestas confinadas", "se afaste, bebê, é um monstro cruel e não se esqueça de manter distância deles" e tantos outros que Allan não se digna a ouvir, enquanto estreitava o cenho e torcia os punhos.


Incineroar estava deprimido, pois, nunca atacaria um humano, a menos se fosse para defender o seu mestre que afaga o ombro do seu amigo, falando:


- Não fique assim. Vamos ignorá-los. Eles são um bando de imbecis hipócritas, pois, para mim, os humanos sim são perigosos e não os pokémons. Vamos, amigo. Ignore essa ralé.


Nisso, Allan volta a caminhar, quando percebe algo sendo jogado nele, sendo que pega com a mão e era nada mais, nada menos, do que uma pedra. Incineroar desvia de uma pedrada, sendo que na outra que lançaram, ele simplesmente chicoteia com a sua cauda a mesma, fazendo-a cair com intrépido no chão.


Allan derruba a pedra no chão e se afasta dali, com a população abrindo caminho enquanto eles passavam com a cabeça erguida, olhando a população como se fossem inferiores a eles, além de reterem pedradas.


No caso de Allan, ele conseguia segurar elas, graças aos movimentos ágeis de sua mão por tanto atirar pokéballs, enquanto que Incineroar as detinha com as mãos poderosas, dedicando-se a esmaga-las como senão fossem nada, sendo que uma ou outra o atingia, com ele permitindo que isso acontecesse, pois, a sua pele não sentia as pedradas.


Afinal, a pele dos pokémons era muito resistente e somente poderiam sofrer danos severos frente a armas de fogo que fossem capazes de perfurar aço como se fosse manteiga. As pedras, nada faziam e ele sequer as sentia.


A única coisa que o preocupava era ver o seu mestre ferido por um dos projeteis, pois, era um humano e a pele dos humanos era absurdamente frágil na visão dos pokémons. Inclusive, para os mesmos, os humanos eram demasiadamente frágeis e isso somente o deixava ainda mais preocupado.


Então, eles avistam o ginásio daquela cidade.


Allan entra no mesmo para conseguir a sua quarta insígnia, sendo que antes, chamou o seu amigo para a pokeball, para que o líder de ginásio não visse seus pokémons.


Mais de meia hora depois, só restava em seu time Incineroar e Fubuki.


Naquele instante, era Honoo que estava no campo de batalha e o líder de ginásio ainda tinha mais três pokémons e a especialidade dele era tipo sombrio.


Mesmo sabendo que dos seus pokémons restantes, Fubuki tinha as melhoras chances de derrota-los, pois, tinha o golpe Moonblast, ele não conseguia usá-la primeiro e sempre a deixava para o final, usando-a somente se não conseguisse com os outros que tinha, sendo que mesmo não lutando, ela ganhava experiência, graças a um dispositivo para distribuir pontos de experiência para os demais.


Allan percebeu pelas batalhas, de que o líder de ginásio estava enviando pokémons em níveis que não esperava, considerando as batalhas em outros ginásios e tinha a impressão que era proposital, pois, sabia que ele tinha outros tipos de pokémons mais indicados ao nível dele.


Ao olhar para o lado, avista um homem que olhava com ódio para ele, compreendendo no início da batalha que era o avô do líder de ginásio, sendo que pergunta ao líder de ginásio:


- Está enviando pokémons em um nível não condizente com o meu, por um pedido do seu avô? Eu pergunto, pois, notei essa diferença ao comparar este ginásio aos outros.


O líder nada fala, embora olhe rapidamente para seu avô, para depois, pegar mais uma pokéball.


- O seu silêncio diz tudo. Nunca imaginei que veria um líder de ginásio esquecer o seu orgulho para se curvar a um bastardo como ele. – ele fala apontando para o velho.


O mesmo fica irado e exclama:


- Como ousa falar dessa forma comigo?! O bastardo é você, deixando aquele monstro fora da pokeball! Na minha singela opinião, só por isso deveria perder a licença. Você é um irresponsável! Deixar um monstro fora de seu confinamento, sendo que o mais absurdo de tudo é trata-lo como amigo. Eles não passam de bestas sanguinárias que deviam ser eliminadas, sumariamente. Eles são uma ameaça para nós, humanos. Senão fosse pelas pokéballs, com certeza os teríamos eliminado desse mundo!


- Nunca ouvi tanta besteira como ouvi agora. Devia calar a sua boca asquerosa! – ele olha para o líder que nada falava, embora fosse visível o quanto estava desconfortável, provavelmente, por sua decisão – Se já perdeu o seu orgulho como treinador, não deveria sustentar o título de líder de ginásio.


- Como ousa falar assim com o meu...!


Incineroar ruge de ira para o velho que cai de bunda, temendo, sendo que fala:


- Viu? É uma besta! E se um dia, essas pokeballs não conseguirem contê-los? O que faremos?


- Depois de me ofender, não acho ruim meu amigo – ele frisa a palavra "meu amigo" – agir dessa forma contra você. Ele não aguenta ver o quanto estamos sendo agredidos, gratuitamente e não obstante, o quanto a batalha está sendo injusta por causa de um velho decrépito e bastardo como você, juntamente com um líder de ginásio fraco. Eu tenho a minha honra e orgulho. Vou conseguir essa insígnia custe o que custar!


- Volte, Krokorok!


O líder retorna seu pokémon inconsciente, com Allan sabendo que graças ao seu Lapras, que aguentou até Krokorok, conseguiu enfraquece-lo, embora tenha sido finalizada por estar exausta.


