Fanfics Brasil - Surpresa estarrecedora Especial - Corações Predestinados

Fanfic: Especial - Corações Predestinados | Tema: Pokémon, drama, ação, mudança, revolução, destino


Capítulo: Surpresa estarrecedora

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Incenorar consegue se esquivar, enquanto golpeava violentamente Pangoro, que tem a sua defesa especial reduzida como efeito do golpe, além do dano, sendo jogado um pouco longe de Incenorar que avança.


Pangoro se levanta, enquanto seu mestre ordenava:


- Use Focus Blast!


- Honoo, esquive e use Focus Blast!


Dessa vez, Pangoro consegue acertar o golpe em Incenorar, que por sua vez consegue acertar um golpe em Honoo, após ambos concentrarem o seu poder mental que se acumulou em seus punhos.


Após ambos os pokémons golpearem um ao outro, são atirados para trás, sendo que Pangoro tenta se erguer, para depois cair inconsciente no chão.


Honoo se levanta arfante, ficando de pé ao usar o seu orgulho para conseguir essa proeza, assim como, o fato dele gostar, intensamente, do seu treinador.


- Não entendendo como o seu pokémon ainda está de pé. Era para ele ter sido finalizado juntamente com o Pangoro. Isso aconteceu nas outras lutas... É algo estranho. Praticamente, inexplicável, até porque, não é somente isso. Já vi pokémons curarem a si mesmos de status alterados, como confusão, envenenamento, paralisia e afins. Acontece com os pokémons de alguns treinadores, assim como aconteceu com os seus pokémons que curaram a si mesmos. Pangoro, volte.


Ele estica o braço e o pokémon entra na pokeball, com ele girando o dispositivo em cima para travá-la, impedindo que o pokémon saísse da mesma, enquanto guardava a pokéball.


- Sim. Sempre acontece comigo. Eu tenho a hipótese de que são os laços entre mim e os meus pokémons. Eu não os vejo como minha propriedade, como é com a maioria esmagadora das pessoas. Eles são os meus amigos. Nós temos laços de amizade.


Allan não sabia o quanto a hipótese dele era a correta e que de fato, a força do amor dos seus pokémons para com ele, fazia eles resistirem a ataques críticos, restando apenas um ponto de energia, como se tivessem a habilidade sturdy e podiam se curar de status alterados, graças a esses laços, além de darem ataques críticos e era tudo graças ao poder do amor que sentiam por Allan, com exceção de Fubuki, que movida pelo seu orgulho exacerbado, não era finalizada, enquanto não conseguia se curar de estados alterados como era com os outros.


- Laços... – o líder de ginásio murmura pensativo – Algo estranho quando nos referimos aos pokémons, já que eles são monstros. Concordo que é bem estranho. Mas, talvez o estranho seja a explicação mais plausível.


- Nunca ouvi tantas asneiras! Como um monstro pode amar? Eles são monstros cruéis! Bastardos! Criaturas abomináveis! – o velho exclama – A nossa história mostra o quanto eles são abomináveis!


- Eu li a história de vocês e tudo o que vi foram monstros que usavam alcunhas de humanos, não respeitando onde os pokémons viviam, pois, vocês tomavam o que achavam que eram seu por direito, ainda mais locais ou algo que envolvem seres não humanos, assim como matando cruelmente filhotes que eram incapazes de se defender, além de destruírem ovos e não obstante, vocês matavam quando podiam e preferencialmente de forma cruel. O interessante é que mesmo os pokémons possuindo um alto poder destrutivo, podendo matar um humano facilmente, assim como aglomerações, inclusive áreas consideráveis, muitos humanos não sofriam ferimentos, sendo raros os ataques fatais e mesmo assim, quando atacavam para defender a sua prole, procuravam evitar ferir mortalmente os humanos, enquanto que o mais irônico era que os humanos morriam muitas vezes por fogo amigo. Mesmo os pokémons selvagens, na natureza, evitam atacar o homem e quando atacam, se focam apenas nos pokémons domesticados pelo homem. Se fossem mesmo bestas, não haveria treinadores que entrassem nas matas dominadas por pokémons, sem sofrer danos nas mãos dos mesmos ou saindo vivo desses locais. Se analisarmos o que vocês dizem e o que nós vivenciamos no dia a dia, há grandes divergências, no mínimo. Além disso, pokémons entendem a linguagem humana. Uma besta ou um monstro não entenderia o que o homem fala e atacaria indiscriminadamente para matar na primeira oportunidade que tivesse, sendo o que não acontece em relação aos pokémons. Analisando tudo isso, me pergunto quem é o monstro nessa história. Se bem, que eu já tenho a resposta. O único monstro nessa história é o homem.


- Seu...! – o velho exclama, segurando com força nas barras de proteção, até os nódulos das suas mãos ficarem brancos.


O líder comenta:


- Opinião peculiar. Ouvi dizer que havia um jovem treinador com alguns pokémons estrangeiros, com opiniões surpreendentes sobre pokémons. Após ouvir o que disse, não estou surpreso por você deixar pokémons fora das pokeballs. Pouquíssimos fazem isso e estes que fazem é por terem pokémons como seres de estimação, embora tal ideia seja estranha, sendo que colocaram na mesma categoria daqueles que tem animais peçonhentos ou perigosos como bichos de estimação. Inclusive, em algumas cidades, é proibido ter esses animais perigosos e os pokémons entraram nessa categoria. Em outros lugares, a pessoa precisa ser um treinador cadastrado para ter um desses, pagando as devidas taxas pela licença e manutenção da mesma. De fato, o seu sotaque não é daqui.


- Sou de Alola.