Afinal, somente Lapras e Incineroar, tinham um nível condizente com os oponentes que o Líder de ginásio usava, sendo que era inconcebível tais níveis, uma vez que era a sua Quarta insígnia. Os seus outros três pokémons caíram, antes de Lapras, em decorrência do primeiro oponente dele ser um Bisharp, que por estar fraco pelas três batalhas que o enfraqueceram, graças aos pokémons de Allan, foi finalizado com um ataque da Lapras, embora ele tenha conseguido fazer dano na pokémon, antes de ser finalizado, com ela tendo que enfrentar um segundo oponente, um Crawdaunt.


Mesmo enfraquecida, ela conseguiu derrota-lo.


Naquele instante, Allan torcia os punhos ao se recordar que havia a proibição de usar potion neles. Se ele ousasse usar, perderia automaticamente.


Lapras usou as suas últimas forças para enfraquecer Krokorok, acabando por cair perante o pokémon, sendo que conseguiu dar um golpe efetivo, graças a golpes de água serem efetivos contra Krokorok.


Afinal, apesar de ter a vantagem da água, ela estava enfraquecida pelos outros golpes e batalhas, acabando por comprometer seus movimentos e velocidade, já que estava arfante.


Incineroar, apenas finalizou.


- Vá, Tyranitar!


Da pokéball cinza, após ele girar o dispositivo em cima dela, atirando-a em seguida, sai um Tyranitar que ruge irado contra Incineroar que ruge também em resposta.


Após ele rugir, surge uma tempestade de areia no campo, fazendo Incineroar levar algum dano.


Allan sabia que a tempestade iria durar algum tempo, sendo que um ajudante do líder de ginásio vira uma ampulheta de areia, fazendo a areia cair da âmbula superior para a âmbula inferior, demonstrando o tempo que a tempestade de areia continuaria na arena em decorrência da habilidade de Tyranitar ser a Sand Stream.


- Tyranitar, use Earthquake!


- Avance e salte nele!


O pokémon concentra seus poderes e faz surgir um terremoto violento na arena onde os pokémons estavam, sendo que quando o pokémon lançou seu ataque, Honoo correu velozmente até o seu adversário e saltou sobre o mesmo, antes deste começar o ataque, escapando assim do golpe.


Afinal, Allan sabia que se ficasse em cima do pokémon, Honoo não sofreria danos e de fato, ele pulou em cima de seu oponente e se segurou firmemente em uma das protuberâncias dele.


- Tyranitar, tire ele de cima de você!


Enquanto o terremoto persistia, o pokémon começava a se debater para tirar o Incineroar de cima dele, até que o golpe cessa com Allan exclamando:


- Honoo, use Focus Blast!


O Pokémon, segurando Tyranitar por um de suas protuberâncias com uma mão, concentra poder em seu punho, após se concentrar mentalmente, para depois descer violentamente o punho na cabeça de Tyranitar que fica confuso pelo golpe na cabeça, sendo que golpes tipo lutador eram super efetivos contra ele, além de ter sido um golpe violento na cabeça.


Além disso, como efeito colateral do ataque, Tyranitar teve uma queda em sua defesa especial.


Ele não ordenou o ataque antes, pois, Honoo, teria que soltar uma de suas mãos do Tyranitar, que poderia ter sucesso em fazê-lo se soltar e se caísse no chão, sofreria com o golpe Earthquake.


Portanto, o mais seguro era fazê-lo se segurar como podia e somente após o golpe cessar, soltar uma das mãos para ataca-lo, pois, se caísse no chão, não haveria mais o perigo de tomar danos do Earthquake.


- Tyranitar, salte e caia de costas!


O pokémon faz isso, enquanto Allan exclamava:


- Salte e use Focus Blast, de novo!


Incineroar salta, escapando de ser prensado contra o chão e concentra seu poder no punho, após intensa concentração mental, enquanto o líder exclamava:


- Use Crunch!


O Tyranitar que se levantou do chão, concentra o poder da escuridão em suas mandíbulas abertas e avança contra Incineroar, que continuava a sentir danos da tempestade de areia no campo que também dificultava a sua visão.


Por causa da tempestade, Incineroar não conseguiu enxergar por completo as mandíbulas repletas de poder escuro do seu adversário que consegue mordê-lo no braço, provocando danos, com o mesmo conseguindo se recuperar, sem perder o poder concentrado em sua outra mão.


Allan percebe que como efeito colateral, a defesa de Honoo cai, enquanto que o mesmo conseguia atingir Tyranitar, o finalizando, fazendo o mesmo cair inconsciente na Arena, levantando uma fina camada de poeira.


Com o fim da conecção do pokémon com a tempestade invocada por ele, a mesma cessa.


- Volte Tyranitar!


O pokémon volta para a pokeball e ele pega outra, girando o dispositivo em cima, para depois lançar, exclamando:


- Saia, Pangoro!


Um tipo de panda enorme sai, contendo um pedaço de capim na boca, sendo que o líder de ginásio fala:


- Eu ainda tenho mais um pokémon e acho que por ter chegado até aqui, merece saber qual é o último. O último é...


- Não quero ouvir. Não vou pensar no futuro. Vou me focar no presente. No caso, na batalha contra esse pokémon. Depois, eu pensarei no próximo adversário.


- Bem, se deseja assim... Só vou falar que o meu último pokémon é o mais poderoso do meu time. Agora, vamos continuar - Pangoro, use Focus Blast!


- Honoo, esquive e use Focus Blast!


Allan torcia para que seu amigo conseguisse se esquivar do golpe, pois, se ele fosse atingido, ele teria sérios problemas, já que seria um golpe efetivo para Honoo.



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Autor(a): Yukiko Tsukishiro

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