O líder sorri e fala:


- Então, está explicado a sua visão. Ouvimos dizer que em Alola e outras regiões consideravelmente isoladas, os humanos tem outras visões sobre pokémons e tais lugares chegam a ser misteriosos, sendo difícil de conseguir visto para visita-los. Os governos são muito fechados ao exterior.


- E vocês não sabem o motivo disso? – Allan pergunta seriamente – Se bem, que não deve ser difícil.


- Imagino que seja pela nossa visão sobre pokémons ser completamente divergente da de vocês.


- Exato. Por isso, nossos governos são criteriosos quanto a entrada de estrangeiros.


- Nós já imaginávamos isso. Ouvi dizer que para conseguir um visto é preciso assinar contratos, aceitando as regras de conduta para com pokémons dessas regiões. Considerando a sua opinião, temos uma visão considerável de como deve ser a vida nessas regiões... Bem, vamos encerrar a conversa, embora esteja interessante e voltemos a batalha. Este é o meu último pokémon e se achou os que enviei poderosos, vai compreender o quanto estava errado. É uma pena que vai perder para o último. Seu Incenorar mal se aguenta em pé. Os tais laços que você citou, por mais estranho que seja, fez ele não ser finalizado. Mas, com certeza será finalizado no próximo ataque – ele gira o mecanismo em cima da pokéball, para depois lança-la – Vá, Zweilous!


Nisso, um dragão sombrio de duas cabeças aparece no campo, rugindo para Inceneroar que se ergue e ruge, usando o seu orgulho e determinação para ficar de pé.


- Vejo que ele tem o seu orgulho. Mas, o meu pokémon está em um nível superior. Veremos se os tais de laços podem superar esse desafio.


"Esse será o último ataque de Honoo. Preciso dar o maior dano possível, se eu quiser que a Fubuki-chan tenha alguma chance. Por sorte, ela tem Mist. Além disso, a única habilidade que o Zweilous tem é o Hustle, que lhe confere cinquenta por cento de aumento nos ataques físicos, embora que terá, em contra partida, oitenta por cento a menos de precisão em seus ataques. Se Fubuki usar Mist, ela poderá se ocultar dele e ela tem o Moonblast que será super efetivo, já que além de dragão, ele é do tipo sombrio. Preciso enfraquecê-lo bem, pois, se o pokémon levar golpes, ele fica mais cansado, além de sentir dor e consequentemente, tem uma queda de desempenho. Preciso prepara-lo para a Fubuki-chan. Ainda bem que golpes do tipo dragão e tipo sombrio não são efetivos contra os tipos gelo, dando dano normal."


Honoo olha para o seu oponente, sabendo que aquele seria o seu último ataque, afinal, ele estava fraco e só tinha forças para mais um golpe, sabendo que restaria a Fubuki enfrenta-lo, já que era a única que restou e ele sabia disso pelo monitor, assim como, pelo fato de seu mestre sempre a deixar por último, mesmo ela já tendo um nível considerável.


O jovem vê o seu amigo olhar para ele, concordando com a cabeça em silêncio e ele corresponde, acenando com a cabeça, murmurando:


- Obrigado, amigo.


Inceneroar faz uma pose Nice Guy, piscando um olho, para depois voltar a olhar para o seu oponente.


O líder notou que de fato não eram somente palavras o que o desafiante disse a ele. Havia notado uma cumplicidade entre ele e seus pokémons de uma forma rara. Começava a acreditar que os laços eram reais e se questionava o quanto poderia ter agido de forma tão baixa e igualmente vil, usando pokémons de nível não condizente ao que seria apropriado ao nível de seu desafiante, já que aquela, se ele vencesse, seria a sua quinta insígnia. Ele estava usando pokémons para treinadores que tinham, pelo menos, oito insígnias e o fato dele ter resistido até aquele momento, mostrava o quanto esses tais de laços deviam ser reais, pois, somente algo tão forte quanto os tais laços que ele citou, baseados no amor, fariam ele chegar tão longe.


Ele sai de seus pensamentos vergonhosos, os dissipando, pois, estava em uma batalha, enquanto evitava pensar na raiva que sentia por seu avô e no quanto a vontade de fazer seu avô feliz e acatar com o que ele falava e pedia, o fizera agir de uma forma imperdoável contra o jovem treinador a sua frente.


O líder de ginásio se questionava se o seu conflito mental, não o influenciou a não revelar que se o seu pokémon derrotasse o dele, ele iria evoluir para Hydreigon, pois, se revelasse, acreditava que talvez ele fosse desistir ao acabar com a esperança dele. Pelo nível dos pokémons que presenciou, nenhum deles estaria no mesmo nível de Hydreigon, que alcançaria o nível sessenta e quatro de seu poder.


- Honoo, use Earthquake!


- Zweilous, use Dragon Pulse!


Inceneroar concentra o seu poder em seus punhos e golpeia o solo, liberando o poder para provocar um terremoto intenso na arena que faz Zweilous cair no chão, sofrendo danos, enquanto recebia ondas de choque em seu corpo, até que o terremoto começa a parar e ele se levanta debilmente, até que consegue se firmar e concentra o seu poder, abrindo as suas mandíbulas, liberando uma onda de choque violenta do tipo dragão contra o seu adversário que não consegue se esquivar e é finalizado, acabando por cair inconsciente na arena.


Após finalizar Honoo, Zweilous começa a brilhar com o brilho sendo da evolução, deixando Allan suando frio, enquanto o pokémon aumentava de tamanho, ganhando asas e mais duas cabeças.


Ao terminar a evolução, Hydreigon ascende ao ar e suas três cabeças rugem, para depois o Líder de ginásio perguntar:


- Então, vai desistir?



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Autor(a): Yukiko Tsukishiro

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